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Quer saber o que são e como prever terremotos, tornados, vulcões, inundações e outros desastres naturais? Veja a matéria completa sobre o assunto!

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Desastres naturais: tem como prever acontecimentos da natureza?

Imagem de Como funciona a fibra ótica [infográfico] no site TecMundo

Você sabe como funciona o sistema que oferece conexões muito superiores às conhecidas hoje? Acompanhe este artigo e entenda o funcionamento da fibra ótica

Esta mat&eacute;ria foi publicada originalmente em abril de 2011
Transmiss&atilde;o de dados e voz em longas dist&acirc;ncias com pouca perda de sinal e qualidade, tudo isso com alt&iacute;ssimas velocidades. J&aacute; pensou nas maravilhas que isso permitiria? Apostamos que voc&ecirc; deve estar pensando: baixar programas e m&uacute;sicas ficaria muito mais r&aacute;pido e o tempo de espera por downloads seria reduzido ao m&iacute;nimo.
E &eacute; exatamente isso que aconteceria, se todas as empresas de internet banda larga disponibilizassem a tecnologia da fibra &oacute;tica para os usu&aacute;rios. Logicamente a mudan&ccedil;a de tecnologia demanda grandes quantias de dinheiro, por isso &eacute; dif&iacute;cil que tenhamos a fibra &oacute;tica em todas redes dom&eacute;sticas pelos pr&oacute;ximos anos.
At&eacute; alguns anos atr&aacute;s, apenas algumas universidades e institutos p&uacute;blicos possuem este tipo de conex&atilde;o no Brasil. J&aacute; em 2017, v&aacute;rias operadoras de telefonia contam com a tecnologia e oferecem pacotes bem interessantes para os consumidores &mdash; pelo menos nas grandes capitais.
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Mas voc&ecirc; sabe como funcionam os cabos de fibra &oacute;tica? Acompanhe este artigo que o TecMundo preparou para voc&ecirc; e descubra como ocorre a transmiss&atilde;o de dados e voz por meio dos cabos de fibra &oacute;tica. Aproveite tamb&eacute;m para entender o qu&atilde;o importante eles podem ser em nossas vidas.
<h2>Transformando dados em luz</h2>
A fibra &oacute;tica n&atilde;o envia dados da mesma maneira que os cabos convencionais. Para garantir mais velocidade, todo o sinal &eacute; transformado em luz, com o aux&iacute;lio de conversores integrados aos transmissores. H&aacute; dois modos de converter os dados: por laser e por LED (respectivamente: fibras monomodo e multimodo. Ambas ser&atilde;o explicadas mais adiante).
Sem essa convers&atilde;o, os dados enviados e recebidos n&atilde;o poderiam desfrutar das mesmas larguras de banda. Nesse momento, surge a necessidade dos cabos de fibra &oacute;tica, pois s&atilde;o eles que permitem a velocidade e a qualidade superiores &agrave;s oferecidas pelos tradicionais cabos de cobre. O motivo disso n&oacute;s vamos explicar mais &agrave; frente neste artigo.
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<h2>Cabos de fibra &oacute;tica</h2>
Voc&ecirc; imagina como &eacute; um cabo de fibra &oacute;tica por dentro? Ele n&atilde;o &eacute; constru&iacute;do apenas com a fibra de vidro e o revestimento pl&aacute;stico, h&aacute; v&aacute;rias camadas que fazem parte da estrutura essencial dele. Vamos agora explicar um pouco mais sobre cada uma das camadas que comp&otilde;e a fibra &oacute;tica.
<h3>Prote&ccedil;&atilde;o pl&aacute;stica</h3>
Como todo cabo, a fibra &oacute;tica tamb&eacute;m precisa de prote&ccedil;&atilde;o externa, para evitar que o desgaste natural ou as situa&ccedil;&otilde;es an&ocirc;malas do tempo representem interfer&ecirc;ncias no sistema. Geralmente, essa camada de prote&ccedil;&atilde;o &eacute; composta por pl&aacute;sticos, tornando a apar&ecirc;ncia dos cabos de fibra &oacute;tica muito similar &agrave; apresentada por cabos de rede, por exemplo.
<h3>Fibra de fortalecimento</h3>
Logo abaixo da camada pl&aacute;stica, existe uma fibra de fortalecimento, bastante parecida com a que existe em cabos coaxiais de transmiss&atilde;o de sinal de televis&atilde;o. Voc&ecirc; sabe qual a fun&ccedil;&atilde;o dela? Proteger a fibra de vidro de quebras que podem acontecer em situa&ccedil;&otilde;es de tor&ccedil;&atilde;o do cabo ou impactos no transporte.
Se a camada de fortalecimento n&atilde;o existisse, qualquer movimento brusco que atingisse os cabos de fibra &oacute;tica resultaria em quebra da fibra principal e, consequentemente, na perda total do sinal transmitido.
<h3>Revestimento interno</h3>
Tamb&eacute;m chamado de &ldquo;Coating&rdquo;, o revestimento interno tem fun&ccedil;&atilde;o similar &agrave; das fibras de fortalecimento. &Eacute; ele que isola todos os impactos externos e tamb&eacute;m evita que a luz natural atinja as fibras de vidro internas, o que poderia resultar em interfer&ecirc;ncias muito fortes em qualquer que seja o sinal.
<h3>Camada de refra&ccedil;&atilde;o</h3>
Nas duas camadas mais internas, ocorre a parte mais importante do processo de transmiss&atilde;o de luz. Cobrindo o filete de fibra de vidro, a camada de refra&ccedil;&atilde;o (ou &ldquo;Cadding&rdquo;) &eacute; respons&aacute;vel pela propaga&ccedil;&atilde;o de todos os feixes, evitando que existam perdas no decorrer dos trajetos. Em um sistema perfeito, essa camada garantiria 100% de reaproveitamento dos sinais luminosos.
<h3>N&uacute;cleo</h3>
Tamb&eacute;m chamado de &ldquo;Core&rdquo;. Em suma, &eacute; onde realmente ocorre a transmiss&atilde;o dos pulsos de luz. Constru&iacute;do em vidro, &eacute; por ele que a luz viaja em suas longas dist&acirc;ncias. No pr&oacute;ximo t&oacute;pico mostraremos os dois tipos de fibras de vidro que podem ser utilizados nos cabos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2017/02/06/06171041051246.png" />Reprodu&ccedil;&atilde;o/ExplainThatStuff
<h2>Multimodo e monomodo</h2>
Os dois nomes que abrem este t&oacute;pico representam os dois principais modelos de fibras &oacute;ticas existentes atualmente. Eles s&atilde;o diferenciados em v&aacute;rios aspectos, desde o custo de produ&ccedil;&atilde;o at&eacute; as melhores possibilidades de aplica&ccedil;&atilde;o. Qual deles ser&aacute; mais recomendado para a constru&ccedil;&atilde;o de redes de internet?
<h3>Monomodo</h3>
Como o nome j&aacute; diz, as fibras monomodo s&oacute; podem atender a um sinal por vez. Ou seja, uma &uacute;nica fonte de luz (na maior parte das vezes, laser) envia as informa&ccedil;&otilde;es por enormes dist&acirc;ncias. As fibras monomodo apresentam menos dispers&atilde;o, por isso pode haver dist&acirc;ncias muito grandes entre retransmissores.
Teoricamente, at&eacute; 80 quil&ocirc;metros podem separar dois transmissores, mas na pr&aacute;tica eles s&atilde;o um pouco mais pr&oacute;ximos. Outra vantagem das fibras desse tipo &eacute; a largura da banda oferecida, que garante velocidades maiores na troca de informa&ccedil;&otilde;es.
<h3>Multimodo</h3>
Fibras multimodo garantem a emiss&atilde;o de v&aacute;rios sinais ao mesmo tempo (geralmente utilizam LEDs para a emiss&atilde;o). Esse tipo de fibra &eacute; mais recomendado para transmiss&otilde;es de curtas dist&acirc;ncias, pois garante apenas 300 metros de transmiss&otilde;es sem perdas. Elas s&atilde;o mais recomendadas para redes dom&eacute;sticas porque s&atilde;o muito mais baratas.
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<h2>Isso sim &eacute; velocidade</h2>
Voc&ecirc; j&aacute; viu que a fibra &oacute;tica garante velocidades muito maiores do que as oferecidas pelos fios de cobre comuns, mas ainda n&atilde;o viu os n&uacute;meros exatos. Hoje, uma conex&atilde;o banda larga de alta velocidade &eacute; oferecida com cerca de 10 Mbps, o que permite downloads a quase 1,25 MB/s.
Os padr&otilde;es de testes da fibra &oacute;tica apontam para velocidades de 10 Gbps, o que resulta em downloads de 1.280 MB/s. &Eacute; um aumento consider&aacute;vel, que pode ser extremamente importante para quem gosta de jogar games online ou baixar muitos arquivos pela internet.
Vale dizer que as conex&otilde;es de 10 Gbps s&atilde;o muito potentes e devem custar muito caro, por isso s&atilde;o mais recomendadas para grandes empresas e universidades, locais em que a banda precisa ser muito dividida. Outra possibilidade &eacute; a instala&ccedil;&atilde;o de padr&otilde;es de fibra &oacute;tica em condom&iacute;nios, que podem redividir a conex&atilde;o para v&aacute;rios computadores.
<h2>Saudades do cobre: fibra &oacute;tica tamb&eacute;m tem defeitos</h2>
N&atilde;o existe nenhuma tecnologia perfeita, por isso precisamos apresentar tamb&eacute;m as desvantagens dos cabos de fibra &oacute;tica. A principal delas &eacute; relacionada aos custos, tanto de produ&ccedil;&atilde;o quanto de implementa&ccedil;&atilde;o dos novos sistemas de transmiss&atilde;o.&nbsp;
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Produzir cabos de fibra &oacute;tica envolve processos muito complexos e caros, o que exige uma demanda muito grande de usu&aacute;rios dispostos a pagar um pouco mais pelos recursos oferecidos pela tecnologia. Al&eacute;m disso, para alimentar grandes cidades seriam necess&aacute;rios muitos retransmissores, e h&aacute; relatos de perdas grandes de sinal em retransmissores divisores.
Outros problemas est&atilde;o ligados diretamente &agrave; fragilidade das fibras de vidro. Como ainda n&atilde;o existe uma padroniza&ccedil;&atilde;o no sistema, h&aacute; muitos cabos que s&atilde;o vendidos sem o encapsulamento protetor adequado. Isso gera instabilidade para os cabos e pode resultar em quebras dos filetes de transmiss&atilde;o.
<h2>Tecnologia do futuro?</h2>
Ser&aacute; que a fibra &oacute;tica est&aacute; realmente distante da realidade? Aos poucos, algumas empresas de televis&atilde;o a cabo e internet est&atilde;o oferecendo pacotes que contam com os recursos da tecnologia para seus assinantes. Os pre&ccedil;os ainda s&atilde;o bem altos, mas com o passar do tempo &eacute; prov&aacute;vel que baixem consideravelmente.
Outro desafio &eacute; encontrar formas de retransmitir os sinais sem que seja necess&aacute;rio dispender muitos recursos, mas as vantagens oferecidas realmente impulsionam os pesquisadores. A fibra &oacute;tica garante uma largura de banda muito maior do que o cobre, ocupando menos espa&ccedil;o f&iacute;sico e com mat&eacute;ria-prima (s&iacute;lica) muito mais abundante.
<h3 style="text-align: center;">.....</h3>
Voc&ecirc; est&aacute; disposto a pagar um pouco a mais para ter fibra &oacute;tica na sua casa? Ou acha que ainda n&atilde;o vale a pena gastar dinheiro em uma tecnologia mais moderna? Deixe um coment&aacute;rio para nos dizer o que pensa a respeito da fibra &oacute;tica.
Infogr&aacute;fico por Tim Trauer

