Imagem de A história dos jogos de corrida [vídeo] no site Baixaki Jogos

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/shYPC99FBtA" width="560"></iframe></div>

<p>A ind&uacute;stria dos games tem sido cada vez mais reconhecida pelas suas produ&ccedil;&otilde;es de alt&iacute;ssima qualidade, visto que os jogos t&ecirc;m alcan&ccedil;ado qualidades gr&aacute;ficas e mec&acirc;nicas absurdas. E uma vertente das produ&ccedil;&otilde;es que tem sido cada vez mais privilegiada em termos de semelhan&ccedil;a com a realidade &eacute; a dos t&iacute;tulos de corrida.</p>

<p>Quem estava presente nas d&eacute;cadas de 1970 e 80 certamente nunca imaginou que a qualidade das produ&ccedil;&otilde;es poderia chegar t&atilde;o longe... E isso que nos encontramos em plena transi&ccedil;&atilde;o de gera&ccedil;&otilde;es de consoles, o que significa que a qualidade das produ&ccedil;&otilde;es deve dar mais um salto dentro dos pr&oacute;ximos anos. Mas, voltando ao in&iacute;cio das produ&ccedil;&otilde;es, que tal estabelecermos uma compila&ccedil;&atilde;o, a fim de retratar um hist&oacute;rico dos jogos de corrida?</p>

<p>Sobre essa categoria mundialmente adorada de games, vale lembrar que nos &uacute;ltimos 35 anos foram criados mais de 2400 jogos de corrida! Ent&atilde;o, pegue um saquinho de pipoca e confira uma pequena linha do tempo, englobando alguns dos principais nomes que constru&iacute;ram a hist&oacute;ria dos games de corrida do mercado. Vamos a eles.</p>

<h2>E tudo come&ccedil;ou assim...</h2>

<h3>Gran Trak 10 (1974)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/347/content_pic.jpg?1383687029" style="width: 248px; height: 474px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p>Gran Trak &eacute; simplesmente um dos primeiros ou qui&ccedil;&aacute; &quot;o&quot; primeiro t&iacute;tulo baseado inteiramente em corridas de autom&oacute;veis de todos os tempos. A obra foi lan&ccedil;ada apenas para m&aacute;quinas de arcade da &eacute;poca e j&aacute; conseguia transmitir uma boa sensa&ccedil;&atilde;o da proposta de corrida aos primeiros jogadores.</p>

<h3>Night Driver (1976)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/348/content_pic.jpg?1383687082" style="width: 340px; height: 477px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Atari</div>

<p>Algum tempo depois, os gamers eram convidados a participar de corridas noturnas, em Night Driver, sendo que o trajeto da prova era indicado por luzes nas laterais da pista. A obra contemplava donos de Atari, Atari 2600, Commodore 64 e MSX.</p>

<h3>Indy 500 (1977)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/349/content_pic.jpg?1383687118" style="width: 575px; height: 370px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Youtube</div>

<p>Um ano depois, o Atari 2600 ganhou uma aventura diferenciada, em um circuito fechado, que abusava dos efeitos sonoros de batidas, principalmente quando os carros passavam sobre as extremidades da pista. Al&eacute;m disso, o game j&aacute; come&ccedil;ava a mostrar uma varia&ccedil;&atilde;o de pistas, al&eacute;m da possibilidade de jogar lado a lado com um amigo.</p>

<h3>Rally-X (1980)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/350/content_pic.jpg?1383687153" style="width: 575px; height: 428px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p>Rally-X era um t&iacute;tulo extremamente curioso, que utilizava a mesma plataforma de Pac-Man em uma persegui&ccedil;&atilde;o desenfreada por cen&aacute;rios que eram verdadeiros labirintos. O game s&oacute; foi lan&ccedil;ado para os arcades e inovou ao trazer uma trilha sonora durante as corridas.</p>

<h3>Turbo (1981)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/351/content_pic.jpg?1383687183" style="width: 575px; height: 447px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p>No comecinho da d&eacute;cada de 1980, a SEGA lan&ccedil;ou um jogo baseado em corridas de Formula 1, com uma inovadora perspectiva em terceira pessoa e com uma sensa&ccedil;&atilde;o de velocidade in&eacute;dita nos video games at&eacute; ent&atilde;o.</p>

<h3>Enduro (1983)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/352/content_pic.jpg?1383687207" style="width: 575px; height: 383px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p>Dois anos depois, os donos do m&aacute;gico Atari 2600 receberam um dos jogos mais ic&ocirc;nicos do mercado de games at&eacute; hoje. Trata-se de Enduro, uma intermin&aacute;vel aventura de corrida que trouxe ao g&ecirc;nero algumas varia&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, o passar dos dias e centenas de ve&iacute;culos para serem ultrapassados.</p>

<h3>PitStop (1983)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/353/content_pic.jpg?1383687229" style="width: 575px; height: 394px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p>Sem nenhuma grande diferen&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o a seus concorrentes, a grande contribui&ccedil;&atilde;o de PitStop &eacute; a inclus&atilde;o de um modo multiplayer com a tela dividida entre os dois jogadores &mdash; a popular &quot;split screen&quot;.</p>

<h2>Muito tempo depois e com alguns bits para frente</h2>

<h3>Outrun (1986)</h3>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/WiWiTXq4yYY" width="420"></iframe></div>

<p>Na segunda metade da d&eacute;cada de 1980, a SEGA assumiu de vez a ponta no dom&iacute;nio dos games de corrida ao lan&ccedil;ar <a href="/busca/?q=Outrun" target="_blank">Outrun</a>. O t&iacute;tulo reunia turmas inteiras de amigos nos fliperamas, para disputar incr&iacute;veis corridas, permeadas por uma trilha sonora alucinante, que podia ser escolhida pelos pilotos.</p>

<h3>Super Sprint (1986)</h3>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/RdVAUCpVv4o" width="420"></iframe></div>

<p>Em 1986 tivemos a chance de conhecer o primeiro &quot;cl&aacute;ssico&quot; dos games de corrida. Trata-se de Super Sprint, uma vers&atilde;o retrabalhada do jogo que inaugurou o mundo das corridas, cujo resultado conseguiu captar o esp&iacute;rito competitivo de Gran Trak 10, enquanto os gr&aacute;ficos deixaram os gamers da &eacute;poca alucinados.</p>

<h3>F-Zero (1990)</h3>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/anNwiZpMaFY" width="560"></iframe></div>

<p>A d&eacute;cada de 1990 come&ccedil;ou com uma surpresa muito grata aos f&atilde;s de velocidade: a Nintendo surpreendeu a todos ao lan&ccedil;ar o fabuloso <a class="color" href="https://www.voxel.com.br/jogo/fzero" target="_blank">F-Zero</a>. A produ&ccedil;&atilde;o entregou aos gamers uma das primeiras aventuras realmente futuristas do g&ecirc;nero, incluindo um n&iacute;vel de dificuldade bem mais alto do que aquele com o qual os jogadores estavam acostumados.</p>

<h3>Super Mario Kart (1992)</h3>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/AlAmXXNz5ac" width="420"></iframe></div>

<p>Eis que a Nintendo arrega&ccedil;ou as mangas e resolveu mudar mais uma vez o curso dos jogos de corrida. Para isso, a empresa lan&ccedil;ou o incr&iacute;vel <a href="/busca/?q=Mario+Kart" target="_blank">Super Mario Kart</a>, para o Super Nintendo, que at&eacute; os dias de hoje ainda consegue encantar as pessoas que o jogam &mdash; principalmente nas vers&otilde;es mais modernas.</p>

<h3>Rock&#39;N&#39;Roll Racing (1993)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/355/content_pic.jpg?1383688106" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p>A d&eacute;cada de 1990 certamente foi privilegiada para os cl&aacute;ssicos, incluindo o lan&ccedil;amento do ic&ocirc;nico Rock&#39;N&#39;Roll Racing. As corridas em planetas diferentes eram travadas em uma perspectiva isom&eacute;trica, em meio a muita dire&ccedil;&atilde;o ofensiva (isso mesmo, ofensiva). Mas o que mais marcou essa obra foi a estrondosa trilha sonora, sendo que cada prova era iniciada depois do comando de um narrador e de acordes de guitarra do Black Sabbath ou do ZZ Top.</p>

<h2><strong>E a modernidade finalmente chegou &agrave;s pistas</strong></h2>

<h3>Ridge Racer (1993)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/356/content_pic.jpg?1383688248" style="width: 575px; height: 329px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p><a href="https://www.voxel.com.br/jogo/ridge-racer" target="_blank">Ridge Racer</a> trouxe &agrave;s telas do Nintendo 64 muita modernidade em termos de simula&ccedil;&atilde;o de corridas, o que acrescentou muitos elementos novos aos pr&oacute;ximos jogos do g&ecirc;nero. As principais inova&ccedil;&otilde;es foram os conceitos de drifting (aquelas deslizadas laterais que os carros d&atilde;o em curvas), al&eacute;m de proporcionar uma experi&ecirc;ncia incr&iacute;vel para quem o jogasse no fliperama, j&aacute; que a m&aacute;quina trazia uma carca&ccedil;a real de Mazda e outros mimos, como uma chave de igni&ccedil;&atilde;o para ligar o carro.</p>

<h3>Daytona USA (1993)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/357/content_pic.jpg?1383688269" style="width: 575px; height: 341px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p>Daytona USA foi simplesmente o &quot;terror dos fliperamas&quot; para os jovens da &eacute;poca (como este que vos escreve). Al&eacute;m das disputas entre at&eacute; oito jogadores, o t&iacute;tulo foi vanguardista em incluir mapas mais detalhados que os pr&oacute;prios carros. Os cen&aacute;rios do game eram feitos com texturas realmente bastante avan&ccedil;adas para a &eacute;poca.</p>

<h3>The Need For Speed (1994)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/361/content_pic.jpg?1383688997" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p><a href="/busca/?q=Need+For+Speed" target="_blank">Need For Speed</a> &eacute; simplesmente uma das poucas franquias do mundo que dispensa apresenta&ccedil;&otilde;es. O primeiro game da s&eacute;rie precisa ser mencionado nesta lista pela sua grande qualidade, al&eacute;m da tentativa de mesclar sons realistas com uma jogabilidade mais voltada para a simula&ccedil;&atilde;o.</p>

<h3>Wipeout (1995)</h3>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/zR5jw5d46CM" width="420"></iframe></div>

<p>Falando em franquias famosas, Wipeout &eacute; uma daquelas s&eacute;ries que ocupam um lugar especial no cora&ccedil;&atilde;o de muitos jogadores. O primeiro game veio mostrar que as corridas entre naves flutuantes poderiam ser muito mais emocionantes quando se adicionava uma trilha sonora eletr&ocirc;nica alucinante.</p>

<h3>Wave Race 64 (1996)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/358/content_pic.jpg?1383688916" style="width: 575px; height: 370px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p>Quando o Nintendo 64 foi lan&ccedil;ado, havia alguns jogos &quot;obrigat&oacute;rios&quot; para o dono do console, e as curiosas corridas de jet-ski de Wave Race certamente faziam parte dessa lista.</p>

<h3>Hydro Thunder (1999)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/359/content_pic.jpg?1383688941" style="width: 575px; height: 462px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p>J&aacute; &agrave;s v&eacute;speras do s&eacute;culo XXI, a Midway lan&ccedil;ou uma corrida de lanchas extremamente velozes, fazendo uso do poder gr&aacute;fico do finado DreamCast. Quem foi dono do console, certamente nutre muito carinho pela aventura, que foi uma das primeiras a abusar das rea&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas da corrida sobre a &aacute;gua.</p>

<h3>SSX Tricky (2001)</h3>

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/360/content_pic.jpg?1383688961" style="width: 575px; height: 428px;" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>

<p>J&aacute; que esta sele&ccedil;&atilde;o engloba t&iacute;tulos de velocidade, que tal falar sobre disputas na neve sobre uma prancha de madeira? Eis que a Electronic Arts d&aacute; as caras no Xbox com seu fant&aacute;stico <a href="/busca/?q=SSX+Tricky" target="_blank">SSX Tricky</a>, que mais de dez anos mais tarde receberia uma vers&atilde;o com cen&aacute;rios baseados na topografia de montanhas reais.</p>

<h3>Gran Turismo 1 e 2 (1997 e 1999)</h3>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/_BrRW9WwxCc" width="420"></iframe></div>

<p>A Polyphony Digital surpreendeu o mundo no finalzinho na d&eacute;cada de 1990, mostrando o qu&atilde;o longe o primeiro PlayStation poderia chegar em termos de potencial gr&aacute;fico, com o lan&ccedil;amento do primeiro Gran Turismo. Dois anos depois, a empresa mostrou que a vertente da simula&ccedil;&atilde;o nos jogos de corrida ainda tinha muito para avan&ccedil;ar. Enquanto isso, a Sony contabilizou mais de 11 milh&otilde;es de unidades vendidas pela dupla.</p>

<h2><strong>Agora a coisa ficou s&eacute;ria</strong></h2>

<h3>Need For Speed Underground 1 e 2 (2003 e 2004)</h3>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Znh7GqAEFLM" width="560"></iframe></div>

<p>A s&eacute;rie Need For Speed nunca mais foi a mesma depois desses t&iacute;tulos, que colocavam os gamers no papel de corredores ilegais, dentro de carros completamente &ldquo;envenenados&rdquo;, repletos de luzes de neon e correndo em cen&aacute;rios impressionantes. Depois de <a href="/busca/?q=NFSU" target="_blank">NFSU</a>, a franquia adotou quase obrigatoriamente adotou modifica&ccedil;&otilde;es nos ve&iacute;culos das produ&ccedil;&otilde;es subsequentes.</p>

<h3>Project Gotham Racing 2 (2003)</h3>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/JLHr_1htW2Q" width="420"></iframe></div>

