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Imagem de Neandertais de Portugal se alimentavam de focas e tubarões no tecmundo

Descoberta de que os “primos” de nossos antepassados também sabiam usar o mar para sobreviver pode dar uma balançada na evolução das espécies

Se hoje em dia voc&ecirc; n&atilde;o dispensa peixes, mariscos e demais frutos do mar, saiba que esse &eacute; um h&aacute;bito que vem de muito antigamente: ind&iacute;cio apontam que os neandertais, nossos &ldquo;primos evolutivos&rdquo; tamb&eacute;m tinham essa pr&aacute;tica. Nova evid&ecirc;ncias foram encontradas em s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos que datam de 86 mil a 106 mil anos atr&aacute;s, mostrando que os esses homin&iacute;deos primitivos tamb&eacute;m tinham o mar como fonte de provis&atilde;o.
A descoberta foi feita em na Gruta Figueira Brava, perto de Set&uacute;bal, no sul de Portugal. Pesquisadores da Universidade de Barcelona conseguiram determinar que at&eacute; 50% da dieta dos neandertais consistia do que eles coletavam do mar, como mexilh&otilde;es, caranguejos, peixes, tubar&otilde;es, enguias, golfinhos e focas. A outra metade tinha origem na ca&ccedil;a de animais terrestres, como veados, cabras, cavalos e tartarugas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/30/30190049160024.jpg" alt="Gruta da Figueira Brava" />Gruta da Figueira Brava
J&aacute; os primeiros ind&iacute;cios que os nossos antepassados diretos se alimentavam do mar s&atilde;o de 160 mil anos atr&aacute;s, encontrados no sul da &Aacute;frica. Pesquisadores acreditam que o &aacute;cido graxo existente nos frutos do mar foi um &oacute;timo estimulante cerebral e cognitivo dos primeiros Homo sapiens. Isso fez ele se desenvolver mais rapidamente do que outros homin&iacute;deos da &eacute;poca, como os neandertais e os denisovanos.
A nova descoberta tamb&eacute;m aponta que os neandertais de Portugal tinham um comportamento sistem&aacute;tico e organizado, semelhante ao dos humanos da Idade da Pedra, na &Aacute;frica. Eles tinham um padr&atilde;o de ac&uacute;mulo e organiza&ccedil;&atilde;o de conchas, chegando ao ponto de serem enterradas com elas. A cria&ccedil;&atilde;o de algumas estruturas monumentais mostra que o grupo de neandertais criou um significado para os restos do que o mar lhe fornecia.

Pixabay

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Neandertais de Portugal se alimentavam de focas e tubarões

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Imagem de Ave mais antiga surgiu pouco antes do asteroide que aniquilou dinossauros no tecmundo

Elo perdido entre dinossauros e aves parece ter sido descoberto na fronteira da Holanda e da Bélgica

Os cientistas acreditam que as aves s&atilde;o descendentes dos dinossauros, e o elo perdido entre as duas esp&eacute;cies pode ter sido descoberto: um &uacute;nico f&oacute;ssil, bastante incompleto, de 67 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, pode ser do primeiro p&aacute;ssaro a povoar a Terra. O cr&acirc;nio, quase inteiro, foi encontrado em um pedreira entre a Holanda e a B&eacute;lgica e mostra uma ave que deve ter tido uma cara parecida com a de um pato e a traseira com de uma galinha dos dias de hoje.
A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, que a nomearam de Asteriornis maastrichtensis. Trata-se de uma homenagem &agrave; deusa grega Ast&eacute;ria, das estrelas cadentes, que teria se transformado em uma codorna. Al&eacute;m da clara refer&ecirc;ncia da codorna, tamb&eacute;m existe a rela&ccedil;&atilde;o entre as estrelas cadentes e o asteroide catacl&iacute;smico, que mudou a vida na Terra pouco depois do surgimento dessa ave especial.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/23/23140829965223.jpg" alt="Imagem computadoriza do cr&acirc;nio da ave" />Imagem computadoriza do cr&acirc;nio da ave
Acredita-se que suas pernas longas faziam com que seus h&aacute;bitos fossem terrestres, em uma regi&atilde;o que, na &eacute;poca, era coberta por um mar raso. O tamanho pode ser parecido com o de uma gaivota moderna, inclusive com comportamento semelhante.
O animal deveria pesar cerca de 400 gramas e deve ter dado origem a diversas aves atuais, entre elas a galinha e o pato. &ldquo;Elas s&atilde;o um grupo t&atilde;o vis&iacute;vel e importante de animais vivos, por isso ser capaz de dizer algo novo sobre como os p&aacute;ssaros modernos realmente surgiram &eacute; algo muito significativo para os paleont&oacute;logos e bi&oacute;logos evolutivos", disse Daniel Field, o respons&aacute;vel pela an&aacute;lise do f&oacute;ssil.
Ainda que existam f&oacute;sseis de aves mais antigas, como o Archaeopteryx, de 150 milh&otilde;es de anos, nenhuma delas se parecia com as existentes hoje em dia. O surgimento pouco antes do asteroide com os dinossauros tamb&eacute;m pode revelar quais foram as caracter&iacute;sticas essenciais para o Asteriornis maastrichtensis sobreviver, mesmo que com esp&eacute;cimes reduzidas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/23/23140953965225.jpg" alt="Desenho mostra como a ave deveria aparentar" />Desenho mostra como a ave deveria aparentar

