'Mão fantasma': golpes cibernéticos têm 40 vítimas por dia em SP

Por JORGE MARIN

01/12/2022 - 11:301 min de leitura

'Mão fantasma': golpes cibernéticos têm 40 vítimas por dia em SP

Fonte :  Governo de São Paulo/Flickr 

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Uma avalanche de denúncias sobre golpes cibernéticos está ocorrendo neste ano em São Paulo. De acordo com os dados da Secretaria de Segurança Pública do estado, divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo jornal O Globo, 10.366 queixas sobre esse tipo de ataque criminoso foram registradas até setembro. Isso representa quase 40 vítimas diárias. 

Entre os diversos golpes, um que está se tornando comum é o chamado "Mão fantasma", no qual os criminosos assumem o controle do celular da vítima, fazendo compras e transferências bancárias. 

Veja abaixo um comparativo da SSP sobre a disparada dos crimes cibernéticos neste ano, quando comparados aos verificados nos anos anteriores: 

  • 2019 - 921 queixas; 
  • 2020 - 2.573 queixas;
  • 2021 - 2.213 queixas;
  • 2022 - 10.366 queixas de golpes registradas até setembro.

Fonte: Governo de São Paulo/Flickr/Divulgação.Fonte: Governo de São Paulo/Flickr/Divulgação.

A mão fantasma

Dos golpes relatados à publicação carioca pela polícia de São Paulo, o novo "mão fantasma", tipificado como crime de invasão de dispositivos eletrônicos, já é responsável por 13.337 casos de fraude neste ano. Nele, os golpistas conseguem assumir o controle dos celulares das vítimas através de um falso link de atualização.

O delegado da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo, Carlos Afonso Gonçalves da Silva, explicou o golpe ao jornal O Globo: "O criminoso mandava um link no qual a pessoa clicava e ele espelhava o telefone celular da pessoa no seu computador ou no seu próprio telefone celular. A partir daí, a mão fantasma entra em ação – o telefone começa a operar sem o conhecimento do proprietário". 

Para não cair no golpe da "mão fantasma", a dica é simples: basta não atender ligações telefônicas de números desconhecidos, não clicar em links enviados e jamais responder mensagens estranhas enviadas por aplicativos de comunicação, como o WhatsApp, orienta o chefe da instituição policial.


Por JORGE MARIN

Especialista em Redator


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