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A substância, quando submetida a temperaturas de 70 graus Celsius negativos e a uma pressão de 1,5 milhão bar, conduz eletricidade sem qualquer tipo de resistência

Pesquisadores do Max Planck Institute for Chemistry e da Universidade Johannes Gutenberg em Mainz descobriram recentemente um novo composto que pode ser utilizado como supercondutor: o sulfeto de hidrog&ecirc;nio.
Quando colocado em temperaturas baixas (70 graus Celsius negativos), a subst&acirc;ncia conduz eletricidade sem qualquer tipo de resist&ecirc;ncia &ndash; e, portanto, sem qualquer perda.
At&eacute; agora n&atilde;o existia uma subst&acirc;ncia s&oacute;lida capaz de desempenhar o papel de supercondutor em temperatura ambiente. Compostos de cer&acirc;mica s&atilde;o a solu&ccedil;&atilde;o mais comum hoje, mas exigem temperaturas extremamente baixas, menores que 100 graus Celsius negativos &ndash; e a supercondutividade ainda n&atilde;o &eacute; considerada "convencional".
<h2>Um novo recorde de temperatura para supercondutores</h2>
Mikhael Eremets, o cientista que liderou o grupo de pesquisas, diz que o experimento estabeleceu um novo recorde de temperatura para materiais supercondutores. Al&eacute;m disso, o time de pesquisadores foi o primeiro a provar na pr&aacute;tica que existem supercondutores convencionais com temperaturas de transi&ccedil;&atilde;o "altas" (em rela&ccedil;&atilde;o aos compostos de cer&acirc;mica utilizados hoje).
Para isso, eles precisaram converter o sulfeto de hidrog&ecirc;nio, um g&aacute;s em condi&ccedil;&otilde;es normais, para o estado s&oacute;lido, submetendo o elemento a uma press&atilde;o de 1,5 megabar &ndash; mais precisamente a metade da press&atilde;o do n&uacute;cleo da terra.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/08/18/18181602818729.jpg" />A c&acirc;mara utilizada pelos pesquisadores para converter o sulfeto de hidrog&ecirc;nio em s&oacute;lido
Isso foi poss&iacute;vel gra&ccedil;as a um pequeno dispositivo com uma c&acirc;mara com tamanho menor que um cent&iacute;metro c&uacute;bico. Ela, ent&atilde;o, &eacute; pressionada por dois diamantes &ndash; o &uacute;nico material capaz de suportar a alt&iacute;ssima press&atilde;o gerada.
O sulfeto de hidrog&ecirc;nio foi injetado em forma l&iacute;quida na pequena c&acirc;mara, com a press&atilde;o aumentado de forma progressiva at&eacute; atingir quase 2 megabar, enquanto os cientistas variavam a temperatura a cada novo est&aacute;gio. Al&eacute;m de tudo, a magnetiza&ccedil;&atilde;o do elemento foi medida constantemente &ndash; algo extremamente importante para um condutor.
<h2>A busca pelo material perfeito</h2>
O grupo comandado por Eremets vai dar continuidade &agrave; busca pelo supercondutor perfeito &ndash; ou seja, aquele que tem as propriedades ideais de magnetiza&ccedil;&atilde;o em temperatura ambiente e press&otilde;es comuns.
Os elementos ricos em hidrog&ecirc;nio &ndash; ou o elemento puro &ndash;, no entanto, parecem ser o melhor caminho a ser seguido para encontrar o material ideal. Quando encontrada, a subst&acirc;ncia poder&aacute; ter as mais diversas aplica&ccedil;&otilde;es.
<a href="http://www.rexposta.com.br/tecnologia/14243999-qual-a-aplicacao-mais-importante-dos-supercondutores-na-sua-opiniao.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=tecmundo" target="_blank" data-title="Qual a aplica&ccedil;&atilde;o mais importante dos supercondutores na sua opini&atilde;o?">Qual a aplica&ccedil;&atilde;o mais importante dos supercondutores na sua opini&atilde;o?</a> Comente no F&oacute;rum do TecMundo

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Pesquisadores usam sulfeto de hidrogênio como novo supercondutor

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Chamado de 2D-BNCO, o material é um derivado do grafeno – uma forma cristalina do carbono – e tem propriedades óticas, magnéticas e elétricas nunca vistas em substâncias parecidas

A qu&iacute;mica e a f&iacute;sica podem ajudar a melhorar ainda mais nossas c&acirc;meras e dispositivos de vis&atilde;o noturna. A cria&ccedil;&atilde;o de um novo material baseado no grafeno &ndash; uma das formas cristalinas do carbono, como o grafite e o diamante &ndash; pode ser a chave para o avan&ccedil;o.
Batizada de 2D-BNCO, a subst&acirc;ncia foi criada pelos f&iacute;sicos Swastik Kar e Srinivas Sridhar, da Universidade Northeastern. O material surgiu de um pedido da Ag&ecirc;ncia de Projetos de Pesquisa Avan&ccedil;adas de Defesa (DARPA, em ingl&ecirc;s) para que a dupla modificasse o grafeno de forma que ele oferecesse uma sensibilidade t&eacute;rmica como a de dispositivos infravermelhos.
Ao misturar boro e nitrog&ecirc;nio ao grafeno para aumentar a condutividade da subst&acirc;ncia, os pesquisadores perceberam que o oxig&ecirc;nio estava se misturando ao conjunto &ndash; mesmo que essa n&atilde;o fosse a ideia inicial. "N&atilde;o escolhemos o oxig&ecirc;nio &ndash; ele nos escolheu", explicou Kar.
<h2>Se n&atilde;o pode contra eles, junte-se a eles</h2>
Inicialmente, Kar e Sridhar tentaram retirar o g&aacute;s da mistura, mas perceberam que o que era realmente necess&aacute;rio era apenas controlar a introdu&ccedil;&atilde;o do oxig&ecirc;nio &ndash; o elemento que, no final das contas, determinava a liga&ccedil;&atilde;o das outras tr&ecirc;s subst&acirc;ncias para formar um novo material s&oacute;lido e de estrutura cristalina.
"&Eacute; como se o oxig&ecirc;nio controlasse a forma geom&eacute;trica", explica Sridhar. Depois de testar o novo material diversas vezes, os f&iacute;sicos descobriram que ele tinha propriedades el&eacute;tricas e &oacute;ticas que podem contribuir de forma potencial em diversas &aacute;reas &ndash; desde a cria&ccedil;&atilde;o de c&acirc;meras ainda mais potentes para smartphones at&eacute; transistores microsc&oacute;picos que podem ser utilizados em computadores.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/08/03/03162607961014.jpg" />Representa&ccedil;&atilde;o da estrutura do 2D-BNCO
No entanto, &eacute; necess&aacute;rio verificar a possibilidade de criar o 2D-BNCO em escala suficiente para uso, visto que o processo de produ&ccedil;&atilde;o ainda &eacute; bastante delicado.
Sridhar conclui: "Ainda h&aacute; um longo caminho pela frente, mas j&aacute; temos indicativos claros de que podemos trabalhar nas propriedades el&eacute;tricas destes materiais. Se conseguirmos a combina&ccedil;&atilde;o certa, &eacute; bem prov&aacute;vel que chegaremos ao ponto de sensibilidade t&eacute;rmica buscado pela DARPA, al&eacute;m de outras aplica&ccedil;&otilde;es n&atilde;o previstas inicialmente".

