Americanas lança loja sem funcionários com base no app Ame

Por JORGE MARIN

23/11/2021 - 05:301 min de leitura

Americanas lança loja sem funcionários com base no app Ame

Fonte :  Americanas 

Imagem de Americanas lança loja sem funcionários com base no app Ame no tecmundo

Para quem se acostumou, durante a pandemia, a fazer compras sem a presença de vendedores, a Americanas está lançando nesta terça-feira (23) uma forma híbrida de comprar. A empresa inaugurou a loja física Ame Go, completamente autônoma e sem a presença de funcionários tanto na compra como na venda dos produtos.

Com isso, o aplicativo Ame, até agora usado no ambiente digital para compras online, empréstimos e cashback, passa a interagir fisicamente com os usuários.

Inaugurada no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o popular Galeão, no Rio de Janeiro, o estabelecimento será a primeira loja autônoma da empresa operando sem a presença de funcionários. Falando ao jornal O Globo, o diretor de TI da plataforma física da Americanas S.A., João Guerra, explicou que o espaço é um "divisor de águas" na experiência multiplataforma da companhia ao agregar os ambientes físico e digital.

Fonte: Americanas/Divulgação.(Fonte: Americanas/Divulgação.)

Como funciona a Ame Go?

Tudo começa com a instalação do aplicativo Ame no celular. A partir daí, basta usar o próprio aparelho para passar pela catraca. Durante as compras, câmeras instaladas no teto reconhecem a biometria corporal do cliente, identificando o momento em que os produtos são retirados das gôndolas. Baseado no Wi-Fi do próprio espaço, o valor das compras é debitado da carteira digital assim que o cliente deixa a loja, eliminando também a leitura de códigos de barra. 

A ideia é que a Ame Go seja levada para outros aeroportos do país. A arquitetura da loja autônoma foi estudada durante 2 anos e teve duas experiências-piloto, uma na sede da empresa, também no Rio, e outra em um condomínio de São Paulo. 

Com custo de R$ 1,2 bilhão, o espaço faz parte de um investimento global iniciado pela companhia nos primeiros 9 meses de 2021. Conforme Guerra, o projeto deverá ficar cada vez mais rentável, pois a nacionalização de alguns itens permitirá a redução dos custos entre 20% e 30%. 


Por JORGE MARIN

Especialista em Redator


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