Vigaristas tentam passar blocos de gelo como se fossem iPads
15/08/2013 - 05:32•2 min de leitura
Imagem de Vigaristas tentam passar blocos de gelo como se fossem iPads no site TecMundo
Nathan Meunch: 12 meses de serviços comunitário por "confundir" iPads com blocos de gelo. (Fonte da imagem: Reprodução/Mirror)
Tentar dar uma de esperto com algum seguro é provavelmente um dos golpes mais tentados globo afora — e também um dos mais fadados ao fracasso, certamente. Mas às vezes essas tentativas se parecem com uma cena perdida de algum filme do Monty Python, como mostra a manobra tentada por Nathan Meunch, 29, e Nigel Bennet, 39. Ambos tentaram enviar um bloco de gelo pelos correios britânicos como se fossem iPads.
A ideia era simples: uma vez que a “preciosa” carga não chegasse ao seu destino, a dupla reivindicaria um seguro de US$ 4 mil. O problema foi que os iPads começaram a pingar antes mesmo de deixarem o local. De fato, a funcionária que atendeu Meunch no Wellington Post Office, Elaine Sloane, se lembra de ter estranhado as roupas molhadas do sujeito.
“Está chovendo lá fora?”
“Eu perguntei a ele se estava chovendo lá fora, e ele disse que sim. Mas eu estranhei porque, de onde eu estava, era possível ver claramente que não chovia”, contou Sloane ao site Mirror. “Eu perguntei a ele o que havia dentro, e ele disse ‘iPads’.”
A funcionária acabou aceitando o pacote... Unicamente para que os correios acabassem com um chão molhado e uma caixa de papelão quase desintegrada — ocasião em que um investigador foi chamado. “Cerca de uma hora depois, um colega percebeu uma poça-d’água debaixo da pilha de entregas especiais.”
“Ah, eu vim para cobrar os 4 mil dólares e tal...”
Nigel Bennett: do escritório dos correios para o tribunal. (Fonte da imagem: Reprodução/Mirror)
Conforme já era esperado, algum tempo depois um sujeito se apresentou aos correios para receber o seguro de US$ 4 mil, por conta da encomenda de iPads não recebida. Dessa forma, Meunch foi acusado de fraude, assim como o seu comparsa na tentativa frustrada, Bennett. Em defesa deste, o advogado Denis Desmond afirmou: “A razão para ter feito isso foi que ele está abrindo uma sala de música e não conseguiu levantar dinheiro para o aluguel”.
Ao final, ambos saíram do tribunal condenados a prestar 12 meses de serviços comunitários e 150 horas de serviços não pagos para a corte, mais uma multa de US$ 800. Enfim, se é provável que o “crime não compensa”, isso deve ser determinante no caso de um Q.I. de alcachofra.
Veja também
Fontes
Loading...