<p>O s&eacute;culo XXI trouxe ao mundo dos games uma paix&atilde;o quase desenfreada pela reprodu&ccedil;&atilde;o de corridas reais, fazendo com que o g&ecirc;nero de simuladores desse salto atr&aacute;s de salto em termos de qualidade. Eis que, no ano de 2003, a Bizarre Creations lan&ccedil;ou <a href="/busca/?q=Project+Gotham+Racing+2" target="_blank">Project Gotham Racing 2</a>, que trouxe &agrave;s telas do Xbox recursos visuais e mec&acirc;nicos assustadores, que pareciam cada vez mais dif&iacute;ceis de serem incrementados.</p>

<h3>Forza Motorsport 4 (2009)</h3>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/azwizXii7bk?rel=0" width="560"></iframe></div>

<p>Quanto todo mundo achava que a capacidade gr&aacute;fica estava perto dos limites, a Turn 10 Studios apresenta ao mercado (e ao Xbox 360) o quarto t&iacute;tulo da franquia <a href="/busca/?q=Forza" target="_blank">Forza</a>, que mostrou que ainda &eacute; poss&iacute;vel ir al&eacute;m, em termos de qualidade.</p>

<h3>Gran Turismo 5 (2010)</h3>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/CK8hMxH_s08?rel=0" width="560"></iframe></div>

<p>A Polyphony Digital realmente merece mais uma cita&ccedil;&atilde;o com um game de uma franquia j&aacute; mencionada. Mesmo depois de uma longa espera desde o an&uacute;ncio da produ&ccedil;&atilde;o, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/gran-turismo-5" target="_blank">Gran Turismo 5</a> chegou &agrave;s telas do PlayStation 3 demonstrando capacidades simplesmente incr&iacute;veis de precis&atilde;o em termos de jogabilidade e de efeitos visuais.</p>

<p>Ainda neste ano, a oitava gera&ccedil;&atilde;o de consoles chegar&aacute; ao mercado para fazer mais hist&oacute;ria, trazendo t&iacute;tulos como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/forza-motorsport-5" target="_blank">Forza Motorsport 5</a>,<a href="/busca/?q=+Gran+Turismo+6" target="_blank">Gran Turismo 6</a> (ou 7?), <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/driveclub" target="_blank">DriveClub</a>, <a class="color" href="/jogo/project-cars" target="_blank">Project C.A.R.S.</a> e muitos outros.</p>

<h2>Men&ccedil;&otilde;es Honrosas</h2>

<p>Al&eacute;m de tudo o que foi falado, &eacute; preciso reconhecer que &eacute; simplesmente imposs&iacute;vel compilar todos os jogos que fizeram a hist&oacute;ria das corridas no mundo dos games em menos de umas cem p&aacute;ginas... Por isso, aqui v&atilde;o mais alguns nomes que precisam pelo menos serem citados, pois realmente fizeram parte da forma&ccedil;&atilde;o dos games de corrida como os conhecemos hoje:</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/colin-mcrae-dirt/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/000/595/screenshots/11897/img_normal.jpg?20131105182334856" /></a></div>

<ul>
	<li>Top Gear 1, 2 e 3000</li>
	<li>Cruisin&#39; USA</li>
	<li>San Francisco Rush e San Francisco Rush 2049</li>
	<li>Indianapolis 500: The Simulation</li>
	<li>ATV Offroad Fury</li>
	<li>Jet-Moto (1996)</li>
	<li>Super M&ocirc;naco GP (a partir de 1989)</li>
	<li>Stunts</li>
	<li>Excitebike (2006)</li>
	<li>A franquia Road Rash (de 1991 para frente)</li>
	<li>Stunts (1990)</li>
	<li>Destruction Derby (1995)</li>
	<li>Re-Volt (1999)</li>
	<li>Star Wars: Episode I Racer (2000)</li>
	<li>SEGA Rally (1995)</li>
	<li>Midnight Club 2 e 3 (2002)</li>
	<li>Colin McRae Rally e Colin McRae Rally 3 (1998 e 2003, sendo que depois a s&eacute;rie virou DiRT e at&eacute; hoje encabe&ccedil;a o ramo de corridas em terrenos irregulares)</li>
	<li>O &quot;proibid&atilde;o&quot; Carmageddon</li>
	<li>Grand Prix Legends</li>
	<li>NASCAR Racing</li>
	<li>Crazy Taxi (2000)&nbsp;</li>
	<li>Xtreme-G</li>
	<li>pod</li>
	<li>Speed Devils (1999)</li>
	<li>Whiplash</li>
	<li>TOCA: Race Driver</li>
	<li>Ridge Racer 7 (2007)</li>
	<li>ModNation Racers (2009)</li>
	<li>LittleBigPlanet Karting</li>
	<li>A franquia MotorStorm (2007 para frente)</li>
	<li>Asphalt (2012)</li>
	<li>Lotus Turbo Challenge</li>
	<li>Rally Championship</li>
	<li>Real Racing 3 (Android e iOS)</li>
</ul>

<p>E, acredite, muito, mas muito mais!</p>

<p>Fontes: <a href="http://www.ufunk.net/en/jeux-videos/history-of-racing-video-games/" target="_blank">Ufunk</a>, <a href="http://jogos.uol.com.br/album/corrida_album.htm#fotoNav=24" target="_blank">UOL</a>, <a href="http://g1.globo.com/Noticias/Games/0,,MUL1098920-9666,00-VEJA+LISTA+DE+JOGOS+PARA+ENTENDER+OS+GAMES+DE  +CORRIDA.html" target="_blank">G1 games</a>, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=-7X-VJkPzhY" target="_blank">YouTube/Applemctom</a>, <a href="http://www.neogaf.com/forum/showthread.php?t=482560" target="_blank">NeoGAF</a>, <a href="http://www.judao.com.br/games/top8-os-jogos-de-automobilismo-mais-sensacionais-da-historia/" target="_blank">Jud&atilde;o</a>.</p>


thumb-image-2024-04-30T02:57:34.457Z

A história dos jogos de corrida [vídeo]

Imagem de Enfim nosso menino LEGO cresceu! no site Baixaki Jogos

<p>O brinquedo mais inteligente no mundo conseguiu atingir um sucesso t&atilde;o grande, que transcendeu as barreiras da realidade e foi parar nas telinhas de jogos de video game. Tudo bem que isso j&aacute; aconteceu h&aacute; praticamente 20 anos, com o lan&ccedil;amento dos primeiros t&iacute;tulos da franquia, nos quais os blocos dinamarqueses tomavam formas de personagens conhecidos e embarcavam em aventuras por terras e mares.</p>

<p>Assim, depois de tanto tempo no mercado e com tanta experi&ecirc;ncia acumulada, eis que neste ano de 2013 recebemos a chegada de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/lego-marvel-super-heroes" target="_blank">LEGO Marvel Super Heroes</a>. A produ&ccedil;&atilde;o tem muito respaldo, pois ela &eacute; o resultado de uma parceria firmada entre a Warner, LEGO, Marvel e ainda a desenvolvedora Traveller&rsquo;s Tale (que j&aacute; esteve a frente de outras obras da mesma tem&aacute;tica dos brinquedos).</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/lego-marvel-super-heroes/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" height="490" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/007/200/screenshots/285852/img_normal.jpg?20131108190858b77" width="386" /></a></div>

<p>Com isso, o mundo de aventuras da Marvel ganhou formatos quadrados, com aquelas m&atilde;ozinhas caracter&iacute;sticas dos bonequinhos da LEGO, incluindo todos os seus poderosos her&oacute;is e vil&otilde;es que estrelam aventuras nas p&aacute;ginas dos quadrinhos (e mais recentemente nos cinemas). S&oacute; para se ter uma ideia, est&atilde;o presentes na nova aventura Homem de Ferro, Hulk, Thor, Homem-Aranha, Wolverine, Capit&atilde;o Am&eacute;rica, Vi&uacute;va Negra, Loki, Deadpool, Doutor Destino, Galactus, o Surfista Prateado, o Quarteto Fant&aacute;stico e muito mais!</p>

<p>Com essa parceria com a Casa das Ideias, e depois de um progresso bastante not&aacute;vel nos jogos da franquia, tudo indica que LEGO Marvel Super Heroes deve dar mais um passo a frente na boa sequ&ecirc;ncia de trabalhos desenvolvidos pela Traveller&rsquo;s Tale. Vale lembrar que o jogo entregar&aacute; aos gamers um enredo &ldquo;totalmente original&rdquo;, no qual os her&oacute;is da Terra s&atilde;o reunidos por Nick Fury (mais uma vez...) para salvar o planeta de uma for&ccedil;a da natureza, chamada Galactus.</p>

<p>Enfim, ser&aacute; que o joguinho merece mais de sua aten&ccedil;&atilde;o? Vamos conferir.</p>
<p>Depois de caminhar por uma trajet&oacute;ria brilhante no mundo dos video games, a franquia LEGO finalmente conseguiu rever muitas de suas falhas e utilizar essa experi&ecirc;ncia de maneira a construir uma aventura repleta de melhorias frente aos games anteriores. Com uma parceria muito acertada com a fant&aacute;stica editora Marvel, a Traveller&rsquo;s Tale teve a chance de explorar um universo de personagens e de locais, que j&aacute; habitam a imagina&ccedil;&atilde;o dos jovens h&aacute; muito tempo.</p>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/ydXUZbrg1nc?rel=0" width="560"></iframe></span></div>

<p>E parece que a empresa realmente n&atilde;o mediu esfor&ccedil;os para construir um novo jogo que conseguisse conciliar as exig&ecirc;ncias dos f&atilde;s dos her&oacute;is e vil&otilde;es dos quadrinhos, com uma evolu&ccedil;&atilde;o na mec&acirc;nica que vinha sendo apresentada desde 2005 pelos games da s&eacute;rie. A isso, ainda podemos acrescentar uma boa melhoria visual e t&eacute;cnica, principalmente no trabalho de dublagem e de constru&ccedil;&atilde;o de di&aacute;logos durante a aventura.</p>

<p>Tudo isso contribui para engrandecer a aventura de her&oacute;is e vil&otilde;es da Marvel criada para os games, acrescentando um contexto in&eacute;dito na franquia at&eacute; ent&atilde;o. Enfim, LEGO Marvel Super Heroes simplesmente &eacute; o melhor jogo da franquia LEGO j&aacute; feito at&eacute; hoje. Vale a pena!</p>

<p><em>Este jogo foi cedido pela Warner para a realiza&ccedil;&atilde;o desta an&aacute;lise.</em></p>


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Enfim nosso menino LEGO cresceu!

Imagem de Companion apps: o recurso definitivo da nova geração ou só mais uma moda? no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/505/content_pic.jpg?1384200934" style="width: 575px; height: 321px;" />Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/<a href="http://mmgn.com/jogo/news--ubisofts-companion-apps-work-without-the-game" target="_blank">MMGN</a></div>

<p>Durante a &uacute;ltima E3, eu tive a certeza de que a nova gera&ccedil;&atilde;o seria marcada pelo uso da segunda tela. Boa parte dos t&iacute;tulos apresentados no evento possu&iacute;a algum tipo de aplicativo integrado que poderia ser usado tanto para auxiliar o jogador com informa&ccedil;&otilde;es &uacute;teis quanto expandir a experi&ecirc;ncia de explora&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>E n&atilde;o foi preciso nem mesmo esperar a chegada do PlayStation 4 e Xbox One para ver essa funcionalidade em a&ccedil;&atilde;o. <a href="/busca/?q=Assassin%E2%80%99s+Creed+IV%3A+Black+Flag" target="_blank">Assassin&rsquo;s Creed IV: Black Flag</a> e <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/call-of-duty%3A+Ghosts" target="_blank">Call of Duty: Ghosts</a> s&atilde;o apenas alguns exemplos recentes de lan&ccedil;amentos que receberam algum tipo de companion app e <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/watch-dogs" target="_blank">Watch Dogs</a> e <a href="/busca/?q=The+Division" target="_blank">The Division</a> s&atilde;o outras promessas que querem levar o jogo para al&eacute;m do joystick.</p>

<p>Mas ser&aacute; que essa &eacute; realmente uma tend&ecirc;ncia que vai se estabelecer no mercado ou apenas mais uma daquelas modas que v&ecirc;m, fazem barulho e somem em seguida? A nova gera&ccedil;&atilde;o est&aacute; cada vez mais pr&oacute;xima e esse &eacute; o momento ideal para fazermos essas perguntas.</p>

<h2>O pai negligenciado</h2>

<p>Por mais que muita gente trate segunda tela e companion apps como sin&ocirc;nimos, h&aacute; uma pequena, por&eacute;m crucial, diferen&ccedil;a entre esses dois elementos.</p>

<p>Para entender essa diferencia&ccedil;&atilde;o, &eacute; preciso voltar nossas aten&ccedil;&otilde;es ao Wii U. E &eacute; engra&ccedil;ado ver como um console t&atilde;o subestimado pelo p&uacute;blico que adora se chamar de hardcore seja respons&aacute;vel por trazer essa tend&ecirc;ncia ao mercado. Afinal, com o GamePad, a Nintendo mostrou que era poss&iacute;vel jogar com duas telas tamb&eacute;m em frente &agrave; TV.</p>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/506/content_pic.jpg?1384201127" style="width: 575px; height: 320px;" /></div>

<p>E isso serviu como inspira&ccedil;&atilde;o para que Sony e Microsoft lan&ccedil;assem suas pr&oacute;prias alternativas. Com o Remote Play do Vita e o SmartGlass, tanto PS3 quanto Xbox 360 tamb&eacute;m ganharam uma tela adicional para que o jogador tivesse novas op&ccedil;&otilde;es de intera&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>No entanto, essa variedade tamb&eacute;m trouxe seus problemas. Na falta de um padr&atilde;o, os est&uacute;dios precisam trabalhar o triplo para adaptar a mesma experi&ecirc;ncia em cada console. Como cada sistema se relaciona com a segunda tela de maneira pr&oacute;pria, a solu&ccedil;&atilde;o encontrada pelas produtoras para unificar foi criar aplicativos pr&oacute;prios para fazer essa integra&ccedil;&atilde;o. Era o in&iacute;cio dos companion apps.</p>

