Kaspersky já detectou 200 mil fraudes com criptomoedas em 2022

Por Lucas Vinicius Santos

16/06/2022 - 03:411 min de leitura

Kaspersky já detectou 200 mil fraudes com criptomoedas em 2022

Fonte :  Shutterstock 

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De acordo com informações de um relatório da Kaspersky, desde início de 2022, a companhia já detectou e bloqueou quase 200 mil tentativas de roubo de criptomoedas ou credenciais dos investidores. A empresa também descobriu arquivos maliciosos que usam o nome das 20 carteiras mais populares.

O rápido crescimento do mercado de criptomoedas também fez aumentar a criação de diferentes esquemas para roubar os ativos. Inclusive, até o fim de abril, foram registrados mais de 50 mil bloqueios relacionados a essas atividades criminosas.

Enquanto alguns golpes são realizados por airdrops enviados para carteiras e exchanges, em outros casos são enviados malwares para roubar as moedas das vítimas. Apenas em 2022, a Kaspersky bloqueou mais de 193 mil tentativas de phishing contra potenciais investidores ou mineradores.

Durante o primeiro trimestre foram realizados 107 mil bloqueios de phishing e, em abril, foram mais 50 mil.Durante o primeiro trimestre foram realizados 107 mil bloqueios de phishing e, em abril, foram mais 50 mil.

Golpes, fraudes e roubos

“Fraudes usando criptomoedas já são uma realidade e os investidores precisam ter uma atenção especial para evitá-los — especialmente as mensagens falsas, pois são simples de serem criadas e exploram a desatenção e falta de conhecimento das pessoas”, disse o chefe de pesquisa especializado em roubo de informações da Kaspersky, Alexey Marchenko.

Alguns criminosos imitam os sites das carteiras de criptomoedas para roubar as chaves de segurança e frases secretas dos usuários e, assim que as informações são roubadas, os golpistas podem transferir os ativos para outras contas. Muitos casos também acontecem em malwares disfarçados de carteiras digitais e, só neste ano, a Kapersky já impediu 1.400 downloads.

A companhia afirma que as marcas mais usadas para enganar os usuários são a Binance (75%), Electrum (10%) e MetaMask (9%) e os apps falsos podem acompanhar vírus como trojan, spyware e ransonware.


Por Lucas Vinicius Santos

Especialista em Redator

Lucas Guimarães escreve sobre ciência e tecnologia há mais de dez anos.


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