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Novo material pode deixar câmeras de smartphones ainda mais potentes

Imagem de Procure a reação química mais violenta neste vídeo interativo do YouTube no tecmundo

Vídeo da BBC deixa você escolher os elementos e, em seguida, mostra o que acontece na combinação dos dois

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Procure a reação química mais violenta neste vídeo interativo do YouTube

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Imagem de Por que processadores e outros chips são feitos de silício? no tecmundo

Conheça o elemento que é o segundo material mais abundante na Terra e um semicondutor de primeira qualidade

Na &aacute;rea da tecnologia, voc&ecirc; ouve falar dele em todos os cantos: in&uacute;meras pe&ccedil;as usam sil&iacute;cio como base, o ponto quente da ind&uacute;stria &eacute; o Vale do Sil&iacute;cio e ele &eacute; base de um pol&iacute;mero sint&eacute;tico tamb&eacute;m cheio de aplica&ccedil;&otilde;es, o silicone.
O sil&iacute;cio &eacute; o material b&aacute;sico da fabrica&ccedil;&atilde;o de processadores e outros chips e, mesmo que alguns concorrentes surjam volta e meia como op&ccedil;&otilde;es futuras ou substitutos, &eacute; improv&aacute;vel que ele seja destronado em curto prazo.
Mas, afinal, que elemento &eacute; esse e o que torna ele t&atilde;o essencial em nosso cotidiano? Para entender isso, precisamos de uma r&aacute;pida revis&atilde;o de Qu&iacute;mica e entender o que uma subst&acirc;ncia precisa fazer para ser a escolhida da ind&uacute;stria para uma tarefa t&atilde;o importante.
<h2>Prazer, sil&iacute;cio</h2>
Na tabela peri&oacute;dica, o sil&iacute;cio &eacute; um semimetal que tem como s&iacute;mbolo "Si" e 14 como n&uacute;mero at&ocirc;mico. A classifica&ccedil;&atilde;o indica que ele possui algumas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas e qu&iacute;micas de metais e outras de ametais (ou n&atilde;o-metais). O elemento tem como ponto de fus&atilde;o 1.414 &ordm;C, valor alto que o torna ideal como componente de equipamentos que esquentam bastante.
O sil&iacute;cio foi isolado pela primeira vez em 1824 pelo sueco J&ouml;ns Jacob Berzelius. Por&eacute;m, foi Antoine Lavoisier (sim, aquele da lei!) quem primeiro levantou a possibilidade de a s&iacute;lica ser um &oacute;xido de um elemento &uacute;nico e fundamental.
S&oacute; que a curiosidade que mais nos interessa &eacute; que ele &eacute; o segundo material mais abundante na Terra, perdendo apenas para o oxig&ecirc;nio. Em massa, ele ocupa 27,7% da crosta terrestre e, em termo de minerais, engloba 90% da categoria. &Eacute; muita coisa, mas isso n&atilde;o significa que voc&ecirc; vai esbarrar em uma pilha de sil&iacute;cio enquanto estiver andando na rua.
Isso porque ele n&atilde;o &eacute; encontrado em sua forma pura, de "Si", mas como um composto: h&aacute; o silicato (SiO4, que &eacute; o sil&iacute;cio com quatro &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio) e a s&iacute;lica, ou di&oacute;xido de sil&iacute;cio (SiO2, com apenas dois &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio). O primeiro envolve minerais como feldspato, granito e mica, enquanto o segundo &eacute; famoso na Qu&iacute;mica pelo quartzo, por existir em organismos vivos &mdash; parte da estrutura de esponjas, por exemplo &mdash; e ser um dos componentes b&aacute;sicos da areia.
<h2>Por que ele?</h2>
A principal raz&atilde;o para o sil&iacute;cio ser a estrela de chips na ind&uacute;stria &eacute; a sua caracteriza&ccedil;&atilde;o como semicondutor. Apesar de serem observados desde o s&eacute;culo XIX, os semicondutores s&atilde;o a base da eletr&ocirc;nica moderna, sendo essenciais para a possibilidade de cria&ccedil;&atilde;o de m&aacute;quinas internamente mais simples e eficientes. Para entender o que isso significa, &eacute; preciso fazer a diferencia&ccedil;&atilde;o: condutores t&ecirc;m baixa resist&ecirc;ncia el&eacute;trica e deixam passar correntes facilmente, enquanto isolantes possuem alta resist&ecirc;ncia e desaceleram ou bloqueiam a passagem dos el&eacute;trons.
Para a fabrica&ccedil;&atilde;o de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/o-que-e/3596-o-que-e-um-transistor-e-porque-ele-e-importante-para-o-computador-.htm">transistor</a>, que &eacute; uma pe&ccedil;a que age como controlador e interrompe ou libera a passagem de corrente el&eacute;trica, era importante achar um elemento com ambas as propriedades atuando ao mesmo tempo &mdash; um semicondutor.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/06/27/27113155428014.jpg" />
Apesar dessa nomenclatura, o material normalmente n&atilde;o age sozinho: o n&iacute;vel de condutividade pode ser manipulado usando pequenas concentra&ccedil;&otilde;es de &aacute;tomos "impuros", como f&oacute;sforo e boro. Por ter aplica&ccedil;&otilde;es tanto de isolante el&eacute;trico quanto de condutor a partir de um "controle de fluxo", o sil&iacute;cio &eacute; ideal para um componente de um eletr&ocirc;nico. Al&eacute;m disso, os semicondutores reduzem a resist&ecirc;ncia na medida em que a temperatura aumenta.
O elemento ainda tem facilidade em criar liga&ccedil;&otilde;es com outros &aacute;tomos, formando compostos est&aacute;veis e complexos. Imagine o sil&iacute;cio como uma pe&ccedil;a de LEGO bastante comum, cheia de pinos e que pode receber v&aacute;rios outros blocos em sua estrutura.
<h2>O ciclo de vida do sil&iacute;cio</h2>
O primeiro passo, claro, &eacute; coletar o sil&iacute;cio. As fabricantes n&atilde;o deixam claro exatamente onde fica o local da extra&ccedil;&atilde;o, mas a subst&acirc;ncia pode ser o quartzo ou grandes quantidades de areia. Em seguida, ele &eacute; purificado em uma s&eacute;rie de etapas que envolvem alt&iacute;ssimas temperaturas, at&eacute; ser transformado em grandes cristais em forma de cilindro. O passo seguinte &eacute; o corte em forma de wafer, fatias com aspecto de disco com a menor espessura poss&iacute;vel.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/aCOyq4YzBtY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A t&eacute;cnica da fotolitografia (basicamente, desenhos com luz) cria a forma do processador e separa a parte moldada do resto do disco. S&oacute; a&iacute; que os tais &aacute;tomos impuros s&atilde;o usados para "dopar" o sil&iacute;cio e permitir a altera&ccedil;&atilde;o na condutividade do material. Ap&oacute;s a adi&ccedil;&atilde;o de contatos e uma s&eacute;rie de cortes, o resultado &eacute; um die, o circuito principal. Ele &eacute; integrado com outras pe&ccedil;as para formar o produto completo que conhecemos.
O procedimento &eacute; bastante complexo e cheio de etapas. Voc&ecirc; pode conferir <a href="https://www.tecmundo.com.br/intel/8103-veja-como-sao-produzidos-os-processadores.htm">neste artigo do TecMundo</a> como &eacute; a tarefa completa de fabrica&ccedil;&atilde;o de um processador.
<h2>N&atilde;o &eacute; o ideal, mas &eacute; o que tem</h2>
O sil&iacute;cio pode ser importante, mas n&atilde;o &eacute; exatamente o elemento ideal para a fabrica&ccedil;&atilde;o de chips. Outros componentes da tabela peri&oacute;dica s&atilde;o semicondutores mais eficientes, como o germ&acirc;nio e o composto arsenieto de g&aacute;lio.
A raz&atilde;o mais importante para o mantermos como escolhido &eacute; a quest&atilde;o t&eacute;cnica: muito tempo e dinheiro foram investidos para aprimorar as maneiras de extra&ccedil;&atilde;o, refinamento e fabrica&ccedil;&atilde;o usando o sil&iacute;cio. Imagine s&oacute; o trabalho e o custo para empresas e laborat&oacute;rios encontrarem um novo material, otimizarem os processos de transforma&ccedil;&atilde;o da subst&acirc;ncia &ldquo;bruta&rdquo; em transistores e nivelarem tudo isso com o custo/benef&iacute;cio do sil&iacute;cio.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/06/27/27113220560015.jpg" />
Al&eacute;m disso, o aprimoramento nas t&eacute;cnicas envolvendo o sil&iacute;cio n&atilde;o para, o que significa que os componentes feitos com ele continuam melhorando. &Eacute; importante procurar um &ldquo;plano B&rdquo;, mas descartar totalmente o grande protagonista da ind&uacute;stria seria um erro. Ou seja, mesmo que exista uma op&ccedil;&atilde;o melhor, o "Si" continua sendo a mais eficiente por enquanto.
...
O sil&iacute;cio combina caracter&iacute;sticas que, juntas, tornam ele um componente ideal entre os poss&iacute;veis elementos para a fabrica&ccedil;&atilde;o de chips &mdash; abund&acirc;ncia, estabilidade, semicondu&ccedil;&atilde;o e baixo custo de extra&ccedil;&atilde;o comparado com os concorrentes, al&eacute;m das t&eacute;cnicas j&aacute; plenamente desenvolvidas. Por isso, todas as vezes em que voc&ecirc; ligar um computador ou um smartphone, agrade&ccedil;a ao sil&iacute;cio.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/07/02/02084614765483.jpg" />Alien&iacute;genas feitos de sil&iacute;cio? Em Star Trek, eles existem
Como curiosidade final: depois do carbono, o sil&iacute;cio tem a segunda maior possibilidade de ser o elemento b&aacute;sico da estrutura de vida alien&iacute;gena &mdash; caso ela exista, l&oacute;gico. Em um epis&oacute;dio da s&eacute;rie cl&aacute;ssica de "Jornada nas Estrelas", &nbsp;conhecemos um organismo chamado Horta que &eacute; formado por compostos de Si. Por&eacute;m, a&iacute; j&aacute; &eacute; outra hist&oacute;ria.

