Imagem de NASA libera vídeo 360 graus para você curtir parte do visual de Marte em 4K no tecmundo

A agência espacial dos EUA compartilhou no YouTube esta semana um clipe feito sob medida para ser apreciado no celular; produção foi feita a partir de fotos tiradas pela sonda Curiosity em dezembro

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NASA libera vídeo 360 graus para você curtir parte do visual de Marte em 4K

Imagem de Conspiração ‘Challenger’: NASA teria ocultado verdade sobre o acidente no tecmundo

Investigação realizada pela revista Miami Herald’s Tropic, dois anos após a tragédia, mostrou que a tripulação pode não ter morrido no momento da explosão; entenda

Nesta semana, n&oacute;s publicamos aqui no Mega Curioso uma mat&eacute;ria relembrando o <a href="http://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/90545-challenger-relembre-o-triste-desastre-da-nasa-que-completa-30-anos-em-2016.htm" target="_blank" title="Challenger: relembre o triste desastre da NASA que completa 30 anos em 2016">desastre da miss&atilde;o Challenger da NASA, que completa 30 anos em 2016</a>. No artigo h&aacute; um breve relato da hist&oacute;ria, bem como as poss&iacute;veis causas do acidente e a possibilidade de ter sido uma trag&eacute;dia anunciada. No entanto, a verdadeira vers&atilde;o dos fatos pode n&atilde;o ser exatamente igual &agrave; conhecida e amplamente divulgada por todo o mundo.
Uma publica&ccedil;&atilde;o do site Gizmodo apresenta trechos de uma reportagem investigativa produzida pela revista Miami Herald&rsquo;s Tropic, dois anos ap&oacute;s o terr&iacute;vel acidente que vitimou 7 tripulantes a bordo do &ocirc;nibus espacial em 1986. Segundo a mat&eacute;ria, os astronautas, a professora e demais integrantes da tripula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o teriam morrido com a explos&atilde;o.
De acordo a publica&ccedil;&atilde;o produzida pelo rep&oacute;rter Dennis E. Powell, que mostra o que seria a verdadeira hist&oacute;ria sobre o que teria acontecido ap&oacute;s a explos&atilde;o da Challenger, a cabine teria ficado praticamente intacta, se deslocando por quase 5 km antes de come&ccedil;ar a despencar. Bem, com isso, a equipe teria sobrevivido e permanecido consciente por mais de dois minutos e meio at&eacute; o encontro com as &aacute;guas do oceano Atl&acirc;ntico.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/01/29/29181223628560.jpg" />
Essa hip&oacute;tese teria sido levantada ap&oacute;s a investiga&ccedil;&atilde;o junto a in&uacute;meras fontes e diversos ind&iacute;cios encontrados, como os destro&ccedil;os do &ocirc;nibus espacial recuperados tempos depois do acidente. No entanto, isso mudaria muito a vis&atilde;o sobre o ocorrido e colocaria uma parcela ainda maior de culpa sobre a NASA. Ent&atilde;o a ag&ecirc;ncia n&atilde;o mediu esfor&ccedil;os para ocultar essa, que seria a verdadeira vers&atilde;o dos fatos.
<h2>O que revelou a reportagem de Powell</h2>
A publica&ccedil;&atilde;o assinada por Dennis Powell apresentou, al&eacute;m de uma an&aacute;lise sobre as possibilidades do que teria ocorrido com o &ocirc;nibus espacial ap&oacute;s o acidente, outros detalhes audaciosos. Relatos de testemunhas confirmaram que a NASA interferiu nos trabalhos de investiga&ccedil;&atilde;o a todo momento. Um desses depoimentos &eacute; do comandante da Guarda Costeira, tenente James Simpson e revela um enorme desejo de encobrir os fatos por parte da ag&ecirc;ncia espacial.
Segundo o oficial, uma embarca&ccedil;&atilde;o da Guarda Costeira encontrou destro&ccedil;os da cabine no dia seguinte ao acidente. Entre os restos, estavam notebooks, fitas gravadas e outros elementos do compartimento da tripula&ccedil;&atilde;o. Em meio a esses itens tamb&eacute;m havia um capacete de astronauta, intacto, com partes de couro cabeludo e orelhas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/01/29/29181540251572.jpg" />
Simpson iria participar de um programa de televis&atilde;o no mesmo dia para falar das opera&ccedil;&otilde;es de busca e recupera&ccedil;&atilde;o. Quando acordou, &agrave;s 4 horas da manh&atilde; naquela data, foi informado dos destro&ccedil;os encontrados. Em contato com o respons&aacute;vel por Rela&ccedil;&otilde;es P&uacute;blicas da NASA na &eacute;poca, que inclusive nem sabia do que havia sido achado, o tenente foi questionado se contaria sobre aquilo na televis&atilde;o. &ldquo;Eu falei para ele que se fosse perguntado, certamente contaria. Disse: &lsquo;A Guarda Costeira n&atilde;o tem interesse em aparecer na televis&atilde;o para contar mentiras com o intuito de proteger voc&ecirc;s&rsquo;&rdquo;, declarou &agrave; reportagem.
Depois disso, um membro do pr&oacute;prio escrit&oacute;rio astronauta da NASA o contatou e o avisou que as fam&iacute;lias ainda n&atilde;o sabiam que os destro&ccedil;os haviam sido encontrados na noite anterior. Com isso, ele decidiu n&atilde;o mencionar nada no programa. &ldquo;Eu n&atilde;o queria que eles soubessem pela televis&atilde;o, ent&atilde;o eu menti ao vivo e ainda me sinto mal por causa disso&rdquo;, revelou &agrave; Miami Herald&rsquo;s Tropic na &eacute;poca.
<h2>O que teria acontecido</h2>
Segundo o que foi levantado pela reportagem, havia ind&iacute;cios claros de que a cabine dos astronautas n&atilde;o sofreu despressuriza&ccedil;&atilde;o s&uacute;bita. Se isso tivesse ocorrido, o ch&atilde;o do meio do conv&eacute;s teria desafivelado para cima, e os astronautas seriam arremessados para fora em poucos segundos, fatos que simplesmente n&atilde;o aconteceram, de acordo com o que foi apurado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/01/29/29181654914573.jpg" />A tripula&ccedil;&atilde;o do &ocirc;nibus espacial Challenger
Sendo assim, &eacute; prov&aacute;vel que a cabine, se chegou a se despressurizar, aconteceu de maneira lenta. A equipe ent&atilde;o pode ter perdido o acesso ao oxig&ecirc;nio no traje ap&oacute;s algumas tomadas de ar. Algu&eacute;m, provavelmente o astronauta Ronald McNair, chegou a ativar a reserva emergencial pessoal de oxig&ecirc;nio (REPO) do piloto Michael Smith. O &uacute;nico tripulante que estava em local de dif&iacute;cil acesso era o comandante Francis Scoobee, no entanto, como a perda de press&atilde;o aconteceu devagar, bastava abrir o capacete para poder respirar novamente. Dois outros REPO&rsquo;s tamb&eacute;m foram ativados. J&aacute; os outros tr&ecirc;s nunca foram encontrados.
Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, a prov&aacute;vel descompress&atilde;o lenta n&atilde;o seria suficiente para causar danos significativos aos membros da equipe. A &uacute;ltima express&atilde;o captada pela m&aacute;quina de grava&ccedil;&atilde;o da cabine, que foi recuperada no oceano ap&oacute;s dois meses do acidente, foi um &ldquo;Oh-oh&rdquo;. Isso mostra que os tripulantes provavelmente perceberam o que aconteceu e permaneceram conscientes pelo menos at&eacute; o in&iacute;cio da queda de quase 20 km direto no Oceano.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/01/29/29181945345578.jpg" />
O Dr. Joseph Kerwin, do ramo de Ci&ecirc;ncias Biol&oacute;gicas da NASA, foi o respons&aacute;vel pelo relat&oacute;rio oficial do acidente. Em uma confer&ecirc;ncia em julho de 1986, ele afirmou que n&atilde;o havia como determinar as causas das mortes dos tripulantes. Isso deixou os investigadores em d&uacute;vida, levantando a suspeita de que a equipe permaneceu viva, mesmo com a poss&iacute;vel despressuriza&ccedil;&atilde;o da cabine. Um deles chegou a afirmar, categoricamente, que era certo que eles estavam vivos at&eacute; sofrerem os danos do impacto com a &aacute;gua.
<h2>Por que a NASA quis esconder a hist&oacute;ria real</h2>
&ldquo;Se eles tivessem aterrissado de maneira suave, poderiam ter nadado at&eacute; a terra&rdquo;. Essa foi a constata&ccedil;&atilde;o de outro respons&aacute;vel pela investiga&ccedil;&atilde;o. O fato &eacute; que a vers&atilde;o apresentada pela revista Miami Herald&rsquo;s Tropic e detalhes do inqu&eacute;rito como esse foram abafados pela NASA para que se pudesse manter a vers&atilde;o original da hist&oacute;ria.
O prov&aacute;vel motivo, foi o de evitar que uma culpa maior fosse colocada sobre a ag&ecirc;ncia, j&aacute; que revelaria a evid&ecirc;ncia de que a equipe n&atilde;o possu&iacute;a equipamentos de seguran&ccedil;a suficientes. Ou seja, a organiza&ccedil;&atilde;o falhou nas precau&ccedil;&otilde;es para a possibilidade de um acidente catastr&oacute;fico, mas pass&iacute;vel de sobreviv&ecirc;ncia como o que ocorreu. N&atilde;o havia recursos para impedir a queda brusca da nave, nem equipamentos de comunica&ccedil;&atilde;o emergenciais que ajudassem a manter a equipe viva.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/01/29/29182121520579.jpg" />A constru&ccedil;&atilde;o da espa&ccedil;onave Challenger
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o do Gizmodo, toda essa manobra foi um misto de arrog&acirc;ncia e &ldquo;grande ideia&rdquo; por parte da NASA. O mesmo que permitiu a ag&ecirc;ncia colocar milhares de estudantes para assistirem ao vivo, direto de suas salas de aula, &agrave; uma civil, professora, morrer a bordo de um perigoso &ocirc;nibus espacial.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/8230337-voce-se-lembra-do-desastre-envolvendo-o-onibus-espacial-challenger.htm" target="_blank">Voc&ecirc; se lembra do desastre envolvendo o &ocirc;nibus espacial Challenger da NASA?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso
Via <a href="http://www.megacurioso.com.br/teorias-da-conspiracao/90618-conspiracao-challenger-nasa-teria-ocultado-verdade-sobre-o-acidente.htm" target="_blank">Mega Curioso</a>.