<p>Um ponto curioso &eacute; que esse formato se aproxima muito daquilo que a pr&oacute;pria Microsoft fez com o SmartGlass. S&atilde;o aplicativos que podem ser instalados na maioria dos smartphones e tablets e que s&atilde;o completamente opcionais, servindo mais como uma expans&atilde;o da mec&acirc;nica original e n&atilde;o parte dela. Desse modo, os est&uacute;dios conseguiram adicionar algo que auxiliasse o jogador de uma maneira diferente da habitual, mas sem excluir quem n&atilde;o possui um aparelho compat&iacute;vel ou que prefere jogar &agrave; moda antiga.</p>

<h2>Intera&ccedil;&atilde;o paralela</h2>

<p>Durante a &uacute;ltima E3, ficou claro que algumas produtoras est&atilde;o mais empolgadas que outras em rela&ccedil;&atilde;o aos companion apps, como &eacute; o caso da Electronic Arts. V&aacute;rios dos games apresentados pela gigante tinham algum recursos aplicado aos dispositivos m&oacute;veis, mostrando que eles est&atilde;o investindo forte nesta tend&ecirc;ncia.</p>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/507/content_pic.jpg?1384201476" style="width: 575px; height: 483px;" />Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/<a href="http://www.product-reviews.net/2013/11/09/cod-ghosts-app-vs-battlefield-4-companion/" target="_blank">Product Reviews</a></div>

<p>E a raz&atilde;o para isso &eacute; a mais simples poss&iacute;vel: as pessoas est&atilde;o habituadas a isso. Como o chefe da EA Games Label, Patrick Soderlund, explicou ao <a href="http://www.polygon.com/2013/8/29/4671152/second-screen-will-continue-to-be-an-important-part-of-eas-games" target="_blank">Polygon</a> que, independente do que voc&ecirc; fa&ccedil;a, seu smartphone vai estar por perto e voc&ecirc; vai querer utiliz&aacute;-lo. Todo mundo est&aacute; sempre conectado ao Facebook, Twitter e outras redes sociais e trazer essa mesma experi&ecirc;ncia para os video games &eacute; um processo natural.</p>

<p>J&aacute; a Ubisoft v&ecirc; nos companion apps uma forma de atrair novos jogadores. Em entrevista ao site <a href="http://www.gamesindustry.biz/articles/2013-07-02-ubisoft-convinced-second-screen-gaming-is-the-future" target="_blank">GamesIndustry</a>, o presidente do est&uacute;dio, Yves Guillemot, descreveu a tend&ecirc;ncia como o futuro dos jogos exatamente por oferecer um n&iacute;vel de acessibilidade que apenas os controles n&atilde;o s&atilde;o capazes de trazer. Segundo ele, esses aplicativos oferecem novas formas de se jogar e isso permite que diferentes perfis de pessoas possam aproveitar um mesmo t&iacute;tulo &mdash; mas sempre com experi&ecirc;ncias diferentes.</p>

<p>&Eacute; claro que essa &eacute; uma vis&atilde;o um pouco exagerada, fruto de um entusiasmo t&iacute;pico de quem est&aacute; vendendo um produto. Ao menos por enquanto, s&atilde;o poucos os games em que o aplicativo companheiro pode substituir o joystick na hora de controlar o personagem, como acontece em <a href="/busca/?q=Beyond%3A+Two+Souls" target="_blank">Beyond: Two Souls</a>.</p>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/508/content_pic.jpg?1384201609" style="width: 575px; height: 316px;" /></div>

<p>No caso de Black Flag, por exemplo, o app funciona exatamente como uma ferramenta auxiliar de navega&ccedil;&atilde;o. Tanto que o principal recurso est&aacute; em uma forma simplificada de acompanhar o mapa enquanto voc&ecirc; navega pelos mares do Caribe. &Eacute; algo que o jogo em si j&aacute; oferece sendo apresentado de maneira mais pr&aacute;tica, mas sem ser essencial.</p>

<p>J&aacute; em GTA V, o uso &eacute; um pouco mais avan&ccedil;ado, mas ainda longe de revolucionar a experi&ecirc;ncia de jogo. O aplicativo pode ser usado para fazer pequenas altera&ccedil;&otilde;es em seus ve&iacute;culos quanto para treinar seu cachorro, deixando-o mais obediente durante a campanha. O destaque, no entanto, &eacute; que ele pode ser acessado mesmo desconectado do jogo.</p>

<p>E talvez seja exatamente esse esp&iacute;rito &ldquo;bonitinho, mas ordin&aacute;rio&rdquo; da maioria dos companion apps atuais que faz com que eles ainda n&atilde;o tenham ca&iacute;do na gra&ccedil;a do p&uacute;blico. Eles servem apenas como um extra para economizar alguns segundos de jogatina e s&atilde;o vistos muito mais para comer a bateria de seu celular do que como algo realmente &uacute;til.</p>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/509/content_pic.jpg?1384201781" style="width: 575px; height: 323px;" /></div>

<p>Nesse aspecto, os aplicativos esbarram no mesmo trope&ccedil;o inicial da Microsoft com o SmartGlass. Nos dois casos, os dispositivos m&oacute;veis t&ecirc;m um grande potencial de expandir a forma como jogamos, mas se resumem a fazer algo simplificado e descart&aacute;vel.</p>

<p>Por outro lado, alguns t&iacute;tulos j&aacute; conseguem ir al&eacute;m e usar essa praticidade para alterar a din&acirc;mica do jogo como um todo. No caso de The Crew, por exemplo, voc&ecirc; pode fazer algumas altera&ccedil;&otilde;es em seu carro a partir da tela do tablet para economizar tempo entre os menus durante as partidas online.</p>

<h2>Indo al&eacute;m</h2>

<p>Por&eacute;m, como comentado, isso n&atilde;o &eacute; o suficiente &mdash; e as produtoras sabem disso. De acordo com Guillemot, um dos objetivos da Ubisoft com os aplicativos companheiros &eacute; permitir que os jogadores levem seus games consigo mesmo estando longe de seus console. Como ele mesmo aponta, a ideia &eacute; fazer com que, mesmo em um aeroporto, voc&ecirc; possa se conectar e participar de partidas juntos com seus amigos.</p>

<p>Battlefield 4 &eacute; um exemplo de t&iacute;tulo que vai adotar essa l&oacute;gica. Para aproveitar a chegada da nova gera&ccedil;&atilde;o, a EA vai lan&ccedil;ar na pr&oacute;xima semana um app dedicado ao Commander Mode, permitindo que os jogadores tenham uma vis&atilde;o a&eacute;rea do mapa e possam enviar bombardeios em determinadas &aacute;reas a partir das telas de seus tablets.</p>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/510/content_pic.jpg?1384201822" style="width: 575px; height: 394px;" />Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/<a href="http://news.softpedia.com/news/Companion-Apps-Are-Part-of-Next-Gen-Gaming-Ubisoft-Says-365362.shtml" target="_blank">Softpedia</a></div>

<p>De maneira semelhante, a Ubisoft tamb&eacute;m quer fazer com que os companion apps ofere&ccedil;am novas formas de intera&ccedil;&atilde;o a seus jogos, indo al&eacute;m do uso simplificado e raso que temos hoje. E um dos t&iacute;tulos apresentados que melhor aproveita essa conectividade &eacute; The Division.</p>

<p>No pr&oacute;ximo game inspirado na obra da Tom Clancy, o dispositivo m&oacute;vel pode ser usado para que o jogador controle um pequeno quadricoptero de explora&ccedil;&atilde;o para vasculhar o cen&aacute;rio. Uma r&aacute;pida demonstra&ccedil;&atilde;o de como isso vai funcionar foi apresentado durante a E3 e, apesar de termos ficado com a impress&atilde;o de que voc&ecirc; ainda pode pilotar o ve&iacute;culo com o joystick, ter uma tela adicional em m&atilde;os ajuda a ampliar a imers&atilde;o naquele contexto.</p>

<p>O diretor do est&uacute;dio, Nicolas Rioux, conta que o grande segredo desses aplicativos &eacute; permitir que o jogador encontre novas formas de jogar, chegando ao ponto de fazer com que aquele extra possa se tornar em algo quase que independente. Para ele, trata-se de escolher quando, onde e como voc&ecirc; vai explorar aquele mundo.</p>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/511/content_pic.jpg?1384201979" style="width: 575px; height: 748px;" /></div>

<p>E apesar de ainda n&atilde;o termos nada significativo nesse estilo, j&aacute; s&atilde;o v&aacute;rias as promessas de t&iacute;tulos que devem seguir essa linha na pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o &mdash; a ponto de muita gente consider&aacute;-la como o elemento que vai caracterizar os pr&oacute;ximos consoles.</p>

<p>No entanto, Rioux aponta para algo bem importante que, at&eacute; ent&atilde;o, poucas desenvolvedoras se tocaram. De acordo com o diretor, por mais que todo mundo se refira ao termo &ldquo;segunda tela&rdquo; para se referir aos aplicativos companheiros, a verdade &eacute; que, para quem est&aacute; jogando, a tela do tablet &eacute; a &uacute;nica que importa.</p>

<p>E talvez seja exatamente essa a pegada que ainda falta para que os companion apps possam finalmente se estabelecer como a tecnologia definitiva da nova gera&ccedil;&atilde;o. O &ldquo;erro&rdquo; da Microsoft com o SmartGlass e que foi repetido pela Activision e pela pr&oacute;pria Ubisoft com Call of Duty: Ghosts e Assassin&rsquo;s Creed IV &eacute; que o dispositivo m&oacute;vel serve apenas para trazer informa&ccedil;&otilde;es r&aacute;pidas e que fazem pouca diferen&ccedil;a ao jogador, sendo que o ideal &eacute; usar esse recurso como uma maneira paralela de conhecer e se aprofundar naquele universo. Como mencionado v&aacute;rios vezes, &eacute; criar uma experi&ecirc;ncia nova.</p>

<h2>O que esperar?</h2>

<p>Por se tratar de algo ainda muito novo, ainda &eacute; muito dif&iacute;cil dizer o que esperar dos companion apps, visto que se trata de uma tecnologia ainda em fase de experimenta&ccedil;&atilde;o. Os est&uacute;dios ainda est&atilde;o testando formatos e vendo que tipo de abordagem funciona e quais s&atilde;o aquelas que ser&atilde;o esquecidas em pouco tempo.</p>

<p>Os aplicativos dispon&iacute;veis at&eacute; ent&atilde;o ainda s&atilde;o muito fracos, servindo mais como uma perfumaria como algo realmente relevante. No entanto, j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel ver que algumas empresas j&aacute; est&atilde;o se mexendo para ir al&eacute;m disso na tentativa de dar uma real utilidade para essa novidade.</p>




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Companion apps: o recurso definitivo da nova geração ou só mais uma moda?

Imagem de Os laços da família Belmont mais fortes do que nunca, agora em HD no site Baixaki Jogos

<p>Com o futuro lan&ccedil;amento de Castlevania: Lords of Shadow 2, a Konami preparou um t&iacute;tulo que serviria como ponte entre o primeiro game e sua sequ&ecirc;ncia. Castlevania: Lords of Shadow &ndash; Mirror of Fate chegou ao Nintendo 3DS em mar&ccedil;o de 2013 para mostrar o que aconteceu ap&oacute;s o t&eacute;rmino do primeiro jogo e se aprofundar na hist&oacute;ria da fam&iacute;lia Belmont.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/castlevania-lords-of-shadow-mirror-of-fate-hd/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/007/699/screenshots/287684/img_normal.jpg?20131108190858b77" /></a></div>

<p>Agora, alguns meses depois do lan&ccedil;amento do t&iacute;tulo para o port&aacute;til da Nintendo, a Konami lan&ccedil;a a sua vers&atilde;o em alta defini&ccedil;&atilde;o para Xbox 360 e PlayStation 3. Ser&aacute; que os f&atilde;s que j&aacute; se aventuraram contra o tem&iacute;vel Dr&aacute;cula no 3DS devem repetir a experi&ecirc;ncia nos outros consoles ou a vers&atilde;o HD de Mirror of Fate &eacute; algo que somente os f&atilde;s que n&atilde;o t&ecirc;m um port&aacute;til da Nintendo poder&atilde;o aproveitar?</p>
<p>Apesar de suas falhas, Castlevania: Lords of Shadow &ndash; Mirror of Fate HD &eacute; um jogo muito divertido. Ele consegue avan&ccedil;ar a franquia, ainda que respeitando o seu passado, servindo como uma ponte perfeita para a conclus&atilde;o da saga de Gabriel Belmont em Castlevania: Lords of Shadow 2.</p>

<p>O fato de ele n&atilde;o ter praticamente nenhuma inova&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sua vers&atilde;o original (al&eacute;m das &oacute;bvias &ldquo;mudan&ccedil;a na resolu&ccedil;&atilde;o e uso de joysticks&rdquo;) pode incomodar alguns jogadores e at&eacute; afastar alguns deles, mas, se voc&ecirc; n&atilde;o teve contato algum com o t&iacute;tulo e ainda &eacute; f&atilde; de Castlevania, pode ter certeza que ter&aacute; algumas horas de divers&atilde;o com o game. Talvez voc&ecirc; at&eacute; se empolgue e queira jogar o primeiro Lords of Shadow e aguardar ansioso a sua sequ&ecirc;ncia.</p>

<p><em>Este jogo foi cedido para an&aacute;lise pela assessoria da Konami.</em></p>


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Os laços da família Belmont mais fortes do que nunca, agora em HD

Imagem de O início de uma nova guerra [vídeo] no site Baixaki Jogos

<h2>Videoan&aacute;lise</h2>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/BR1mSdqdZ_U" width="640"></iframe></span></div>

<p>Sempre que o final do ano se aproxima temos certeza de algumas coisas, como shoppings lotados de pessoas fazendo compras, especiais de Natal na televis&atilde;o e um novo jogo da s&eacute;rie Call of Duty. E neste ano n&atilde;o poderia ser diferente.</p>

<p>Ap&oacute;s tr&ecirc;s jogos dentro da subdivis&atilde;o Modern Warfare para Call of Duty, a produtora Infinity Ward decidiu que era hora de apresentar algo novo dentro da s&eacute;rie para os jogadores. O resultado disso foi Call of Duty: Ghosts, novo t&iacute;tulo da franquia que j&aacute; est&aacute; dispon&iacute;vel para PC, PlayStation 3, Xbox 360 e Wii U.</p>

