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Chineses fazem campanha contra o Android e apoiando a Huawei após suspensão

Por Nilton Cesar Monastier Kleina

21/05/2019 - 02:391 min de leitura

Chineses fazem campanha contra o Android e apoiando a Huawei após suspensão

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Imagem de Chineses fazem campanha contra o Android e apoiando a Huawei após suspensão no tecmundo

A briga entre Google e Huawei, que resultou na suspensão da licença do Android para dispositivos da fabricante de smartphones, fez com que a população chinesa se manifestasse a favor da companhia local — iniciando uma campanha contra o sistema operacional e até fazendo pouco caso do banimento dos Estados Unidos.

A informação é do What's on Weibo, que compila novidades publicadas na rede social chinesa Weibo, uma das mais populares do país. De acordo com a página, a maior parte dos fãs afirma que não vai abandonar a marca e espera que ela compre essa briga, se tornando totalmente independente dos serviços norte-americanos. Até o momento, serviços de pós-venda e atualizações de segurança continuam garantidos. 

Hashtags com mensagens de apoio — "A Huawei não precisa confiar na América para seus chips" e "Sistema operacional próprio da Huawei, o Hong Meng" — bombaram nesta segunda-feira (20), indicando que chineses querem manter o smartphone mesmo com outro sistema — que estaria em desenvolvimento como um plano B há alguns anos, prevendo algum tipo de proibição. Vale lembrar que vários serviços da Google já são censurados ou bloqueados na China, o que significa que muita gente por lá já não é tão acostumada assim com os aplicativos nativos do Android.

"Orgulho nacional"

Já na rede social Douyin, equivalente ao TikTok, muitos vídeos de apoio foram encontrados, inclusive discursos de um gerente da Huawei. "Alguns de meus amigos estão pensando em comprar um iPhone, e eu acho isso vergonhoso" e "Eu vou apoiar incondicionalmente os produtos produzidos domesticamente. Vai, Huawei!" são alguns dos comentários encontrados por lá.

Por outro lado, usuários de fora da China estariam preocupados com a falta de suporte. Além disso, Intel e Qualcomm suspenderam acordos com a fabricante no fornecimento de processadores.


Por Nilton Cesar Monastier Kleina

Especialista em Analista

Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.


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