Novos relatos confirmam que o Switch é menos poderoso que o PS4

Por Felipe Gugelmin Valente

16/12/2016 - 05:061 min de leitura

Novos relatos confirmam que o Switch é menos poderoso que o PS4

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Confirmando boatos anteriores, novos relatos obtidos pelo site GamesBeat reforçam os indícios de que o Nintendo Switch vai ter um hardware mais modesto do que aquele presente no PlayStation 4. Duas fontes — que pediram para permanecer anônimas — afirmam que o dispositivo usa a arquitetura Maxwell da NVIDIA e não a tecnologia Pascal introduzida este ano.

Isso faz com que o Tegra customizado presente no console seja baseado em um processo de produção de 20 nanômetros e não na tecnologia de 16 nanômetros usada atualmente. Considerando o contexto no qual o video game se encaixa, ele ainda assim deve ser capaz de surpreender os jogadores, principalmente aqueles que decidirem usá-lo como plataforma portátil.

A Nintendo 'simplesmente não podia esperar'

Segundo as fontes consultadas pelo GamesBeat, a decisão pela tecnologia Maxwell se deve ao fato de que a Nintendo “simplesmente não podia esperar” por uma versão do Tegra baseada na arquitetura Pascal. Isso se deve tanto a uma necessidade de substituir o quanto antes o Wii U quanto ao fato de que um adiamento daria a chance de alguma empresa concorrente lançar uma plataforma híbrida antes.

Vantagens e desvantagens

A opção pela arquitetura mais antiga também é reflexo do ciclo de desenvolvimento comum de um console, que envolve diversas etapas de design e marketing. A vantagem de apostar em hardwares mais antigos é que deve permitir à fabricante trabalhar com preços mais acessíveis aos consumidores — algo bastante importante durante o período de lançamento de uma plataforma.

Os chips presentes no console devem ser mais poderosos e energeticamente eficientes do que aqueles apresentados em 2014, o que os torna mais práticos de serem usados em um ambiente portátil. Sem as adequações necessárias, hardwares da linha Pascal provavelmente superaqueceriam em um chassis com pouco espaço, e a Nintendo não está em posição para fazer uma aposta tão arriscada.


Por Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.


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