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Mesmo em crise, Huawei continua crescendo no mercado global de celulares

Por Mateus Mognon

28/08/2019 - 06:111 min de leitura

Mesmo em crise, Huawei continua crescendo no mercado global de celulares

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O mercado de dispositivos móveis ainda está em retração globalmente, mas a Huawei, uma das fabricantes mais polêmicas da atualidade, continua vendo seus números subirem. Apesar de estar envolvida em uma crise com os Estados Unidos, a empresa chinesa cresceu mais do que a Samsung e ficou na frente da Apple durante o segundo trimestre.

De acordo com os dados da consultoria Gartner, a Samsung conseguiu manter a primeira posição no mercado global de celulares entre abril e junho, com uma fatia de 20,4% do setor. A empresa sul-coreana teve crescimento anual de 1,1% no período, mas está vendo a Huawei se aproximar cada vez mais.

(Fonte: Gartner/Reprodução)

A companhia que está em uma guerra fria com os Estados Unidos teve sua participação de mercado subindo 2,5% em um ano, o que garantiu a segunda colocação no ranking de empresas que mais vendem smartphones globalmente. Entre os cinco maiores nomes do segmento, a chinesa foi a que mais teve crescimento entre abril e junho, fechando o trimestre com um market share de 15,8% e mais de 58 milhões de celulares vendidos mundialmente.

Mercado em queda

Enquanto o topo da tabela de vendas é marcado por aumentos, o restante do mercado continua estagnado. Entre as empresas no ranking da Gartner, a Apple foi a única que registrou queda, mas ainda assim ficou com o título de terceira maior fabricante do mundo. A Xiaomi permaneceu na quarta colocação, com 33 milhões de celulares vendidos no trimestre, mas crescimento de apenas 0,2%. Já a chinesa Oppo não teve mudanças significativas em sua atuação e manteve sua parcela de mercado de 7,6%.

Ao todo, foram vendidos cerca de 367,9 milhões de celulares mundialmente entre abril e junho de 2019, segundo os dados. O número representa uma queda de 1,1% em relação ao ano mesmo período do ano passado. Segundo os analistas da consultoria, a tendência é que o cenário não melhore e as vendas continuem decaindo até o final de 2019.

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