Limpar banheiro por WiFi grátis? 22 mil pessoas aceitaram sem querer

Por Douglas Petronilho Vieira

13/07/2017 - 09:121 min de leitura

Limpar banheiro por WiFi grátis? 22 mil pessoas aceitaram sem querer

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Talvez você consiga se enxergar em uma situação como essa: chegar em um lugar que tem acesso WiFi gratuito, preencher um cadastro digitando vários dados pessoais e simplesmente rolar a barra do termo de serviços até o final para clicar em confirmar e começar a curtir a oferta. Parece algo simples, mas uma empresa mostrou que é fácil enganar pessoas dessa forma.

Em um experimento para mostrar que diversas pessoas não se atentam a termos que estão contidos nesses contratos, a Purple (empresa britânica que fornece WiFi gratuito na região) adicionou uma pequena brincadeira que muitas pessoas sequer perceberam: em troca do acesso gratuito, elas concordaram em prestar serviço comunitário por mil horas.

O usuário pode ser convocado, como a Purple desejar, a prestar mil horas de serviço comunitário. Isso pode incluir uma das seguintes opções: limpar dejetos de animais de parques públicos, fornecer abrigo a cães e gatos perdidos, liberar passagem em bloqueios de esgoto manualmente, limpar banheiros em festivais e eventos, lustrar conchas de caracol para ficarem brilhantes e remover chicletes das ruas

undefinedWiFi grátis? Às vezes pode não ser exatamente o que parece...

Nem todos caíram...

Curiosamente, apenas uma pessoa percebeu a maluquice bolada pela equipe da Purple e não aceitou os termos. Em contrapartida, outras 22 mil sequer prestaram atenção nisso e poderiam se complicar muito caso houvesse algo real nesse texto.

Curiosamente, apenas uma pessoa percebeu a maluquice bolada pela equipe da Purple

“Usuários de WiFI precisam ler os termos quando eles estão se registrando para acessar uma rede. Com o que concordaram, que tipo de informação estão compartilhando e que tipo de permissão estão dando às empresas? Nossa experiência mostrou que é muito fácil marcar uma caixa e consentir com algo que não é justo”, mencionou Gavin Wheeldon, diretor-executivo da Purple.


Por Douglas Petronilho Vieira

Especialista em Redator

Fã de games, filmes e séries. Tenho mais de uma década de experiência no jornalismo, e geralmente uso o tempo livre para passear com a família ou jogar algum game retrô (especialmente Super Nintendo).


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