Afinal, quem criou o metaverso?

Por Matheus Rocha da Silva

24/01/2023 - 10:302 min de leitura

Afinal, quem criou o metaverso?

Fonte :  Spectra Books 

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Conforme a tecnologia avança, novidades passam a surgir no cotidiano das pessoas com o objetivo de trazer benefícios comuns e melhorar certas práticas. Em meio a diversas reuniões virtuais e modelos de trabalho híbridos provocados pela pandemia de covid-19, algumas empresas adotaram determinados costumes com mais facilidade, inclusive, se infiltrando cada vez mais no metaverso.

Se por um acaso você já ouviu falar sobre esse termo, seja no noticiário ou na novela das nove, e não entendeu muito bem qual o seu propósito, fique tranquilo, pois logo abaixo, iremos explicar tudo sobre o que ele significa. Aproveite!

Empresas de diversos segmentos já adotaram o metaverso em determinadas práticas organizacionais. (Shutterstock/Reprodução)Empresas de diversos segmentos já adotaram o metaverso em determinadas práticas organizacionais. (Shutterstock/Reprodução)

Metaverso: qual a origem do termo e onde ele começou?

De maneira geral, o metaverso consiste em uma realidade virtual paralela, na qual os agentes podem interagir livremente por meio de seus próprios dispositivos digitais. Nos tempos atuais, existem diversas possibilidades em termos de plataformas para que os usuários possam integrar ao metaverso e, conforme citado anteriormente, algumas empresas já adotaram esse conceito em suas reuniões, por exemplo.

O termo em questão surgiu no ano de 1992, por meio do romance Snow Crash — que no Brasil também ficou conhecido com o título de Nevasca — do escritor Neal Stephenson. Na trama, após diversas catástrofes e guerras, a população mundial decidiu viver no metaverso com seus respectivos avatares como uma forma de escapar da dura realidade em que estão inseridos.

Com o passar dos anos e a popularidade das plataformas de realidade virtual, pode-se dizer, portanto, que o termo foi criado por Stephenson, influenciando outros escritores de ficção científica a abordarem o assunto tanto na literatura quanto no cinema e na televisão. Também é bastante comum que o metaverso seja encarado como uma espécie de jogo, visto que avatares são criados para interação social no ambiente online. 

Dessa maneira, é possível citar títulos como The Sims (2000), Habbo (2000), Second Life (2003), Roblox (2006), Fortnite (2017) e Horizon Worlds (2021), que investiram nos aspectos mais gerais do metaverso para conquistar a maioria das pessoas.

Livro de Neal Stephenson cunhou o termo "metaverso" em uma ficção científica repleta de assuntos relevantes. (Spectra Books/Reprodução)Livro de Neal Stephenson cunhou o termo "metaverso" em uma ficção científica repleta de assuntos relevantes. (Spectra Books/Reprodução)

Porém, também há redes sociais interessadas no assunto, como o Facebook, de Mark Zuckerberg, que, por meio de entrevistas e outras declarações públicas, deu a entender que acredita no metaverso como o futuro da internet. Junto disso, é válido destacar ainda plataformas como a Gather, utilizada sobretudo em ambientes corporativos.

O metaverso é seguro? Qual seu impacto na sociedade?

Com todos esses detalhes, diversas dúvidas podem surgir a respeito dessa novidade. Afinal, estaríamos todos caminhando para uma sociedade onde as interações ocorreriam de forma mais efetiva em um ambiente virtual ao invés da própria vida real? 

A partir dessas considerações, não podemos deixar de pensar sobre que, apesar de estar restrito a pequenos grupos, o metaverso pode se expandir e torna-se ainda maior no futuro. E as preocupações em torno dele estão diretamente ligadas a questões de privacidade e cibersegurança, tópicos de extrema importância em uma era tão conectada. 

Assim, alguns estudiosos já especulam sobre o desenvolvimento dessa tecnologia em diversos âmbitos, sobretudo sociais. E, por enquanto, não dá para saber ao certo se essa realidade virtual promovida para criar novas interações contundentes será mais prejudicial do que benéfica. Vamos aguardar!

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Por Matheus Rocha da Silva

Especialista em Redator

Redator, roteirista e produtor audiovisual. Graduado em Cinema e Audiovisual, desenvolve pesquisas acadêmicas na área de estudos da cultura e comunicação audiovisual.


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