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Procon-RJ multa Google por manter anúncios de vendas de TV Boxes piratas

O Procon-RJ multou o Google por manter anúncios de vendas de TV Boxes ilegais mesmo após ordem de remoção

Avatar do(a) autor(a): Igor Almenara Carneiro

28/07/2025, às 12:30

Procon-RJ multa Google por manter anúncios de vendas de TV Boxes piratas

O Procon do Rio de Janeiro multou o Google na última sexta-feira (25) por exibir anúncios de TV Boxes não homologadas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A condenação ocorre após uma notificação enviada em julho, que a empresa não cumpriu de forma satisfatória. O Google ainda pode recorrer da decisão.

Em 10 de julho de 2025, o Procon-RJ notificou o Google para remover os anúncios de TV Boxes irregulares das suas plataformas. A medida foi motivada por uma denúncia da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA).

Apesar do prazo estabelecido, o Google não atendeu completamente à exigência. Segundo o órgão de defesa do consumidor, ainda há propagandas de aparelhos ilegais no buscador e também no YouTube — o que caracteriza violação ao Código de Defesa do Consumidor.

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O Google manteve anúncios de venda de TV Boxes em suas plataformas, apesar da ordem do Procon-RJ. (Fonte: Getty Images)

A multa pode alcançar R$ 14,2 milhões, mas o Google tem direito a apresentar sua defesa e recorrer judicialmente.

Notificações recorrentes

Esta não é a primeira vez que o Google é notificado por veicular conteúdo de dispositivos irregulares. Em 2024 e no início de 2025, o Procon-RJ já havia expedido ofícios solicitando a remoção dessas publicidades.

Quais os riscos das TV Boxes não homologadas?

TV Boxes comercializadas de forma irregular oferecem riscos significativos para o consumidor. Muitos desses dispositivos vêm com aplicativos piratas que acessam conteúdo protegido por direitos autorais, como canais pagos, filmes e séries — o que configura violação legal e pode gerar punições ao usuário.

Além disso, essas caixas costumam rodar versões modificadas do Android, facilitando a instalação de apps de fontes não confiáveis. Isso expõe os usuários a malwares, riscos de espionagem digital e comprometimento da privacidade de dados.

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Redator de tecnologia desde 2019, ex-Canaltech, atualmente TecMundo e um assíduo universitário do curso de Bacharel em Sistemas de Informação. Pai de pet, gamer e amante de músicas desconhecidas.

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