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Conspiração ‘Challenger’: NASA teria ocultado verdade sobre o acidente

Imagem de Margaret Hamilton: a mulher que fez com que o homem pisasse na Lua  no tecmundo

Conheça a história da programadora dos códigos do software carregado pela Apollo 11 e que fez com que Neil Armstrong pousasse em segurança na Lua 

Talvez voc&ecirc; n&atilde;o esteja familiarizado com o nome Margaret Heafield Hamilton &ndash; cientista de computa&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel por desenvolver o conceito moderno de software e criar o programa de voo utilizado na Apollo 11 (a primeira miss&atilde;o tripulada &agrave; Lua).
Em 1960, as mulheres n&atilde;o eram encorajadas a estudar assuntos t&eacute;cnicos ou computa&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m isso n&atilde;o foi um empecilho para que Hamilton se aprimorasse. Com apenas 24 anos, ela foi trabalhar como programadora no MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, depois de obter um diploma em Matem&aacute;tica. Nesse per&iacute;odo, o Projeto Apollo foi lan&ccedil;ado pela NASA, e toda a ajuda de engenheiros, programadores e matem&aacute;ticos estava sendo requisitada.
Logo Hamilton estava dentro do projeto, contribuindo em um dos laborat&oacute;rios do MIT com os c&oacute;digos de voo que seriam necess&aacute;rios para levar o homem &agrave; Lua. Hamilton levava a pequena filha Lauren (de somente 4 anos) ao escrit&oacute;rio nos finais de semana e quase todas as noites para poder trabalhar mais na programa&ccedil;&atilde;o da Miss&atilde;o Apollo 11.
<h2>Dedica&ccedil;&atilde;o e determina&ccedil;&atilde;o para ser bem-sucedida</h2>
&Eacute; de se imaginar alguns dos desafios que Hamilton enfrentava &ndash; al&eacute;m de estar entre as poucas mulheres do projeto, quase sempre estava acompanhada pela filha nos s&aacute;bados e domingos. Enquanto isso, o marido estudava Direito na Universidade de Harvard. Muitos podem se surpreender hoje ao saber que, na verdade, o pai do software moderno &eacute; uma m&atilde;e.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/10/14/14142202240574.jpg" />Margaret ao lado dos c&oacute;digos de programa&ccedil;&atilde;o do software da Apollo 11
Margareth logo foi promovida ao cargo de diretora de programa&ccedil;&atilde;o dos projetos Apollo e Skylab. Liderando a equipe de matem&aacute;ticos e engenheiros do MIT, ela estava com a nada simples incumb&ecirc;ncia de programar a nave para pousar e navegar pela Lua. A pr&oacute;pria Margaret foi encarregada de escrever os c&oacute;digos para o primeiro computador port&aacute;til do mundo em conjunto com Hal Laning e Dick Batton &ndash; isso em um per&iacute;odo em que faltavam mais de 10 anos para a Microsoft ser fundada e muito mais para a computa&ccedil;&atilde;o em geral se popularizar.
O mundo n&atilde;o estava preocupado com o desenvolvimento de softwares. Ali&aacute;s, os documentos da Miss&atilde;o Apollo sequer listavam a palavra &ndash; mas eles precisavam de um que fosse suficientemente inteligente para garantir a seguran&ccedil;a e o sucesso do projeto. O sucesso da miss&atilde;o dependia da equipe de Margaret que, em 1968, j&aacute; contava com mais de 400 pessoas trabalhando no software da Apollo.
<h2>Testes, testes e mais testes</h2>
Simula&ccedil;&otilde;es de todas as situa&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis deveriam ser realizadas antes que a nave voasse para que o computador conseguisse pilot&aacute;-la de modo bem-sucedido, independente do que acontecesse. De acordo com Don Eyles, engenheiro que tamb&eacute;m foi membro do projeto, essa foi a primeira vez que um computador recebia tamanha responsabilidade. Sem ele, Neil Armstrong jamais teria pisado no solo da Lua &ndash; sem o software escrito por Hamilton, Eyles e todo o time de engenheiros do MIT.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/10/14/14142348851576.png" />Margaret dentro de um modelo r&eacute;plica do painel de controle da Apollo 11
O trabalho dessas pessoas, principalmente o de Margaret Hamilton, foi capaz de evitar que o pouso da Apollo 11 na Lua fosse abortado. Quando faltavam somente tr&ecirc;s minutos para a nave pousar, v&aacute;rios alarmes come&ccedil;aram a disparar, o que fez com que o computador ficasse sobrecarregado com as atividades do radar e de aproxima&ccedil;&atilde;o (dispens&aacute;veis naquele momento).
Contudo, gra&ccedil;as &agrave; arquitetura do software desenvolvido, o sistema fez com que as atividades priorit&aacute;rias interrompessem as secund&aacute;rias, permitindo que o computador funcionasse tranquilamente. Como o software fora programado para desconsiderar as tarefas desnecess&aacute;rias no pouso, n&atilde;o houve problema algum.
Hoje, Margaret Hamilton &eacute; creditada por ter criado a express&atilde;o&nbsp;engenharia de software, al&eacute;m de j&aacute; ter recebido in&uacute;meros pr&ecirc;mios e homenagens e publicado mais de 100 artigos cient&iacute;ficos da &aacute;rea. Ela merece todo esse reconhecimento, principalmente por ter desempenhado um papel t&atilde;o importante em um campo dominado quase que 100% por homens nos anos 60, por&eacute;m que hoje, felizmente, est&aacute; mudando.

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Margaret Hamilton: a mulher que fez com que o homem pisasse na Lua 

Imagem de NASA explica: como proteger os astronautas da radiação nas missões a Marte? no tecmundo

Agência espacial pondera sobre os desafios e as possíveis soluções para tornar as viagens ao Planeta Vermelho viáveis