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Como funciona a fibra ótica [infográfico]

Imagem de A evolução dos computadores no site TecMundo

Você sabia que computadores já chegaram a pesar 30 toneladas e custar 2 milhões de dólares? Conheça mais sobre a história da informática

N&atilde;o &eacute; segredo que o seu computador atual &eacute; fruto de uma evolu&ccedil;&atilde;o que levou d&eacute;cadas para chegar aonde est&aacute; &ndash; e ainda est&aacute; muito longe de chegar ao seu final. Se pensarmos que cerca de dez anos atr&aacute;s os processadores ainda nem conheciam os n&uacute;cleos m&uacute;ltiplos, imaginar as m&aacute;quinas que inauguraram a inform&aacute;tica &eacute; uma tarefa ainda mais complicada.
Voc&ecirc; sabia que no in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1950 j&aacute; existiam computadores? Logicamente, eles n&atilde;o se pareciam nem um pouco com o que temos hoje, mas j&aacute; realizavam alguns c&aacute;lculos complexos em pouqu&iacute;ssimo tempo. <a href="https://www.tecmundo.com.br/9210-o-preco-da-informatica-o-computador-ja-custou-mais-que-um-carro.htm" target="_blank">Nesses 60 anos</a>, elementos desapareceram, componentes foram criados e parece at&eacute; que estamos falando de assuntos totalmente desconexos.
Ent&atilde;o prepare-se para conhecer um pouco mais sobre essa magn&iacute;fica hist&oacute;ria. Para facilitar a leitura, atendemos &agrave;s divis&otilde;es de alguns autores especializados no assunto e separamos a hist&oacute;ria da inform&aacute;tica em gera&ccedil;&otilde;es. Agora aproveite para aprender mais ou para conhecer a importante evolu&ccedil;&atilde;o dos computadores.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/03/03180715924484.jpg" />Infogr&aacute;fico do TecMundo
<h2>As gigantes v&aacute;lvulas da primeira gera&ccedil;&atilde;o</h2>
Imagine como seria sua vida se voc&ecirc; precisasse de uma enorme sala para armazenar um computador. Logicamente isso seria imposs&iacute;vel, pois os primeiros computadores, como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/1697-a-historia-dos-computadores-e-da-computacao.htm" target="_blank">ENIAC e o UNIVAC</a> eram destinados apenas a fun&ccedil;&otilde;es de c&aacute;lculos, sendo utilizados para resolu&ccedil;&atilde;o de problemas espec&iacute;ficos.
Por que problemas espec&iacute;ficos? Os computadores da primeira gera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o contavam com uma linguagem padronizada de programa&ccedil;&atilde;o. Ou seja, cada m&aacute;quina possu&iacute;a seu pr&oacute;prio c&oacute;digo e, para novas fun&ccedil;&otilde;es, era necess&aacute;rio reprogramar completamente o computador. Quer mudar o problema calculado? Reprograme o ENIAC.
<img title="ENIAC e suas 18 mil v&aacute;lvulas" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9421/38695.jpg" alt="ENIAC e suas 18 mil v&aacute;lvulas" width="600" />
Fonte da imagem: Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico
Esses computadores gigantescos ainda sofriam com o superaquecimento constante. Isso porque em vez de microprocessadores, eles utilizavam grandes v&aacute;lvulas el&eacute;tricas, que permitiam amplifica&ccedil;&atilde;o e troca de sinais, por meio de pulsos. Elas funcionavam de maneira correlata a uma placa de circuitos, sendo que cada v&aacute;lvula acesa ou apagada representava uma instru&ccedil;&atilde;o &agrave; m&aacute;quina.
Com poucas horas de utiliza&ccedil;&atilde;o, essas v&aacute;lvulas eram queimadas e demandavam substitui&ccedil;&atilde;o. Por isso, a cada ano eram trocadas cerca de 19 mil delas em cada m&aacute;quina. Sim, 19 mil v&aacute;lvulas representavam mais do que o total de componentes utilizados por um computador ENIAC. Como voc&ecirc; pode perceber, esses computadores n&atilde;o sa&iacute;am baratos para os propriet&aacute;rios.
<h2>Transistores e a redu&ccedil;&atilde;o dos computadores</h2>
As gigantes m&aacute;quinas n&atilde;o estavam sendo rent&aacute;veis, em virtude dos constantes gastos com manuten&ccedil;&atilde;o. A principal necessidade era substituir as v&aacute;lvulas el&eacute;tricas por uma nova tecnologia que permitisse um armazenamento mais discreto e n&atilde;o fosse t&atilde;o respons&aacute;vel pela gera&ccedil;&atilde;o de calor excessivo, evitando superaquecimentos.
Foi ent&atilde;o que os transistores (criados em 1947 pela empresa Bell Laboratories) passaram a integrar os pain&eacute;is das m&aacute;quinas de computar. Os componentes eram criados a partir de materiais s&oacute;lidos conhecidos como &ldquo;Sil&iacute;cio&rdquo;. Exatamente, os materiais utilizados at&eacute; hoje em placas e outros componentes, extra&iacute;dos da areia abundante.
<img title="Transistores em 1965" src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias/9421/38708.jpg" alt="Transistores em 1965" width="600" height="386" />
Fonte da imagem: Wikimedia Commons/<a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/User:Hohum" target="_blank">Hohum</a>
Existia uma s&eacute;rie de vantagens dos transistores em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s v&aacute;lvulas. Para come&ccedil;ar: as dimens&otilde;es desses componentes eram bastante reduzidas, tornando os computadores da segunda gera&ccedil;&atilde;o cem vezes menores do que os da primeira. Al&eacute;m disso, os novos computadores tamb&eacute;m surgiram mais econ&ocirc;micos, tanto em quest&otilde;es de consumo energ&eacute;tico quanto em pre&ccedil;os de pe&ccedil;as.
Para os comandos desses computadores, as linguagens de m&aacute;quina foram substitu&iacute;das por linguagem Assembly. Esse tipo de programa&ccedil;&atilde;o &eacute; utilizado at&eacute; hoje, mas, em vez de ser utilizado para softwares ou sistemas operacionais, &eacute; mais frequente nas f&aacute;bricas de componentes de hardware, por trabalhar com instru&ccedil;&otilde;es mais diretas.
Bastante diferente das 30 toneladas do ENIAC, o IBM 7094 (vers&atilde;o de maior sucesso da segunda gera&ccedil;&atilde;o de computadores) pesava apenas 890 kg, e, por mais que pare&ccedil;a pouco, essa mesma m&aacute;quina ultrapassou a marca de 10 mil unidades vendidas. &nbsp;
<img title="Imagem atual de um IBM 7090" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9421/38709.jpg" alt="Imagem atual de um IBM 7090" width="319" height="412" />
Fonte da imagem: Wikimedia Commons/<a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/User:David.Monniaux" target="_blank">David Monniaux</a>
Curiosidade: os computadores da segunda gera&ccedil;&atilde;o foram inicialmente desenvolvidos para serem utilizados como mecanismos de controle em usinas nucleares. Um modelo similar pode ser visto no desenho &ldquo;Os Simpsons&rdquo;, mais especificamente no posto de trabalho de Homer, t&eacute;cnico de seguran&ccedil;a na Usina Nuclear.
<h2>Miniaturiza&ccedil;&atilde;o e circuitos integrados</h2>
O emprego de materiais de sil&iacute;cio, com condutividade el&eacute;trica maior que a de um isolante, mas menor que a de um condutor, foi chamado de semicondutor. Esse novo componente garantiu aumentos significativos na velocidade e na efici&ecirc;ncia dos computadores, permitindo que mais tarefas fossem desempenhadas em per&iacute;odos de tempo mais curtos.
Com a terceira gera&ccedil;&atilde;o dos computadores, surgiram os teclados para digita&ccedil;&atilde;o de comandos. Monitores tamb&eacute;m permitiam a visualiza&ccedil;&atilde;o de sistemas operacionais muito primitivos, ainda completamente distantes dos sistemas gr&aacute;ficos que conhecemos e utilizamos hoje.
<img title="IBM da terceira gera&ccedil;&atilde;o" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9421/38711.jpg" alt="IBM da terceira gera&ccedil;&atilde;o" width="600" />
Fonte da imagem: Wikimedia Commons/Dom&iacute;nio P&uacute;blico
Apesar das facilidades trazidas pelos semicondutores, os computadores dessa gera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foram reduzidos, sendo que um dos modelos de mais sucesso (o IBM 360, que vendeu mais de 30 mil unidades) chegava a pesar mais do que os antecessores. Nessa &eacute;poca (final da d&eacute;cada de 1970 e in&iacute;cio da d&eacute;cada de 1980), os computadores passaram a ser mais acess&iacute;veis.
Outro grande avan&ccedil;o da terceira gera&ccedil;&atilde;o foi a adi&ccedil;&atilde;o da capacidade de upgrade nas m&aacute;quinas. As empresas poderiam comprar computadores com determinadas configura&ccedil;&otilde;es e aumentar as suas capacidades de acordo com a necessidade, pagando relativamente pouco por essas facilidades.
<h2>Microprocessadores: o in&iacute;cio dos computadores pessoais</h2>
Enfim chegamos aos computadores que grande parte dos usu&aacute;rios utiliza at&eacute; hoje. Os computadores da quarta gera&ccedil;&atilde;o foram os primeiros a serem chamados de &ldquo;microcomputadores&rdquo; ou &ldquo;micros&rdquo;. Esse nome se deve ao fato de eles pesarem menos de 20 kg, o que torna facilita muito seu armazenamento.
