Microsoft já ameaça Amazon e dominará mercado de nuvem, analistas preveem

Por Julia Marinho

03/09/2019 - 08:001 min de leitura

Microsoft já ameaça Amazon e dominará mercado de nuvem, analistas preveem

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Dentro da briga pelo mercado de armazenamento em nuvem, a Amazon reina absoluta. Porém, a Microsoft tornou-se um concorrente real e mostra isso através de um espantoso crescimento que, pelo visto, está sendo alcançado comendo a fatia de mercado da AWS.

Segundo o analista da Welbush Secutiries Dan Ives, “no trimestre encerrado em setembro registrou-se uma clara aceleração do negócios em nuvem no setor corporativo, tanto no mercado americano quanto no da Europa. Acreditamos que a Microsoft esteja pronta para ganhar uma parte do mercado pretendida pela Amazon.”

Para o analista, "o Azure está chegando perto ao detectar o aumento de gastos por parte das empresas em torno do uso de computação na nuvem”.

Nas últimas informações financeiras da Microsoft, a empresa informou que o Azure cresceu 73% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2018. Em contrapartida, a AWS registrou crescimento de apenas 37% no mesmo período.

O datacenter das Ilhas Orkney, na Escócia, repousa no fundo do mar a 35,6 metros de profundidade. (Fonte: Red Box/Scott Eklund)

De acordo com o analista do fundo de investimentos Stifel Erik Rasmussen, o negócio de armazenamento em nuvem vem se expandindo nos países da União Europeia.

Para aproveitar esse crescimento, a Microsoft lançou recentemente data centers na região para garantir que o serviço esteja em conformidade com as rigorosas leis europeias de privacidade de dados. Além disso, a empresa investe desde 2015 no Projeto Natick, que trabalha com data centers instalados em conteiners depositados no fundo do oceano.

À medida que a Microsoft e a Amazon aumentam sua participação nos negócios em nuvem (com a AWS puxando para cima o faturamento de sua controladora), as duas empresas estão disputando de igual para igual uma parcela desse mercado; progressivamente, empresas de todos os tamanhos estão optando pela nuvem. Segundo Dan Ives, mais da metade das companhias em todo o mundo terá abandonado o armazenamento de dados em hardware até 2022.

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