Com o lan&ccedil;amento do aguardado filme &ldquo;Perdido em Marte&rdquo; &mdash; que gira em torno da dram&aacute;tica luta pela sobreviv&ecirc;ncia do astronauta Mark Watney que, ap&oacute;s uma terr&iacute;vel tempestade, &eacute; dado como morto pelos companheiros de miss&atilde;o e abandonado em solo marciano &mdash;, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que as discuss&otilde;es sobre como ser&atilde;o as futuras miss&otilde;es at&eacute; o Planeta Vermelho voltem a entrar em pauta.
No longa, o personagem enfrenta incont&aacute;veis desafios, como ter que lidar com a escassez de suprimentos e encontrar uma forma de enviar um sinal at&eacute; a Terra para que todos saibam que ele ainda est&aacute; vivo. Al&eacute;m disso, um dos temas abordados no filme &eacute; a quest&atilde;o da radia&ccedil;&atilde;o espacial que pode p&ocirc;r em risco a vida dos astronautas durante a viagem e ap&oacute;s sua chegada a Marte, e essa &eacute; justamente uma das grandes preocupa&ccedil;&otilde;es da <a href="http://www.nasa.gov/feature/goddard/real-martians-how-to-protect-astronauts-from-space-radiation-on-mars" target="_blank">NASA</a>.
<h2>O que &eacute; a radia&ccedil;&atilde;o espacial?</h2>
De acordo com a <a href="http://www.nasa.gov/feature/goddard/real-martians-how-to-protect-astronauts-from-space-radiation-on-mars" target="_blank">ag&ecirc;ncia espacial</a>, basicamente, a radia&ccedil;&atilde;o espacial consiste em part&iacute;culas subat&ocirc;micas que s&atilde;o carregadas energeticamente e podem atravessar a pele e danificar c&eacute;lulas e afetar o DNA. O problema &eacute; que os danos provocados podem resultar em um maior risco de desenvolvimento de c&acirc;nceres ao longo da vida.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/10/01/01144445084208.jpg" />
Al&eacute;m disso, no caso de que a exposi&ccedil;&atilde;o durante a miss&atilde;o seja muito alta, os astronautas podem sofrer de intoxica&ccedil;&atilde;o aguda pela radia&ccedil;&atilde;o, resultando em sintomas como n&aacute;usea, dist&uacute;rbios gastrointestinais, tontura, dores de cabe&ccedil;a, perda de consci&ecirc;ncia, problemas neurol&oacute;gicos e at&eacute; a morte.
<h2>Atividade solar</h2>
Segundo a NASA, durante a viagem a Marte, ser&aacute; necess&aacute;rio proteger os astronautas de duas fontes de radia&ccedil;&atilde;o espacial, sendo uma delas o Sol. Como voc&ecirc; sabe, a nossa estrela libera um constante fluxo de part&iacute;culas ao espa&ccedil;o por meio de explos&otilde;es, eje&ccedil;&otilde;es de massa coronal e erup&ccedil;&otilde;es solares.
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Contudo, apesar de a maior parte do material lan&ccedil;ado consistir em pr&oacute;tons &mdash; que s&atilde;o part&iacute;culas de baixa energia e que quase sempre s&atilde;o bloqueadas pela pr&oacute;pria estrutura das espa&ccedil;onaves &mdash;, ele pode afetar a radia&ccedil;&atilde;o presente no espa&ccedil;o. Portanto, &eacute; muito importante que os cientistas compreendam a din&acirc;mica do comportamento solar para, assim, planejar melhor as miss&otilde;es.
<h2>Raios gal&aacute;cticos</h2>
A outra fonte de radia&ccedil;&atilde;o s&atilde;o os raios c&oacute;smicos &mdash; e esses sim apresentam mais desafios. Eles consistem em part&iacute;culas altamente energ&eacute;ticas provenientes de outras estrelas presentes na Via L&aacute;ctea e at&eacute; de outras gal&aacute;xias e que, al&eacute;m de viajarem pr&oacute;ximo &agrave; velocidade da luz, s&atilde;o extremamente penetrantes.
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Os raios c&oacute;smicos podem afetar a estrutura das superf&iacute;cies que elas atingem, permitindo que um grande fluxo de part&iacute;culas at&ocirc;micas atravesse as paredes met&aacute;licas de espa&ccedil;onaves, ve&iacute;culos, ambientes, as roupas dos astronautas etc. E esse tipo de radia&ccedil;&atilde;o &mdash; conhecido como &ldquo;radia&ccedil;&atilde;o secund&aacute;ria&rdquo; &mdash; pode alcan&ccedil;ar n&iacute;veis bem perigosos.
<h2>Desprotegidos no espa&ccedil;o</h2>
N&oacute;s, terr&aacute;queos, somos muitos sortudos, pois o nosso planeta est&aacute; envolto pela magnetosfera &mdash; uma camada que atua como um escudo natural que impede que grande parte das part&iacute;culas altamente energ&eacute;ticas chegue &agrave; superf&iacute;cie. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m contamos com a atmosfera, que absorve a maioria das part&iacute;culas que consegue atravessar a magnetosfera.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/10/01/01144621197212.jpg" />Representa&ccedil;&atilde;o da magnetosfera
No entanto, uma vez que os astronautas se distanciem da Terra, a prote&ccedil;&atilde;o acaba! Sem falar que Marte, coitado, n&atilde;o possui um escudo magn&eacute;tico como o nosso para bloquear a entrada de part&iacute;culas c&oacute;smicas. Al&eacute;m disso, sua atmosfera &eacute; muito menos densa do que a nossa, e isso significa que os astronautas n&atilde;o contar&atilde;o com muita prote&ccedil;&atilde;o natural uma vez cheguem ao Planeta Vermelho.
<h2>Desafios</h2>
De acordo com a NASA, uma das dificuldades &eacute; que, para conseguir bloquear a radia&ccedil;&atilde;o secund&aacute;ria, a ag&ecirc;ncia espacial teria que aumentar o volume dos materiais que recobrem as espa&ccedil;onaves &mdash; o que representaria um dram&aacute;tico aumento do peso dos foguetes e, consequentemente, do uso de combust&iacute;veis e custo das miss&otilde;es. Alternativamente, a NASA teria que quebrar a cabe&ccedil;a e desenvolver formas mais eficientes de frear os raios c&oacute;smicos.
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Assim, a ag&ecirc;ncia espacial conta com v&aacute;rias equipes de cientistas trabalhando duro para encontrar alternativas eficazes para proteger os astronautas nas futuras miss&otilde;es a Marte. Entre as propostas est&aacute; o uso de elementos com dimens&otilde;es parecidas &agrave;s das part&iacute;culas at&ocirc;micas para bloquear sua passagem, como &eacute; o caso da &aacute;gua e do pl&aacute;stico.
Os engenheiros poderiam processar os dejetos produzidos pelos astronautas e armazen&aacute;-los em recipientes de pl&aacute;stico que seriam usados como escudo nas espa&ccedil;onaves. Al&eacute;m disso, a &aacute;gua necess&aacute;ria para a viagem poderia ser mantida em locais estrat&eacute;gicos, e a tripula&ccedil;&atilde;o poderia repor o l&iacute;quido consumido com a &aacute;gua reciclada utilizada pelos sistemas de refrigera&ccedil;&atilde;o das roupas espaciais.
<h2>Novas possibilidades</h2>
A NASA est&aacute; trabalhando no desenvolvimento de um material baseado em nanotubos de carbono, boro e nitrog&ecirc;nio. Essas estruturas contam com hidrog&ecirc;nio permeado nos espa&ccedil;os vazios presentes entre os min&uacute;sculos tubos, funcionando com um excelente escudo. Os cientistas inclusive conseguiram criar filamentos flex&iacute;veis com esse material, o que significa que ele tamb&eacute;m pode ser entremeado nos tecidos das roupas espaciais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/10/01/01144744876214.jpg" />
Ademais, a ag&ecirc;ncia espacial n&atilde;o descarta a possibilidade de desenvolver engenhocas que produzam campos magn&eacute;ticos &ldquo;port&aacute;teis&rdquo; capazes de criar uma camada de prote&ccedil;&atilde;o ao redor de espa&ccedil;onaves, ve&iacute;culos e at&eacute; m&oacute;dulos que servir&atilde;o de abrigo em Marte. Outra possibilidade &mdash; ainda que remota &mdash; seria a produ&ccedil;&atilde;o de medicamentos que revertam alguns dos efeitos produzidos pela exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o.
***
Como voc&ecirc; viu, os cientistas da NASA est&atilde;o empenhados em encontrar formas de tornar a viagem a Marte vi&aacute;vel. E, segundo apontou um dos pesquisadores da ag&ecirc;ncia, o mais prov&aacute;vel &eacute; que o problema da radia&ccedil;&atilde;o seja solucionado a partir de uma combina&ccedil;&atilde;o de tecnologias &mdash; as que j&aacute; est&atilde;o em uso, as que est&atilde;o sendo desenvolvidas e as que ainda nem sequer foram imaginadas.
Via <a href="http://www.megacurioso.com.br/marte/85233-nasa-explica-como-proteger-os-astronautas-da-radiacao-nas-missoes-a-marte.htm" target="_blank">Mega Curioso</a>.

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NASA explica: como proteger os astronautas da radiação nas missões a Marte?

Imagem de Como a NASA usa o Photoshop para criar imagens espaciais tão bonitas? no tecmundo

Entenda o processo que leva os astrônomos da NASA a revelar conteúdos tão interessantes sobre o espaço

Voc&ecirc; j&aacute; deve saber que as fotos que vemos do espa&ccedil;o n&atilde;o chegam at&eacute; n&oacute;s sem retoque, n&atilde;o &eacute; mesmo? Anos atr&aacute;s, a pr&oacute;pria <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa/12477-nasa-utiliza-photoshop-para-melhorar-imagens-de-galaxias.htm" target="_blank">NASA confirmou que utiliza o Photoshop</a>&nbsp;para deixar as fotografias espaciais mais bonitas &mdash; sendo que, antes das edi&ccedil;&otilde;es gr&aacute;ficas computadorizadas, eram necess&aacute;rias <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/45343-antes-do-photoshop-a-nasa-fazia-colagens-manuais-de-fotografias.htm" target="_blank">colagens para uma s&eacute;rie de adapta&ccedil;&otilde;es</a>. Apesar disso, nunca haviam sido revelados muitos detalhes de como &eacute; o processo de "photoshopagem espacial".
Agora, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/adobe/" target="_blank" title="Adobe">Adobe</a>&nbsp;fez uma postagem bem interessante em seu <a href="http://blogs.adobe.com/conversations/2015/09/how-photoshop-helps-nasa-reveal-the-unseeable.html" target="_blank">blog oficial para mostrar</a> como o software de edi&ccedil;&atilde;o de imagens ajuda a NASA a chegar aos melhores resultados. Pois para come&ccedil;ar, o grande respons&aacute;vel pelas edi&ccedil;&otilde;es n&atilde;o &eacute; um designer de forma&ccedil;&atilde;o, mas sim um astr&ocirc;nomo. Isso mesmo. At&eacute; mesmo as edi&ccedil;&otilde;es de imagens da NASA s&atilde;o feitas por um cientista dedicado &agrave; astronomia. Mas h&aacute; uma explica&ccedil;&atilde;o para isso.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/09/29/29113301882163.jpg" />
As imagens capturadas no espa&ccedil;o chegam &agrave; Terra de um modo bem cru. N&atilde;o existem gal&aacute;xias coloridas nem nuvens de poeira brilhantes o bastante para que os cientistas consigam ter visualiza&ccedil;&otilde;es complexas do que acontece fora do nosso planeta.
<h2>O processo</h2>
Os designers-astr&ocirc;nomos precisam interpretar as informa&ccedil;&otilde;es e conseguir diferenciar artefatos que devem ser exclu&iacute;dos ou destacados, por exemplo.&nbsp;Eles tamb&eacute;m devem ter conhecimento para distinguir poeira espacial de planetas distantes ou outros corpos celestes que estejam com a visualiza&ccedil;&atilde;o dificultada por conta de imagens borradas.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/09/29/29113418541166.jpg" />
De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, os cientistas devem "trabalhar com arquivos crus e em escalas de cinza a partir de diferentes partes de um espectro infravermelho". &Eacute; depois de fazer essas an&aacute;lises e identificar os elementos que podem ser apagados ou ressaltados que o espectro infravermelho come&ccedil;a a ser traduzido em cores que possam melhorar a visualiza&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/09/29/29112717307157.jpg" />Nebulosa de &Oacute;rion, criada por Robert Hurt
H&aacute; alguns casos em que as imagens s&atilde;o constru&iacute;das com capturas de diferentes telesc&oacute;pios, em um processo ainda mais complexo de encaixe das obras. Acima deste par&aacute;grafo, voc&ecirc; pode conferir um desses processos de constru&ccedil;&atilde;o por camadas realizado pelo astr&ocirc;nomo Robert Hurt (da Caltech). Ele usou imagens capturadas pelo Hubble e pelo Spitzer para criar um resultado vivo e preciso.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/09/29/29113338449165.gif" />
Esse tipo de processo tamb&eacute;m &eacute; visto nas outras imagens que est&atilde;o nesta mat&eacute;ria: tanto na do topo, que est&aacute; mostrando a gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda, quanto na das capturas da sonda Curiosity (que est&aacute; em Marte). Neste &uacute;ltimo caso, o maior trabalho est&aacute; em corrigir os ajustes das c&acirc;meras da sonda &mdash; que n&atilde;o foram preparadas para a atmosfera marciana.
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<a href="http://www.rexposta.com.br/tecnologia/3408549-sera-que-ser-um-editor-de-imagens-da-nasa-e.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=tecmundo" target="_blank" data-title="Ser&aacute; que ser um editor de imagens da NASA &eacute; muito complexo?">Ser&aacute; que ser um editor de imagens da NASA &eacute; muito complexo?</a> Comente no F&oacute;rum do TecMundo

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Como a NASA usa o Photoshop para criar imagens espaciais tão bonitas?

