AT&T vende Sky Brasil e DirecTV para grupo argentino

Por JORGE MARIN

22/07/2021 - 09:301 min de leitura

AT&T vende Sky Brasil e DirecTV para grupo argentino

Fonte :  Investing 

Imagem de AT&T vende Sky Brasil e DirecTV para grupo argentino no tecmundo

A companhia de telecomunicações norte-americana AT&T anunciou na quarta-feira (21) que está vendendo sua operadora de TV paga na América Latina, a Vrio, controladora da Sky Brasil e da DirecTV, para o grupo argentino Werthein. As empresas esperam a conclusão do negócio no início de 2022.

Embora o valor da transação da venda não tenha sido divulgado, o comunicado da vendedora esclarece que o Grupo Werthein concordou em adquirir 100% do patrimônio líquido da Vrio, que tem atualmente 10,3 milhões de assinantes em 11 países da América Latina e Caribe.

Para contabilizar a operação, a AT&T já classificou a Vrio como “retida para venda” no dia 30 de junho. O grupo de ativos correspondente foi registrado pelo seu valor justo e deduzido o custo da venda. O resultado foi uma perda de US$ 4,6 bilhões (R$ 24 bilhões), aí incluídos os US$ 2,1 bilhões relativos à conversão acumulada de ajustes para a moeda estrangeira.

Fonte: Investing/ReproduçãoFonte: Investing/Reprodução

O que acontece agora com a Sky Brasil e com a Directv?

Como o negócio envolve a operação de uma empresa brasileira (a Sky), ainda deverá ser submetido à aprovação de órgãos reguladores locais, como o Cade e a Anatel. A AT&T garante que todos os colaboradores continuarão trabalhando nas operadoras até a conclusão do acordo, e que os funcionários da Vrio em operações regionais serão absorvidos pelo Grupo Werthein.

Em comunicado, o diretor do grupo argentino, Dario Werthein, garantiu que o objetivo da compra é valorizar as marcas adquiridas, "mantendo sua liderança e aumentando sua proposta de valor, investindo em tecnologia e conteúdo alinhados com os hábitos de consumo de cada um dos clientes, incluindo a próxima geração de consumidores”. 

Para a AT&T, o desinvestimento da Vrio significa mais uma redução da sua presença no Brasil, e ocorre apenas dois meses após a venda de outra participação importante, a da WarnerMedia em maio passado. 


Por JORGE MARIN

Especialista em Redator


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