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Por que processadores e outros chips são feitos de silício?

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Imagem de Cientistas conseguem emitir luz a partir de folha de grafeno no tecmundo

Pesquisadores americanos e sul-coreanos conseguiram utilizar o material supercondutor como filamento e foram capazes de emitir luz a partir disso

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, da Universidade Nacional de Seul e do Instituto de Pesquisa de Padr&otilde;es e Ci&ecirc;ncias da Coreia conseguiram emitir luz a partir de uma folha de grafeno. Eles utilizaram o material supercondutor como um filamento entre dois eletrodos, por onde passaram uma corrente el&eacute;trica.
O filamento, com largura menor que a de um fio de cabelo, emitiu luz suficiente para ser visto a olho nu. Wang Fon-Jen, um dos cientistas envolvidos no experimento, disse ao site <a href="http://phys.org/news/2015-06-graphene-bright-world-thinnest-lightbulb.html" target="_blank">Phys.org</a> que o que o time de pesquisa desenvolveu foi basicamente a l&acirc;mpada mais fina do mundo.
Reduzir uma fonte de luz a uma escala nanom&eacute;trica n&atilde;o foi nada f&aacute;cil, ainda mais usando o antigo modelo de condu&ccedil;&atilde;o de eletricidade atrav&eacute;s de um filamento. O tamanho microsc&oacute;pico faz com que a maioria dos materiais se parta na presen&ccedil;a de uma temperatura elevada.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/06/16/16150152108447.jpg" />Fotos de uma folha suspensa de grafeno emitindo luz vis&iacute;vel, captadas em um microsc&oacute;pio &oacute;ptico (esquerda) e em um microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico de varredura (direita). Imagem: Young Duck Kim
<h2>Grafeno e a l&acirc;mpada de Edison</h2>
Isso s&oacute; foi poss&iacute;vel com o grafeno devido &agrave; sua propriedade de conduzir o calor com menos efici&ecirc;ncia de acordo com o aumento da temperatura a que &eacute; exposto. Isso significa que o calor fica concentrado em um pequeno ponto no centro da amostra, e n&atilde;o chega &agrave;s suas extremidades, o que impede que ela seja consumida. O material foi aquecido a 2500&ordm; C para emitir luz, o que comprova mais uma vez sua incr&iacute;vel resist&ecirc;ncia.
A descoberta de que o grafeno pode servir como fonte de emiss&atilde;o de luz animou os pesquisadores, que j&aacute; imaginam usos para a nova tecnologia: desenvolvimento de displays &oacute;pticos mais flex&iacute;veis e resistentes ou chips que podem usar comunica&ccedil;&atilde;o tanto &oacute;ptica quanto el&eacute;trica.
&Eacute; curioso pensar que quando Thomas Edison criou a l&acirc;mpada, em 1879, usou um filamento de carbono em seus experimentos. Agora o grafeno, uma forma cristalina da mesma subst&acirc;ncia, &eacute; utilizado 136 anos depois para o mesmo prop&oacute;sito. Quantos usos mais ainda ser&atilde;o descobertos para esse elemento t&atilde;o vers&aacute;til?