Imagem de Veja a primeira imagem "ÉPICA" da Terra enviada pelo satélite DSCOVR no tecmundo

Cinco meses após seu lançamento, o satélite com tamanho aproximado de uma geladeira, mandou seu primeiro registro de nosso planeta, feito a um milhão de milhas de distância

A NASA revelou h&aacute; algumas horas a primeira imagem de nosso planeta feita pelo sat&eacute;lite DSCOVR, acr&ocirc;nimo de Deep Space Climate ObserVatoRy &ndash; Observat&oacute;rio de Clima do Espa&ccedil;o Profundo &ndash;, lan&ccedil;ado em &oacute;rbita em fevereiro para monitorar tempestades solares.
A sonda possui o tamanho aproximado de uma geladeira e em uma de suas extremidades h&aacute; uma c&acirc;mera de 4 Megapixels, que tamb&eacute;m serve como telesc&oacute;pio. O equipamento foi batizado de EPIC, sigla para Earth Polichromatic Imaging Camera &ndash; C&acirc;mera de Imagens Policrom&aacute;ticas da Terra. A bela fotografia que voc&ecirc; confere no topo e em melhor qualidade no fim desta mat&eacute;ria foi a primeira de muitas que ser&atilde;o registradas pela EPIC ao longo de sua jornada.
A DSCOVR teve sua trajet&oacute;ria de lan&ccedil;amento cuidadosamente calculada para que se posicionasse em um dos &ldquo;Pontos de Lagrange&rdquo; que est&atilde;o na trajet&oacute;ria da Terra. Esses pontos foram calculados pelo te&oacute;rico Joseph-Louis Lagrange, que formulou a ideia de que em qualquer sistema planet&aacute;rio de dois corpos, h&aacute; alguns pontos de equil&iacute;brio em que um objeto pode orbitar em uma dist&acirc;ncia permanente em rela&ccedil;&atilde;o aos dois.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/07/21/21145538521711.jpg" />O sat&eacute;lite DSCOVR est&aacute; orbitando a Terra na posi&ccedil;&atilde;o equivalente ao ponto L1 indicado no diagrama acima - Imagem: Andrew Moise/Creative Commons
Dessa forma, o sat&eacute;lite vai estar sempre entre a Terra e o Sol, registrando o lado iluminado de nosso planeta a cerca de um milh&atilde;o de milhas (aprox. 1,6 milh&atilde;o de km) de dist&acirc;ncia da superf&iacute;cie. Ao mesmo tempo, ele coletar&aacute; e enviar&aacute; dados a respeito das atividades do Sol e alertar&aacute; os t&eacute;cnicos da NASA sobre a ocorr&ecirc;ncia de tempestades solares com anteced&ecirc;ncia de 15 a 60 minutos antes que essas atinjam o planeta.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/07/21/21150433402723.jpg" />A imagem de nosso planeta registrada pela c&acirc;mera EPIC, a um milh&atilde;o de milhas de dist&acirc;ncia da superf&iacute;cie terrestre - Imagem: NASA
Clique com o bot&atilde;o direito do mouse sobre a imagem e selecione a op&ccedil;&atilde;o "Abrir imagem em uma nova guia" para v&ecirc;-la em seu tamanho total.

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Veja a primeira imagem 'ÉPICA' da Terra enviada pelo satélite DSCOVR

Imagem de 13 tecnologias malucas da NASA que serão testadas no espaço no site TecMundo

Conheça algumas novidades que a agência norte-americana está preparando para suas próximas missões