Voc&ecirc; consegue imaginar qual componente possibilitou essa redu&ccedil;&atilde;o das m&aacute;quinas? Acertou quem disse que foram <a href="https://www.tecmundo.com.br/8103-veja-como-sao-produzidos-os-processadores.htm" target="_blank">os microprocessadores</a>. O surgimento dos pequenos chips de controle e processamento tornou a inform&aacute;tica muito mais acess&iacute;vel, al&eacute;m de oferecer uma enorme gama de novas op&ccedil;&otilde;es para os usu&aacute;rios.
"Microcomputadores" tinham esse nome por pesarem menos de 20 kg
Em 1971, j&aacute; eram criados processadores com esse novo formato, mas apenas na metade da d&eacute;cada come&ccedil;aram a surgir comercialmente os primeiros computadores pessoais. Os Altair 880 podiam ser comprados como um kit de montar, vendidos por revistas especializadas nos Estados Unidos. Foi com base nessa m&aacute;quina que Bill Gates e Paul Allen criaram o &ldquo;Basic&rdquo; e inauguraram a dinastia Microsoft.
<h3>A import&acirc;ncia da Apple</h3>
Na mesma &eacute;poca, os dois Steves da Apple (Jobs e Wozniac) criaram a <a href="https://www.tecmundo.com.br/2114-a-historia-da-apple-a-marca-da-maca.htm" target="_blank">empresa da Ma&ccedil;&atilde;</a> para se dedicar a projetos de computa&ccedil;&atilde;o pessoal facilitados para usu&aacute;rios leigos. Assim surgiu o Apple I, projeto que foi primeiramente apresentado para a HP. Ele foi sucedido pelo Apple II, ap&oacute;s uma inje&ccedil;&atilde;o de 250 mil d&oacute;lares pela Intel.
<img title="Apple II, sucesso absoluto" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9421/38712.jpg" alt="Apple II, sucesso absoluto" width="440" height="440" />
Fonte da imagem: <a href="http://museebolo.epfl.ch/" target="_blank">Mus&eacute;e Bolo</a>
Essa segunda vers&atilde;o dos computadores possu&iacute;a uma vers&atilde;o modificada do sistema BASIC, criada tamb&eacute;m <a href="https://www.tecmundo.com.br/6023-hoje-e-o-aniversario-de-25-anos-do-windows-.htm" target="_blank">pela Microsoft</a>. O grande avan&ccedil;o apresentado pelo sistema era a utiliza&ccedil;&atilde;o de interface gr&aacute;fica para alguns softwares. Tamb&eacute;m era poss&iacute;vel utilizar processadores de texto, planilhas eletr&ocirc;nicas e bancos de dados.
A mesma Apple foi respons&aacute;vel pela inaugura&ccedil;&atilde;o dos mouses na computa&ccedil;&atilde;o pessoal, juntamente com os sistemas operacionais gr&aacute;ficos, como o Macintosh. Pouco depois, a Microsoft lan&ccedil;ou a primeira vers&atilde;o do Windows, bastante parecida com o sistema da rival.
<h3>E os ciclos se tornam clocks</h3>
At&eacute; a terceira gera&ccedil;&atilde;o dos computadores, o tempo de resposta das m&aacute;quinas era medido em ciclos. Ou seja, media-se um n&uacute;mero de a&ccedil;&otilde;es em curtos per&iacute;odos de tempo para que fosse poss&iacute;vel saber qual fra&ccedil;&atilde;o de segundo era utilizada para elas. Com os microprocessadores, j&aacute; n&atilde;o era vi&aacute;vel medir as capacidades dessa forma.
Por isso surgiram as medidas por clocks. Esta defini&ccedil;&atilde;o calcula o n&uacute;mero de ciclos de processamento que podem ser realizados em apenas 1 segundo. Por exemplo: 1 MHz significa que em apenas 1 segundo &eacute; poss&iacute;vel que o chip realize 1 milh&atilde;o de ciclos.
Grande parte dos computadores pessoais lan&ccedil;ados nessa &eacute;poca eram alimentados por processadores da empresa Intel. A mesma Intel que hoje possui alguns dos chips mais potentes, como o Intel Core i7 (sobre o qual falaremos mais, em breve). Como voc&ecirc; pode saber, estas m&aacute;quinas s&atilde;o muito leves e puderam ser levadas a um novo patamar.
<h3>Notebooks: gera&ccedil;&atilde;o port&aacute;til</h3>
Considerando o progresso da inform&aacute;tica como sendo inversamente proporcional ao tamanho ocupado pelos componentes, n&atilde;o seria estranho que logo os computadores se transformassem em pe&ccedil;as port&aacute;teis. Os <a title="A hist&oacute;ria dos notebooks" href="https://www.tecmundo.com.br/2231-a-historia-dos-notebooks.htm">notebooks</a> surgiram como objetos de luxo (assim como foram os computadores at&eacute; pouco mais de dez anos atr&aacute;s), sendo caros e de pouca abrang&ecirc;ncia comercial.
<img title="Notebooks cada vez mais poderosos" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9421/38713.jpg" alt="Notebooks cada vez mais poderosos" />
Fonte da imagem:divulga&ccedil;&atilde;o/<a href="http://www.asus.com" target="_blank">Asus</a>
Al&eacute;m dos notebooks, temos tamb&eacute;m os netbooks dispon&iacute;veis no mercado, os quais funcionam de maneira similar aos outros, mas geralmente possuem dimens&otilde;es e configura&ccedil;&otilde;es menos atraentes. Ganham pontos pela extrema portabilidade e dura&ccedil;&atilde;o das baterias utilizadas, sendo certamente um degrau a mais na evolu&ccedil;&atilde;o dos computadores.
Hoje, o pre&ccedil;o para se poder levar os documentos, arquivos e programas para todos os lugares n&atilde;o &eacute; muito superior ao cobrado por desktops. Mesmo assim, o mercado ainda est&aacute; longe de atingir o seu &aacute;pice. Quem sabe qual ser&aacute; o pr&oacute;ximo passo da ind&uacute;stria?
<h2>M&uacute;ltiplos n&uacute;cleos: a quinta gera&ccedil;&atilde;o?</h2>
Ainda estamos em transi&ccedil;&atilde;o de uma fase em que os processadores tentavam alcan&ccedil;ar clocks cada vez mais altos para uma fase em que o que importa mesmo &eacute; como esses clocks podem ser mais bem aproveitados. Deixou de ser necess&aacute;rio atingir velocidades de processamento superiores aos 2 GHz, mas passou a ser obrigat&oacute;rio que cada chip possua mais de um n&uacute;cleo com essas frequ&ecirc;ncias.
Chegaram ao mercado os processadores que simulavam a exist&ecirc;ncia de dois n&uacute;cleos de processamento, depois os que realmente apresentavam dois deles. Hoje, h&aacute; processadores com quatro n&uacute;cleos, e outros, utilizados por servidores, que j&aacute; oferecem oito. Com tanta pot&ecirc;ncia executando tarefas simult&acirc;neas, surgiu uma nova necessidade.
<h3>Processamento verde</h3>
Sabe-se que, quanto maior o n&uacute;mero de tarefas sendo executadas por um computador, mais energia el&eacute;trica &eacute; consumida. Para combater essa m&aacute;xima, as empresas fabricantes de chips passaram a pesquisar formas de reduzir o consumo, sem diminuir as capacidades de seus componentes. Foi ent&atilde;o que nasceu o conceito de &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/Tecnologia-Verde?pag=1" target="_blank">Processamento Verde</a>&rdquo;.
Por exemplo: os processadores <a href="https://www.tecmundo.com.br/5345-idf-2010-nova-linha-de-processadores-intel-core-i3-i5-e-i7-tablets-e-muito-mais.htm" target="_blank">Intel Core Sandy Bridge</a> eram fabricados com a microarquitetura reduzida, fazendo com que os clocks sejam mais curtos e menos energia el&eacute;trica seja gasta. Ao mesmo tempo, esses processos s&atilde;o mais eficazes. Logo, a realiza&ccedil;&atilde;o de tarefas com esse tipo de componente &eacute; boa para o usu&aacute;rio e tamb&eacute;m para o meio ambiente. Vale dizer que isso tamb&eacute;m se aplica a Ivy Bridge, Skylake e todas as outras fam&iacute;lias.
<img title="Sandy Bridge, da Intel" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9421/38715.jpg" alt="Sandy Bridge, da Intel" />
Fonte da imagem: divulga&ccedil;&atilde;o/<a href="http://www.intel.com" target="_blank">Intel</a>
Outro elemento envolvido nessas conceitua&ccedil;&otilde;es &eacute; o processo de montagem. As fabricantes buscam, incessantemente, formas de reduzir o impacto ambiental de suas ind&uacute;strias. Os notebooks, por exemplo, est&atilde;o sendo criados com telas de LED, muito menos nocivos &agrave; natureza do que LCDs comuns.
<h3 style="text-align: center;">.......</h3>
N&atilde;o sabemos ainda quando surgir&aacute; a sexta gera&ccedil;&atilde;o de computadores. H&aacute; quem considere a intelig&ecirc;ncia artificial como sendo essa nova gera&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m h&aacute; quem diga que rob&ocirc;s n&atilde;o fazem parte dessa denomina&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, o que importa realmente &eacute; perceber que, ao longo do tempo, o homem vem trabalhando para melhorar cada vez mais suas m&aacute;quinas.
Quem imaginava, 60 anos atr&aacute;s, que um dia seria poss&iacute;vel carregar um computador na mochila? E quem, hoje, imaginaria que 60 anos atr&aacute;s seria necess&aacute;rio um trem para carregar um deles? Hoje, por exemplo, j&aacute; existem smartphones bastante poderosos.
E para voc&ecirc;, qual ser&aacute; o pr&oacute;ximo passo nessa evolu&ccedil;&atilde;o das m&aacute;quinas? Aproveite os coment&aacute;rios para dizer o que voc&ecirc; pensa sobre essas melhorias proporcionadas ao longo de d&eacute;cadas.
Infogr&aacute;fico por Lanna Solci

