Aposentada perde R$ 60 mil em golpe bancário por telefone

Por André Luiz Dias Gonçalves

12/08/2021 - 08:001 min de leitura

Aposentada perde R$ 60 mil em golpe bancário por telefone

Fonte :  Freepik 

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Uma mulher de 78 anos de idade, que mora em Santos (São Paulo), foi vítima de um golpe bancário por telefone cujo prejuízo pode chegar a R$ 60 mil. A ação ocorreu em julho e só foi descoberta após ela notar um PIX de R$ 24,7 mil em sua conta.

De acordo com o G1, a professora aposentada Inazeli Azevedo recebeu o telefonema de uma suposta funcionária do Banco do Brasil (BB), do qual é cliente, informando sobre a tentativa de acesso indevido à sua conta. Ela foi ao caixa eletrônico tentar mudar a senha, mas não conseguiu, e resolveu procurar a agência.

Na nova visita, Inazeli mudou a senha e fez o cadastro biométrico, mas ao sair do banco recebeu mais uma ligação da mulher que se apresentava como funcionária. Desta vez, a aposentada foi orientada a ativar o “módulo de segurança”, realizando vários procedimentos no caixa eletrônico.

A mulher foi orientada pela falsa funcionária a realizar as operações no caixa eletrônico.A mulher foi orientada pela falsa funcionária a realizar as operações no caixa eletrônico.

Em seguida, ela tentou efetuar pagamentos em uma farmácia, mas as operações foram negadas. Desconfiada, ela abriu o app do banco e descobriu uma transferência via PIX em seu nome de R$ 24,7 mil, além de notar que todo o limite do cartão e de empréstimo haviam sido gastos, bem como o cheque especial.

Estelionato

Após ter sido vítima do golpe que pode resultar na perda de R$ 55 mil a R$ 60 mil, incluindo os demais valores roubados, a cliente fez um pedido de contestação ao banco, inicialmente negado, mas recorreu e aguarda posicionamento do BB. Ela também registrou boletim de ocorrência e o caso será investigado como estelionato.

Segundo o BB, o processo de contestação será analisado por sua área técnica, que definirá sobre as responsabilidades das partes e o ressarcimento ou não dos valores contestados. A instituição afirma que não solicita senhas nem dados pessoais por ligação telefônica, e-mail, SMS ou WhatsApp.


Por André Luiz Dias Gonçalves

Especialista em Redator

Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.


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