<p>Como acontece anualmente, cada Call of Duty vem com a promessa de oferecer uma campanha empolgante, al&eacute;m de um multiplayer que divirta e, ao mesmo tempo, tente trazer modifica&ccedil;&otilde;es aqui e ali. Ghosts vem para seguir essa ideia, mas ser&aacute; que consegue? Confira nas pr&oacute;ximas linhas.</p>
<p>Respondendo &agrave; pergunta feita no in&iacute;cio da an&aacute;lise (se Call of Duty: Ghosts conseguiria trazer uma boa campanha e, ao mesmo tempo, algumas adi&ccedil;&otilde;es para o multiplayer): sim, o novo jogo da Infinity Ward consegue cumprir o seu papel.</p>

<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.4em;">F&atilde;s n&atilde;o ter&atilde;o do que reclamar do que &eacute; encontrado aqui, e aqueles que nunca se aventuraram na s&eacute;rie t&ecirc;m a oportunidade de dar o primeiro passo em uma&nbsp;hist&oacute;rico totalmente nova. Al&eacute;m disso, novatos na franquia tamb&eacute;m podem se divertir em um multiplayer que oferece a oportunidade de fazer uma esp&eacute;cie de treinamento contra o computador no modo Squad.</span></p>

<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.4em;">No fim, o grande trope&ccedil;o que fica &eacute; na falta de variedade no modo multiplayer convencional. Algumas ideias s&atilde;o at&eacute; boas, mas &eacute; imposs&iacute;vel n&atilde;o pensar nelas como algo do tipo &ldquo;vamos trabalhar numa engine nova [que, sejamos francos, melhorou o visual do jogo, mas nada muito gritante] e a&iacute; depois vemos o que cabe nesse multiplayer&rdquo;. Uma pena.</span></p>

<p><em>Este jogo foi adquirido pelo redator Douglas Vieira para a realiza&ccedil;&atilde;o desta an&aacute;lise. As vers&otilde;es&nbsp;para Xbox 360 e PS3 foram disponibilizadas&nbsp;pela Activision.</em></p>


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O início de uma nova guerra [vídeo]

Imagem de Você também aprendeu inglês com os games? no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/369/content_pic.jpg?1383748785" style="width: 575px; height: 431px;" />Grim Fandango: um dos poucos exemplos de jogos dublados dos anos 90. Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o</div>

<p>Vamos combinar que hoje em dia n&atilde;o &eacute; nada incomum encontrar jogos com legendas em portugu&ecirc;s brasileiro ou mesmo totalmente dublados para o nosso idioma. Menus, falas dos personagens, conversas paralelas &agrave; trama central... Em v&aacute;rios dos grandes lan&ccedil;amentos, como <a class="color" href="/jogo/battlefield-4" target="_blank">Battlefield 4</a>, <a href="/busca/?q=Beyond%3A+Two+Souls" target="_blank">Beyond: Two Souls</a>, <a class="color" href="/jogo/grand-theft-auto-v" target="_blank">GTA V</a>, <a class="color" href="/jogo/fifa-14" target="_blank">FIFA</a> e <a class="color" href="/jogo/pro-evolution-soccer-2014" target="_blank">Pro Evolution Soccer</a>, s&oacute; para ficar nos mais recentes, brasileiro nenhum passa aperto na hora de entender o que se passa no game.</p>

<p>O protagonismo alcan&ccedil;ado pelo Brasil na &uacute;ltima d&eacute;cada, que se saiu relativamente bem em meio a uma crise econ&ocirc;mica que assola a Europa e os Estados Unidos, deu ainda mais import&acirc;ncia ao mercado brasileiro de games. Com isso, a ind&uacute;stria tem se mexido para ampliar a quantidade de jogos que chegam aqui legendados ou totalmente dublados em nosso portugu&ecirc;s.</p>

<p>Mas nem sempre foi assim. Durante muito tempo &mdash; e isso provavelmente vai remeter &agrave; sua inf&acirc;ncia enquanto gamer &mdash;, n&oacute;s nos batemos um bocado para compreender uma trama. No meu caso, jogos como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/resident-evil-2" style="" target="_blank">Resident Evil 2</a>, <a href="/busca/?q=Driver" target="_blank">Driver</a> e <a href="/busca/?q=Sim+City" target="_blank">Sim City 2000</a> foram os que mais me impulsionaram a experimentar o idioma ingl&ecirc;s al&eacute;m da sala de aula.</p>

<p>Em muitos jogos, especialmente os de aventura, entender o enredo, decifrar as falas dos personagens e tudo mais era essencial para saber o que fazer. Muita gente deve ter enfrentado dificuldades para enteder ao certo tudo o que precisava ser conhecido em <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/metal-gear-solid" target="_blank">Metal Gear Solid</a>, <a href="/busca/?q=Silent+Hill" target="_blank">Silent Hill</a>, <a href="/busca/?q=Siphon+Filter" target="_blank">Siphon Filter</a> e outros games com hist&oacute;rias mais densas.</p>

<p>Ent&atilde;o, o que eu aprendia na escola acabava sendo ampliado em casa na hora da jogatina, que a partir dos meus 11 ou 12 anos ganhou o refor&ccedil;o de um minidicion&aacute;rio ingl&ecirc;s-portugu&ecirc;s. Ele sempre me salvava na hora de saber qual a melhor decis&atilde;o tomar dentro do game ou mesmo apenas para saber o que estava se passando.</p>

<p>O pessoal do BJ tamb&eacute;m contou um pouco sobre o quanto a jogatina na inf&acirc;ncia e na adolesc&ecirc;ncia contribuiu para o aprendizado de outra l&iacute;ngua.</p>

<h2>Felipe Gugelmin - Redator</h2>

<p>N&atilde;o diria que os games foram os &uacute;nicos respons&aacute;veis por eu ter aprendido ingl&ecirc;s, mas com certeza eles desempenharam um papel fundamental nisso. Afinal, em uma &eacute;poca em que quase n&atilde;o havia tradu&ccedil;&otilde;es oficiais para o portugu&ecirc;s (especialmente no mundo dos consoles), a &uacute;nica maneira de uma crian&ccedil;a com seus 12 anos entender Final Fantasy VII era saber o m&iacute;nimo do idioma bret&atilde;o.</p>

<p>Diria que, n&atilde;o fosse meu interesse por jogos eletr&ocirc;nicos, m&uacute;sicas e filmes estrangeiros, dificilmente teria me esfor&ccedil;ado tanto para aprender ingl&ecirc;s. Apesar de at&eacute; hoje ter alguma dificuldade para falar a l&iacute;ngua (muito por falta de pr&aacute;tica), acredito que, n&atilde;o fossem esses elementos, n&atilde;o teria o n&iacute;vel de dom&iacute;nio que apresento atualmente.</p>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="338" src="//www.youtube.com/embed/hhHVW_h9GIg" width="600"></iframe></div>

<h2>Eduardo Karasinski - Editor de v&iacute;deos</h2>

<p>Comecei a jogar bastante cedo no computador, mas naquela &eacute;poca os games n&atilde;o eram t&atilde;o complexos assim quando se fala em di&aacute;logos. Foi s&oacute; algum tempo depois, quando eu estava com nove anos e Final Fantasy VII foi lan&ccedil;ado (em 1997), que eu me dispus a exercitar o novo idioma. O fato &eacute; que RPGs apresentam muitos di&aacute;logos, e voc&ecirc; precisa entend&ecirc;-los para conseguir prosseguir.</p>

<p>Tendo isso em mente &mdash; e munido de um dicion&aacute;rio Ingl&ecirc;s-Portugu&ecirc;s &mdash;, eu comecei a traduzir e perceber os padr&otilde;es da l&iacute;ngua. Posso afirmar com seguran&ccedil;a que devo bastante do meu conhecimento da l&iacute;ngua inglesa a v&aacute;rios jogos &mdash; mas o t&iacute;tulo de Cloud Strife tem um lugar especial nessa lista.</p>

<h2>Igor Pankiewicz - Coordenador de conte&uacute;do</h2>

<p>Quando era crian&ccedil;a, vivia irritado ouvindo meu tio e minha irm&atilde; conversando em ingl&ecirc;s quando eu passava por perto com o video game na m&atilde;o. Podia at&eacute; nem ser, mas sempre imaginei que estavam tirando sarro de mim de uma forma que eu n&atilde;o pudesse entender.</p>

<p>Foi a&iacute; que <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/final-fantasy-vii" target="_blank">Final Fantasy VII</a> apareceu na minha vida. Fiquei t&atilde;o intrigado com a narrativa e com a trai&ccedil;&atilde;o de Sephiroth que me empolguei: fui pra frente da tela com um dicion&aacute;rio em m&atilde;os e comecei a traduzir tudo por conta. N&atilde;o demorou muito at&eacute; que as coisas fizessem sentido e eu me animasse com o idioma.</p>

<p>Demorou at&eacute; eu entender sobre o que meu tio e minha irm&atilde; conversavam, mas, se hoje entendo, certamente &eacute; porque o video game ajudou MUITO no aprendizado.</p>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="368" src="//www.youtube.com/embed/ww-TP7c0D8I" width="600"></iframe></div>

<h2>Leonardo Rocha - Redator</h2>

<p>A primeira lembran&ccedil;a que tenho da rela&ccedil;&atilde;o entre os video games e o ingl&ecirc;s na minha vida &eacute; das tardes de 1997 quando ficava jogando 007 Goldeneye no meu Nintendo 64 com um dicion&aacute;rio do lado para conseguir traduzir os objetivos das fases. The Legend of Zelda: Ocarina of Time tamb&eacute;m ajudou, me permitindo descobrir o significado de ainda mais palavras.</p>

<p>Mas a maior influ&ecirc;ncia dos jogos no meu conhecimento atual de ingl&ecirc;s vem de quando conclu&iacute; Banjo-Kazooie pegando todas as pe&ccedil;as de quebra-cabe&ccedil;a, feito que desbloqueou uma cena secreta p&oacute;s-cr&eacute;ditos. No entanto, n&atilde;o era poss&iacute;vel pausar o texto, que passava muito r&aacute;pido e n&atilde;o deixava tempo para consultar o dicion&aacute;rio. A frustra&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o conseguir entender quais segredos estavam sendo revelados foi a minha maior motiva&ccedil;&atilde;o para aprender o idioma.</p>

<h2>Douglas Vieira - Redator</h2>

<p>N&atilde;o posso falar que aprendi 100% de ingl&ecirc;s com jogos, mas eles foram os respons&aacute;veis por me ensinar a ler no idioma. Evidentemente, s&oacute; consegui fazer isso com paci&ecirc;ncia e recorrendo a um dicion&aacute;rio para verificar o significado das palavras que n&atilde;o conhecia (e na &eacute;poca eram muitas).</p>

<p>Essa base foi constru&iacute;da ao longo de alguns anos com a ajuda dos RPGs, mas dois jogos marcaram esse aprendizado: Little Nemo: The Dream Master (que n&atilde;o tinha di&aacute;logos muito complicados) e Chrono Trigger (nesse caso, fiz quest&atilde;o de ler e entender totalmente a hist&oacute;ria).</p>

<h2>Ian Castelli - Redator</h2>

<p>Posso dizer com toda certeza que eu aprendi ingl&ecirc;s em muitos jogos, especialmente com os t&iacute;tulos de RPG. Com hist&oacute;rias t&atilde;o fant&aacute;sticas (e menus repletos de itens espec&iacute;ficos), eu precisava saber o que os personagens realmente diziam para entrar na hist&oacute;ria e poder realizar os objetivos sem grandes dificuldades.</p>

<p>Desde pequeno, sempre joguei t&iacute;tulos em ingl&ecirc;s e aprendi muito com isso. Nunca fiz um curso, por&eacute;m posso dizer que os jogos foram meus melhores professores (claro, com um bom dicion&aacute;rio ao lado). Hoje, fico feliz quando vejo tantos jogos lan&ccedil;ados em portugu&ecirc;s. Por outro lado, espero que muitas pessoas ainda possam aprender ingl&ecirc;s com os games que n&atilde;o s&atilde;o totalmente traduzidos.</p>

<h2>Bruno Micali - Redator</h2>

<p>Apesar de mexer com ingl&ecirc;s diariamente e ter passado por v&aacute;rios estudos (inclusive acad&ecirc;micos) em cima do idioma, os games certamente representam o alicerce do meu aprendizado em torno das nuances dessa l&iacute;ngua. Lembro que, ao jogar SNES quando pequeno, lia tudo mesmo sem entender e ficava com um dicion&aacute;rio bil&iacute;ngue ao meu lado.</p>

<p>Costumava procurar qualquer palavra cujo significado em portugu&ecirc;s eu desconhecia. Ent&atilde;o, com essa &quot;insist&ecirc;ncia&quot; na leitura mesmo sem entender 100% daquilo que estava &agrave; minha frente, pouco a pouco fui internalizando o ingl&ecirc;s para que, num momento futuro, o aprendizado &quot;oficial&quot; (escolas, estudos) fosse natural. Portanto, posso seguramente dizer que aprendi ingl&ecirc;s com games, sim!</p>

<h2>F&aacute;bio Jord&atilde;o - Redator</h2>

<p>Aprendemos muita coisa na escola, mas demoramos a entender a aplica&ccedil;&atilde;o dos ensinamentos. Comigo aconteceu isso no caso do ingl&ecirc;s. Na &eacute;poca do Mega Drive e do Super Nintendo, n&atilde;o me vi obrigado a aproveitar os poucos verbos e substantivos que me foram introduzidos.</p>

<p>Os joguinhos eram simples, com hist&oacute;rias que eram passadas facilmente atrav&eacute;s de anima&ccedil;&otilde;es. Bastava usar a intui&ccedil;&atilde;o para come&ccedil;ar a jogar e testar os bot&otilde;es para entender como tudo funcionava. Era poss&iacute;vel at&eacute; encarar jogos em japon&ecirc;s no esquema de tentativa e erro.</p>

<div class="video-center"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="338" src="//www.youtube.com/embed/iFjZcbABWgc" width="600"></iframe></div>

<p>Todavia, quando ganhei meu PlayStation, acabei precisando mergulhar no idioma para poder entender a hist&oacute;ria e as funcionalidades de alguns jogos. Foi isso que acontece quando entrei em Silent Hill e no universo de Parasite Eve. Esses dois jogos s&atilde;o densos e possuem hist&oacute;rias recheadas de detalhes.</p>

<p>Por conta de uma s&eacute;rie de palavras desconhecidas, acabei me obrigando a usar um dicion&aacute;rio em boa parte das aventuras para compreender o enredo. Depois, passei a estudar mais e a aproveitar o idioma em games e filmes. Hoje, ainda necessito de um Oxford (ingl&ecirc;s para ingl&ecirc;s) em alguns casos, mas isso &eacute; normal &mdash; usamos dicion&aacute;rios mesmo dominando o portugu&ecirc;s.</p>

<h2>Maximilian Rox - Redator</h2>

<p>N&atilde;o acho que os games me ensinaram o ingl&ecirc;s como professores particulares rodando em CDs e cartuchos, mas com certeza eles foram a minha maior motiva&ccedil;&atilde;o para estudar a l&iacute;ngua. Para entender algumas das hist&oacute;rias que eu jogava, o dicion&aacute;rio sempre estava ao lado - pronto para procurar algum termo que eu n&atilde;o conhecia de jogos como Chrono Cross ou Final Fantasy IX.</p>

<p>N&atilde;o aprendi por osmose vendo palavras e frases na tela, tive que buscar o significado delas e porque elas estavam naquele contexto. Nada melhor que fazer isso enquanto se diverte.</p>

<div class="img-center">. . .</div>

<p>E a&iacute;, voc&ecirc; tamb&eacute;m aprendeu ingl&ecirc;s com os games? N&atilde;o deixe de dividir sua experi&ecirc;ncia com todos nos coment&aacute;rios.</p>


thumb-image-2024-04-30T02:57:34.406Z

Você também aprendeu inglês com os games?