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Das toneladas aos microchips: a evolução dos computadores

Imagem de As mordidas mais poderosas do mundo animal [infográfico] no site TecMundo

Quais seriam os bichos com as mandíbulas mais fortes? Confira agora e saiba quem deve ser evitado no reino animal.

&Eacute; dif&iacute;cil achar algu&eacute;m que nunca tenha sido mordido por algum animal &ndash; ou que pelo menos conhe&ccedil;a algu&eacute;m que j&aacute; foi. Entre os casos mais comuns, est&atilde;o os ferimentos causados por cachorros e gatos dom&eacute;sticos, que n&atilde;o possuem o h&aacute;bito de atacar. Mas eles utilizam a boca para prote&ccedil;&atilde;o em muitos momentos &ndash; quando amea&ccedil;ados, costumam mostrar seus dentes, mostrando aos inimigos que &ldquo;n&atilde;o est&atilde;o para brincadeira&rdquo;.
Animais selvagens utilizam as mordidas n&atilde;o apenas como forma de prote&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m como ataque. E nesse momento a for&ccedil;a da mand&iacute;bula &eacute; essencial para os golpes fatais que podem ser realizados nos momentos de ca&ccedil;a ou brigas com outros animais &ndash; apesar de felinos e urs&iacute;deos utilizarem as garras, muitos outros apenas mordem em lutas.
<h2>As mordidas mais poderosas</h2>
Voc&ecirc; sabe qual &eacute; a for&ccedil;a m&eacute;dia da mordida de um ser humano? Com a denti&ccedil;&atilde;o e a mand&iacute;bula perfeitas, ela pode chegar a uma for&ccedil;a equivalente a 68 kg. Isso significa que, com for&ccedil;a total, &eacute; poss&iacute;vel aplicar um peso igual ao de outra pessoa de tamanho m&eacute;dio &ndash; mas concentrado na pequena &aacute;rea da boca.
Isso j&aacute; seria o bastante para machucar qualquer pessoa &ndash; e basta se lembrar das mordidas do seu irm&atilde;o mais novo para saber que isso &eacute; verdade &ndash;, ent&atilde;o imagine o tamanho do estrago que poderia ser feito por algum animal com dentes mais afiados e uma mand&iacute;bula poderosa, capaz de esmagar at&eacute; mesmo ossos e pequenas pedras.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/4/materias/8432432424175310.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tigre_de_Bengala-Panthera_tigris_tigris.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>)
O le&atilde;o-africano, que &eacute; considerado o Rei das Selvas, possui 30 dentes (dois a menos que os seres humanos) e consegue aplicar uma for&ccedil;a de 313 kg sobre as &ldquo;v&iacute;timas&rdquo;. Assim como a maioria dos felinos selvagens, ele possui dentes muito afiados, que s&atilde;o perfeitos para rasgar a pele e a carne de suas ca&ccedil;as. Mesmo assim, o Tigre-de-bengala ainda &eacute; o felino com a mordida mais potente.
<h2>For&ccedil;a dos dentes ou da mand&iacute;bula?</h2>
Quando pensamos na pot&ecirc;ncia das mordidas dos animais, logo pensamos que ela est&aacute; diretamente ligada aos dentes. Isso n&atilde;o deixa de ser verdade, mas o principal ponto do processo est&aacute; na mand&iacute;bula &ndash; que &eacute; composta por v&aacute;rios ossos e fica na regi&atilde;o do queixo. &Eacute; nela que a for&ccedil;a dos m&uacute;sculos precisa agir para comprimir alimentos, presas e inimigos.
Diabos-da-tasm&acirc;nia (ou dem&ocirc;nios) podem n&atilde;o ser os maiores animais do mundo &ndash; e nem contam com os dentes mais afiados &ndash;, mas contam com uma mand&iacute;bula muito poderosa. Por causa dela, possuem o maior Quociente de For&ccedil;a de Mordida (rela&ccedil;&atilde;o entre for&ccedil;a da mordida e massa do m&uacute;sculo associado) existente no planeta.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/4/materias/8432432424175357.jpg" alt="" height="400" /> (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tasdevil_large.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>)
&ldquo;E os dentes n&atilde;o influenciam?&rdquo; Claro que eles s&atilde;o vitais. Dependendo do n&uacute;mero de dentes e, principalmente, do formato deles, as feras podem rasgar at&eacute; mesmo as carca&ccedil;as mais grossas para comer a carne. As hienas, por exemplo, possuem 36 dentes afiados para conseguir se alimentar da carni&ccedil;a de outros bichos.
.....
Existe muita diversidade no reino animal. H&aacute; alguns bichos que possuem milhares de dentes para triturar suas v&iacute;timas, ao mesmo tempo em que outros contam com apenas algumas dezenas e precisam de uma mand&iacute;bula superpoderosa para compensar. Esperamos que voc&ecirc;s tenham gostado das novas informa&ccedil;&otilde;es &ndash; e tamb&eacute;m que todos tomem cuidado para n&atilde;o sentir na carne os poderes mostrados neste artigo.

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As mordidas mais poderosas do mundo animal [infográfico]

Imagem de Os números impressionantes da Tekpix [infográfico] no site TecMundo

Para tudo! Para tudo! A câmera mais vendida do Brasil foi desmembrada pelo Tecmundo. Será que ela é tudo o que diz ser?

Nunca foram revelados dados concretos sobre o volume de vendas da TekPix, mas o slogan dela &eacute; o mesmo h&aacute; alguns anos: &ldquo;A c&acirc;mera digital mais vendida do Brasil&rdquo;. Mesmo que n&atilde;o saibamos quais s&atilde;o os n&uacute;meros exatos das vendas, &eacute; poss&iacute;vel que o volume delas seja bem alto, uma vez que a compra de espa&ccedil;o publicit&aacute;rio todos os dias na televis&atilde;o &mdash; e em v&aacute;rios canais &mdash; n&atilde;o &eacute; algo muito barato.
Vale lembrar que uma c&acirc;mera 7 em 1 custa R$ 958 e que a filmadora TekPix (foco do infogr&aacute;fico) custa mais de R$ 3.500 &mdash; dados colhidos <a href="http://www.tecnomania.com.br/produto_detalhe.asp?IDProduto=3532" target="_blank">no site da Tecnomania</a>, a empresa respons&aacute;vel pela distribui&ccedil;&atilde;o da c&acirc;mera aqui no Brasil. E ser&aacute; que esse investimento &eacute; v&aacute;lido? Em nosso infogr&aacute;fico, voc&ecirc; consegue encontrar a resposta. Por esse pre&ccedil;o, &eacute; poss&iacute;vel comprar equipamentos que atendem &agrave;s mesmas fun&ccedil;&otilde;es e que o fazem com mais confiabilidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/12/materias/193939892716350.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.tecnomania.com.br/produto_detalhe.asp?IDProduto=3532" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Tecnomania</a>)
<h2>Promo&ccedil;&atilde;o da TV</h2>
Para tudo! Para tudo! No site da <a href="http://www.tecnomania.com.br/produto_detalhe.asp?IDProduto=3532" target="_blank">Tecnomania</a>, s&atilde;o mostrados dois telefones que podem ser utilizados para a aquisi&ccedil;&atilde;o de uma Tekpix. Um deles &eacute; utilizado apenas em hor&aacute;rios em que as propagandas da televis&atilde;o est&atilde;o sendo mostradas. Nesses hor&aacute;rios, o valor da c&acirc;mera baixa para menos de R$ 3.000.
<h2>Promessa de nove fun&ccedil;&otilde;es</h2>
No an&uacute;ncio da TekPix, &eacute; dito que existem nove fun&ccedil;&otilde;es principais na c&acirc;mera. Fizemos uma an&aacute;lise bem r&aacute;pida de outros produtos que poderiam suprir as mesmas necessidades e descobrimos que era poss&iacute;vel adquirir v&aacute;rios eletr&ocirc;nicos diferentes e ainda economizar pouco mais de R$ 1 mil. Vale dizer que as pesquisas foram bem rasas e n&oacute;s n&atilde;o fomos atr&aacute;s de pre&ccedil;os mais baixos. Veja abaixo quais s&atilde;o as fun&ccedil;&otilde;es prometidas pela TekPix:
<ul>
<li>Filmadora digital 720p;</li>
<li>C&acirc;mera digital de 12 MP;</li>
<li>MP3 Player;</li>
<li>MP4 Player;</li>
<li>Gravador de voz;</li>
<li>Pendrive;</li>
<li>Webcam;</li>
<li>C&acirc;mera de seguran&ccedil;a 480p;</li>
<li>VGA 480p.</li>
</ul>
<h2>Por que n&atilde;o vale a pena investir na Tekpix?</h2>
A Tekpix promete grava&ccedil;&atilde;o em 720p e at&eacute; 12 MP nas fotografias, mas &eacute; sempre importante ressaltar que, para que uma c&acirc;mera digital se torne uma boa compra, ela n&atilde;o precisa ter apenas muitos megapixels de resolu&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima. &Eacute; necess&aacute;rio observar qual &eacute; a capacidade de armazenamento, qual a sensibilidade para fotografias em ambientes pouco iluminados e v&aacute;rios outros detalhes muito importantes.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/12/materias/193939892716850.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.tecnomania.com.br/produto_detalhe.asp?IDProduto=3532" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Tecnomania</a>)
Quanto &agrave;s outras fun&ccedil;&otilde;es, &eacute; preciso estar atento ao que elas realmente prometem. Todas as possibilidades de filmagem poderiam ser supridas por apenas um equipamento, enquanto MP3, MP4 e gravador de voz tamb&eacute;m seriam unidos em um &uacute;nico player (ou mesmo um celular). Como j&aacute; dissemos, &eacute; preciso estar de olho aberto, pois grandes economias podem ser feitas com uma verifica&ccedil;&atilde;o de mercado.

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Os números impressionantes da Tekpix [infográfico]

Imagem de A evolução do armazenamento de músicas [infográfico] no site TecMundo

Acompanhe a linha do tempo com mídias que usamos há mais de um século para guardar e reproduzir as mais belas canções.