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Cientistas conseguem emitir luz a partir de folha de grafeno

Imagem de Rifle de propano caseiro lembra uma arma alienígena [vídeo] no tecmundo

Basta um maçarico de propano, uma mangueira apropriada e, eventualmente, algumas bolas de golfe para ser levado até o set de filmagem de um filme de ficção científica da década de 1950

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Rifle de propano caseiro lembra uma arma alienígena [vídeo]

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Imagem de Estudantes brasileiros são premiados pela maior feira de ciências do mundo no tecmundo

A Intel ISEF 2015 contou com aproximadamente 1700 jovens cientistas selecionados em 422 feiras afiliadas em mais de 75 países, regiões e territórios

A Intel International Science and Engineering Fair (Intel ISEF), a maior feira pr&eacute;-universit&aacute;ria do mundo, premiou estudantes brasileiros com quatro t&iacute;tulos. Al&eacute;m das men&ccedil;&otilde;es honrosas, nossos conterr&acirc;neos voltaram para casa com suas respectivas premia&ccedil;&otilde;es em dinheiro. 
O O Gordon E. Moore Award, principal pr&ecirc;mio oferecido na feira, foi para o canadense Raymond Wang, de 17 anos, que desenvolveu um sistema que melhora qualidade do ar em cabines de avi&atilde;o em mais 190%. Ele recebeu o montante de R$ 225 mil pelo projeto.
Entre os brasileiros, 4 projetos sa&iacute;ram com pr&ecirc;mios distribu&iacute;dos pela Intel ISEF:
<ul>
<li>As estudantes Vit&oacute;ria M&uuml;ller Gerst e Gabriela Bronca Lopes, da Funda&ccedil;&atilde;o Liberato em Novo Hamburgo/RS ficaram em 4&ordm; lugar na categoria Qu&iacute;mica e recebem R$ 1,505 mil pelo projeto &ldquo;Obten&ccedil;&atilde;o composto de alternativa para uso como detergente na descelulariza&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;os&rdquo;.</li>
</ul>
<ul>
<li>O projeto &ldquo;SOS seca: semeando vida no semi&aacute;rido cearense atrav&eacute;s de sistemas de capta&ccedil;&atilde;o e dessaliniza&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua de baixo custo&rdquo; venceu em 4&ordm; lugar na categoria Ci&ecirc;ncias da Terra e Meio Ambiente. As estudantes Maria Vanessa Oliveira Teod&oacute;sio e F&aacute;tima Natanna de Miranda, da Escola Estadual de Educa&ccedil;&atilde;o Profissional J&uacute;lio Fran&ccedil;a em Bela Cruz/CE, recebem R$ 1,505 mil pelo projeto.</li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/05/19/19141758625260.jpg" />
<ul>
<li>O &ldquo;A&ccedil;&atilde;o sinerg&eacute;tica de antiviral natural&rdquo;, do estudante Helyson Lucas Bezerra Braz, do Instituto Federal de Educa&ccedil;&atilde;o, Ci&ecirc;ncia e Tecnologia do Cear&aacute; - Campus Limoeiro do Norte/CE, ficou com o 3&ordm; lugar na categoria Biomedicina e Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de, conquistando o pr&ecirc;mio de R$ 3 mil.</li>
</ul>
<ul>
<li>O 3&ordm; lugar da categoria Bioqu&iacute;mica e Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de, com pr&ecirc;mio de R$ 3 mil, foi para o projeto &ldquo;An&aacute;lise comparativa entre celulose e metal na remo&ccedil;&atilde;o de &iacute;ons met&aacute;licos do processo de tratamento da &aacute;gua na ind&uacute;stria&rdquo; pelos estudantes Santiago Maria Calderon Novoa e Diana Marie Sieh, da Escola Americana de Campinas/SP.</li>
</ul>
A Intel ISEF 2015 contou com aproximadamente 1700 jovens cientistas selecionados em 422 feiras afiliadas em mais de 75 pa&iacute;ses, regi&otilde;es e territ&oacute;rios.&nbsp;Os finalistas s&atilde;o escolhidos anualmente entre as centenas de feiras afiliadas. Os projetos deles s&atilde;o avaliados no local por mais de 1200 ju&iacute;zes de praticamente todas as disciplinas cient&iacute;ficas, com cada um possuindo ph.D. ou o equivalente a seis anos de experi&ecirc;ncia profissional relacionada a uma das disciplinas cient&iacute;ficas.

News Gram

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Estudantes brasileiros são premiados pela maior feira de ciências do mundo

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Imagem de Telas do futuro usarão grafeno para criar hologramas no estilo Star Wars no tecmundo

Cientistas australianos estão desenvolvendo tecnologias que combinam o material e técnicas de lasers para fazer as imagens flutuarem sobre o display, tudo sem a necessidade de óculos especiais

Por mais que j&aacute; tenhamos progredido consideravelmente, ainda &eacute; fato que as tecnologias de exibi&ccedil;&atilde;o de imagens tridimensionais ainda deixam muito a desejar em compara&ccedil;&atilde;o com o que todos sonhamos desde os famosos hologramas de Star Wars. Enquanto a maioria das telas <a href="https://www.tecmundo.com.br/3d/" target="_blank" title="3D">3D</a>&nbsp;dependem de &oacute;culos especiais inc&ocirc;modos, outras at&eacute; imagens com profundidade, mas que ainda est&atilde;o longe de saltar aos nossos olhos.
No entanto, cientistas da Universidade de Swinburne, na Austr&aacute;lia, est&atilde;o trabalhando com uma tecnologia de <a href="https://www.tecmundo.com.br/telas/" target="_blank" title="Telas">displays</a>&nbsp;com proje&ccedil;&atilde;o tridimensional que usa uma mistura do material mais promissor do futuro, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/" target="_blank" title="Grafeno">grafeno</a>, com lasers. Como resultado, a novidade poder&aacute; fazer as imagens literalmente flutuarem logo acima da tela.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/04/29/29172616522559.jpg" />
O sistema se baseia no uso combinado de &oacute;xido de grafeno e regras f&iacute;sicas complexas envolvendo lasers para fazer o conte&uacute;do exibido ser projetado sem a necessidade de truques com &oacute;culos especiais. Ao mudar o &iacute;ndice de refra&ccedil;&atilde;o do display, os pesquisadores conseguem criar efeitos 3D que est&atilde;o muito mais avan&ccedil;ados do que qualquer outra coisa que j&aacute; podemos ver no mercado.
<h2>Em uma gal&aacute;xia distante</h2>
Por mais empolgante que o trabalho seja, no entanto, &eacute; preciso que controlemos nossa ansiedade, j&aacute; que a tecnologia ainda est&aacute; em seus est&aacute;gios iniciais de desenvolvimento e teste. Dessa forma, &eacute; bastante prov&aacute;vel que ainda passem muitos anos antes que finalmente possamos usar o Skype para enviar um holograma pedindo a ajuda de Obi-Wan Kenobi.&nbsp;

