Após relatos de 'incidentes de segurança', China nega proibir uso e compra de iPhones

Nesta quarta-feira (13), o Ministério das Relações Exteriores da China respondeu às notícias de que funcionários do país foram proibidos de usar aparelhos de fora do país, principalmente iPhones. O país nega ter banido a compra e o uso de smartphones de marcas estrangeiras.

"A China não emitiu leis, regulamentos ou documentos políticos que proíbam a compra e o uso de telefones de marcas estrangeiras, como os da Apple", ressaltou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, numa coletiva de imprensa.

• Leia mais: iOS 17 será lançado oficialmente na segunda-feira (18): veja iPhones compatíveis

A China negou ter banido o uso de iPhones de funcionários públicos.

A polêmica de que os funcionários públicos foram proibidos de usar aparelhos estrangeiros começou na semana passada, quando o The Wall Street Journal divulgou a medida. Segundo o veículo, os cidadãos sequer poderiam levar os aparelhos para os escritórios federais.

Desde que a Huawei começou a sofrer com sanções comerciais dos Estados Unidos, a Apple ganhou espaço no mercado chinês com o iPhone. Os celulares da gigante de Cupertino se tornaram líderes no mercado premium no país.

• Veja também: iPhone 15 Pro tem novo botão de ação com diversas funções; veja o que é possível fazer com ele

Apesar de não ter proibido o uso de celulares estrangeiros, o governo chinês reportou "incidentes de segurança" com os aparelhos da Apple. "Recentemente notamos muita exposição na mídia de incidentes de segurança relacionados aos telefones da Apple. O governo chinês atribui grande importância à informação e à segurança cibernética e trata as empresas nacionais e estrangeiras como iguais", pontuou a porta-voz.