N&atilde;o &eacute; de hoje que a m&uacute;sica &eacute; uma das formas de arte mais inspiradoras. As diferentes combina&ccedil;&otilde;es de melodias e letras t&ecirc;m o poder de despertar em n&oacute;s as mais variadas emo&ccedil;&otilde;es, como alegria, tristeza, saudade, nostalgia, paix&atilde;o, entre outras.
Embora o ato de fazer m&uacute;sica seja milenar, o homem s&oacute; conseguiu desenvolver tecnologias para armazen&aacute;-las e reproduzi-las h&aacute; &ldquo;pouco tempo&rdquo;. No infogr&aacute;fico acima, voc&ecirc; confere uma linha temporal com o surgimento das m&iacute;dias que serviram para guardar e executar can&ccedil;&otilde;es. Agora, vamos explicar cada uma delas com mais detalhes.
<h2>Cilindro fonogr&aacute;fico &ndash; 1877</h2>
O cilindro fonogr&aacute;fico foi a primeira m&iacute;dia que obteve sucesso na grava&ccedil;&atilde;o e reprodu&ccedil;&atilde;o sonora. A tecnologia era usada no fon&oacute;grafo, sendo ambos os dispositivos inventados por Thomas Edison em 1877.
O maior problema dos cilindros fonogr&aacute;ficos era a sua durabilidade. As primeiras amostras eram feitas de folha de estanho e podiam ser reproduzidos apenas 3 ou 4 vezes. Apesar de serem praticamente descart&aacute;veis, na &eacute;poca essa m&iacute;dia abriu novas perspectivas para a ind&uacute;stria fonogr&aacute;fica.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/92638006928164730.jpg" alt="" height="400" />Foto de um fon&oacute;grafo. (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:EdisonPhonograph.jpg" target="_blank">Wikimedia Commons/Norman Bruderhofer</a>)
De acordo com algumas lendas, a primeira grava&ccedil;&atilde;o feita por Edison no prot&oacute;tipo do seu aparelho de grava&ccedil;&atilde;o foi a mensagem: &ldquo;Mary tinha um cordeirinho&rdquo;. Algum tempo depois, as folhas de estanho foram substitu&iacute;das por metal ou cera na confec&ccedil;&atilde;o dos cilindros &ndash; aumentando a durabilidade de reprodu&ccedil;&atilde;o da m&iacute;dia. Embora tenha sido pensado para o registro apenas de fala, n&atilde;o demorou para que essa inven&ccedil;&atilde;o fosse adotada para guardar m&uacute;sicas.
<h2>Disco plano (Gramofone) &ndash; 1887</h2>
Dez anos mais tarde, o alem&atilde;o Emile Berliner criou o gramofone &ndash; equipamento considerado o sucessor direto do fon&oacute;grafo. A principal diferen&ccedil;a entre essas tecnologias &eacute; que o gramofone passou a usar discos planos constitu&iacute;dos de cera, vinil, cobre e goma laca em vez dos cilindros de Thomas Edison.
Tendo maior resist&ecirc;ncia e uma capacidade maior para as grava&ccedil;&otilde;es, o sucesso dos discos planos e do gramofone foi quase imediato e eles logo foram adotados pelos m&uacute;sicos para gravar e reproduzir as suas composi&ccedil;&otilde;es.
<h2>Disco de vinil &ndash; 1948</h2>
A ind&uacute;stria fonogr&aacute;fica viu outra revolu&ccedil;&atilde;o em suas tecnologias somente em 1948 com o surgimento dos discos de vinil, que ainda eram chamados de &ldquo;Long Play&rdquo;. No auge dos seus 64 anos de exist&ecirc;ncia, muitas pessoas ainda preferem o som anal&oacute;gico dos LPs.
Produzida com um material pl&aacute;stico leve e flex&iacute;vel, essa m&iacute;dia tem ranhuras espiraladas que conduzem a agulha do toca-discos &ndash; tamb&eacute;m conhecido como vitrola ou radiola. Tais sulcos microsc&oacute;picos causam vibra&ccedil;&otilde;es na agulha, as quais s&atilde;o transformadas em sinais el&eacute;tricos que, quando amplificados, geram sons aud&iacute;veis.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/9263800692816465.jpg" alt="" width="400" /> (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock)
<h2>Cartucho 8-track &ndash; 1958</h2>
Popular nos EUA nas d&eacute;cadas de 60 e 70, essa m&iacute;dia foi a pioneira em gravar conte&uacute;dos sonoros em fitas magn&eacute;ticas &ndash; t&eacute;cnica que mais tarde originou outros mecanismos que servem para o armazenamento de dados, como os discos r&iacute;gidos.
O primeiro cartucho 8-track desenvolvido para o uso comercial foi lan&ccedil;ado em 1958 e essa m&iacute;dia foi a precursora no desenvolvimento de equipamentos sonoros port&aacute;teis &ndash; embora o aparelho que a tocava n&atilde;o fosse t&atilde;o f&aacute;cil de ser transportado como os dispositivos que temos hoje.
<h2>Fita cassete &ndash; 1963</h2>
As fitas cassete (ou K7 para os mais &ldquo;chegados&rdquo;) s&atilde;o a evolu&ccedil;&atilde;o dos cartuchos 8-track, com a vantagem de serem menores. No in&iacute;cio, devido &agrave; baixa qualidade sonora, essa m&iacute;dia era usada apenas para grava&ccedil;&atilde;o de conversas, entrevistas e palestras.
Com os reparos das falhas mec&acirc;nicas e de grava&ccedil;&atilde;o existentes nas primeiras vers&otilde;es da tecnologia, as fitas cassete ganharam uma enorme popularidade em todo o planeta. O auge dessa m&iacute;dia foi dos anos 70 at&eacute; meados da d&eacute;cada de 90 &ndash; quando foi desbancada pelo CD.
<h2>CD &ndash; 1982</h2>
O CD, ao menos at&eacute; as atuais gera&ccedil;&otilde;es, dispensa apresenta&ccedil;&atilde;o. Essa m&iacute;dia &oacute;ptica foi desenvolvida especificamente para armazenar e reproduzir arquivos de &aacute;udio. A tecnologia foi criada em 1979, mas os compact discs s&oacute; come&ccedil;aram a ser comercializados a partir de 1982. Esses discos compactos dominaram as prateleiras ao longo dos anos 90 e in&iacute;cio dos anos 2000.
