Fim do banimento da Huawei nos EUA faz ações de empresas de chips subirem
Por Nilton Cesar Monastier Kleina
02/07/2019 - 10:53•1 min de leitura
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O fim do banimento da Huawei nos Estados Unidos, anunciado de surpresa pelo presidente Donald Trump no último sábado (29), repercutiu de maneira positiva no mercado financeiro do país. A bolsa norte-americana fechou a segunda-feira (1º) com várias das maiores empresas de semicondutores em alta, já que agora as preocupações referentes à briga parecem ter se encerrado e os dois lados podem voltar a negociar normalmente.
Citando apenas algumas das envolvidas, a Micron Technology viu as ações subirem 6,3%, com ascensões parecidas de NVIDIA (5,12%), Qualcomm (5,38%), Western Digital (5,23%) e AMD (5,2%). Algumas marcas teriam inclusive pedido ao governo do país que revisse o banimento, já que uma proibição de longa duração representaria riscos a várias empresas além da Huawei.
Quando o banimento ainda era recente, no final de maio deste ano, as fabricantes de chips dos EUA e da Europa apresentaram quedas bruscas no mercado de ações — a maioria delas tendo algum laço comercial com a chinesa, que é atualmente a segunda maior do mundo no setor de smartphones e uma das líderes em infraestrutura de redes, incluindo o 5G.
E agora?
A Huawei agora terá "limitações para negociar com os EUA", em acordos que ainda não foram detalhados por ambas as partes. O que se sabe por enquanto é que a chinesa poderá adquirir produtos (como processadores e outros chips) de empresas que apresentam altos números de vendas também em outros países.
Por Nilton Cesar Monastier Kleina
Especialista em Analista
Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.
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