Brasil é o segundo país que mais fala sobre Black Friday no Twitter

Por Igor Almenara Carneiro

26/11/2020 - 13:001 min de leitura

Brasil é o segundo país que mais fala sobre Black Friday no Twitter

Fonte :  Pixabay 

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O Brasil é o segundo país que mais menciona e comenta sobre a Black Friday no mundo, de acordo com dados do Twitter. O país fica atrás somente dos Estados Unidos, gerando 130% mais relevância para o tópico anualmente, com 89% das publicações sendo conversas positivas acerca da onda de ofertas.

O reforço de varejistas e do e-commerce na divulgação prévia das ofertas da Black Friday assume grande responsabilidade pelo crescimento do assunto. A tradição norte-americana foi importada para o país há cerca de uma década e se tornou mais popular a cada ano, principalmente no comércio eletrônico brasileiro, gradativamente se tornando referência para o consumidor brasileiro.

Das menções deste ano, 86% delas são relacionadas aos valores reduzidos do evento; 57% delas comentam sobre as oportunidades de frete grátis, e 35% falam sobre compras de itens conjuntos — a porcentagem é maior do que 100% porque várias das publicações abordam mais de uma temática. Por fim, o termo “cashback” ainda não tem tanta relevância, chegando somente a 17% dos comentários.

E-commerce nacional deve ser destaque ainda maior em 2020.E-commerce nacional deve ser destaque ainda maior em 2020.

Os dados revelam que o brasileiro espera por maiores descontos relacionados ao mercado de Vestuário — roupas, sapatos e acessórios; logo, celulares tomam 55% dos comentários, computadores e itens relacionados assumem 53%, seguidos de livros, quadrinhos e revistas (47%) e videogames e consoles (38%). Na lanterna do ranking estão assinaturas de aplicativos e serviços de streaming, com somente 22% dos comentários.

Espera-se que neste ano o comércio eletrônico supere ainda mais as vendas presenciais, devido a pandemia de covid-19 e a recomendação de distanciamento social. Ainda assim, não é garantido que o evento bata recordes dos anos anteriores, devido a forte crise enfrentada pelo brasileiro, alta do dólar, cortes no salário e outras preocupações.


Por Igor Almenara Carneiro

Especialista em Redator

Redator de tecnologia desde 2019, ex-Canaltech, atualmente TecMundo e um assíduo universitário do curso de Bacharel em Sistemas de Informação. Pai de pet, gamer e amante de músicas desconhecidas.


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