Imagem de O que é um console? no site Baixaki Jogos

Aqui você entenderá o que de fato é um console e qual sua importância para o entretenimento. 

<p>Se a pergunta acima fosse feita h&aacute; umas duas d&eacute;cadas, provavelmente n&atilde;o haveria grandes dificuldades em encontrar uma resposta apropriada. Um console seria um computador dedicado para jogos, uma plataforma de entretenimento interativa que se ligaria &agrave; sua TV a fim de lev&aacute;-lo a universos de capa e espada, zumbis, guerras as mais variadas e tal. Voltando um pouco mais no tempo, talvez algu&eacute;m mencionasse aquelas caixinhas &ldquo;TV &mdash; Video Game&rdquo;.</p>
<p>Mas isso foi antes. Antes que os consoles passassem a almejar fatias maiores do seu entretenimento da sala de estar &mdash; servindo como portais para filmes, s&eacute;ries, m&uacute;sicas etc. Antes tamb&eacute;m de as necessidades de conectividade levarem as famigeradas &ldquo;redes sociais&rdquo; para dentro de praticamente qualquer aparelho eletr&ocirc;nico &mdash; mesmo um marca-passos.</p>
<div class="img-center"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/278/content_pic.jpg?1383580794" />Fonte da imagem: Divulga&ccedil;&atilde;o/Atari</div>
<p>Tamb&eacute;m foi antes de que aparelhos como Steam Box, Ouya, Shield e afins aparecessem para borrar ainda mais as fronteiras entre consoles, computadores, set top boxes e quaisquer outras categorias tempor&aacute;rias. Apesar disso, as grandes gigantes do mercado fazem o poss&iacute;vel para manter a ideia de que ainda faz sentido falar de consoles, de saltos de gera&ccedil;&atilde;o, de jogos exclusivos e, naturalmente, de marcas.</p>
<p>Dessa forma, uma pergunta que talvez pudesse ser respondida em algumas poucas linhas antes agora parece necessitar de um pouco mais. Talvez uma boa sa&iacute;da seja o tradicional &ldquo;dividir para conquistar&rdquo;, identificando algumas dimens&otilde;es comumente associadas ao que se entende por &ldquo;consoles&rdquo;</p>
<h2><strong>Um console &eacute;...</strong></h2>
<p>Talvez a &ldquo;dedica&ccedil;&atilde;o&rdquo; ainda seja uma via poss&iacute;vel para tentar definir um console. Conforme colocou o site <a href="http://electronics.howstuffworks.com/video-game4.htm" target="_blank">HowStuffWorks</a>, por exemplo, trata-se de um &ldquo;computador altamente dedicado&rdquo;.</p>
<div class="img-center"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/280/content_pic.jpg?1383581006" />fonte da imagem: Divulga&ccedil;&atilde;o/Sony</div>
<p>H&aacute; tamb&eacute;m uma central de processamento &mdash; a qual normalmente &eacute; escolhida entre modelos j&aacute; dispon&iacute;veis h&aacute; algum tempo no mercado, a fim de baratear custos. Mas o referido site tamb&eacute;m lista outras dimens&otilde;es, talvez mais como raz&otilde;es para que algu&eacute;m deixasse de comprar um computador a fim de adquirir sua vers&atilde;o &ldquo;dedicada&rdquo;:</p>
<ul>
<li>Um console de video game &eacute; mais barato do que um computador projetado para jogos. As gera&ccedil;&otilde;es atuais de consoles custam entre US$ 200 e US$ 500, enquanto que um computador devidamente armado para rodar perfeitamente os t&iacute;tulos mais modernos pode facilmente passar de US$ 10 mil;</li>
<li>Consoles normalmente carregam os jogos na mem&oacute;ria mais rapidamente do que a maioria dos PCs &mdash; excluindo-se computadores mais onerosos, naturalmente;</li>
<li>Por serem projetados exclusivamente para o entretenimento, os video games s&atilde;o f&aacute;ceis de ligar e colocar para funcionar, normalmente interagindo sem maiores problemas com a sua TV ou o seu aparelho de som;</li>
<li>N&atilde;o deve haver problemas de compatibilidade, como aqueles associados ao sistema operacional, ao DirectX, a placas de &aacute;udio adequadas, a controles espec&iacute;ficos, resolu&ccedil;&otilde;es e por a&iacute; vai;</li>
<li>Os desenvolvedores de jogos sabem exatamente quais componentes fazem parte de quais sistemas, de forma que os t&iacute;tulos s&atilde;o desenvolvidos para obter o m&aacute;ximo de determinado hardware;</li>
<li>N&atilde;o &eacute; preciso ser um grande g&ecirc;nio para botar um console para funcionar. A maior parte dos aparelhos &eacute; realmente &ldquo;plug and play&rdquo; &mdash; &eacute; ligar e sair jogando; e</li>
<li>A maior parte dos aparelhos permite m&uacute;ltiplos jogadores. A mesma op&ccedil;&atilde;o pode levar a um processo penoso em um computador caseiro t&iacute;pico.</li>
</ul>
<h2><strong>Est&aacute;vel e uniforme?</strong></h2>
<p>Ao que parece, grande parte dos pontos acima poderia facilmente ser descrita como &ldquo;uniformidade&rdquo;. De fato, o que se adquire juntamente com um console &eacute; um contrato de suporte de longo termo, de maneira que voc&ecirc; sabe que, daqui a v&aacute;rios anos, mesmo que o seu aparelho se encontre em &ldquo;final de carreira&rdquo;, ainda ser&aacute; poss&iacute;vel simplesmente plug&aacute;-lo &agrave; TV e mandar ver na jogatina.</p>
<p>Entretanto, o que dizer de projetos que come&ccedil;am a se insinuar agora? Digamos, caso o potencial em nuvem do Xbox One n&atilde;o tivesse sido macetado por feedbacks raivosos, quem realmente diria que o resultado seria um console t&iacute;pico?</p>
<div class="img-center"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/279/content_pic.jpg?1383580855" />Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons</div>
<p>Ao ampliar o poder de processamento com servidores externos, o conceito proposto inicialmente pela Microsoft daria um passo al&eacute;m da tradicional transi&ccedil;&atilde;o entre modelos ao longo dos anos &mdash; algo que vem desde a &eacute;poca do Atari 2600. Seria um console constru&iacute;do tijolo por tijolo, mesmo ap&oacute;s o seu lan&ccedil;amento &mdash; passo que j&aacute; &eacute; ensaiado pela atual gera&ccedil;&atilde;o, com suas in&uacute;meras atualiza&ccedil;&otilde;es, algo que soaria estranho a um jogador dos 16 bits.</p>
<h2><strong>Desviando-se das publicadoras</strong></h2>
<p>Qualquer um que seja capaz de enxergar mais do que um novo aparelho lustroso no arm&aacute;rio da sala j&aacute; deve ter percebido que um console &eacute;, antes de tudo, um modelo econ&ocirc;mico. Um modelo baseado em contratos de exclusividade de produ&ccedil;&atilde;o, os quais exigem que um t&iacute;tulo seja previamente aprovado pela propriet&aacute;ria da plataforma antes de chegar aos consumidores.</p>
<p>Entretanto, essa &eacute; mais uma das dimens&otilde;es que t&ecirc;m mostrado cada vez mais rachaduras. As decis&otilde;es sobre &ldquo;vida e morte&rdquo;, antes exclusivas de marcas como SEGA, Sony, Nintendo e grandes publishers &mdash; a despeito da relativa &ldquo;anarquia&rdquo; que marcou o per&iacute;odo de ouro do Atari &mdash;, t&ecirc;m passado cada vez mais para o pr&oacute;prio p&uacute;blico.</p>
<div class="img-center"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/281/content_pic.jpg?1383581055" style="width: 266px; height: 400px;" />Fonte da imagem: <a href="http://blogs.wsj.com/tech-europe/2013/09/24/future-is-bright-for-games-less-so-for-consoles/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TheWallStreetJournal</a></div>
<p>&ldquo;Durante os &uacute;ltimos 20 anos, foi necess&aacute;rio um <em>gatekeeper</em> para publicar jogos&rdquo;, disse o consultor de jogos e entretenimento Nicholas Lovell, em entrevista ao <a href="http://blogs.wsj.com/tech-europe/2013/09/24/future-is-bright-for-games-less-so-for-consoles/" target="_blank">The Wall Street Journal</a>. &ldquo;Era necess&aacute;rio fazer com que uma publicadora gostasse do seu trabalho para conseguir chegar a um console. Tamb&eacute;m era necess&aacute;rio que um fabricante de consoles aprovasse o que voc&ecirc; fez, assim como um revendedor que vendesse o seu produto.&rdquo;</p>
<p>Para Lovell, esse n&atilde;o &eacute; mais o cen&aacute;rio. &ldquo;N&oacute;s possu&iacute;mos hoje plataformas abertas, como a Web e o Google Play. Temos tamb&eacute;m plataformas semiabertas, como a Apple, o Steam e o Kongregate.&rdquo; O analista lembra ainda que mesmo as plataformas mais tradicionais ainda em vigor &mdash; notadamente, PlayStation, Xbox, Wii e sucessores &mdash; t&ecirc;m cada vez mais dado aten&ccedil;&atilde;o ao mercado independente, facilitando o acesso ao p&uacute;blico.</p>
<h2><strong>E os blockbusters?</strong></h2>
<p>Quando se fala em um poss&iacute;vel &ldquo;fim dos consoles&rdquo;, a primeira coisa que deve surgir na cabe&ccedil;a da maioria dos jogadores deve ser algo como: &ldquo;O que ser&aacute; do meu GTA/CoD/Zelda!&rdquo;. Isso porque &mdash; verdade seja dita &mdash; jogos mais elaborados e envolvendo um sem n&uacute;mero de aperfei&ccedil;oamentos t&eacute;cnicos sempre ajudaram a forjar a imagem do que vem a ser um console.</p>
<p>A despeito do drama justificado, entretanto, h&aacute; realmente quem apregoe n&atilde;o apenas o fim dos consoles como s&atilde;o entendidos hoje, mas tamb&eacute;m o fim dos blockbusters como modelos econ&ocirc;micos predominantes. &ldquo;Sempre haver&aacute; f&atilde;s de hardcore que adoram o que um console pode oferecer&rdquo;, disse Lovell ao referido jornal.</p>
<div class="img-center"><a href="../../jogo/grand-theft-auto-v/imagens-e-videos.htm" target="_blank"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/006/428/screenshots/289079/img_normal.jpg?20131025122302f18" /></a></div>
<p>&ldquo;A quest&atilde;o &eacute;: &lsquo;Quantos deles ainda existem&rsquo;? Para que o modelo quebre, n&atilde;o &eacute; preciso que 100% das pessoas parem de adquirir consoles, mas apenas que um n&uacute;mero &lsquo;suficiente&rsquo; delas o fa&ccedil;a, a fim de torn&aacute;-los economicamente invi&aacute;veis&rdquo;.</p>
<h2><strong>&Eacute; estranho, mas precisa mesmo existir uma &ldquo;caixa&rdquo;</strong></h2>
<p>Quando o PlayStation 4 foi oficialmente revelado, muita gente torceu o nariz para um fato curioso: a Sony n&atilde;o havia mostrado o aparelho propriamente dito. Algo muito semelhante havia ocorrido tamb&eacute;m quando o Wii U foi mostrado pela Nintendo.</p>
<p>Afinal, se todas as funcionalidades, conceitos e jogos introdut&oacute;rios foram apresentados, qual seria a real necessidade de ver o formato do novo aparelho &mdash; a parte menos interativa e interessante, que normalmente &eacute; esquecida sobre a estante enquanto se esfacela bot&otilde;es e xinga inimigos encarni&ccedil;ados?</p>
<div class="img-center"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/282/content_pic.jpg?1383581200" />Fonte da imagem: Divulga&ccedil;&atilde;o/Nintendo</div>
<p>Talvez a resposta seja mais simples do que n&oacute;s gostar&iacute;amos de admitir: a &ldquo;caixa&rdquo; &eacute; uma das poucas dimens&otilde;es que restaram para atestar que algo, de fato, &eacute; um console.</p>
<p>Com produ&ccedil;&otilde;es independentes de um lado, processamentos virtuais de outro, m&uacute;ltiplas funcionalidades de entretenimento formando um terceiro, talvez o &uacute;nico elemento que ainda nos separa de uma zona nebulosa do entretenimento &mdash; em que a falta de um formato definido acaba por limitar a familiaridade e a confian&ccedil;a &mdash; seja uma caixa adornada de LEDs coloridos com um emblema em baixo-relevo.</p>

thumb-image-2024-04-30T02:57:34.393Z

O que é um console?