Al&eacute;m de quebrar paradigmas na &eacute;poca de seu lan&ccedil;amento, essa m&iacute;dia foi inspira&ccedil;&atilde;o para o desenvolvimento de outros meios de guardar conte&uacute;dos digitais, como os DVDs e os discos de Blu-ray. &Eacute; fato que os CDs est&atilde;o perdendo espa&ccedil;o com o passar dos anos e a populariza&ccedil;&atilde;o de outras m&iacute;dias, mas voc&ecirc; ainda pode encontr&aacute;-los com facilidade no mercado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/92638006928163944.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/iStock)
<h2>Miniaturiza&ccedil;&atilde;o</h2>
<h3>MiniCD &ndash; 1990</h3>
Os miniCDs s&atilde;o basicamente CDs menores e com sua capacidade de armazenamento reduzida. Embora tenha sido pensada para substituir o CD com foco na portabilidade, essa m&iacute;dia n&atilde;o vingou e pouco foi usada para a reprodu&ccedil;&atilde;o de m&uacute;sicas.
Atualmente, eles ainda s&atilde;o usados, em baixa escala, para fornecer informa&ccedil;&otilde;es ou conte&uacute;dos de suporte para equipamentos eletr&ocirc;nicos, como drivers de MP3 players e webcams. O primeiro player espec&iacute;fico para esse tipo de disco foi lan&ccedil;ado em 1990.
<h3>MiniDisc &ndash; 1992</h3>
Criado pela Sony, o MiniDisc visava transformar conte&uacute;dos anal&oacute;gicos em digitais a partir de equipamentos de grava&ccedil;&atilde;o. Em suma, ele &eacute; um miniCD regrav&aacute;vel com a inten&ccedil;&atilde;o de guardar e reproduzir m&uacute;sicas.
De acordo com a empresa que a criou, essa m&iacute;dia &eacute; capaz de ser regravada at&eacute; 1 milh&atilde;o de vezes. O MD foi anunciado pela multinacional japonesa em 1991, mas s&oacute; come&ccedil;ou a ser vendido no ano seguinte. Apesar da capacidade, a tecnologia teve grande sucesso apenas no Jap&atilde;o.
<h2>MP3 Player &ndash; 1998</h2>
O MP3 player chegou para revolucionar a forma como as m&uacute;sicas eram armazenadas e ouvidas no ano de 1998 com cr&eacute;ditos para a empresa coreana Saehan. Ele praticamente liquidou com todas as tecnologias antecessoras por ser facilmente transportado em qualquer bolso ou mochila e pela sua longa vida &uacute;til se comparado &agrave;s outras m&iacute;dias existentes at&eacute; ent&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/9263800692816399.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/iStock)
O primeiro aparelho lan&ccedil;ado tinha meros 32 MB de mem&oacute;ria (espa&ccedil;o irris&oacute;rio para os padr&otilde;es atuais). Um ano depois, a Samsung lan&ccedil;ava o primeiro celular com suporte para esse tipo de funcionalidade.
<h2>Mem&oacute;ria flash</h2>
<h3>Pendrive &ndash; 2000</h3>
Embora n&atilde;o tenha sido criado com o intuito de ser um reposit&oacute;rio de can&ccedil;&otilde;es, a populariza&ccedil;&atilde;o de eletr&ocirc;nicos com portas USB, como PCs, TVs notebooks e aparelhos de som &ndash; inclusive automotivos &ndash;, deu aos pendrives mais uma utilidade: ser um dispositivo para o armazenamento de m&uacute;sicas.
As mem&oacute;rias flash USB come&ccedil;aram a ser vendidas em 2000 (tendo suas patentes registradas em 1999 pela empresa israelense M-Systems) e ofereciam m&iacute;seros 8 MB de espa&ccedil;o para guardar dados &ndash; mesmo assim esse espa&ccedil;o era cinco vezes maior do que o dos disquetes.
Essa limita&ccedil;&atilde;o inicial foi um dos principais motivos por essa m&iacute;dia demorar muitos anos para ser adotado como equipamento para salvar can&ccedil;&otilde;es. Atualmente, presenciamos a terceira gera&ccedil;&atilde;o dessa tecnologia, que disponibiliza modelos muito mais velozes e &ldquo;espa&ccedil;osos&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/9/materias/92638006928163725.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/iStock)
<h3>Cart&atilde;o de mem&oacute;ria microSD &ndash; 2005</h3>
Varia&ccedil;&atilde;o desses prim&oacute;rdios da mem&oacute;ria flash, o padr&atilde;o microSD de cart&otilde;es de mem&oacute;ria foi usado inicialmente em celulares. Mas as suas medidas reduzidas e enorme espa&ccedil;o de armazenamento logo foram adotadas por outros tipos de aparelhos eletr&ocirc;nicos &ndash; incluindo GPS, som automotivo e c&acirc;meras digitais. Quando anunciados em 2005, os cart&otilde;es dessa categoria tinham no m&aacute;ximo 128 MB.
<h2>Streaming</h2>
O streaming no formato que o conhecemos tomou forma no final da d&eacute;cada de 80 e come&ccedil;ou a se desenvolver nos anos 90, sendo que a primeira r&aacute;dio online surgiu em 1994. Contudo, a infraestrutura prec&aacute;ria e a baixa dissemina&ccedil;&atilde;o da internet nesse per&iacute;odo fizeram que esse tipo de m&iacute;dia demorasse para se popularizar.
H&aacute; aproximadamente tr&ecirc;s ou quatro anos &eacute; que o streaming ganhou for&ccedil;a. Atualmente, existem in&uacute;meros servi&ccedil;os em que voc&ecirc; pode escutar m&uacute;sica sem baixar nada, quando e onde estiver. Mais do que isso, voc&ecirc; j&aacute; pode assistir a filmes completos em alta defini&ccedil;&atilde;o diretamente do seu PC sem fazer o download de nenhum arquivo.