Boa not&iacute;cia para quem ama acompanhar todas as pesquisas da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a>&nbsp;e suas cria&ccedil;&otilde;es malucas voltadas para a explora&ccedil;&atilde;o de novos planetas: a ag&ecirc;ncia anunciou recentemente a escolha de 13 novas tecnologias que ser&atilde;o testadas em condi&ccedil;&otilde;es especiais ao longo deste e do pr&oacute;ximo ano. Quatro delas j&aacute; haviam sido apresentadas anteriormente ao p&uacute;blico e foram desenvolvidas pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL), um centro de pesquisas californiano especializado no manuseamento de sondas n&atilde;o tripuladas.
Entre os novos inventos, um dos mais promissores &eacute; o pequeno rob&ocirc; batizado como Hedgehog (Ouri&ccedil;o), projetado para miss&otilde;es que visem explorar corpos celestes diminutos como asteroides e pequenas luas. Com o tamanho de uma bola de futebol, tais drones possuem maior mobilidade em terrenos acidentados, sendo capazes de analisar o solo explorado e coletar informa&ccedil;&otilde;es variadas sobre ele.
Junto com os rob&ocirc;s-ouri&ccedil;os, outras 10 inven&ccedil;&otilde;es ter&atilde;o sua efic&aacute;cia posta &agrave; prova em voos parab&oacute;licos, uma experi&ecirc;ncia utilizada sobretudo para o treinamento de astronautas e que visa simular um ambiente de gravidade zero sem que seja preciso sair da for&ccedil;a gravitacional da Terra. As duas tecnologias restantes, por sua vez, ser&atilde;o testadas em voos suborbitais (nos quais a espa&ccedil;onave chega a atingir o espa&ccedil;o, mas se limita a sobrevoar pela atmosfera do planeta sem ultrapassar a altitude de 100 km acima do n&iacute;vel do mar).
Interessado em saber mais sobre as novas maluquices da NASA? Reunimos algumas informa&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas sobre cada uma delas para que voc&ecirc; possa conhecer os conceitos b&aacute;sicos de tais tecnologias &ndash; lembrando que muitos dados detalhados n&atilde;o s&atilde;o divulgados pela ag&ecirc;ncia justamente por ser tratarem de assuntos confidenciais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/15/15180640880681.jpg" />
<h2>1) O poder de cem espinhos</h2>
Ainda que n&atilde;o seja exatamente uma novidade (tal projeto j&aacute; havia sido divulgado publicamente deste 2011), um dos inventos mais legais que constituem essa nova leva de tecnologias da NASA &eacute; um impressionante sistema que pode ser empregado em &acirc;ncoras e brocas voltados para a coleta de rochas alien&iacute;genas durante explora&ccedil;&otilde;es planet&aacute;rias.
A tecnologia n&atilde;o possui um nome propriamente dito, mas baseia-se no uso de garras equipadas com cem pequeninos espinhos capazes de proporcionar uma ader&ecirc;ncia sem igual em qualquer tipo de superf&iacute;cie rochosa. Como voc&ecirc; pode conferir no v&iacute;deo demonstrativo abaixo (datado de 2012), uma pequena &acirc;ncora constru&iacute;da com tal tecnologia &eacute; capaz de manter presa uma pedra de 13 kg.
O projeto ser&aacute; testado em um voo parab&oacute;lico com o intuito de conferir sua efic&aacute;cia em um ambiente de microgravidade, sendo que diversos prot&oacute;tipos de garras e brocas j&aacute; foram desenvolvidos pela JPL especialmente para tais experimentos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/0KUdyBm6bcY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>2) Uma inspira&ccedil;&atilde;o bastante incomum</h2>
Acredite ou n&atilde;o: ainda que sejam animais odi&aacute;veis para algumas pessoas, as lagartixas s&atilde;o objetos de estudo desde o s&eacute;culo 20. Tanta curiosidade cient&iacute;fica em torno do pequeno r&eacute;ptil tem uma justificativa simples: faz tempo que especialistas do mundo inteiro est&atilde;o interessados em entender exatamente como esses simp&aacute;ticos bichinhos conseguem aderir suas patas em qualquer superf&iacute;cie, permitindo que eles consigam se movimentar livremente nas paredes (e at&eacute; mesmo nos tetos) de sua resid&ecirc;ncia.
J&aacute; foi provado que os respons&aacute;veis por tal ader&ecirc;ncia excepcional s&atilde;o pelos microsc&oacute;picos encontrados na pele do animal (cientificamente conhecidos como setae), sendo que cada uma delas cont&eacute;m centenas de termina&ccedil;&otilde;es pontiagudas com 0,2 a 0,5 micr&ocirc;metro de espessura.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/07/15/15173653357639.jpg" />
O deslocamento de el&eacute;trons entre os &aacute;tomos das pr&oacute;prias termina&ccedil;&otilde;es e os da superf&iacute;cie cria uma for&ccedil;a de atra&ccedil;&atilde;o micromolecular respons&aacute;vel por manter a lagartixa &ldquo;pregada&rdquo; em qualquer superf&iacute;cie, exceto teflon (que tem baixa tens&atilde;o superficial).
Ap&oacute;s anos de pesquisas, a JPL finalmente conseguiu emular o funcionamento de tais pelos microsc&oacute;picos e desenvolver um adesivo capaz de se manter preso da mesma forma que nossos queridos r&eacute;pteis ca&ccedil;adores de baratas. O mais interessante &eacute; que a ader&ecirc;ncia de tais adesivos pode ser ligada e desligada de acordo com a necessidade do usu&aacute;rio, tendo uma longa vida &uacute;til atrav&eacute;s de reutiliza&ccedil;&otilde;es. Assim como o invento anterior, tal tecnologia ser&aacute; testada pela primeira vez em um ambiente com gravidade zero atrav&eacute;s de voos parab&oacute;licos.
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<h2>3) Um novo tipo de rob&ocirc;</h2>
Assim como comentamos anteriormente, uma das inven&ccedil;&otilde;es mais interessantes dessa nova leva de tecnologias financiadas pela NASA s&atilde;o os pequenos rob&ocirc;s-ouri&ccedil;os desenvolvidos para miss&otilde;es que visem explorar pequenos corpos celestes.
Lan&ccedil;ados em solo alien&iacute;gena atrav&eacute;s de uma nave-m&atilde;e, os aparelhos inteligentes s&atilde;o teoricamente capazes de se movimentar com facilidade em solos acidentados gra&ccedil;as ao seu inovador sistema de locomo&ccedil;&atilde;o, que consiste no uso de varetas flex&iacute;veis que lhe permitem quicar e ultrapassar obst&aacute;culos da superf&iacute;cie.
Cada rob&ocirc; pesa menos de 10 kg e &eacute; equipado com uma s&eacute;rie de sensores voltados para a capta&ccedil;&atilde;o de dados acerca do solo explorado. Apesar de ser uma ideia bastante promissora, os ouri&ccedil;os eletr&ocirc;nicos n&atilde;o devem ser usados em miss&otilde;es t&atilde;o cedo assim: os testes efetuados durante os pr&oacute;ximos meses s&oacute; servir&atilde;o como base para o desenvolvimento de vers&otilde;es aprimoradas dos pr&oacute;prios.
Galeria 1
<h2>4) Um upgrade para o projeto SPHERES</h2>
Inaugurado h&aacute; tempos dentro da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, o projeto SPHERES (sigla para Synchronized Position Hold, Engage, Reorient Experimental Satellites) consiste em rob&ocirc;s flutuantes que se movimentam atrav&eacute;s de propulsores de CO&sup2; e se se comunicam via ondas de r&aacute;dio na frequ&ecirc;ncia de 900 MHz. Desde sua inven&ccedil;&atilde;o, os sat&eacute;lites j&aacute; receberam diversos aprimoramentos &ndash; o mais divulgado pela imprensa internacional foi a adi&ccedil;&atilde;o de um smartphone Tango, da Google, como processador principal de cada uma dessas m&aacute;quinas port&aacute;teis.
Agora, uma parceria entre a NASA com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts planeja criar uma esp&eacute;cie de dock no qual os SPHERES podem se fixar enquanto n&atilde;o estiverem sendo usados, facilitando a organiza&ccedil;&atilde;o dos espa&ccedil;os das aeronaves e o controle dos sat&eacute;lites por parte da equipe de astronautas. Batizado como Universal Docking Port (UDP), o sistema ser&aacute; testado pela primeira vez em um ambiente de baixa gravidade.
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<h2>5) Sat&eacute;lites ainda mais inteligentes</h2>
Outra tecnologia que visa aprimorar o projeto SPHERES &eacute; o INSPECT (sigla para Integrated Navigation Sensor Platform for EVA Control and Testing), constitu&iacute;do por uma s&eacute;rie de novos sensores que devem ser adicionados nos sat&eacute;lites com o intuito de deix&aacute;-los ainda mais &uacute;teis para os astronautas da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.
O upgrade inclui alguns girosc&oacute;pios, uma c&acirc;mera termogr&aacute;fica, um tel&ecirc;metro &oacute;ptico e um hardware completo capaz de monitorar a sa&uacute;de dos exploradores espaciais. O INSPECT tamb&eacute;m foi desenvolvido em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e tem como principal objetivo diminuir os riscos de miss&otilde;es especiais, sejam elas internas ou externas.
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<h2>6) Reinventando a &ldquo;roda&rdquo;</h2>
Atualmente, sondas, sat&eacute;lites e outros tipos de ve&iacute;culos espaciais n&atilde;o tripulados utilizam um sistema conhecido como &ldquo;rodas de rea&ccedil;&atilde;o&rdquo;, respons&aacute;veis por direcion&aacute;-los durante sua movimenta&ccedil;&atilde;o. Geralmente, s&atilde;o instaladas tr&ecirc;s rodas &ndash; cada uma orientada em 90 graus em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; outra &ndash;, mas certos ve&iacute;culos (como a sonda Odyssey, lan&ccedil;ada em 2001) possuem uma de reserva para quando uma das principais sofrer com algum problema t&eacute;cnico.
O projeto criado pelo Goddard Space Flight Center (laborat&oacute;rio da NASA localizado na cidade de Greenbelt) visa desenvolver uma vers&atilde;o aprimorada desse sistema de locomo&ccedil;&atilde;o. O invento est&aacute; sendo referido como &ldquo;esferas de rea&ccedil;&atilde;o&rdquo; (ou reaction spheres, no original em ingl&ecirc;s) e promete levar maior estabilidade e precis&atilde;o para sat&eacute;lites de pequeno porte. Os prot&oacute;tipos da tecnologia, contudo, ainda precisam ser testados em ambientes de microgravidade, motivo pelo qual o projeto foi selecionado para essa nova leva de experimentos.
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<h2>7) Astronautas em forma</h2>
Viver em um ambiente sem gravidade implica em uma s&eacute;rie de danos no corpo humano. Os dois efeitos mais comuns da vida no espa&ccedil;o e que afetam todos os astronautas que j&aacute; participaram de alguma miss&atilde;o de longa dura&ccedil;&atilde;o &eacute; a perda de densidade mineral &oacute;ssea (o que torna os ossos mais fr&aacute;geis e propensos a fraturas) e atrofia muscular.
Para inibir tais efeitos e manter seus astronautas mais &ldquo;saud&aacute;veis&rdquo; durante sua estadia na &oacute;rbita terrestre, a NASA desenvolveu e instalou uma s&eacute;rie de aparelhos voltados para a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. O mais conhecido deles &eacute; o aparelho de exerc&iacute;cio resistivo avan&ccedil;ado (ARED, sigla para Advanced Resistive Exercise Device), que n&atilde;o &eacute; nada al&eacute;m de um aparato para levantamento de peso n&atilde;o muito diferente do que encontramos em academias de gin&aacute;stica.
Projetado pelo Aurora Flight Sciences (um laborat&oacute;rio localizado em Virg&iacute;nia, EUA), o Enhanced Dynamic Load Sensors (EDLS) &eacute; um conjunto de sensores que visa melhorar a efici&ecirc;ncia dos aparelhos ARED, identificando em tempo real a efici&ecirc;ncia dos exerc&iacute;cios f&iacute;sicos e proporcionando um feedback imediato do estado de sa&uacute;de do astronauta. Este &eacute; mais um dos projetos que ter&aacute; sua efic&aacute;cia testada durante voos parab&oacute;licos, sendo possivelmente implantado em um futuro pr&oacute;ximo para facilitar a vida de quem est&aacute; se exercitando l&aacute; em cima.
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<h2>8) Medindo a press&atilde;o intracraniana</h2>
Outro projeto que visa melhorar as condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de de quem vive em um ambiente de gravidade zero &eacute; este desenvolvido pelo cientista Benjamin Levine, da Universidade do Texas. Alguns astronautas apresentam problemas de vis&atilde;o ao retornar de longas viagens espaciais, tendo sua acuidade visual diminu&iacute;da drasticamente ao longo de sua estadia no espa&ccedil;o. Ainda n&atilde;o se sabe a causa de tal efeito, mas a teoria mais aceita pela comunidade cient&iacute;fica &eacute; que ele &eacute; um resultado de altera&ccedil;&otilde;es dr&aacute;sticas na press&atilde;o intracraniana dos cosmonautas.
O experimento de Levine consiste em uma s&eacute;rie de mecanismos e sensores capazes de medir constantemente e detectar quaisquer anomalias na press&atilde;o intracraniana dos astronautas em miss&otilde;es de longa dura&ccedil;&atilde;o. De posse desses dados, finalmente ser&aacute; poss&iacute;vel confirmar se tal fen&ocirc;meno &eacute; de fato o respons&aacute;vel por danificar a vis&atilde;o dos homens do espa&ccedil;o.
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<h2>9) Monitoriza&ccedil;&atilde;o hemodin&acirc;mica em microgravidade</h2>
O projeto desenvolvido pela Universidade de Stanford &eacute; um dos mais simples e objetivos desta lista e nem pode ser considerado uma nova tecnologia propriamente dita. O experimento visa simplesmente testar a aplica&ccedil;&atilde;o de monitoriza&ccedil;&atilde;o hemodin&acirc;mica n&atilde;o invasiva em ambientes com gravidade zero, focando-se sobretudo em medi&ccedil;&otilde;es de rigidez arterial.
Muito utilizada aqui mesmo na Terra, a monitoriza&ccedil;&atilde;o hemodin&acirc;mica &eacute; usada para diagnosticar eventuais problemas na circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea de um indiv&iacute;duo, sendo constitu&iacute;da por uma s&eacute;rie de testes peri&oacute;dicos que envolvem verifica&ccedil;&otilde;es de press&atilde;o arterial, frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca, temperatura corporal e oximetria do pulso.
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<h2>10) Melhorando a efici&ecirc;ncia de CubeSats</h2>
Empregado frequentemente em pesquisas espaciais, um CubeSat (acr&ocirc;nimo das palavras Cube e Satellite) &eacute; um pequenino sat&eacute;lite cujas dimens&otilde;es geralmente n&atilde;o ultrapassam 10 cm c&uacute;bicos. Eles s&atilde;o lan&ccedil;ados no espa&ccedil;o atrav&eacute;s de caixas computadorizadas conhecidas como Canisterized Satellite Dispensers (CSD), que se abrem no momento oportuno para manter o CubeSat flutuando na regi&atilde;o designada.
O projeto de autoria de Hans-Peter Dumm visa simplesmente testar a efic&aacute;cia de prot&oacute;tipos de um novo CSD para sat&eacute;lites de tamanho 3U (30&times;10&times;10 cm) e 6U (12x24x36 cm), analisando suas velocidades de eje&ccedil;&atilde;o e utilizando os dados coletados para o desenvolvimento de unidades finais.
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<h2>11) A participa&ccedil;&atilde;o da SpaceX</h2>
Voc&ecirc; se lembra do <a href="https://www.tecmundo.com.br/nave-espacial/41249-como-funciona-o-foguete-espacial-mais-poderoso-do-mundo-ilustracao-.htm" target="_blank">Dragon V2</a>, o principal foguete espacial criado pela SpaceX (fundada por Elon Musk, o Tony Stark da vida real)? Pois &eacute;. Seu inovador sistema de gerenciamento de propelente (PMD ou Propellant Management Device no original em ingl&ecirc;s) &eacute; uma das 13 tecnologias escolhidas pela NASA para a realiza&ccedil;&atilde;o de testes em voos parab&oacute;licos.
A empresa afirma que vai se beneficiar muito da oportunidade de poder testar o sistema em condi&ccedil;&otilde;es de gravidade zero, adquirindo dados sobre a efic&aacute;cia do equipamento que poder&aacute; ser usado em ve&iacute;culos para futuras viagens espaciais comerciais planejadas pela companhia.
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<h2>12) Sistema de voo in&eacute;dito</h2>
O d&eacute;cimo segundo projeto selecionado pela NASA &eacute; o FOALS, sigla para Fuel Optimal and Accurate Landing System. Trata-se de um novo sistema de navega&ccedil;&atilde;o que promete possibilitar decolagens e aterrisagens mais precisas e com maior economia de combust&iacute;vel. Esta &eacute; uma das duas tecnologias que ser&atilde;o testadas em voos orbitais &ndash; ou seja, o aparato realmente alcan&ccedil;ar&aacute; a atmosfera da Terra.
Ele ser&aacute; embutido no Xombie, uma das espa&ccedil;onaves constru&iacute;das pela Masten Space Systems (uma premiada startup californiana dedicada a construir sistemas de decolagem e aterrisagem vertical). Ao menos duas viagens est&atilde;o marcadas para o FOALS, sendo que a segunda delas provavelmente ocorrer&aacute; somente em 2015.
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<h2>13) Novidades em propelentes</h2>
Por fim, a o &uacute;ltimo projeto selecionado &eacute; um novo sistema propulsor &ldquo;verde&rdquo; que promete ser bem mais eficaz do que o atualmente utilizado em espa&ccedil;onaves (propuls&atilde;o qu&iacute;mica). A tecnologia ser&aacute; embarcada em um pequeno foguete e seguir&aacute; por uma pequena rota de voo simples, para demonstrar a efici&ecirc;ncia do invento em ambientes de baixa e nula gravidade. A ideia foi idealizada por Steven Collicott, da Universidade de Purdue.

