Efeito Samsung: Wear OS registra seu maior crescimento em anos

Por Lucas Vinicius Santos

23/11/2021 - 09:302 min de leitura

 Efeito Samsung: Wear OS registra seu maior crescimento em anos

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Há alguns meses, a Samsung e Google se juntaram para criar uma plataforma unificada para o Wear OS, prometendo um dos melhores sistemas para relógios e outros dispositivos vestíveis. Aparentemente, a parceria rendeu frutos: agora, o Wear OS é a segunda plataforma mais vendida em relógios inteligentes, atrás apenas da Apple.

De acordo com informações da companhia de análise Counterpoint Research, o Wear OS cresceu 17% no terceiro trimestre de 2021 — em comparação, o crescimento foi de apenas 4% no trimestre anterior.

Dispositivos baratos em primeiro lugar

Até pouco tempo, a Huawei era responsável pelo segundo maior volume de vendas trimestrais. Agora, a Samsung conquistou o segundo lugar e o Wear OS não ficou de lado: isso aconteceu, principalmente, pelo fato da Samsung adotar o sistema com o Galaxy Watch 4 e deixar de usar a plataforma Tizen.

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Dessa vez, a Huawei ficou em 5º lugar no mercado de vestíveis.

O Galaxy Watch 4 também é culpado pelo aumento dos números, já que recebeu dezenas de críticas positivas ao redor do mundo  — o relógio foi lançado no dia 29 de setembro e representou quase 60% dos pedidos da Samsung para a América do Norte e Europa. Parte do sucesso também se deve as diferentes opções, com mais variedades que modelos lançados no passado.

“Para aumentar ainda mais sua participação no mercado, a Samsung deve lançar modelos acessíveis dentro de 2 ou 3 anos para atingir o mercado asiático em rápido crescimento”, revelou Sujeong Lim, um dos analistas da Counterpoint. Segundo um vazemento vindo da empresa, o Galaxy Watch 5 já deve chegar no ano que vem.

Enquanto isso, os números da Apple caíram 10%, principalmente porque o lançamento do Apple Watch Series 7 foi adiado para o último trimestre de 2021. 

Apesar da concorrência de grandes marcas, os dispositivos vestíveis por menos de US$ 100 (cerca de R$ 564 na cotação atual) foram os que mais venderam durante o período, representando um terço de todos os aparelhos enviados no terceiro trimestre.

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Por Lucas Vinicius Santos

Especialista em Redator

Lucas Guimarães escreve sobre ciência e tecnologia há mais de dez anos.


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