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A evolução do armazenamento de músicas [infográfico]

Imagem de 9 gênios chapadões que mudaram o mundo [infográfico] no site TecMundo

Saiba quem são os gênios que agiam sob efeito de drogas e criaram verdadeiras revoluções na história.

Todos os dias, em todo o mundo, muitas pessoas morrem v&iacute;timas das drogas, desde as mais &ldquo;leves&rdquo; e l&iacute;citas (como o &aacute;lcool) at&eacute; as mais pesadas (como o &aacute;cido ou a coca&iacute;na). E sob o efeito de entorpecentes, poucos s&atilde;o aqueles que conseguem se sobressair. Voc&ecirc; consegue se lembrar de algu&eacute;m?
Nas d&eacute;cadas de 1960 e 1970, o consumo de drogas nos Estados Unidos foi muito elevado, sendo influenciado &ndash; e muito &ndash; pelos movimentos da contracultura. Algumas d&eacute;cadas antes, o uso de coca&iacute;na e maconha n&atilde;o era proibido, sendo inclusive recomendado por m&eacute;dicos e farmac&ecirc;uticos.
Algumas pessoas que mudaram o mundo usavam alucin&oacute;genos e voc&ecirc; nem sabia. Se est&aacute; curioso, preste aten&ccedil;&atilde;o neste artigo e veja quem s&atilde;o os principais nomes da hist&oacute;ria dos &uacute;ltimos s&eacute;culos a terem agido sob influ&ecirc;ncia das subst&acirc;ncias entorpecentes.
<h2>Sigmund Freud</h2>
O &ldquo;pai da psican&aacute;lise&rdquo; foi usu&aacute;rio de coca&iacute;na em um per&iacute;odo em que ela n&atilde;o era proibida. Inclusive, o estudioso escreveu v&aacute;rios tratados que alegam a efici&ecirc;ncia da droga para fins antidepressivos e estimulantes. Por muito tempo, Freud usou a coca&iacute;na tamb&eacute;m como tratamento para problemas nasais. Ele s&oacute; parou de recomendar a subst&acirc;ncia quando um amigo morreu sob efeito da droga.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/1/materias/79943963930135052.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sigmund_Freud_LIFE.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>)
<h2>Steve Jobs</h2>
Um dos maiores g&ecirc;nios da computa&ccedil;&atilde;o admitiu ter utilizado LSD quando era jovem. <a href="https://www.tecmundo.com.br/steve-jobs" target="_blank">Jobs</a> inclusive revelou que essa foi &ldquo;uma das duas ou tr&ecirc;s coisas mais importantes&rdquo; que ele fez em sua vida. Foi depois disso que ele se juntou a Steve Wozniak para criar os primeiros computadores <a href="https://www.tecmundo.com.br/apple" target="_blank">Apple</a> e tornou-se um dos grandes nomes da inform&aacute;tica moderna.
<h2>Bill Gates</h2>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/bill-gates" target="_blank">Bill Gates</a> &eacute; um dos fundadores da <a href="https://www.tecmundo.com.br/microsoft" target="_blank">Microsoft</a> e idealizador do sistema operacional Windows. Ao contr&aacute;rio de Jobs, ele n&atilde;o concorda que as drogas tenham sido importantes para a vida dele. Mesmo assim, admitiu (em entrevista &agrave; Playboy, em 1994) que antes de seus 25 anos passou algum tempo sob o efeito da dietilamida de acido lis&eacute;rgico (LSD).
<h2>Francis Crick</h2>
Voc&ecirc; pode n&atilde;o saber quem &eacute; Francis Crick, mas tudo o que voc&ecirc; conhece sobre a estrutura do DNA &eacute; devido aos estudos dele. Crick foi assumidamente usu&aacute;rio de LSD e h&aacute; suspeitas de que seus tratados sobre o DNA tenham sido criados com a influ&ecirc;ncia dos alucin&oacute;genos. Segundo alguns parceiros do cientista, ele s&oacute; percebeu a dupla-h&eacute;lice do DNA porque estava em estado alterado.
<h2>Thomas Edison</h2>
Thomas Edison &eacute; reconhecido como o criador das l&acirc;mpadas incandescentes e h&aacute; muitos relatos que apontam para a rela&ccedil;&atilde;o entre o inventor e a utiliza&ccedil;&atilde;o de coca&iacute;na. O cientista apoiava o consumo de um elixir de coca, que o deixava acordado por mais tempo para que pudesse criar e trabalhar. Vale lembrar que, na &eacute;poca, o consumo era permitido.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/1/materias/79943963930135351.jpg" alt="" width="350" /> (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Edison-at_home_in_Ft._Myers_Florida_1914_detail_LC-LC-USZ62-131044_.tiff_adjusted.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>)
<h2>Benjamin Franklin</h2>
Um dos l&iacute;deres da Revolu&ccedil;&atilde;o Americana (que deu origem &agrave; independ&ecirc;ncia dos Estados Unidos) &eacute; tamb&eacute;m reconhecido internacionalmente pela sua relev&acirc;ncia nos conhecimentos acerca da eletricidade e da condu&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica. No final de sua vida, ele sofria com muitas dores por pedras nos rins e, segundo um artigo publicado na <a href="http://www.drugtext.org/library/articles/musto01.htm" target="_blank">Scientific American</a> (em 1991), ele consumia &oacute;pio para aliviar a dor.
<h2>Winston Churchill</h2>
Tamb&eacute;m conhecido como g&aacute;s hilariante, o &oacute;xido nitroso &eacute; importante para fins medicinais, devido ao seu poder sedativo. Winston Churchill (Primeiro Ministro brit&acirc;nico durante a Segunda Guerra Mundial, pe&ccedil;a vital para a vit&oacute;ria dos aliados) acabou se viciando no g&aacute;s. Tamb&eacute;m h&aacute; relatos de que ele se viciou em rem&eacute;dios para conseguir se manter calmo em reuni&otilde;es importantes.
<h2>Douglas Engelbart</h2>
Reconhecido como o inventor do mouse, Douglas Engelbart assumiu publicamente que passou bom tempo de sua vida em estado alterado. Assim como Jobs e Gates, ele utilizava LSD para &ldquo;despertar-se sensorialmente&rdquo;. Engelbart diz que o &aacute;cido fazia com que seus pensamentos pudessem ser menos limitados.
<h2>John Lennon</h2>
L&iacute;der dos Beatles e um dos maiores nomes da contracultura, John Lennon foi muito importante para a mobiliza&ccedil;&atilde;o dos jovens contr&aacute;rios &agrave; ocupa&ccedil;&atilde;o norte-americana no Vietn&atilde;. H&aacute; relatos de que ele tenha consumido maconha, LSD e cogumelos durante sua vida &ndash; sendo que as drogas teriam sido respons&aacute;veis por boa parte das composi&ccedil;&otilde;es dele.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/1/materias/79943963930135151.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lie_In_15_--_John_rehearses_Give_Peace_A_Chance.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>)
<h2>G&ecirc;nios de cara limpa</h2>
Entre os grandes nomes da ci&ecirc;ncia, tecnologia e pol&iacute;tica que n&atilde;o utilizaram drogas (ou pelo menos nunca revelaram), podemos citar v&aacute;rios g&ecirc;nios. <a href="https://www.tecmundo.com.br/6267-e-se-tesla-vivesse-nos-dias-de-hoje-.htm" target="_blank">Nikola Tesla</a> (grande rival de Thomas Edison) era conhecido por total abstin&ecirc;ncia de subst&acirc;ncias que pudessem alterar sua percep&ccedil;&atilde;o da realidade (incluindo bebidas alco&oacute;licas).
Outro destaque vai para Steve Wozniak (cofundador da Apple), que disse v&aacute;rias vezes em entrevistas sempre ter gostado dos hippies, mas o fato de eles usarem drogas o incomodava bastante. Tamb&eacute;m &eacute; preciso ressaltar um dos maiores g&ecirc;nios de toda a hist&oacute;ria: Leonardo Da Vinci, que fez todas as suas obras em estado normal.
Ilustra&ccedil;&otilde;es por: Nick Mancini
Infogr&aacute;fico por: Diogo Saito Takeuchi