Lazarbibi

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Telas do futuro usarão grafeno para criar hologramas no estilo Star Wars

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Imagem de Cientistas criam vidro resistente e transparente com mineral sintético no tecmundo

O espinélio em pó pode ser aquecido para virar camadas leves e duras de um novo material

Pesquisadores do Naval Research Laboratory (NRL) anunciaram o sucesso na cria&ccedil;&atilde;o de um novo formato de painel de cer&acirc;mica, uma esp&eacute;cie de material que lembra o vidro, mas &eacute; muito mais resistente e leve, preservando ainda a transpar&ecirc;ncia.
Trata-se do espin&eacute;lio (spinel, no original em ingl&ecirc;s) &mdash; na verdade, uma vers&atilde;o sint&eacute;tica desse mineral, que tamb&eacute;m &eacute; conhecido como aluminato de magn&eacute;sio. Um processo similar de fabrica&ccedil;&atilde;o do vidro j&aacute; existia, por&eacute;m gerava muitas imperfei&ccedil;&otilde;es. Agora, o NRL atingiu um alto n&iacute;vel de produ&ccedil;&atilde;o e decidiu anunciar a tecnologia para a comunidade.
Em p&oacute;, o espin&eacute;lio passa por uma m&aacute;quina que aplica press&atilde;o aquecida em um ambiente de v&aacute;cuo. Isso permite ainda que ele possa ser moldado em diferentes formas, como lentes de c&acirc;meras ou telas de smartphone. Ele ainda pode ser polido e lixado para ficar visualmente mais transparente e chamativo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/04/25/25111235193022.jpg" />A prensa que realiza a produ&ccedil;&atilde;o do espin&eacute;lio
Os destaques do espin&eacute;lio sint&eacute;tico s&atilde;o a resist&ecirc;ncia e a leveza: se uma janela &agrave; prova de balas atual precisa de camadas e mais camadas de pl&aacute;stico e vidro com at&eacute; 5" de espessura, o novo material reduziria drasticamente essa necessidade para garantir a mesma seguran&ccedil;a. A tecnologia militar deve se aproveitar do material, especialmente em drones e escudos de prote&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/04/25/25111253851023.jpg" />A vers&atilde;o final parece um vidro comum.
O desafio atual dos cientistas &eacute; reduzir o custo de produ&ccedil;&atilde;o e finaliza&ccedil;&atilde;o das pe&ccedil;as. Por enquanto, portanto, o espin&eacute;lio deve continuar produzido e utilizado somente em laborat&oacute;rio.

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Cientistas criam vidro resistente e transparente com mineral sintético

Imagem de Lâmpada feita de grafeno vai estar à venda ainda este ano no site TecMundo

Produto será comercializado em massa e cada unidade deve custar menos de US$ 20 ao consumidor final

Pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, conseguiram desenvolver uma l&acirc;mpada que usa grafeno em sua composi&ccedil;&atilde;o, De acordo com o site de not&iacute;cias Financial Times, o produto deve ser lan&ccedil;ado ainda este ano de forma comercialmente vi&aacute;vel.
O produto criado usa um LED em forma de filamento, que &eacute; revestido em grafeno. A l&acirc;mpada &eacute; regul&aacute;vel e deve fornecer uma luz mais brilhante do que os LEDs convencionais, al&eacute;m de utilizar 10% menos energia e durar mais tempo. O pre&ccedil;o do produto pode ser inferior a 20 d&oacute;lares (64 reais nos valores atuais).
A l&acirc;mpada foi desenvolvida por uma empresa chamada Grafeno Lightning &ndash; a qual o vice-reitor das Universidade de Manchester &eacute; diretor. &ldquo;As pessoas ficaram maravilhadas com o qu&atilde;o rapidamente conseguimos traz&ecirc;-la ao mercado. &Agrave;s vezes leva-se 20 anos para conseguir uma nova descoberta&rdquo;, disse Bailey &agrave; publica&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/30/30171751681286.jpg" width="921" height="417" />O f&iacute;sico Konstantin Novoselov mostrando ao chanceler brit&acirc;nico George Osborne a l&acirc;mpada de grafeno
O Instituto Nacional do Grafeno do Reino Unido fica dentro da Universidade e foi inaugurado no in&iacute;cio deste m&ecirc;s. Em um comunicado &agrave; imprensa, ele explicou:
&ldquo;Esta l&acirc;mpada mostra que os produtos de grafeno est&atilde;o se tornando uma realidade, pouco mais de uma d&eacute;cada depois que foi isolado pela primeira vez &ndash; um tempo muito curto em termos cient&iacute;ficos.&nbsp;Este &eacute; apenas o come&ccedil;o.&nbsp;Nossos parceiros est&atilde;o analisando uma s&eacute;rie de aplica&ccedil;&otilde;es interessantes, todas iniciadas aqui, em Manchester&rdquo;.
Ainda &eacute; dif&iacute;cil obter grafeno em grandes quantidades, o que faz com que itens usados a granel se tornem extremamente caros. Por&eacute;m, essas l&acirc;mpadas usam uma pequena quantidade, tornando-a vi&aacute;vel para produzi-la em massa. Os detalhes t&eacute;cnicos exatos sobre a l&acirc;mpada permanecem em segredo.&nbsp;

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Lâmpada feita de grafeno vai estar à venda ainda este ano

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Imagem de Cientistas produzem gelo em temperatura ambiente usando grafeno no site TecMundo

Pesquisa envolvendo grafeno e alta pressão cria gelo com estrutura molecular diferente da forma comum

