DGX Station é a superworkstation pessoal da NVIDIA para criadores de IAs
Por Leonardo Rocha
12/05/2017 - 11:07•2 min de leitura
Fonte : TecMundo/Leonardo Rocha
Imagem de DGX Station é a superworkstation pessoal da NVIDIA para criadores de IAs no tecmundo
Seja qual for o setor, soluções que conseguirem tirar bom proveito da tecnologia de deep learning têm chances maiores de sair na frente no mercado. No entanto, nem toda startup de tecnologia tem o dinheiro necessário para construir um servidor para desenvolver e testar novas inteligências artificiais antes de estar pronta para aplicá-las em grande escala. E é justamente para quem se enquadra nesse caso que a nova DGX Station anunciada pela NVIDIA na GTC 2017 pode parecer uma boa ideia.
Apresentado como “o primeiro supercomputador pessoal para desenvolvimento de IA, a DGX Station é uma workstation que promete fornecer a mesma capacidade de processamento que 400 CPUs ao mesmo tempo que consome 40 vezes menos energia - e tudo isso espremido em um formato que cabe em uma mesa comum de escritório. O poder de fogo é garantido pelas quatro GPUs Tesla V100 que a máquina traz em seu interior.
A DGX Station foi revelada durante o keynote da NVIDIA na GTC 2017
Com um sistema de resfriamento a água, a novidade não necessita de instalações especiais para se manter com a temperatura ideal e consegue executar suas tarefas sem fazer barulho. A DGX Station foi pensada originalmente para atender a necessidades internas da NVIDIA, mas o interesse entre os funcionários foi tanto que a empresa resolveu abrir o produto para o mercado.
Por dentro, os núcleos Tensor garantem um depempenho de 480 TFLOPs, beneficiados pelos 16 GB das quatro placas Tesla V100 e pelo sistema de comunicação NVLink que a workstation carrega. A novidade também pode ser utilizada junto da NVIDIA GPU Cloud, dando ainda mais flexibilidade ao trabalho dos desenvolvedores.
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Investimento para quem pode
Companhias interessadas pela novidade já podem fazer pedidos por US$ 69 mil – cerca de R$ 215.594, em conversão direta. O valor pode parecer proibitivo para empresas brasileiras, mas ainda é consideravelmente menor que o cobrado pelo supercomputador DGX-1V revelado pela NVIDIA na GTC. Saiba mais sobre ele e sobre a nova GPU Tesla V100, com a arquitetura Volta, clicando respectivamente aqui ou aqui.