Phillip Krzeminski

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Ave mais antiga surgiu pouco antes do asteroide que aniquilou dinossauros

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Imagem de Cientistas descobrem o menor dinossauro do mundo no tecmundo

Nova espécie foi encontrada presa em um âmbar de 99 milhões de anos.

Pesquisadores da Chinese Academy of Sciences de Pequim descobriram o f&oacute;ssil do menor dinossauro do mundo. A cabe&ccedil;a de uma esp&eacute;cie parecida com um p&aacute;ssaro foi encontrada em um &acirc;mbar de 99 milh&otilde;es de anos.
Segundo o artigo publicado na revista <a href="https://www.nature.com/articles/d41586-020-00668-3">Nature</a>, essa esp&eacute;cie de dinossauro teria um tamanho semelhante ao beija-flor zumbidor &ndash; a menor ave do mundo. Desta forma, a nova descoberta pode indicar que pequenos p&aacute;ssaros possivelmente evolu&iacute;ram dos dinossauros.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/12/12161018385150.jpg" alt="Imagem do &acirc;mbar que conservou a esp&eacute;cie desconhecida de dinossauro. (Fonte: Lida Xing/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Imagem do &acirc;mbar que conservou a esp&eacute;cie desconhecida de dinossauro. (Fonte: Lida Xing/Divulga&ccedil;&atilde;o)
<h2 dir="ltr">Caracter&iacute;sticas fora do comum</h2>
Batizada de Oculudentavis khaungraae, a nova esp&eacute;cie parece ter se adaptado a diversos desafios durante sua exist&ecirc;ncia. Isso porque os pesquisadores encontraram v&aacute;rias caracter&iacute;sticas surpreendentes apenas ao analisar o cr&acirc;nio do animal.
Por exemplo, suas mand&iacute;bulas t&ecirc;m v&aacute;rios pequenos dentes. Apesar das aves hoje em dia n&atilde;o possuir dentes, isso j&aacute; havia sido observado nos f&oacute;sseis de outros p&aacute;ssaros. Contudo, o dinossauro possui mais dentes do que os animais encontrados anteriormente.
Entretanto, com base na l&iacute;ngua fossilizada encontrada, os pesquisadores acreditam que ele era um predador que se alimentava principalmente de invertebrados. Desta forma, a dieta a base de n&eacute;ctar pode ter contribu&iacute;do para sua miniaturiza&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/12/12161138135151.jpg" alt="Arte que imagina a real apar&ecirc;ncia do Oculudentavis khaungraae (Fonte: Han Zhixin/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Arte que imagina a real apar&ecirc;ncia do Oculudentavis khaungraae (Fonte: Han Zhixin/Divulga&ccedil;&atilde;o)
A estrutura ocular tamb&eacute;m apresenta particularidades. Grande parte das aves vivas tem um anel de ossos em formato quadrado para sustentar os olhos. No entanto, o Oculudentavis possui ossos em formato de colher, tra&ccedil;o muito comum em certas esp&eacute;cies de lagartos.
&ldquo;Os animais que se tornam muito pequenos precisam lidar com problemas espec&iacute;ficos, como encaixar todos os &oacute;rg&atilde;os sensoriais em uma cabe&ccedil;a muito pequena ou manter o calor&rdquo;, explica a pesquisadora chinesa Jingmai O&rsquo;Connor.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/03/12/12161236213152.jpg" alt="Imagem em 3D mostra detalhes do cr&acirc;nio do Oculudentavis. (Fonte: Li Gang/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />Imagem em 3D mostra detalhes do cr&acirc;nio do Oculudentavis. (Fonte: Li Gang/Divulga&ccedil;&atilde;o)
<h2 dir="ltr">Uma joia conservada para estudos</h2>
Mesmo conservado em &acirc;mbar por milh&otilde;es de anos, alguns tecidos moles foram preservados com o cr&acirc;nio. Como dito, os pesquisadores encontraram restos da l&iacute;ngua do animal. Com isso, eles v&atilde;o poder encontrar mais dados sobre a biologia do Oculudentavis.
&ldquo;&Eacute; o f&oacute;ssil mais estranho que j&aacute; tive a sorte de estudar. Adoro como a sele&ccedil;&atilde;o natural acaba produzindo formas t&atilde;o bizarras&rdquo;, revela Jingmai. &ldquo;Tamb&eacute;m temos muita sorte que esse f&oacute;ssil tenha sobrevivido e ter sido descoberto 99 milh&otilde;es de anos depois&rdquo;.