Apesar de ser um elemento de suma import&acirc;ncia para a vida, a &aacute;gua ainda &eacute; uma subst&acirc;ncia cheia de mist&eacute;rios. &Eacute; claro que estamos superfamiliarizados com ela e conhecemos seus diferentes estados: l&iacute;quido, num copo d&rsquo;&aacute;gua ou na chuva, s&oacute;lido, no gelo de nossas bebidas ou na neve, e gasoso, por meio do vapor.
Mas e quando, em pleno s&eacute;culo 21, cientistas descobrem uma forma de gelo em temperatura ambiente e com uma estrutura molecular totalmente diferente?
Foi isso o que aconteceu na pesquisa de um grupo internacional de estudiosos na Universidade de Manchester, na Inglaterra. Ao isolar uma min&uacute;scula quantidade de &aacute;gua entre duas placas de grafeno para estudar a rea&ccedil;&atilde;o da subst&acirc;ncia em condi&ccedil;&otilde;es anormais, os cientistas produziram &ndash; pasmem &ndash; gelo!
Abaixo, no v&iacute;deo, &eacute; poss&iacute;vel ver a din&acirc;mica desse "gelo 2D".
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/TFL_4riM1PA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Vamos por partes</h2>
Grafeno nada mais &eacute; do que uma das tantas formas que encontramos do carbono puro, como diamante, grafite, fulerenos e nanotubos. O grafeno se apresenta como uma placa com a espessura de apenas uma mol&eacute;cula de carbono, que se liga uma &agrave; outra de forma hexagonal, como uma tela de alambrado. O material formado &eacute; extremamente forte e um &oacute;timo condutor de calor e eletricidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/30/30162451739199.jpg" />
Quando os cientistas aplicaram uma got&iacute;cula de &aacute;gua de 1 microlitro (&mu;L) sobre uma das placas e colocaram uma outra por cima, formando um &ldquo;sandu&iacute;che&rdquo;, parte da &aacute;gua evaporou e uma press&atilde;o enorme foi aplicada sobre as mol&eacute;culas restantes, uma propriedade ainda desconhecida das placas de grafeno.
Os c&aacute;lculos da press&atilde;o exercida pelo material de carbono indicaram 1 gigapascal (GPa), que equivale a cerca de 10 mil vezes a press&atilde;o atmosf&eacute;rica normal. Toda essa for&ccedil;a aplicada sobre as mol&eacute;culas de &aacute;gua alterou sua estrutura, e, para a surpresa dos cientistas, a forma resultante foi gelo. Mas n&atilde;o qualquer gelo.
<h2>Uma altera&ccedil;&atilde;o estrutural molecular</h2>
Quando observamos a estrutura molecular da &aacute;gua em estado s&oacute;lido, aquela que &eacute; formada naturalmente quando a expomos a temperaturas abaixo de 0 &deg;C, vemos formas cristalinas hexagonais. Isso &eacute; bastante n&iacute;tido nos famosos cristais de neve, que sempre t&ecirc;m esse formato com seis lados. J&aacute; o gelo encontrado pelos cientistas tinha mol&eacute;culas quadradas. Isso mesmo, mol&eacute;culas de &aacute;gua em estado s&oacute;lido conectando-se umas &agrave;s outras por meio de liga&ccedil;&otilde;es em &acirc;ngulo reto.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/30/30161920970187.jpg" />No lado esquerdo, o gelo criado com o grafeno, com suas mol&eacute;culas "quadradas". &Agrave; direita, as mol&eacute;culas hexagonais do gelo comum.
A descoberta surpreendeu, mas tipos diferentes do gelo comum n&atilde;o s&atilde;o assim t&atilde;o raros. Dezessete outras formas cristalinas de &aacute;gua com estruturas moleculares diferentes, sejam alteradas por press&atilde;o ou temperatura, j&aacute; s&atilde;o conhecidas pelos especialistas na &aacute;rea. O gelo feito no sandu&iacute;che de grafeno seria o n&uacute;mero 18.
Essas novas descobertas sobre o comportamento da &aacute;gua em diferentes situa&ccedil;&otilde;es e a aplica&ccedil;&atilde;o pr&aacute;tica das placas de grafeno podem ser um grande avan&ccedil;o no tratamento h&iacute;drico. Placas de &oacute;xido de grafeno j&aacute; apresentaram propriedades curiosas, como o fato de permitirem a passagem de mol&eacute;culas de &aacute;gua, mas bloquear todas as outras subst&acirc;ncias. Ou seja: qualquer desenvolvimento nessa &aacute;rea pode ser a solu&ccedil;&atilde;o derradeira para o problema mundial de tratamento h&iacute;drico.

WNYC

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Cientistas produzem gelo em temperatura ambiente usando grafeno

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Imagem de Cientistas descobrem meio de neutralizar princípio ativo de armas químicas no site TecMundo

Substância imita os efeitos de fosfotriesterases, enzimas naturais que inativam o efeito do gás nervoso, mas que são extremamente frágeis e se degradam rapidamente