Imagem de A já familiar estrada para o Wrestlemania começa aqui no site Baixaki Jogos

<p>Todos os anos, t&iacute;tulos de esporte e luta inundam as prateleiras das lojas de game. Como era de se esperar, o mundo do pro wrestling n&atilde;o ficou de fora e, com uma nova representa&ccedil;&atilde;o, chegou a hora dos f&atilde;s da luta livre colocarem suas m&atilde;os em <a class="color" href="/jogo/wwe-2k14" target="_blank">WWE 2K14</a>.</p>

<p>O game, que sobreviveu ao fechamento da THQ, foi lan&ccedil;ado para o Xbox 360 e PlayStation 3, prometendo novidades e toda a emo&ccedil;&atilde;o encontrada no &ldquo;Monday Night Raw&rdquo;, &ldquo;Friday Night Smackdown&rdquo; e todos os PPVs da empresa de Vince McMahon.</p>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/miiuuMWYLT0?rel=0" width="560"></iframe></span></div>

<p>Ser&aacute; que o game realmente conseguiu trazer atrativos suficientes para os f&atilde;s que j&aacute; compraram <a class="color" href="/jogo/wwe-13" target="_blank">WWE &rsquo;13 </a>no ano passado ou &eacute; s&oacute; o mesmo jogo, mas com um n&uacute;mero maior de lutadores para controlar?</p>
<p>Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; da WWE, certamente j&aacute; est&aacute; atr&aacute;s da sua c&oacute;pia do game pelo simples fato de ele ter um roster cheio de lutadores. Como acontece nas s&eacute;ries FIFA ou PES, que muitos criticam por terem edi&ccedil;&otilde;es anuais com pouqu&iacute;ssimas diferen&ccedil;as entre as vers&otilde;es atuais e anteriores, WWE 2K14 ainda ter&aacute; diversos f&atilde;s, mesmo sem apresentar mudan&ccedil;as que justifiquem trocar WWE &rsquo;13 por ele.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/wwe-2k14/#287551" rel="" target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/007/410/screenshots/287551/img_normal.jpg?20131025122302f18" /></a></div>

<p>O game acerta como o anterior acertou, ainda &eacute; absurdamente divertido de se jogar com os amigos (sejam eles f&atilde;s de pro wrestling ou n&atilde;o), mas o fato de ser id&ecirc;ntico ao anterior pesa muito contra ele.</p>

<p>Fica a esperan&ccedil;a que, tendo a 2K Games como sua nova casa, os jogos da WWE possam realmente apresentar algo novo nas suas pr&oacute;ximas edi&ccedil;&otilde;es, preferencialmente aproveitando todo o potencial da nova gera&ccedil;&atilde;o de consoles. Talvez a divers&atilde;o n&atilde;o s&oacute; proporcione bons momentos para os f&atilde;s, mas tamb&eacute;m consiga ser atraente para o p&uacute;blico que apenas est&aacute; procurando por um game de luta para jogar com os amigos.</p>

<p><em style="font-size: 13px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(87, 103, 120); text-align: left;">Esse jogo foi adquirido pelo redator Andr&eacute; Luiz de Mello Pereira para a realiza&ccedil;&atilde;o desta an&aacute;lise.</em></p>


thumb-image-2024-04-30T02:57:09.331Z

A já familiar estrada para o Wrestlemania começa aqui

Imagem de Mais pirata, menos assassino no site Baixaki Jogos

<h2>Videoan&aacute;lise</h2>

<p><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="//www.youtube.com/embed/V1gXEB8eZ5Y" width="640"></iframe></span></p>

<p>O vasto mar do Caribe se abre &agrave; sua frente. O sol queima a pele de seu rosto, evidenciando as cicatrizes que voc&ecirc; colecionou a cada batalha vencida. O navio desliza rapidamente sobre as ondas, impulsionado pelos ventos que v&ecirc;m do Atl&acirc;ntico. A tripula&ccedil;&atilde;o a bordo comemora, ri, bebe e pragueja, fazendo com que as vozes exaltadas se confundam com o ranger das vigas que sustentam a embarca&ccedil;&atilde;o. Estamos no s&eacute;culo 18 e isso significa que essas &aacute;guas n&atilde;o s&atilde;o seguras para ningu&eacute;m &mdash; exceto, &eacute; claro, se voc&ecirc; for um maldito pirata.</p>

<p>Portanto, esque&ccedil;a os sonhos renascentistas de Ezio ou o idealismo de Connor: em Assassin&rsquo;s Creed IV, as coisas s&atilde;o um pouco mais diretas e menos romantizadas. Estamos falando de lobos do mar, de bandidos que velejam sob uma bandeira negra em busca de uma &uacute;nica coisa: ouro. Tesouros que se escondem em grandes embarca&ccedil;&otilde;es, esperando para serem saqueados. E &eacute; a&iacute; que Edward Kenway entra na hist&oacute;ria.</p>

<p>S&oacute; que a entrada do cors&aacute;rio ao rol de protagonistas vai muito al&eacute;m do rosto que estampa a caixa. Al&eacute;m das melhorias &oacute;bvias na jogabilidade, Black Flag ajuda a expandir a mitologia criada pela Ubisoft ao mostrar quem nem s&oacute; de bons mo&ccedil;os vive o Credo dos Assassinos. Enquanto os her&oacute;is anteriores lutavam por uma ideia ou um sonho, o novo personagem prefere valorizar muito mais os prazeres da vida pirata do que defender uma causa &mdash; por mais que isso seja deixar de lado o cerne da franquia.</p>
<p>Assassin&rsquo;s Creed IV: Black Flag &eacute; um daqueles complicados casos em que o game consegue ser muito bom tecnicamente, melhorando muitos aspectos de seus antecessores, mas que n&atilde;o traz o mesmo charme. &Eacute; como se, apesar de cumprir todos os requisitos b&aacute;sicos para se fazer um bom jogo, ele esquecesse de sua alma.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/assassins-creed-4-black-flag/#284377" rel="" target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/007/247/screenshots/284377/img_normal.jpg?20131025122302f18" /></a></div>

<p>E boa parte dessa falta de &ldquo;carisma&rdquo; da sequ&ecirc;ncia est&aacute; no pr&oacute;prio enredo. AC4 se distancia demais daquilo que seus antecessores trouxeram &agrave; mitologia da s&eacute;rie, colocando a hist&oacute;ria dos assassinos quase em segundo plano para valorizar a tem&aacute;tica pirata. Ele ainda &eacute; divertido e vai consumir horas e mais horas de sua vida, mas n&atilde;o com o mesmo engajamento de outrora.</p>

<p>Contrariando todas as expectativas, a Ubisoft conseguiu trazer um jogo que &eacute; muito superior aos anteriores, mas na parte t&eacute;cnica. As melhorias no sistema de navega&ccedil;&atilde;o e explora&ccedil;&atilde;o s&atilde;o &oacute;timas, mas n&atilde;o o suficiente para superar os jogos anteriores. Enquanto a hist&oacute;ria de AC3 era quase uma &eacute;pica, Assassin&rsquo;s Creed IV: Black Flag se apresenta praticamente como um cl&aacute;ssico da Sess&atilde;o da Tarde: divertido mas simples, descompromissado e f&aacute;cil de esquecer.</p>

<p><em>Este jogo foi adquirido pelo BJ para a realiza&ccedil;&atilde;o desta&nbsp;an&aacute;lise.</em></p>


thumb-image-2024-04-30T02:57:09.318Z

Mais pirata, menos assassino

Imagem de Video games: há meio século nos ensinando a fracassar no site Baixaki Jogos

<p>Eu tinha um costume horrendo &mdash; verdadeiramente execr&aacute;vel &mdash; l&aacute; pelos idos de 1990 e alguma coisa. Eu mordia o meu controle de Mega Drive. Pois &eacute;, cravava os dentes, mesmo. Mais de 10 &ldquo;continues&rdquo; gastos com o M. Bison em <a class="color" href="/jogo/super-street-fighter-ii-turbo-hd-remix" target="_blank">Street Fighter II: Champion Edition</a> no modo very hard? Mordida. Morria afogado em <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/sonic-the-hedgehog" target="_blank">Sonic The Hedgehog</a> faltando apenas poucos cent&iacute;metros para encontrar uma resplandecente bolha de ar? L&aacute; iam os dentes novamente.</p>

<p>&Eacute; claro que eu inventava hist&oacute;rias &agrave; &eacute;poca: &ldquo;Esses furos a&iacute;? Ah, sim, &eacute; que eu fabriquei a minha pr&oacute;pria superf&iacute;cie antiderrapante. Engenhoso, n&atilde;o?&rdquo;. Ou: &ldquo;Pois &eacute;, meu controle foi prensado pelo arm&aacute;rio. Uma desgra&ccedil;a, mas ele ainda funciona!&rdquo;. Mas, ganhados alguns (muitos) anos, eu me sinto confort&aacute;vel para admitir. E n&atilde;o apenas isso: tamb&eacute;m me ocorreu de questionar aquele belo ato de insanidade juvenil.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/super-street-fighter-ii-turbo-hd-remix/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/398/screenshots/149713/img_normal.jpg?20131025122302f18" /></a></div>

<p>Talvez Freud dissesse que houve um &ldquo;deslocamento&rdquo; ali. Minha mand&iacute;bula ia de encontro ao pobre e surrado controle porque, infelizmente, eu n&atilde;o poderia socar M. Bison sem intermedi&aacute;rios ou afogar a ameba do Sonic por n&atilde;o ter se esticado um pouco, a fim de sugar o precioso oxig&ecirc;nio.</p>

<p>Algum &ldquo;expert&rdquo; em educa&ccedil;&atilde;o talvez dissesse Street Fighter me deixava mais violento &mdash; mas isso excluiria o universo mimoso do Sonic, que n&atilde;o tinha l&aacute; muita coisa que incitasse quadros de viol&ecirc;ncia. Mas o que me interessa aqui n&atilde;o &eacute; isso.</p>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/kOtET6wg6Co" width="420"></iframe></span></div>

<p>Talvez a pergunta mais relevante fosse: porque diabos eu voltava para aquele entretenimento que me causava tanto stress &mdash; e ainda desgastava as pontas dos dentes? (Na verdade, era a pergunta que a minha m&atilde;e me fazia sempre que eu come&ccedil;ava xingar estupidamente o meu velho Mega).</p>

<h2><strong>Admita: fracassar &eacute; bom</strong></h2>

<p>H&aacute; algumas teorias sobre isso, &eacute; claro. Trata-se quase de uma verdade que a maioria dos jogadores ainda se nega a encarar &mdash; e que a &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o do T&ocirc; V&eacute;io me ajudou a relembrar. Dizemos geralmente que &ldquo;gostamos do desafio&rdquo;... Mas isso ainda me parece um eufemismo.</p>

<p>A verdade? N&oacute;s gostamos &eacute; de fracassar miseravelmente, seja diante de um chefe estramb&oacute;lico, de uma fase praticamente intranspon&iacute;vel ou de um timer que insiste em se esgotar antes que voc&ecirc; termine o maldito desafio.</p>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/-_qt6gj2nuE" width="560"></iframe></span></div>

<p>Mas, &eacute; claro, ningu&eacute;m gosta apenas de perder. Queremos ver nossos esfor&ccedil;os recompensados. Todo aquele treinamento, todas aquelas preciosas horas &mdash; t&atilde;o mais preciosas quanto mais velho se fica &mdash; precisam, em algum momento, ser transformadas em um sucesso que faz encher o peito, a fim de contar a proeza aos amigos menos esfor&ccedil;ados. H&aacute; quem d&ecirc; um nome pra isso, na verdade.</p>

<h2><strong>Um &ldquo;paradoxo do fracasso&rdquo;</strong></h2>

<p>Permitam-me mais uma lembran&ccedil;a, dessa vez recente &mdash; e sem mastiga&ccedil;&otilde;es de quaisquer pe&ccedil;as de video game. Embora <a class="color" href="/jogo/demons-souls" target="_blank">Demon&rsquo;s Souls</a> seja um t&iacute;tulo relativamente velho, confesso que foi apenas neste ano que resolvi, enfim, adquirir uma c&oacute;pia para ver o que, de fato, havia de t&atilde;o especial em Boletaria.</p>

<p>Em apenas algumas horas, me ocorreu que havia diante de mim um dos melhores (sen&atilde;o o melhor) jogo da atual gera&ccedil;&atilde;o de consoles. Eu poderia falar aqui da est&eacute;tica &uacute;nica, daquela aura de &ldquo;morte e pestil&ecirc;ncia&rdquo; que parece refletir muito mais a Idade M&eacute;dia do que outros capa e espada mais &ldquo;limpinhos&rdquo; e tal. Mas &eacute; preciso admitir: o desafio quase sobre-humano de alguns trechos era o que realmente me interessava.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/demons-souls/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/003/090/screenshots/228442/img_normal.jpg?20131025122302f18" /></a></div>

<p>&ldquo;Eu odeio falhar em jogos, mas odeio ainda mais n&atilde;o falhar&rdquo;, escreveu Jesper Juul em seu livro &ldquo;A arte de falhar&rdquo; (sem tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s). &ldquo;H&aacute; in&uacute;meras formas de explicar essa contradi&ccedil;&atilde;o (...). Mas vamos, primeiro, considerar a estranheza da situa&ccedil;&atilde;o: todo dia, centenas de milh&otilde;es de pessoas ao redor do mundo jogam video games, e a maioria delas vai experimentar uma falha em algum momento.&rdquo;</p>