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13 tecnologias malucas da NASA que serão testadas no espaço

Imagem de Você sabia que a NASA precisa guiar a Estação Espacial Internacional? no site TecMundo

Esta tarefa é necessária para que a instalação não caia e não se choque contra amontoados de lixo espacial.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2013/7/materias/1560408505173815.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Earthkam</a>)
&Eacute; bem prov&aacute;vel que voc&ecirc; j&aacute; tenha ouvido falar sobre a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (EEI), n&atilde;o &eacute; mesmo? Como o nome j&aacute; indica, ela &eacute; uma instala&ccedil;&atilde;o que orbita a Terra e que foi constru&iacute;da atrav&eacute;s do esfor&ccedil;o conjunto de diferentes pa&iacute;ses &mdash; os Estados Unidos e a R&uacute;ssia encabe&ccedil;aram o projeto desde o in&iacute;cio.
A estrutura da EEI &eacute; t&atilde;o grande e complexa que ela tem quase o mesmo tamanho de um est&aacute;dio de futebol e pesa cerca de 400 toneladas. Para que algo t&atilde;o imenso pudesse ser feito no espa&ccedil;o, foram necess&aacute;rias diversas viagens de astronautas e cosmonautas, totalizando 13 anos de servi&ccedil;os e um gasto de 150 bilh&otilde;es de d&oacute;lares.
Contudo, grande parte das pessoas costuma pensar que a EEI est&aacute; parada e est&aacute;tica na &oacute;rbita terrestre. Toda a estrutura da Esta&ccedil;&atilde;o se move constantemente, inclusive para baixo, j&aacute; que o planeta exerce uma forte atra&ccedil;&atilde;o. Para que ela n&atilde;o caia na cabe&ccedil;a de pessoas inocentes ou seja destru&iacute;da por amontoados de lixo espacial, a NASA tem a fun&ccedil;&atilde;o de gui&aacute;-la.
<h2>Uma miss&atilde;o das mais dif&iacute;ceis</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2013/7/materias/156040850517429.jpg" alt="" />O controlador de voo Josh Parris. (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Arstechnica</a>)
Como voc&ecirc; j&aacute; deve ter imaginado, dirigir algo t&atilde;o grande e pesado pela &oacute;rbita terrestre n&atilde;o &eacute; algo f&aacute;cil. E voc&ecirc; est&aacute; certo, pois isso &eacute; realmente bem dif&iacute;cil, tanto que uma equipe inteira se dedica a essa fun&ccedil;&atilde;o, que &eacute; chamada simplesmente de &ldquo;Miss&atilde;o Controle&rdquo;. Uma das pessoas que trabalha com isso &eacute; Josh Parris.
Para que um agente da NASA possa estar na mesma posi&ccedil;&atilde;o que Parris e a sua equipe est&atilde;o, &eacute; necess&aacute;rio estudar muito (muito!), de modo que todas as nuances da fun&ccedil;&atilde;o sejam aprendidas &mdash; e isso quer dizer que leva muito tempo para que voc&ecirc; consiga se qualificar. Dessa maneira, a vida dos seis astronautas que est&atilde;o dentro da Esta&ccedil;&atilde;o pode ser preservada sem que riscos desnecess&aacute;rios sejam enfrentados.
<h2>E como isso &eacute; feito?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2013/7/materias/1560408505174356.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Arstechnica</a>)
Parris explica que, al&eacute;m da gravidade, h&aacute; diversos obst&aacute;culos que orbitam a terra na mesma altura que a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. Esses &ldquo;desafios&rdquo; nada mais s&atilde;o do que grandes amontoados de lixo espacial, sendo que alguns deles chegam a ter um tamanho compar&aacute;vel com o da pr&oacute;pria Esta&ccedil;&atilde;o.
Para que a estrutura toda n&atilde;o se choque com qualquer res&iacute;duo que seja, um grande computador utiliza v&aacute;rios sensores para monitorar uma determinada &aacute;rea ao redor da EEI. Esse per&iacute;metro tem o formato de uma caixa de pizza e se estende por 25 quil&ocirc;metros em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; nave &mdash; e todas as dire&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis s&atilde;o monitoradas.
Quando o computador identifica que algo pode entrar nesse per&iacute;metro, ele calcula as probabilidades de a EEI ser atingida. Caso as chances sejam consider&aacute;veis &mdash; e isso acontece a partir do momento em que a probabilidade come&ccedil;a a ser de uma em 100 mil &mdash;, a equipe da &ldquo;Miss&atilde;o Controle&rdquo; &eacute; notificada e a nave &eacute; movida. Essa regra s&oacute; &eacute; quebrada nas situa&ccedil;&otilde;es em que mov&ecirc;-la oferece um perigo maior aos tripulantes, como no caso de pe&ccedil;as quebradas.
Para que toda a Esta&ccedil;&atilde;o possa ser movida, s&atilde;o utilizados motores especiais para propuls&atilde;o espacial. Al&eacute;m disso, a NASA tamb&eacute;m conta com diversos girosc&oacute;pios especiais, permitindo que toda a estrutura execute movimentos de transla&ccedil;&atilde;o e rota&ccedil;&atilde;o &mdash; ou seja, ela n&atilde;o se limita a ir para frente e para tr&aacute;s ou para cima e para baixo.
....
Depois de ler tudo o que foi explicado, voc&ecirc; acha que seria bacana trabalhar na NASA controlando o rumo tomado pela Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional?

thumb-image-2024-04-30T03:28:11.964Z

Você sabia que a NASA precisa guiar a Estação Espacial Internacional?

Imagem de Você teria coragem de segurar nas mãos esse cubo incandescente? [vídeo] no site TecMundo

Material de revestimento desenvolvido pela NASA não conduz o calor e faz tudo parecer um truque de mágica.


thumb-image-2024-04-30T03:28:29.977Z

Você teria coragem de segurar nas mãos esse cubo incandescente? [vídeo]

Imagem de NASA captura imagens deslumbrantes da Terra à noite no site TecMundo

Fotografias foram capturadas por novo satélite de pesquisa e mostram como se espalham os grandes centros urbanos pelo mundo.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/12/materias/474322618615310.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/gsfc/sets/72157632175125121/with/8246931247/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA Earth Observatory</a>)
A Ag&ecirc;ncia Espacial Norte-Americana divulgou recentemente novas imagens da vida noturna no Planeta Terra. As fotografias foram tiradas por um sat&eacute;lite usado pela NASA e pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). Ao contr&aacute;rio da maioria dos sat&eacute;lites programados para observar o nosso planeta, esse est&aacute; equipado com sensores especiais que tornam poss&iacute;vel tamb&eacute;m a observa&ccedil;&atilde;o noturna com uma quantidade de detalhes nunca antes vista.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/12/materias/4743226186153236.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.flickr.com/photos/gsfc/sets/72157632175125121/with/8246931247/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA Earth Observatory</a>)
O novo sensor &eacute; sens&iacute;vel o suficiente para capturar o brilho noturno produzido pela atmosfera da Terra e at&eacute; mesmo a luz de um &uacute;nico navio no oceano. As imagens da galeria abaixo foram disponibilizadas em uma confer&ecirc;ncia da Uni&atilde;o de Geof&iacute;sica dos Estados Unidos, que aconteceu em S&atilde;o Francisco.
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(Fonte das imagens: <a href="http://www.flickr.com/photos/gsfc/sets/72157632175125121/with/8246931247/" target="_blank">NASA Earth Observatory</a>)

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NASA captura imagens deslumbrantes da Terra à noite

Imagem de Como os astronautas são treinados para sobreviver no espaço? no site TecMundo