Mesmo com o acordo internacional, feito em 1993 e com mais de 190 na&ccedil;&otilde;es adeptas, que pro&iacute;be o uso de armas qu&iacute;micas em qualquer hip&oacute;tese, os conflitos recentes na S&iacute;ria revelaram que isso n&atilde;o anda sendo levado muito a s&eacute;rio. Diversos relatos afirmam que houve uso do famoso g&aacute;s Sarin em cidades rebeldes e que isso teria matado centenas de pessoas.
Isso deixou o mundo em alerta: o que custa para qualquer outro pa&iacute;s decidir usar armas qu&iacute;micas em conflitos como esses? Aparentemente a proibi&ccedil;&atilde;o da <a href="http://www.cwc.gov/" target="_blank">Conven&ccedil;&atilde;o de Armas Quim&iacute;cas de 1993</a> n&atilde;o est&aacute; servindo para inibir ningu&eacute;m.
Pois &eacute; a&iacute; que entra a import&acirc;ncia dessa pesquisa. Na impossibilidade de se erradicar as armas qu&iacute;micas do mundo, uma equipe de cientistas da Universidade Northwestern, em Illinois, trabalha contra o tempo para desenvolver um ant&iacute;doto eficaz contra essa amea&ccedil;a.
<h2>A qu&iacute;mica da salva&ccedil;&atilde;o</h2>
Liderada pelos <a href="https://www.tecmundo.com.br/quimica/" target="_blank" title="Qu&iacute;mica">qu&iacute;micos</a>&nbsp;Omar Farha e Joseph Hupp, a equipe desenvolveu um composto que neutraliza os gases nervosos em minutos. Para isso, eles tomaram como inspira&ccedil;&atilde;o subst&acirc;ncias geradas naturalmente e que agem da mesma forma, as fosfotriesterases. Produzidas por bact&eacute;rias, essas enzimas inativam pesticidas, outros produtos qu&iacute;micos e, claro, os gases nervosos num piscar de olhos.
O grande problema dos compostos naturais &eacute; que eles s&atilde;o extremamente fr&aacute;geis, se deterioram com facilidade e n&atilde;o suportam ambientes quentes ou &uacute;midos. Isso impossibilita praticamente qualquer uso dessas subst&acirc;ncias fora de ambientes controlados, normalmente os laborat&oacute;rios onde os encarregados pela destrui&ccedil;&atilde;o dessas armas qu&iacute;micas trabalham para desabilit&aacute;-las.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/27/27163827162292.jpg" />
<h2>O ant&iacute;doto em a&ccedil;&atilde;o</h2>
O composto desenvolvido pelos qu&iacute;micos, chamado NU-1000, foi inicialmente testado contra um pesticida cuja estrutura &eacute; bastante similar &agrave; de gases nervosos. O efeito foi fenomenal: em 15 minutos, o ant&iacute;doto neutralizou metade do agente qu&iacute;mico. Isso &eacute; tr&ecirc;s vezes mais r&aacute;pido do que o composto com o qual vinham trabalhando anteriormente.
Testes mais pr&aacute;ticos eram necess&aacute;rios. Com o apoio do ex&eacute;rcito americano, o ant&iacute;doto foi testado contra um verdadeiro g&aacute;s nervoso, o GD. Na verdade, esse g&aacute;s &eacute; ainda mais potente, em seus efeitos, do que o Sarin, e o resultado novamente foi muito animador: sua meia-vida, per&iacute;odo que leva para um composto qu&iacute;mico perder metade de seu efeito, foi atingida em apenas tr&ecirc;s minutos. Nada mais do que 80 vezes mais eficaz do que ant&iacute;dotos anteriores.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/27/27164118170300.jpg" />
<h2>Aplica&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas</h2>
Apesar do grande sucesso nos testes dessa subst&acirc;ncia, ela ainda n&atilde;o &eacute; r&aacute;pida o suficiente para ser usada, por exemplo, embutida em m&aacute;scaras de g&aacute;s ou mesmo durante um poss&iacute;vel ataque. Em compara&ccedil;&atilde;o com a enzima natural, apesar de muito mais est&aacute;vel, o composto antig&aacute;s nervoso artificial ainda funciona de 100 a 100 mil vezes mais devagar.
No entanto, isso n&atilde;o &eacute; um fator que desanima a equipe da Universidade Northwest. Segundo Farha, esse grande sucesso vai guiar a busca por enzimas mais velozes e eficazes. O entendimento do processo qu&iacute;mico que permitir&aacute; isso j&aacute; est&aacute; em andamento, pois esse trabalho torna tudo mais simples para o desenvolvimento do ant&iacute;doto perfeito contra gases nervosos e mant&eacute;m viva a esperan&ccedil;a de se acabar com o medo espalhado pela utiliza&ccedil;&atilde;o dessas terr&iacute;veis armas qu&iacute;micas.

Huffington Post

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Cientistas descobrem meio de neutralizar princípio ativo de armas químicas

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Imagem de Cientistas criam nanofibra flexível, leve e bem mais resistente que kevlar no site TecMundo

Polímeros trançados entre si formam composto que ainda só existe em laboratório, mas revolucionaria tecnologias militares

O colete &agrave; prova de balas pode ficar ainda mais &agrave; prova de balas. Como assim? Explicamos: uma equipe de cientistas da Universidade de Dallas, nos Estados Unidos, afirma ter criado um novo tipo de nanofibra que &eacute; bastante superior em v&aacute;rios quesitos se comparado com os materiais atuais.
O processo envolveu a cria&ccedil;&atilde;o de um fio a partir de fibras dos pol&iacute;meros Fluoreto de polivinilideno e do Fluoreto de polivinilideno-trifluoretileno, que foram torcidas entre si. Essa nanofibra h&iacute;brida &eacute; capaz de ser esticada sete vezes a mais que a extens&atilde;o original, al&eacute;m de absorver mais impacto do que o kevlar.
A inspira&ccedil;&atilde;o dos cientistas veio da <a href="https://www.tecmundo.com.br/conceito/9290-conceito-transforma-passos-de-pedestres-em-energia.htm" target="_blank">piezoeletricidade</a>, em que a aplica&ccedil;&atilde;o de press&atilde;o faz um material desenvolver corrente el&eacute;trica. Fibras de col&aacute;geno presentes dentro dos ossos humanos passam por esse fen&ocirc;meno, que foi reproduzido artificialmente nessa nanofibra leve, flex&iacute;vel e resistente.&nbsp;Quando &eacute; esticado, o fio cria uma descarga el&eacute;trica que atua puxando o pol&iacute;mero at&eacute; a forma original novamente. Essa liga&ccedil;&atilde;o &eacute; dez vezes mais forte que a liga&ccedil;&atilde;o eletroest&aacute;tica do hidrog&ecirc;nio, considerada uma das maiores for&ccedil;as existentes entre mol&eacute;culas.
N&atilde;o faltam ideias de aplica&ccedil;&otilde;es em ve&iacute;culos militares e prote&ccedil;&otilde;es em geral. Por enquanto, entretanto, a nanofibra s&oacute; existe em tamanho microsc&oacute;pico em laborat&oacute;rio e deve passar por v&aacute;rios testes antes da produ&ccedil;&atilde;o em massa.

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Cientistas criam nanofibra flexível, leve e bem mais resistente que kevlar

Imagem de LiquiGlide: material ajuda a tirar até a última gota de ketchup do pote no site TecMundo

Com este material, você nunca mais vai precisar ficar sofrendo para esvaziar seu pote de condimentos ou de qualquer outro líquido

