Como melhorar o que já é perfeito?

Por Felipe Karas

01/07/2011 - 08:032 min de leitura

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Relançar algo do naipe de Ocarina of Time não é tarefa fácil. Trata-se de um jogo que dividiu águas no que tange os jogos de ação, tecendo padrões que são amplamente utilizados em boa parte dos jogos atuais. Em outras palavras, qual seria a abordagem correta quando se pretende fazer uma releitura de algo que beira a perfeição?
 

Bem, mas foi exatamente esse o desafio assumido pela combinação Nintendo + Grezzo. Um desafio que não apenas deveria culminar em um reavivamento da aventura mais célebre de Link, mas também em um título que fosse ao mesmo tempo saudoso e moderno; um jogo que pudesse ao mesmo tempo trazer algo de novo... E respeitar as origens de um clássico que é defendido com unhas e dentes por uma legião fiel de fãs.

Img_normalPara isso, a combinação entre Nintendo e Grezzo lançou mão de vários artifícios. Juntamente com algumas das dungeons mais celebradas ao redor do globo, você também encontrará aqui gráficos remodelados, novos esquemas de jogabilidade e, é claro, todo um universo tridimensional para explorar. Tal como um menestrel que ganhou uma guitarra elétrica, Ocarina of Time 3D canta novamente os feitos do heroico Link contra o vil Ganondorf, mas sem parar no tempo.

Dessa forma, além dos componentes originais de Ocarina of Time, a versão para 3DS inclui também diversos mimos para aquele fãs particularmente calejados — aqueles jogadores para os quais simplesmente salvar Zelda e o mundo exatamente da mesma forma provavelmente não seria algo tão atraente assim.


São visuais renovados e também possibilidades inéditas inauguradas pela jogabilidade única do portátil da Nintendo. Além disso, os modos Master Quest e Boss Gauntled representam um desafio extra para quem já conhece os cantos de Hyrule como a palma da própria mão. Vamos aos detalhes.

Tentar ajustar algo que beira a perfeição nunca é uma tarefa fácil. Entretanto, não se pode negar que Nintendo e Greezzo conseguiram encontrar uma fórmula equilibrada para o renascimento de The Legend of Zelda: Ocarina of Time. Embora alguns elementos ainda denunciem a idade avançada do jogo — sobretudo no que diz respeito aos ambientes —, fato é que Ocarina of Time mantém-se como a aventura original e empolgante que surpreendeu a indústria em 1998.

Em outras palavras, em sua releitura para o 3DS, o clássico absoluto do Nintendo 64 consegue ao mesmo tempo se manter fiel ao título original e incorporar as novas possibilidades oriundas da tecnologia do console. Dessa forma, Ocarina of Time 3D pode facilmente agradar tanto aos fãs calejados de Zelda quanto às audiências que tomam contato pela primeira vez com um dos melhores games de todos os tempos.

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