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Cientistas descobrem o menor dinossauro do mundo

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Imagem de "Ceifador da Morte": nova espécie de tiranossauro é encontrada no Canadá no tecmundo

Segundo os paleontólogos, este predador viveu há 80 milhões de anos, sendo considerado o tiranossauro mais antigo descoberto até o momento

Uma nova esp&eacute;cie de tiranossauro que viveu na Am&eacute;rica do Norte h&aacute; 80 milh&otilde;es de anos foi descoberta por paleont&oacute;logos no Canad&aacute;. Esse predador teria vivido durante as fases finais do Per&iacute;odo Cret&aacute;ceo &mdash; isso significa que, at&eacute; o momento, este &eacute; o tiranossauro mais antigo j&aacute; descoberto.
Os primeiros ind&iacute;cios da exist&ecirc;ncia deste predador foram encontrados pelo fazendeiro local e paleont&oacute;logo amador, John DeGroot, em 2010. Pr&oacute;ximos a uma trilha da vila de Hays, em Alberta, no Canad&aacute;, ele desenterrou diversos fragmentos fossilizados do cr&acirc;nio do tiranossauro.
Batizado oficialmente de Thanatotheristes degrootorum, o predador tem em seu nome uma refer&ecirc;ncia grega para "Ceifador da Morte".&nbsp;Para justificar a escolha inusitada, a co-autora da pesquisa e paleont&oacute;loga Darla Zelenitsky, da Universidade de Calgary, fez uma declara&ccedil;&atilde;o.
<figure class="image"><img alt="" height="371" src="https://tm.ibxk.com.br/2020/02/12/12162531571436.jpg" width="660" /> <figcaption>F&oacute;sseis do&nbsp;Thanatotheristes degrootorum encontrados por&nbsp;John DeGroot&nbsp;(Fonte: CNN Philippines/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
&ldquo;Escolhemos um nome que representa o que foi esse tiranossauro na &eacute;poca em que vivia no que hoje &eacute; o Canad&aacute;. Ele era o &uacute;nico predador de grande porte a reinar absoluto na regi&atilde;o.&rdquo;, explicou Zelenitsky.
Segundo a pesquisa publicada no Cretaceous Research em janeiro, os f&oacute;sseis indicam que este animal tinha cerca de 2,4 metros de altura e dentes letais de at&eacute; 7 cm de comprimento. Al&eacute;m de um focinho longo com eleva&ccedil;&otilde;es no cr&acirc;nio, assim como seu parente Daspletossauro, encontrado tamb&eacute;m no Canad&aacute; em 1970.
Os tiranossauros habitaram a Terra por 65 milh&otilde;es de anos at&eacute; serem extintos. Aqueles que estavam localizados na Am&eacute;rica do Norte se desenvolveram durante o Per&iacute;odo Cret&aacute;ceo e ficaram enormes, mas poucos f&oacute;sseis foram encontrados para contar sua hist&oacute;ria.
Por esse motivo, os pesquisadores acreditam que essa descoberta responda&nbsp;algumas perguntas e ajude a paleontologia a entender mais sobre o comportamento e evolu&ccedil;&atilde;o desses predadores. O que achou dessa not&iacute;cia? D&ecirc; sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios!

Arqueologia

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'Ceifador da Morte': nova espécie de tiranossauro é encontrada no Canadá