Com base na árdua rotina de treinamento desses heróis, muita gente acabaria desistindo do sonho de ser astronauta.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/1114262222151221.jpg" alt="" />Ir para o espa&ccedil;o exige muita dedica&ccedil;&atilde;o e treinamento (Fonte da imagem: ShutterStock)A sele&ccedil;&atilde;o de astronautas para uma miss&atilde;o espacial passou de um simples recrutamento militar a um programa com etapas muito desgastantes. Hoje, aqueles dispostos a se tornar exploradores espaciais precisam ter excelentes sa&uacute;de e condicionamento f&iacute;sico, al&eacute;m de perseveran&ccedil;a para aguentar um treinamento que dura de 2 a 3 anos.E a rotina de treino n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil. Al&eacute;m de muitos simuladores e experimentos de causar enjoo em muita gente, o candidato tamb&eacute;m passa por provas extremas, como a de passar dias em ambiente submarino, um dos poucos capazes de simular a condi&ccedil;&atilde;o de microgravidade sem que humanos precisem ir ao espa&ccedil;o.Afinal, essa etapa t&atilde;o importante da vida dos futuros &ldquo;homens do espa&ccedil;o&rdquo; precisa prever todas as condi&ccedil;&otilde;es e situa&ccedil;&otilde;es adversas que eles encontrar&atilde;o ao sa&iacute;rem da nossa atmosfera. Portanto, coloque-se agora no lugar de um candidato a um cargo &ldquo;das estrelas&rdquo;e confira os passos necess&aacute;rios para se formar nessa verdadeira universidade espacial.<h2>Nem todo mundo pode ser astronauta</h2>Para come&ccedil;ar, o candidato (ou candidata) a astronauta precisa atender a determinadas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas, acad&ecirc;micas e at&eacute; mesmo pol&iacute;tico-geogr&aacute;ficas. N&atilde;o existem muitas vagas para astronauta dispon&iacute;veis no mercado, como podemos perceber pelo caderno de classificados do jornal dominical.No momento, nem todas as ag&ecirc;ncias espaciais est&atilde;o com recrutamento aberto e, por mais que a NASA esteja passando por um momento de restrutura&ccedil;&atilde;o e renova&ccedil;&atilde;o de seus programas, a ag&ecirc;ncia norte-americana continua sendo a que mais contrata astronautas. Mas isso n&atilde;o significa que o processo seja f&aacute;cil ou que o candidato selecionado chegar&aacute; a ver o nosso planeta do espa&ccedil;o.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/1114262222152912.jpg" alt="" />Treinamentos em simuladores e realidade virtual fazem parte da rotina (Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/audience/forstudents/5-8/features/F_STS-118_Cosmic_Corridor_Text_prt.htm" target="_blank">NASA</a>)Muitas vezes, o candidato espera anos para participar de uma miss&atilde;o espacial, por mais treinado que esteja. Sendo assim, passar pelo treinamento n&atilde;o &eacute; garantia alguma de que o candidato ir&aacute; para o espa&ccedil;o um dia, mas o torna mais competente para isso.<h2>Exig&ecirc;ncias m&iacute;nimas para ser astronauta</h2>Os requerimentos b&aacute;sicos da NASA exigem que a pessoa tenha altura entre 1,5 m e 1,9 m, de 27 a 37 anos, boa vis&atilde;o, fun&ccedil;&otilde;es cardiovasculares excelentes, bacharelado em Engenharia, Ci&ecirc;ncias Biol&oacute;gicas, F&iacute;sica ou Matem&aacute;tica e mais de mil horas de experi&ecirc;ncia de voo em jatos &mdash; para quem desejar um cargo de piloto ou comandante.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/111426222215155.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: ShutterStock)Al&eacute;m disso, mais uma exig&ecirc;ncia: candidatos a um cargo de astronauta na NASA precisam ser cidad&atilde;os dos EUA ou, pelo menos, possuir dupla cidadania no pa&iacute;s. Tamb&eacute;m s&atilde;o julgadas facilidades do candidato de se relacionar e trabalhar em grupo, habilidades de comunica&ccedil;&atilde;o, como escrita excelente e o dom&iacute;nio de uma l&iacute;ngua adicional, experi&ecirc;ncia de pelo menos tr&ecirc;s anos na &aacute;rea de gradua&ccedil;&atilde;o e disposi&ccedil;&atilde;o para passar por diversas etapas do processo seletivo, competindo com mais de 4 mil candidatos &agrave;s poucas vagas dispon&iacute;veis para o cargo.Tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio ter pelo menos tr&ecirc;s anos de experi&ecirc;ncia de trabalho na &aacute;rea de forma&ccedil;&atilde;o do candidato, e, por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, ter sido guia de escoteiro ajuda muito, visto que 64% dos selecionados possuem essa atividade em seu hist&oacute;rico.<h2>Quanto ganha um astronauta?</h2>Antes de se candidatar, vale a pena avaliar, tamb&eacute;m, se o sal&aacute;rio de astronauta da NASA est&aacute; de bom tamanho para o seu estilo de vida. Basicamente, a ag&ecirc;ncia espacial recruta dois tipos de candidatos: aqueles que v&ecirc;m de institui&ccedil;&otilde;es militares e tamb&eacute;m civis que resolvem se aventurar pelo espa&ccedil;o.Os militares recebem de acordo com a tabela de pagamento do Ex&eacute;rcito Norte-Americano, j&aacute; os civis dependem de seus curr&iacute;culos, como forma&ccedil;&atilde;o acad&ecirc;mica ou experi&ecirc;ncia profissional. No geral, civis iniciantes ganham, em m&eacute;dia, US$ 65 mil por ano, o que no Brasil equivaleria a quase R$ 11 mil por m&ecirc;s.<img src="https://www.tecmundo.com.br/imagens/2012/5/materias/3639363182594837.jpg" alt="" />(Fonte da imagem: ShutterStock)De acordo com os m&eacute;ritos do profissional, esse valor pode chegar a at&eacute; US$ 100 mil ao ano, algo em torno de R$ 16,8 mil mensais. Nada mal, certo? Para comparar, a presidente Dilma Roussef, por exemplo, tem sal&aacute;rio l&iacute;quido de R$ 19,8 mil.<h2>O in&iacute;cio do treinamento</h2>Depois de passar pela etapa de sele&ccedil;&atilde;o, come&ccedil;a a divers&atilde;o propriamente dita. Bem, mais ou menos: antes de sequer cogitar ir ao espa&ccedil;o, o candidato a astronauta &ndash; que em ingl&ecirc;s &eacute; conhecido como &ldquo;AsCan&rdquo;, jun&ccedil;&atilde;o de Astronaut Candidate &ndash; precisa passar por um treinamento que dura, no m&iacute;nimo, dois anos.E iniciar o treinamento tamb&eacute;m exige uma dedica&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via: o candidato precisa passar por uma prepara&ccedil;&atilde;o militar de sobreviv&ecirc;ncia na &aacute;gua e possuir um certificado de mergulhador antes de iniciar o curso da NASA.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/1114262222152645.jpg" alt="" />Astronautas treinando encontro e acoplagem com a ISS no centro espacial (Fonte da imagem: <a href="http://www.theatlantic.com/infocus/2011/07/welcome-home-atlantis/100111/" target="_blank">NASA</a>)Tudo isso porque, logo no primeiro m&ecirc;s de treinamento, o AsCan deve passar em uma prova de nata&ccedil;&atilde;o que exigir&aacute; muito esfor&ccedil;o, como ser capaz de nadar tr&ecirc;s vezes a extens&atilde;o de uma piscina de 25 metros sem parar e, depois, repetir o feito vestindo traje espacial e t&ecirc;nis. Durante o treinamento, o candidato tamb&eacute;m aprende os procedimentos necess&aacute;rios para lidar com softwares e equipamentos de opera&ccedil;&atilde;o de &ocirc;nibus espaciais e da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional.<h2>Simula&ccedil;&atilde;o de microgravidade na Terra</h2>Parte do treinamento destinado aos astronautas diz respeito &agrave; exposi&ccedil;&atilde;o dos candidatos a ambientes de alta e baixa press&atilde;o atmosf&eacute;rica e, tamb&eacute;m, a aprender como lidar com situa&ccedil;&otilde;es de emerg&ecirc;ncia associadas a essas condi&ccedil;&otilde;es. Mas h&aacute; tamb&eacute;m a necessidade de adaptar o candidato ao ambiente de gravidade reduzida e, obviamente, isso precisa ser feito na Terra, j&aacute; que a ida ao espa&ccedil;o &eacute; o objetivo final do treinamento.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="338" src="https://www.youtube.com/embed/nAetqx5bods?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="600"></iframe>Por isso, boa parte do treino &eacute; feito em aparelhos de realidade virtual, com direito a um capacete e muitos fios conectados ao corpo do candidato que passa pela experi&ecirc;ncia simulada de uma miss&atilde;o extraveicular. Os cabos presos ao AsCan fazem parte de um dispositivo rob&oacute;tico que coloca mais realismo na tarefa, fazendo com que a pessoa sinta tamb&eacute;m a massa e a in&eacute;rcia dos objetos manipulados durante a simula&ccedil;&atilde;o.Em outra etapa, os candidatos tamb&eacute;m passam pelo &ldquo;Vomit Comet&rdquo;, uma aeronave da NASA que, ao voar sobre o Golfo do M&eacute;xico, cria diversas par&aacute;bolas no ar, como se estivesse imitando o movimento de uma montanha russa. Com isso, os tripulantes podem experimentar breves momentos de baixa gravidade, tendo uma ideia de como &eacute; a sensa&ccedil;&atilde;o de estar no espa&ccedil;o. Esses intervalos duram cerca de 25 segundos e s&atilde;o repetidos 30 ou 40 vezes durante o voo.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="450" src="https://www.youtube.com/embed/2V9h42yspbo?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="600"></iframe><h2>Astronauta at&eacute; embaixo d&rsquo;&aacute;gua</h2>E h&aacute; ainda uma terceira forma de simular ambientes de microgravidade na Terra: ir para baixo d&rsquo;&aacute;gua. Por isso, a NASA mant&eacute;m o Laborat&oacute;rio de Flutua&ccedil;&atilde;o Neutra, instala&ccedil;&otilde;es que possuem, entre outras maravilhas, uma enorme piscina com r&eacute;plicas em tamanho real de m&oacute;dulos da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, sendo o ambiente ideal para que os astronautas fa&ccedil;am seus treinamentos de atividades extraveiculares.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="450" src="https://www.youtube.com/embed/uxGh4QRFUwo?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="600"></iframe>O tanque do laborat&oacute;rio possui 62 metros de comprimento, 31 metros de profundidade e 12,3 m de largura. Nele, cabem 23,5 milh&otilde;es de litros d&rsquo;&aacute;gua continuamente reciclada e filtrada e com temperatura controlada. Como se n&atilde;o bastasse, sistemas especiais conseguem levar &aacute;udio e v&iacute;deo para o candidato submerso e o laborat&oacute;rio tamb&eacute;m conta com um sistema de controle de press&atilde;o e, &eacute; claro, equipes de emerg&ecirc;ncia e resgate para o caso de acidentes.Infelizmente, essa simula&ccedil;&atilde;o possui uma desvantagem: a resist&ecirc;ncia da &aacute;gua durante o movimento do astronauta e de objetos. Essa caracter&iacute;stica &eacute; inexistente no vomit comet, mas pelo menos a simula&ccedil;&atilde;o de microgravidade no Laborat&oacute;rio de Flutua&ccedil;&atilde;o Neutra dura mais do que 25 segundos.<h2>Treinamento no fundo do mar</h2>Desde 2001, a NASA tamb&eacute;m tem preparado seus astronautas na Fl&oacute;rida, a 19 metros abaixo do n&iacute;vel do mar. Em maio deste ano, tr&ecirc;s astronautas passaram 12 dias submersos, testando estrat&eacute;gias que poderiam ser usadas em miss&otilde;es de explora&ccedil;&atilde;o em asteroides, como as fant&aacute;sticas miss&otilde;es extraveiculares e, tamb&eacute;m, a coleta de amostras de rochas e min&eacute;rios.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/1114262222153247.jpg" alt="" />"Aquanautas" treinam no fundo do mar para miss&atilde;o em asteroide (Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/NEEMO/gallery/neemo16_crew_hatch.html" target="_blank">NEEMO</a>)E asteroides parecem ser a grande aposta da explora&ccedil;&atilde;o espacial para os pr&oacute;ximos anos. Como j&aacute; citamos anteriormente no Tecmundo, essas grandes &ldquo;pedras&rdquo;espaciais podem ser uma fonte rica de recursos naturais. Enquanto esse dia n&atilde;o chega, nossos pr&oacute;ximos &ldquo;mineradores&rdquo;continuam se preparando aqui mesmo, na Terra.<h2>Ser um astronauta brasileiro</h2>Para o brasileiro, seguir a carreira de astronauta &eacute; mais dif&iacute;cil. Assim como nos Estados Unidos, o aspirante ao cargo espacial precisa ter forma&ccedil;&atilde;o na &aacute;rea de exatas ou biol&oacute;gicas, al&eacute;m de flu&ecirc;ncia em ingl&ecirc;s ou outro idioma e afinidade com astronomia, c&aacute;lculos e assuntos correlatos. O astronauta Marcos Pontes, por exemplo, &eacute; formado pelo Instituto Tecnol&oacute;gico de Aeron&aacute;utica e construiu uma grande carreira antes de chegar ao cargo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/10/materias/1114262222153545.jpg" alt="" />Marcos Pontes e colegas durante treinamento (Fonte da imagem: <a href="http://www.spaceflight.nasa.gov/gallery/images/station/crew-13/html/jsc2006e10891.html" target="_blank">NASA</a>)Tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio fazer inscri&ccedil;&atilde;o em concursos promovidos pela Ag&ecirc;ncia Espacial Brasileira, mas &eacute; bom saber que o processo de sele&ccedil;&atilde;o de astronauta &eacute; muito raro de acontecer no Brasil, j&aacute; que o treinamento &eacute; feito em parceria com a NASA e o Brasil n&atilde;o &eacute; um dos pa&iacute;ses que mais colaboram com projetos espaciais.Por enquanto, o tenente Pontes &eacute; o &uacute;nico brasileiro a ter obtido o t&iacute;tulo de astronauta.Fontes: <a href="http://www.nasa.gov/centers/kennedy/about/history/index.html" target="_blank">Kennedy Space Center</a>, <a href="http://astronauts.nasa.gov/" target="_blank">NASA People</a>, <a href="http://www.popsci.com/technology/article/2012-06/how-astronauts-train-bottom-sea" target="_blank">Popular Science</a>, <a href="http://spaceflight.nasa.gov/outreach/jobsinfo/astronaut101.html" target="_blank">Human Space Flight</a>, <a href="http://www.pbs.org/spacestation/station/training_2.htm" target="_blank">PBS</a>, <a href="http://www.nasa.gov/centers/johnson/engineering/robotics_simulation/virtual_reality/index.html" target="_blank">JSC Engineering</a>, <a href="http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/astronauta-precisa-ser-nerd-e-gostar-de-exercicios-fisicos-veja-como-se-tornar-um-20090927.html" target="_blank">R7</a>