<div class="video-center"><iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/89936188?byline=0&amp;portrait=0" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
Quem nunca teve problemas na hora de tirar aquele finzinho do frasco de ketchup e mostarda? Pois &eacute;, a esposa do professor do MIT Kripa K. Varanasi passou por uma situa&ccedil;&atilde;o semelhante com o pote de mel que tinha em casa. Mas, enquanto n&oacute;s nos limitamos a amaldi&ccedil;oar o resto que ficou l&aacute;, ele resolveu encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o digna para o problema &ndash; o que ele acabou por fazer em apenas um fim de semana.
A resposta veio na forma do <a href="http://liquiglide.com/" target="_blank">LiquiGlide</a>, um material que, quando espalhado no interior de um inv&oacute;lucro, serve como um lubrificante para o l&iacute;quido que for guardado dentro dele. O resultado &eacute; muito semelhante ao de quando um l&iacute;quido entra em contato com um produto hidrof&oacute;bico (embora n&atilde;o chegue a ser considerado um material hidrof&oacute;bico propriamente dito), como no caso do <a href="https://www.tecmundo.com.br/quimica/42721-testamos-o-repelente-de-liquidos-neverwet-video-.htm" target="_blank">NeverWet</a> &ndash; mas com um maior tempo de dura&ccedil;&atilde;o.
Se voc&ecirc; duvida, basta conferir o v&iacute;deo no in&iacute;cio da mat&eacute;ria ou o registro logo abaixo. Como a compara&ccedil;&atilde;o deixa bem claro, a diferen&ccedil;a &eacute; absurda: pouco do l&iacute;quido sobra no recipiente com o LiquiGlide aplicado, enquanto o outro deixa toda a superf&iacute;cie do inv&oacute;lucro suja. E n&atilde;o faltam exemplos para isso, j&aacute; que o canal oficial do produto <a href="https://vimeo.com/liquiglide" target="_blank">no Vimeo</a> est&aacute; cheio deles.
<div class="video-center"><iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/89936189?byline=0&amp;portrait=0" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
De acordo com o <a href="http://www.nytimes.com/2015/03/24/science/with-new-nonstick-coating-the-wait-and-waste-is-over.html?partner=rss&amp;emc=rss" target="_blank">The Wall Street Journal</a>, o LiquiGlide funciona porque seu material se gruda com muito mais facilidade em superf&iacute;cies s&oacute;lidas do que em l&iacute;quidos. O &uacute;nico desafio, por&eacute;m, &eacute; que os ingredientes necess&aacute;rios podem mudar, de acordo com o material que ser&aacute; armazenado &ndash; o LiquiGlide seria adaptado especialmente para o caso de alimentos, tendo sua composi&ccedil;&atilde;o derivada de materiais comest&iacute;veis. Os ingredientes em si, no entanto, s&atilde;o um mist&eacute;rio da companhia, &eacute; claro.
<h2>Do ketchup ao petr&oacute;leo</h2>
N&atilde;o &eacute; preciso dizer que as aplica&ccedil;&otilde;es para isso s&atilde;o enormes. Al&eacute;m dos casos citados acima, praticamente qualquer produto l&iacute;quido que venha em um recipiente pode receber o LiquiGlide para sair com maior facilidade, de produtos aliment&iacute;cios a latas de tinta.
Certas empresas, inclusive, j&aacute; est&atilde;o fazendo acordos com Varanasi para fazer exatamente isso, como &eacute; o caso da fabricante de cola norte-americana Elmer Products, de um pote de maionese que ser&aacute; lan&ccedil;ado ainda neste ano e uma embalagem de pasta de dente econ&ocirc;mica que deve chegar em 2017.
<div class="video-center"><iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/122653531?byline=0&amp;portrait=0" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
Varanasi, por sua vez, sugere usos ainda mais interessantes para a ind&uacute;stria. Revestir oleodutos, que transportam petr&oacute;leo e outros l&iacute;quidos de um pa&iacute;s para outro, diminuiria a fric&ccedil;&atilde;o de mover o material &ndash; o que significa um gasto menor em bombas para mover os l&iacute;quidos.

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LiquiGlide: material ajuda a tirar até a última gota de ketchup do pote

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Imagem de Cartilagem de nariz feita por impressora 3D é capaz de 'crescer' no rosto no site TecMundo

As novas cartilagens impressas seriam capazes de “se reproduzir”, tornando-se, assim, partes do corpo do paciente; o tecido destruído serviria como base à criação da 'tinta de biopolímero'

Remendos de cr&acirc;nio, v&eacute;rtebras, olhos e at&eacute; mesmo cartilagens s&atilde;o algumas das partes do corpo humano que impressoras 3D j&aacute; podem confeccionar (duvida? <a href="https://www.tecmundo.com.br/impressora-3d/48393-sinistro-quais-partes-do-corpo-humano-as-impressoras-3d-ja-confeccionam-.htm" target="_blank">Clique aqui</a>, ent&atilde;o). Mas enquanto &oacute;rg&atilde;os completamente funcionais como pulm&otilde;es e cora&ccedil;&otilde;es n&atilde;o invadem as cl&iacute;nicas de cirurgia, pesquisas relacionadas &agrave; cria&ccedil;&atilde;o de complementos faciais evoluem a passos largos.
Fato &eacute; que a impress&atilde;o de partes de um nariz capaz "crescer"&nbsp;est&aacute; prestes a se tornar realidade. &Eacute; que uma pesquisa desenvolvida pelo setor de Engenharia de Cartilagem e Regenera&ccedil;&atilde;o do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH) quer revolucionar as t&eacute;cnicas de transplante do &oacute;rg&atilde;o.
Conforme explica Matti Kesti, pesquisador respons&aacute;vel pelo estudo, o procedimento tradicional de regenera&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas de duas dimens&otilde;es n&atilde;o acompanha a evolu&ccedil;&atilde;o do coropo ao longo do tempo. As novas cartilagens impressas, por outro lado, seriam capazes de &ldquo;se reproduzir&rdquo;, tornando-se, assim, partes do corpo do paciente.
<h2>Como?</h2>
O princ&iacute;pio no qual se baseia o ETH &eacute; ligeiramente simples. Para que a pr&oacute;tese passe crescer junto do corpo, uma bi&oacute;psia tem de ser feita sobre as cartilagens &ndash; peda&ccedil;os do tecido danificado s&atilde;o extra&iacute;dos (joelho, ouvido ou narizes podem ser tamb&eacute;m impressos).
As c&eacute;lulas retiradas s&atilde;o ent&atilde;o &ldquo;adubadas&rdquo; com biopol&iacute;meros (criados pelo pr&oacute;prio corpo ou removidos a partir de um tipo espec&iacute;fico de alga). O hidrogel fruto desse processo toma o lugar de &ldquo;tinta&rdquo; &agrave; impressora. Segundo os cientistas, a fus&atilde;o entre pr&oacute;tese e corpo se tornaria impercept&iacute;vel ap&oacute;s a completa adapta&ccedil;&atilde;o entre ambos os tecidos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/19/19120009998408.png" />
&ldquo;Esperamos que esta tecnologia possa substituir futuramente a exig&ecirc;ncia de cartilagem de doadores. O peda&ccedil;o do tecido biol&oacute;gico impresso poderia ser confeccionado com base na necessidade e particularidade do paciente, de modo que &lsquo;o &oacute;rg&atilde;o&rsquo; danificado poderia ser completamente restaurado&rdquo;, esclarece Kesti.
<h2>O futuro</h2>
A pesquisa conduzida pelo ETH est&aacute; sob est&aacute;gio de desenvolvimento. E, apesar de prometer a confec&ccedil;&atilde;o de uma cartilagem em apenas 16 minutos, Kesti afirma que os hospitais ainda v&atilde;o demorar a oferecer o procedimento de impress&atilde;o de tecidos. A tecnologia ainda &eacute; cara, e testes t&ecirc;m de ser reproduzidos em laborat&oacute;rios antes que o processo se torne vi&aacute;vel.