<p>Ele continua: &ldquo;Parece seguro afirmar que os seres humanos t&ecirc;m um desejo fundamental pelo sucesso e pelo sentimento de compet&ecirc;ncia, mas os jogadores escolheram uma atividade na qual certamente v&atilde;o falhar e se sentir incompetentes, pelo menos em parte do tempo&rdquo;.</p>

<p>&ldquo;Na verdade&rdquo;, ele conclui, &ldquo;eles preferem jogos em que v&atilde;o falhar&rdquo;. Eis o ponto, portanto. Eis o porque de jogos como Demon&rsquo;s Souls conseguirem aquela respeitabilidade toda. Eles v&atilde;o desafi&aacute;-lo e, ao final, quando voc&ecirc; finalmente obtiver sucesso, saber&aacute; n&atilde;o apenas que foi merecido, mas que voc&ecirc; provavelmente melhorou suas habilidades de jogador durante o processo.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/demons-souls/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/003/090/screenshots/228431/img_normal.jpg?20131025122302f18" /></a></div>

<h2><strong>O fen&ocirc;meno Heavy Rain</strong></h2>

<p>Mas, ie! Isso n&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o excludente em um jogo, certo? Vale lembrar de outro joguinho que tamb&eacute;m deu o que falar: <a class="color" href="/jogo/heavy-rain-the-origami-killer" target="_blank">Heavy Rain</a>. Desde que a Quantic Dream anunciou o seu ambicioso projeto &mdash; com aqueles belos teasers e tal &mdash;, algo j&aacute; havia sido deixado claro: &ldquo;Jogue o t&iacute;tulo at&eacute; o final, apenas uma vez&rdquo;.</p>

<p>Em outras palavras, um dos elementos daquele &ldquo;duo&rdquo; do desafio n&atilde;o se encontra ali. Quem jogou deve se lembrar que qualquer a&ccedil;&atilde;o ali tem consequ&ecirc;ncias que n&atilde;o podem ser revertidas com checkpoints, &ldquo;continues&rdquo; ou qualquer coisa do g&ecirc;nero. De fato, isso pode incluir at&eacute; mesmo a morte de um dos personagens centrais.</p>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/b5xKz1qmDNw?rel=0" width="560"></iframe></span></div>

<p>em, antes de mais nada, eu gostaria de dizer que Heavy Rain &eacute;, sem sombra de d&uacute;vida, um dos meus jogos favoritos. Mas, mesmo assim, isso n&atilde;o evitou que eu sentisse certo desamparo ao encarar o t&iacute;tulo. Ao se aproximar de um esquema de consequ&ecirc;ncias muito semelhante ao da pr&oacute;pria vida (guardadas as devidas propor&ccedil;&otilde;es), Heavy Rain trocava um dos baluartes da divers&atilde;o em games por aquele senso de &ldquo;urg&ecirc;ncia&rdquo; que lhe &eacute; t&atilde;o caracter&iacute;stico.</p>

<h2><strong>&ldquo;N&atilde;o me frustre, sen&atilde;o eu choro!&rdquo;</strong></h2>

<p>Mas, &eacute; claro, h&aacute; um terceiro grupo de jogos que parece escapar alegremente da trindade do &ldquo;desafio-fracasso-supera&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Depois de acompanhar por v&aacute;rios anos a atual ind&uacute;stria de games, percebi que as coisas tem se tornado mais suavas. Sem papas na l&iacute;ngua: algumas desenvolvedoras parecem mesmo produzir jogos para &ldquo;frouxos&rdquo;.</p>

<p>Ok, n&atilde;o que exista mesmo um problema em encarar um jogo estilo &ldquo;passeio no parque&rdquo; apenas para deslizar por uma aventura interativa. Mas, se voc&ecirc; quer realmente um jogo, algo que traga aquele senso de supera&ccedil;&atilde;o t&atilde;o caracter&iacute;stica... Ent&atilde;o boa parte desses t&iacute;tulos com apelo &ldquo;globalizado&rdquo; vai faz&ecirc;-lo torcer o nariz.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/remember-me/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/006/946/screenshots/282242/img_normal.jpg?20131025122302f18" /></a></div>

<p>E, &eacute; claro, eles dificilmente v&atilde;o faz&ecirc;-lo morder o controle.</p>

<p>(A prop&oacute;sito, para n&atilde;o passar vergonha sozinho, menciono aqui o costume de um amigo meu: ele girava o controle pelo ar v&aacute;rias vezes para, por fim, espatifar o desgastado perif&eacute;rico contra o ch&atilde;o. Um gesto muito elegante, sem d&uacute;vida.)</p>




thumb-image-2024-04-30T02:57:34.381Z

Video games: há meio século nos ensinando a fracassar

Imagem de Tô Véio 004: Mega Drive, a fábrica de lendas de 16 bits da SEGA no site Baixaki Jogos

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/-_qt6gj2nuE" width="560"></iframe></span></div>

<p>Tenho que confessar: este epis&oacute;dio do T&ocirc; V&eacute;io foi particularmente especial. O Mega Drive (Genesis) representou minha primeira incurs&atilde;o em um video game que trazia figuras distingu&iacute;veis como mais do que empilhamentos de bloquinhos &mdash; nada contra o bom e velho Atari 2600, naturalmente.</p>

<p>Al&eacute;m disso... Tinha aquele disco em cima! Como enriquecia o visual aquilo &mdash; embora n&atilde;o tivesse qualquer finalidade pr&aacute;tica, tal e qual o dispositivo de eje&ccedil;&atilde;o do Nintendinho.</p>

<p>E o melhor: conseguimos um Mega Drive I, o &ldquo;Primeir&atilde;o&rdquo;, &ldquo;O Cara&rdquo;. O pr&oacute;prio console que escreveu o par&aacute;grafo inaugural da p&aacute;gina mais bem-sucedida da SEGA at&eacute; hoje. O aparelho que viu Sonic The Hedgehog nascer e que, felizmente, desapareceu das prateleiras antes que pudesse ver o bom ouri&ccedil;o come&ccedil;ar a falar coisas como &ldquo;Cool!&rdquo; ou &ldquo;Awesome!&rdquo;... Enfim, o pr&oacute;prio Mega.</p>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/227/content_pic.jpg?1383315697" /></div>

<p>&Eacute; claro que, al&eacute;m de gastar algum tempo saltando com alguns dos personagens can&ocirc;nicos da ind&uacute;stria, tamb&eacute;m surgiram hist&oacute;rias sobre a pr&oacute;pria trajet&oacute;ria do Mega Drive.</p>

<p>Em particular, sobre a enorme confus&atilde;o de modelos: o Genesis &eacute; o Mega Drive e, basicamente, tamb&eacute;m o Mega Drive II. Entretanto, o Mega Drive III &eacute;, na verdade, o Genesis II... E o Genesis III &mdash; menor e sem suporte para SEGA CD &mdash; jamais foi lan&ccedil;ado por aqui. Isso para n&atilde;o comentar todos os modelos lan&ccedil;ados exclusivamente pela Tec Toy em territ&oacute;rio tupiniquim (com jogos na mem&oacute;ria, port&aacute;teis, com cores diferentes etc.).</p>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/228/content_pic.jpg?1383315828" /></div>

<p>Mas valeu. Valeu por ter revisitado um dos lados daquele famoso ringue da era dos 16 bits &mdash; o que foi palco para uma das batalhas econ&ocirc;micas e marqueteiras mais acirradas da hist&oacute;ria da ind&uacute;stria do entretenimento. Valeu por revisitar um passado relativamente distante, relembrando os &ldquo;velhos tempos&rdquo; juntamente com os jogadores mais antigos e mostrando &agrave;s novas gera&ccedil;&otilde;es t&iacute;tulos que ainda t&ecirc;m muito g&aacute;s para dar.</p>


thumb-image-2024-04-30T02:57:34.369Z

Tô Véio 004: Mega Drive, a fábrica de lendas de 16 bits da SEGA

Imagem de Multiplayer mais insano, campanha ainda clichê: este é o BF4 no site Baixaki Jogos

<h2>Videoan&aacute;lise</h2>

<p><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="368" src="//www.youtube.com/embed/hhHVW_h9GIg" width="600"></iframe></span></p>

<p>Chegou Battlefield 4, a aguardada continua&ccedil;&atilde;o da s&eacute;rie de tiro em primeira pessoa (FPS) da DICE que rivaliza com Call of Duty o posto de melhor franquia de guerra da atualidade. Dois anos depois de Battlefield 3, a sequ&ecirc;ncia chega gerando bastante expectativa, que &eacute; superada em alguns aspectos, mas n&atilde;o em outros.</p>

<p>A DICE prometeu uma campanha mais profunda, digamos assim, corrigindo um problema que persegue a s&eacute;rie j&aacute; h&aacute; alguns t&iacute;tulos: o de n&atilde;o conseguir causar no modo single player o mesmo impacto que apresenta no modo multiplayer.</p>

<p>Al&eacute;m disso, novidades visuais, cen&aacute;rios maiores e mais explor&aacute;veis e o retorno do modo Commander (ou Comandante, caso voc&ecirc; jogue BF4 em portugu&ecirc;s) tamb&eacute;m foram elementos que fazia deste um dos lan&ccedil;amentos mais aguardados do ano. Mas ser&aacute; que tudo isso foi capaz de sustentar o jogo? Confira agora o que n&oacute;s achamos deste jog&atilde;o.</p>
<p><br />
Respondendo rapidamente &agrave; pergunta acima: sim, afinal, isto &eacute; Battlefield. H&aacute; falhas, algumas desanimadoras, como o enredo fraco que deixa a campanha pouco empolgante, mas nada que realmente tire o brilho do jogo. As novidades tamb&eacute;m n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o grandes assim, permitindo-nos arriscar que Battlefield 4 seria a soma de <a href="/busca/?q=Bad+Company+2" target="_blank">Bad Company 2</a> com <a href="/busca/?q=BF3" target="_blank">BF3</a>.</p>

<p>Isso n&atilde;o &eacute; essencialmente ruim, afinal, a &ldquo;jun&ccedil;&atilde;o&rdquo; dos games &eacute; feita de forma muito competente, oferecendo ao jogador uma vers&atilde;o aprimorada tanto da experi&ecirc;ncia visual de Battlefield 3 quanto da destrutibilidade de Bad Company 2. D&aacute; para somar tamb&eacute;m a presen&ccedil;a de alguns detalhes in&eacute;ditos que fazem a diferen&ccedil;a e contribuem para uma jogatina divertida e din&acirc;mica, com tudo o que um bom jogo de guerra deve ter.</p>

<p>Mas, de fato, n&atilde;o h&aacute; uma lista vasta de itens novos e nem nada realmente revolucion&aacute;rio &mdash; at&eacute; porque o pr&oacute;prio modo Comandante, um dos apelos da DICE para BF4, n&atilde;o &eacute; algo in&eacute;dito na franquia. Em suma, d&aacute; para dizer que o jogo apresentou evolu&ccedil;&atilde;o, mas foi um passo curto, o que n&atilde;o tira o brilho da s&eacute;rie e nem vai decepcionar qualquer pessoa que goste de um grande FPS.</p>

<p><em>Battlefield 4 foi adquirido pelo BJ para esta an&aacute;lise</em></p>


thumb-image-2024-04-30T02:57:09.305Z

Multiplayer mais insano, campanha ainda clichê: este é o BF4

Imagem de Quais são os games que mais causam medo na equipe do BJ? no site Baixaki Jogos

thumb-image-2024-04-30T02:57:34.354Z

Quais são os games que mais causam medo na equipe do TCG?

Imagem de Coluna: entre a liberdade de opinar e a difamação no site Baixaki Jogos

<p><span style="font-size: 14px; line-height: 1.4em;">Eu me lembro perfeitamente do per&iacute;odo em que a Nintendo apresentou o seu Wii. N&atilde;o faltaram narizes torcidos na ocasi&atilde;o, sobretudo quando ficou claro que o poder de processamento da nova plataforma era pouca coisa superior ao do PlayStation 2 e tamb&eacute;m ao do primeiro Xbox. Isso e mais aquela coisa de se chacoalhar para mover chicotes, espadas e itens dos mais variados &mdash; uma verdadeira afronta ao &oacute;cio comumente associado ao jogador t&iacute;pico.</span></p>

<p>Mas, a contragosto de algumas opini&otilde;es &mdash; fossem de cr&iacute;ticos equivocados ou detratores defendendo seus pr&oacute;prios &ldquo;clubes do Bolinha&rdquo; &mdash;, o Wii se transformou em um sucesso quase escandaloso, passando boa parte da s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o em uma lideran&ccedil;a econ&ocirc;mica isolada, assistindo ao longe a briga encarni&ccedil;ada dos demais competidores &mdash; os quais, dizia-se, mantinham o cerne do que &eacute; ou do que deve ser um console de video game.</p>

<p><span class="img550"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/069/content_pic.jpg?1382976395" /><em>Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Nintendo</em></span></p>

<p>Sim, &eacute; verdade que a hist&oacute;ria do Wii n&atilde;o &eacute; composta apenas por uma sucess&atilde;o de vit&oacute;rias esmagadoras, como mostrou o tombo sofrido pela Big N no &uacute;ltimo per&iacute;odo generalizado de trevas do mercado &mdash; em parte um reflexo da natureza mais &ldquo;casual&rdquo; de parte dos seus usu&aacute;rios, o que normalmente faz com que sejam os primeiros a abandonar o barco quando ele come&ccedil;a a fazer &aacute;gua, como se disse &agrave; &eacute;poca.</p>

<p>Mas que o console vingou, l&aacute; isso vingou &mdash; deixando um rastro de sorrisos amarelos para tr&aacute;s, mudos diante das somas astron&ocirc;micas de dinheiro, formadas por moedas de todos os pa&iacute;ses em uma sinergia especialmente not&aacute;vel entre o Wii e o DS (a famosa impressora de dinheiro da Nintendo).</p>