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Como os astronautas são treinados para sobreviver no espaço?

Imagem de NASA: software de controle do programa Apollo foi feito por "costureiras" [vídeo] no site TecMundo

Devido às limitações da tecnologia da época, os programas de controle das espaçonaves foram criados como tecidos.

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NASA: software de controle do programa Apollo foi feito por "costureiras" [vídeo]

Imagem de NASA confirma mais uma vez: mundo não acaba em 2012 no site TecMundo

Tempestades solares, o terrível "Planeta X" e a inversão dos polos magnéticos da Terra são algumas das ameaças detonadas em vídeo por pesquisador sênior da NASA.

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NASA confirma mais uma vez: mundo não acaba em 2012

Imagem de Tecnologia de vortex da NASA ajuda a acabar com incêndios no site TecMundo

Minitornado produzido dentro das câmaras de combustão de motores de foguetes pode auxiliar os bombeiros.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/2/materias/22288292010112738.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.sti.nasa.gov/tto/Spinoff2011/ps_5.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>)
Anualmente, a NASA publica um relat&oacute;rio divulgando os subprodutos das tecnologias desenvolvidas pela ag&ecirc;ncia. Este ano, um dos destaques pode ajudar a acabar com inc&ecirc;ndios.
A nova tecnologia, baseada na combust&atilde;o controlada por vortex composto, cria um minitornado no interior das c&acirc;maras de combust&atilde;o dos motores de foguetes, que mant&eacute;m o l&iacute;quido ou g&aacute;s propulsor utilizado como combust&iacute;vel no centro do motor enquanto se queima em alta press&atilde;o, evitando que entre em contato direto com as paredes da c&acirc;mara. Isso evita que elas se danifiquem ou superaque&ccedil;am.
<h3>Entenda a aplica&ccedil;&atilde;o da nova tecnologia</h3>
A empresa HMA, a subsidi&aacute;ria da NASA que fabrica esse sistema, decidiu ent&atilde;o avaliar a possibilidade de utilizar a mesma tecnologia em outras &aacute;reas, j&aacute; que nem todo mundo passeia por a&iacute; de foguete. Foi ent&atilde;o que eles pensaram no combate a inc&ecirc;ndios.
Normalmente, para acabar com um inc&ecirc;ndio, &ldquo;afogamos&rdquo; as chamas com a maior quantidade de &aacute;gua poss&iacute;vel. Ent&atilde;o, por que n&atilde;o aplicar os mesmos princ&iacute;pios da tecnologia de vortex para aumentar de maneira significativa a press&atilde;o da &aacute;gua e diminuir o volume de l&iacute;quido utilizado?
Com esse m&eacute;todo, devido &agrave; alt&iacute;ssima press&atilde;o da &aacute;gua, &eacute; criado um poderoso manto de got&iacute;culas que cobre uma &aacute;rea at&eacute; quatro vezes maior de inc&ecirc;ndio do que a coberta por mangueiras tradicionais. Al&eacute;m disso, a alta press&atilde;o do fluxo de &aacute;gua criado pelo &ldquo;tornado&rdquo; reduz a temperatura na &aacute;rea pr&oacute;xima ao fogo muito mais depressa, resultando em menos fuma&ccedil;a e em uma quantidade muito menor de &aacute;gua utilizada, al&eacute;m de diminuir os danos &agrave;s estruturas e melhorar as condi&ccedil;&otilde;es de trabalho dos bombeiros.

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Tecnologia de vortex da NASA ajuda a acabar com incêndios

Imagem de Conheça o avião criado para sobrevoar a maior lua de Saturno no site TecMundo

Avaliada em US$ 715 milhões, aeronave é movida a plutônio e pesa apenas 120 kg.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/1/materias/4308699324151158.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.dailymail.co.uk" target="_blank">Daily Mail</a>)
Uma aeronave avaliada em US$ 715 milh&otilde;es est&aacute; sendo constru&iacute;da para sobrevoar uma misteriosa lua do planeta Saturno. Batizado de Aviatr, o ve&iacute;culo dever&aacute; tirar fotos em 3D da superf&iacute;cie de Titan, a maior das cerca de 30 luas que orbitam em torno do planeta.
Os cientistas acreditam que a atmosfera de Titan &eacute; prop&iacute;cia para as experi&ecirc;ncias com o Aviatr, pois apesar da baixa gravidade, ela &eacute; bastante espessa. A lua &eacute; densamente coberta por nuvens e os cientistas est&atilde;o intrigados para descobrir o que h&aacute; debaixo delas. Titan &eacute; maior at&eacute; mesmo do que o planeta Merc&uacute;rio e a temperatura m&eacute;dia no sat&eacute;lite &eacute; de -178 &deg;C.
A aeronave pesa apenas 120 kg e n&atilde;o &eacute; tripulada. Ap&oacute;s concluir o seu trabalho, o ve&iacute;culo ser&aacute; abandonado na superf&iacute;cie de Titan. Ainda n&atilde;o h&aacute; uma data definida para o in&iacute;cio da miss&atilde;o.

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Conheça o avião criado para sobrevoar a maior lua de Saturno

Imagem de Site da NASA mostra imagens do espaço em tempo real [vídeo] no site TecMundo

Cenas são feitas a partir de câmera posicionada na Estação Espacial Internacional. Visual é de encher os olhos.

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Site da NASA mostra imagens do espaço em tempo real [vídeo]

Imagem de NASA investe mais de US$ 1 bilhão em empresas privadas no site TecMundo

Iniciativa visa o desenvolvimento e a construção da nova geração de espaçonaves nos próximos cinco anos.

<img loading="lazy" src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/269417573316424.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/home/index.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>)
A NASA anunciou hoje (3), por meio de <a href="http://www.nasa.gov/home/hqnews/2012/aug/HQ_12-263_CCiCAP_Awards.html" target="_blank">publica&ccedil;&atilde;o oficial em seu site</a>, que est&aacute; investindo mais de US$ 1,1 bilh&atilde;o (R$ 2,2 bilh&otilde;es) em empresas privadas para o desenvolvimento e a constru&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;onaves comerciais.
De acordo com o informativo, os lan&ccedil;amentos dos novos ve&iacute;culos espaciais devem come&ccedil;ar a acontecer daqui a cinco anos. Essa iniciativa faz parte do projeto Commercial Crew Integrated Capability (CCiCap), o qual dever&aacute; tornar o transporte de seres humanos para o espa&ccedil;o mais seguro e economicamente vi&aacute;vel.
Depois de adquirir certa maturidade, esse projeto visa difundir as miss&otilde;es espaciais entre governos e outros consumidores comerciais. As tr&ecirc;s empresas que participam dessa parceria s&atilde;o a Sierra Nevada Corporation (com US$ 212,5 milh&otilde;es), a Space Exploration Technologies (com US$ 440 milh&otilde;es) e a Boeing Company (com US$ 460 milh&otilde;es).
Fonte: <a href="http://www.nasa.gov/home/hqnews/2012/aug/HQ_12-263_CCiCAP_Awards.html" target="_blank">NASA</a>

NASA investe mais de US$ 1 bilhão em empresas privadas

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