YouTube tem descrição de vídeos infectada com malware

Por Adriano Camacho

14/03/2022 - 12:001 min de leitura

YouTube tem descrição de vídeos infectada com malware

Fonte :  Asec via Bleeping Computer 

Imagem de YouTube tem descrição de vídeos infectada com malware no tecmundo

Em um mundo cada vez mais digital, problemas com softwares maliciosos tornam-se cada vez mais comuns e perigosos. Conhecidas como malwares, essas ameaças não são exclusivas para um formato ou meio específico, sendo capazes de infectar inúmeros dispositivos graças a uma extensa lista de "disfarces". 

Recentemente, uma "nova variante" foi descoberta em descrições de vídeos no YouTube. Denominado "RedLine", o malware foi denunciado por especialistas em segurança da sul-coreana Asec e, em seguida, divulgado pelo site Bleeping Computer no último domingo (13). 

Segundo a análise da fonte, o malware é potencialmente perigoso e foi encontrado em um conjunto de links oferecendo trapaças para o popular jogo gratuito Valorant, lançado pela Riot Games em junho de 2020.

Entre as possíveis ameaças oferecidas pelo RedLine, os especialistas destacam o furto de senhas, cartões de crédito, informações salvas em soluções de preenchimento rápido, e criptomoedas armazenadas em carteiras digitais. Em adição, o software malicioso ainda possui a capacidade de utilizar a plataforma de comunicação Discord para enviar relatórios aos seus operadores.

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Exemplo de vídeo "infectado" pelo malware RedLine. (Fonte: Asec via Bleeping Computer / Reprodução)Exemplo de vídeo "infectado" pelo malware RedLine. (Fonte: Asec via Bleeping Computer / Reprodução)

Embora essa modalidade de infecção não seja exatamente nova, conforme sugere o site Android Police, sua utilização não é tão recorrente quanto outros métodos via SMS ou e-mail. Segundo o Infosec Institute, o RedLine começou a ser espalhado em 2021 e se apoiou em manobras mais criativas e elaboradas para alcançar usuários.

Como recomendação para evitar o problema, a fonte apenas sugere uma das regras clássicas da internet: não clique ou confie em links desconhecidos.


Por Adriano Camacho

Especialista em Redator


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