<p><strong>F&oacute;runs: o frio na nuca de Satoru Iwata</strong></p>

<p>Mas, desnecess&aacute;rio dizer, de 2006 at&eacute; agora as coisas mudaram. Com o perd&atilde;o do lugar-comum, &ldquo;o mundo mudou&rdquo;, e hoje conseguimos nos comunicar de forma ainda mais r&aacute;pida e integrada. Sim, isso pode ser bastante positivo... Mas tamb&eacute;m pode dar alguma dor de cabe&ccedil;a, principalmente quando se quer colocar algo novo nas prateleiras.</p>

<p>Isso porque h&aacute; nos atuais f&oacute;runs de discuss&atilde;o um terreno incrivelmente f&eacute;rtil para campanhas difamat&oacute;rias que podem ganhar volume mais r&aacute;pido do que o bom senso consegue acompanhar &mdash; embora provavelmente menos r&aacute;pido do que as falsas mortes de artistas famosos, vale dizer. E, sim, isso tem preocupado algumas das cabe&ccedil;as mais bem pagas da ind&uacute;stria; por exemplo, a do presidente da Nintendo.</p>

<p><span class="img550"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/070/content_pic.jpg?1382976442" /></span></p>

<p>No ano passado, enquanto o Wii U dava seus primeiros passos e a Big N se esfor&ccedil;ava para convenc&ecirc;-lo de que o Miiverse era uma grande ideia, Satoru Iwata levantou uma quest&atilde;o bastante pertinente: toda essa intera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o pode fazer o tiro <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/nintendo-anda-preocupada-com-campanhas-negativas-atraves-do-miiverse_124561.htm" target="_blank">sair pela culatra</a>?</p>

<p>Basicamente, &ldquo;campanhas negativas na internet, nas quais falsas opini&otilde;es s&atilde;o deliberadamente postadas para arruinar a reputa&ccedil;&atilde;o de um produto, s&atilde;o um grande problema e deveriam ser consideradas como interfer&ecirc;ncia nos neg&oacute;cios&rdquo;.</p>

<p>De acordo com Iwata, isso poderia dar brecha a influ&ecirc;ncias negativas sobre a comunidade, fazendo com que um novo game, eventualmente, perdesse terreno logo de sa&iacute;da por julgamentos apressados. Parece um exagero? Pode ser. De qualquer forma, vamos em frente.</p>

<p><span class="img550"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/071/content_pic.jpg?1382976470" style="width: 575px; height: 320px;" /><em>Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Nintendo</em></span></p>

<p><strong>Os perigos de uma &eacute;poca interconectada</strong></p>

<p>Antes de prosseguir com a leitura desta coluna, v&aacute; at&eacute; a sua conta no Facebook/Twitter e preste aten&ccedil;&atilde;o nos conte&uacute;dos com mais f&ocirc;lego hoje &mdash; aqueles que est&atilde;o mais &ldquo;na moda&rdquo;. Dependendo do seu crit&eacute;rio na hora de selecionar os amigos reais/virtuais, &eacute; prov&aacute;vel que exista um n&uacute;mero consider&aacute;vel de boas perspectivas, not&iacute;cias particularmente &uacute;teis e uma ou outra opini&atilde;o mais embasada sobre algo em voga.</p>

<p>Entretanto, caso voc&ecirc; tenha uma rede de contatos com uma pluralidade razoavelmente &ldquo;normal&rdquo;, &eacute; prov&aacute;vel tamb&eacute;m que, neste momento, exista ali muita, mas muita abobrinha sendo postada e, sobretudo, propagada &mdash; quase sempre de forma despreocupada, leviana, mesmo que o assunto em pauta mere&ccedil;a um tratamento mais cuidadoso.</p>

<p><span class="img550"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/072/content_pic.png?1382976548" /><em>Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sna_large.png">Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons</a></em></span></p>

<p>Sem querer levantar as quest&otilde;es psicol&oacute;gicas/sociol&oacute;gicas envolvidas na propaga&ccedil;&atilde;o de falsas mortes de famosos ou de dietas mirabolantes &mdash; do tipo que acaba convencendo por&ccedil;&otilde;es mais cr&eacute;dulas da comunidade online &mdash;, h&aacute; algo de inquestion&aacute;vel: a velocidade de dissemina&ccedil;&atilde;o de praticamente qualquer coisa... No que se incluem, &eacute; claro, os feedbacks de novos produtos.</p>

<p>Ok, ok, antes que esta coluna receba sua pr&oacute;pria dose de feedbacks indignados, conv&eacute;m ressaltar: a velocidade de rea&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico, em si, provavelmente n&atilde;o representa algo de negativo. Mesmo o ressabiado Iwata reconheceu isso, lembrando que &eacute; preciso ter cuidado ao balancear quest&otilde;es envolvendo reclama&ccedil;&otilde;es genu&iacute;nas &mdash; as quais podem prestar um bom servi&ccedil;o &mdash; e liberdade de express&atilde;o.</p>

<p><strong>&ldquo;Espere, espere! Deixe eu te mostrar primeiro!&rdquo;</strong></p>

<p>Parece-me que o que Satoru Iwata chama de &ldquo;campanhas difamat&oacute;rias&rdquo; pode bem ser chamado tamb&eacute;m de &ldquo;ju&iacute;zos apressados&rdquo;. Em outras palavras, julgamentos n&atilde;o necessariamente baseados na experi&ecirc;ncia ou em uma observa&ccedil;&atilde;o cautelosa. Na verdade, &eacute; mais pra &ldquo;Eu n&atilde;o gostei! Tira isso daqui!&rdquo; &mdash; mais ou menos como a crian&ccedil;a que n&atilde;o gosta de beterraba, embora nunca tenha experimentado.</p>

<p>O problema a&iacute; salta &agrave; vista: como fazer com que um novo conceito &mdash; na forma de um produto in&eacute;dito &mdash; consiga se provar inovador e interessante se ele pode ser bombardeado antes mesmo de chegar &agrave; prateleira?</p>

<ul>
	<li><strong style="font-size: 14px; line-height: 1.4em;">O caso Thief</strong></li>
</ul>

<p>H&aacute; um caso recente que pode servir para ilustrar essa quest&atilde;o. O reboot de <a class="color" href="/jogo/thief" target="_blank">Thief</a> foi antecipadamente alvejado por alguns jogadores &mdash; particularmente, por f&atilde;s do primeiro game. Isso deixou o produtor do game, Joe Khoury, <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/thief-reboot-da-franquia-deve-surpreender-os-fas-mais-resistentes_232556.htm" target="_blank">justamente melindroso</a>, embora ainda otimista.</p>

<p><span class="img550"><a href="/jogo/thief/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/864/screenshots/290195/img_normal.jpg?20131025122302f18" /></a></span></p>

<p>&ldquo;Eu acredito que h&aacute; muita gente otimista e curiosa por a&iacute;, assim como h&aacute; f&atilde;s que desconhecem a extens&atilde;o do que n&oacute;s estamos fazendo, de forma que, com certeza, eles est&atilde;o baseando suas impress&otilde;es nas poucas informa&ccedil;&otilde;es que t&ecirc;m, e isso lhes causa preocupa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse ele, em linguagem diplom&aacute;tica, como ensinam os mandamentos das Rela&ccedil;&otilde;es P&uacute;blicas.</p>

<p>Entretanto, permitam que eu deixe a diplomacia de lado e ofere&ccedil;a a seguinte tradu&ccedil;&atilde;o: &ldquo;Parem de falar de algo que voc&ecirc;s ainda n&atilde;o conhecem, unicamente porque viram alguns v&iacute;deos ou tiveram algumas informa&ccedil;&otilde;es na m&iacute;dia! Esperem para ver o jogo completo, minha nossa!&rdquo;.</p>

<p>Mas&nbsp;&eacute; claro que ele ainda se mant&eacute;m nas vias diplom&aacute;ticas: &ldquo;A nossa maior satisfa&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; quando o jogo for lan&ccedil;ado; ser&aacute; quando a resist&ecirc;ncia dos f&atilde;s ser&aacute; superada&rdquo;. Veja que a ideia &eacute; a mesma.</p>

<ul>
	<li><strong>Don Mattrick (ou a pinhata da Microsoft)</strong></li>
</ul>

<p>Eis um assunto j&aacute; bem batido e rebatido, mas que tamb&eacute;m deve servir para vislumbrar a forma como o mercado se equilibra em fios de navalha hoje. Quem se lembra do an&uacute;ncio do Xbox One deve tamb&eacute;m se recordar da doses maci&ccedil;as de indigna&ccedil;&atilde;o compartilhada que sucederam as primeiras informa&ccedil;&otilde;es sobre o sistema.</p>

<p><span class="img550"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/073/content_pic.jpg?1382976691" style="width: 267px; height: 400px;" /><em>Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:66-Mattrick.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons</a></em></span></p>

<p><span style="font-size: 14px; line-height: 1.4em;">&ldquo;Como assim ser&aacute; preciso ter uma conex&atilde;o sempre ativa?!&rdquo; pode resumir grande parte das rea&ccedil;&otilde;es. E o bode expiat&oacute;rio acabou se apresentando voluntariamente, quando Don Mattrick resolveu soltar: &ldquo;N&oacute;s temos um produto para pessoas que n&atilde;o tem nenhuma forma de conex&atilde;o&rdquo;, disse o ex-executivo da Microsoft.&nbsp;&ldquo;Ele se chama Xbox 360&rdquo;.</span></p>

<p>A forma como a maioria das pessoas interpreta: o julgamento p&uacute;blico valeu, fazendo com que Don Mattrick debandasse e a Microsoft revisse seus planos para o Xbox One. Mas parece tamb&eacute;m haver outra forma de interpretar isso: n&oacute;s provavelmente jamais vamos saber qual, exatamente, teria sido a trajet&oacute;ria daquele &ldquo;primeiro&rdquo; Xbox One.</p>

<p><span class="img550"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/074/content_pic.jpg?1382976787" /><em>Fonte da imagem: Divulga&ccedil;&atilde;o/Microsoft</em></span></p>

<p>Quer dizer, havia conceitos novos ali, e isso naturalmente gerou alguma resist&ecirc;ncia por parte de um p&uacute;blico acostumado a um determinado padr&atilde;o de console... Mas ser&aacute; mesmo que &ldquo;a crian&ccedil;a devia ter sido jogada com a &aacute;gua do banho&rdquo; ali? Qual teria sido o resultado de um processamento constantemente aumentado pelo poderio ilimitado da &ldquo;nuvem&rdquo;?</p>

<p>&Eacute; claro que os planos originais tamb&eacute;m poderiam ter levado a um enorme fracasso... Entretanto, como em v&aacute;rias outras quest&otilde;es semelhantes na moderna ind&uacute;stria de jogos, n&oacute;s nem sequer demos o benef&iacute;cio da d&uacute;vida ao criador.</p>


thumb-image-2024-04-30T02:57:34.328Z

Coluna: entre a liberdade de opinar e a difamação

Imagem de Na sombra do Morcego no site Baixaki Jogos

<h2>Videoan&aacute;lise</h2>

<p><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="//www.youtube.com/embed/BtgHzKEFuN8" width="640"></iframe></span></p>

<p>Com <a href="/busca/?q=Batman%3A+Arkham+Origins" target="_blank">Batman: Arkham Origins</a>, volto a fazer a pergunta que fiz no come&ccedil;o deste ano: qual a utilidade de um prequel? Em 2013, v&aacute;rios t&iacute;tulos tentaram contar a origem de grandes s&eacute;ries, mas nem todos conseguiram fazer com que isso se transformasse em uma maneira interessante de expandir e aprofundar aquele universo.</p>

<p>E era por isso que eu estava t&atilde;o receoso com este novo Batman. Mais do que a mudan&ccedil;a de produtora, me preocupavam os rumos que a hist&oacute;ria e o pr&oacute;prio jogo poderiam tomar. Ap&oacute;s o fenomenal desfecho de Arkham City, era dif&iacute;cil imaginar como ir al&eacute;m. A saga do Morcego se fechou ali.</p>

<p>Mas a Warner decidiu apostar e voltou aos primeiros anos de Bruce Wayne como Cavaleiro das Trevas para nos contar como aquele rapaz sedento por vingan&ccedil;a se tornou o filho ilustre de Gotham. E, apesar de parecer ser apenas mais um ca&ccedil;a-n&iacute;quel que se aproveita do sucesso passado, Arkham Origins surpreende ao abordar o in&iacute;cio de uma das rela&ccedil;&otilde;es mais complexas e intrigantes dos quadrinhos &mdash; mesmo com muitos deslizes pelo caminho.</p>
<p>Apesar de conseguir expandir o universo do her&oacute;i de maneira muito interessante, Batman: Arkham Origins &eacute;, com certeza, o t&iacute;tulo mais fraco de toda a trilogia do Homem-Morcego. Isso n&atilde;o significa que ele &eacute; ruim, mas que apenas n&atilde;o mant&eacute;m o mesmo charme e empolga&ccedil;&atilde;o que os demais t&iacute;tulos traziam. Em uma analogia com os quadrinhos, &eacute; como se o jogo fosse a fase em que Dick Grayson assume o manto do her&oacute;i: ele cumpre bem seu papel e segue a cartilha ao p&eacute; da letra, mas voc&ecirc; n&atilde;o o reconhece como Batman.</p>

<p>E, como mencionado, o problema n&atilde;o &eacute; a reutiliza&ccedil;&atilde;o da f&oacute;rmula ou da mec&acirc;nica, mas o fato de essa repeti&ccedil;&atilde;o n&atilde;o ser aplicada em situa&ccedil;&otilde;es in&eacute;ditas. S&atilde;o os mesmos desafios encontrados anteriormente, mudando apenas o vil&atilde;o em quest&atilde;o. &Eacute; um grande <em>dej&agrave; vu</em>.</p>

<p>&Eacute; claro que o fator novidade do multiplayer consegue desviar um pouco da aten&ccedil;&atilde;o para esse aspecto, mas ele funciona mais como um extra do que como parte importante da experi&ecirc;ncia. A campanha &eacute; o grande forte da s&eacute;rie Arkham por usar a jogabilidade e a narrativa para criar situa&ccedil;&otilde;es diversas para o her&oacute;i. O problema &eacute; que, para que isso funcione, &eacute; preciso de criatividade &mdash; algo que n&atilde;o pode ser emulado de maneira nenhuma.</p>
