Na última quinta-feira (10), desembarcou na Netflix mais uma nova minissérie original da plataforma, chamada Império da Dor (Painkiller, no original). Criada por Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster, a obra de 6 episódios adapta uma das mais maiores crises sanitárias da história dos Estados Unidos, ligada ao vício em opioides.

Com Matthew Broderick, Uzo Aduba, Taylor Kitsch, Clark Gregg, West Duchovny, Dina Shihabi, John Rothman, Jack Mulhern, Ana Cruz Kayne, entre outros astros e estrelas, em seu elenco principal, Império da Dor não apenas explora uma situação real, como também se preocupa em mostrar as origens e as consequências do triste capítulo histórico.

"Este drama sobre as causas e consequências da epidemia de opioides nos Estados Unidos acompanha culpados, vítimas e uma investigadora em busca da verdade", revela a sinopse oficial de Império da Dor, segundo o site IMDb. Porém, a pergunta que não quer calar é: o que acontece no final da minissérie da Netflix? 

Bem, nós responderemos esse questionamento agora, explicando como a crise de opioides foi tratada dentro da obra da gigante do streaming!

Império da Dor: final explicado da série da Netflix

Primeiramente, vale ressaltar que a empresa farmacêutica Purdue, bem como a família Sackler, realmente existiram. Os Sackler foram, aliás, os grandes responsáveis pelo marketing e pela venda da substância chamada OxyContin, transformando-a em um grande sucesso comercial. A personagem Eddie Flowers, por outro lado, não é real, mas representa as forças da lei que investigaram o caso na época, como afirmou Pete Berg, diretor do seriado, ao site da Netflix.

Muito bem, nos últimos episódios de Império da Dor, após Shannon entregar aos policiais todas as provas de que trabalhava na Purdue, Eddie, finalmente, tem evidências para apresentar seu caso contra a indústria farmacêutica. Além de acusar três executivos da Purdue de mentir para o congresso norte-americano, Eddie mostra que a companhia mentiu sobre o opioide e lucrou com ele (mesmo sabendo de suas consequências). 

Contudo, antes que todos os envolvidos com a crise sanitária fossem julgados e condenados, Richard entra em contato com seu advogado, Rudy, que costura com sucesso um acordo com o departamento de justiça dos EUA. Com isso, os três executivos réus aceitam se declarar culpados, mas não por tudo aquilo pelo que foram acusados. Eddie se vê completamente frustrada pela forma como as coisas aconteceram.

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Após tudo isso, Eddie tem um momento de clareza ao perceber quem são os verdadeiros vilões dentro do sistema e, mais para frente, a vemos já em outra sintonia, próxima ao seu irmão, que estava preso anteriormente. É ele, inclusive, quem a encoraja a passar para frente toda a história envolvendo a Purdue e a crise dos opioides. 

Richard, por outro lado, é obrigado a declarar a falência da Purdue e revogar a chefia da companhia, tendo que pagar bilhões de dólares em multas e dívidas. Algo que o deixa extremamente frustrado. E, assim, termina Império da Dor.

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