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9 gênios chapadões que mudaram o mundo [infográfico]

Imagem de O tamanho dos processadores [infográfico] no site TecMundo

Com a evolução do processo de fabricação, processadores ficam mais rápidos, esquentam menos e chegam a usar componentes do tamanho de bactérias e vírus.

Estamos t&atilde;o acostumados a pensar nos processadores como sendo o &ldquo;c&eacute;rebro&rdquo; da m&aacute;quina que, &agrave;s vezes, nem lembramos que eles tamb&eacute;m possuem um &ldquo;&oacute;rg&atilde;o vital&rdquo; em seu interior. Esse componente &eacute; o die, um pequeno chip que cont&eacute;m o circuito principal da CPU.
Cabendo na ponta do dedo indicador, o die possui circuitos t&atilde;o pequenos que requerem uma t&eacute;cnica especial de fabrica&ccedil;&atilde;o. O artigo &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/8103-veja-como-sao-produzidos-os-processadores.htm" target="_blank">Veja como s&atilde;o produzidos os processadores</a>&rdquo;, de F&aacute;bio Jord&atilde;o, detalha cada etapa do processo, desde a extra&ccedil;&atilde;o do sil&iacute;cio at&eacute; a conclus&atilde;o do processador.
Parte desse processo consiste na fabrica&ccedil;&atilde;o dos circuitos integrados do die, que se d&aacute; por meio de uma t&eacute;cnica conhecida como fotolitografia. Grosso modo, o diagrama de circuitos do processador &eacute; &ldquo;projetado&rdquo; por luz ultravioleta sobre uma lente. Essa lente, respons&aacute;vel por reduzir drasticamente o tamanho do diagrama, direciona a proje&ccedil;&atilde;o para o die. A superf&iacute;cie do chip, coberta por um material fotorresistente, ret&eacute;m, ent&atilde;o, a imagem dos circuitos.
Com o passar do tempo, essa t&eacute;cnica evoluiu e o ser humano foi capaz de produzir componentes cada vez menores, equiparando-os ao tamanho de v&iacute;rus e de partes min&uacute;sculas de bact&eacute;rias. Por isso, essa t&eacute;cnica de fabrica&ccedil;&atilde;o possui uma nomenclatura especial e que define, de certa forma, a gera&ccedil;&atilde;o em que ela se encontra.
<h2>O que significa ter um processador de 45 nm?</h2>
Teoricamente, esse n&uacute;mero diz respeito ao tamanho da menor linha encontrada no circuito principal do processador. A primeira gera&ccedil;&atilde;o de microprocessadores, por exemplo, foi constru&iacute;da usando uma t&eacute;cnica de 10 &micro;m. Sendo assim, a menor linha do circuito do Intel 4004 seria um pouco maior do que uma hem&aacute;cia (gl&oacute;bulo vermelho).
Vale a pena lembrar que os processadores s&atilde;o compostos por milh&otilde;es de transistores, esp&eacute;cie de controladores que liberam ou amplificam um sinal el&eacute;trico. O Tecmundo possui um <a href="https://www.tecmundo.com.br/3596-o-que-e-um-transistor-e-porque-ele-e-importante-para-o-computador-.htm" target="_blank">artigo</a> mais detalhado sobre esse componente t&atilde;o essencial.
Na pr&aacute;tica, a nomenclatura da t&eacute;cnica de fabrica&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m define a largura de uma das &ldquo;perninhas&rdquo; desses min&uacute;sculos transistores. Mais precisamente, ela diz respeito &agrave; comporta (gate) do transistor, que pode influenciar, entre outras coisas, a velocidade do componente e o qu&atilde;o perto eles podem ficar uns dos outros.
Por&eacute;m, com o passar do tempo, essa nomenclatura deixou de ser t&atilde;o precisa. Por mais que a t&eacute;cnica de 350 nm, por exemplo, produzisse componentes de 380 nm, engenheiros de processo conseguiam aplicar alguns truques &agrave; arquitetura para que os circuitos funcionassem como se tivessem 350 nm.
Hoje, com algumas exce&ccedil;&otilde;es, essa nomenclatura voltou a indicar com mais precis&atilde;o o tamanho dos componentes (normalmente, a largura da comporta de um transistor). No geral, com a evolu&ccedil;&atilde;o da t&eacute;cnica de produ&ccedil;&atilde;o, os processadores ficam mais r&aacute;pidos e ganham mais componentes, al&eacute;m de esquentarem menos e consumirem menos energia.
<h2>Com qual t&eacute;cnica minha CPU foi criada?</h2>
<img title="Com CPU-Z &eacute; poss&iacute;vel descobrir a t&eacute;cnica usada em sua CPU" src="https://www.baixaki.com.br/imagens/3619/32552.jpg" alt="Com CPU-Z &eacute; poss&iacute;vel descobrir a t&eacute;cnica usada em sua CPU" width="382" height="432" />
Existe uma maneira muito pr&aacute;tica de descobrir a t&eacute;cnica de produ&ccedil;&atilde;o empregada no processador de uma m&aacute;quina. Basta instalar o software <a href="https://www.baixaki.com.br/download/cpu-z.htm" target="_blank">CPU-Z</a>, que tamb&eacute;m fornece detalhes sobre a mem&oacute;ria e placa-m&atilde;e do computador. Ao execut&aacute;-lo, selecione a aba &ldquo;CPU&rdquo; e confira o valor do campo &ldquo;Technology&rdquo;, expresso em nan&ocirc;metros.
Pr&aacute;tico, n&atilde;o?

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O tamanho dos processadores [infográfico]

Imagem de Os diferentes tipos de computadores existentes [infográfico] no site TecMundo

Desktop, notebook, PDA e Plug. Conheça esses e vários outros tipos de computador que utilizamos atualmente.

Hoje em dia, os tipos de computadores mais utilizados s&atilde;o desktops (aquele computador de mesa) e notebooks. Mas h&aacute; muitas pessoas que n&atilde;o sabem que, al&eacute;m desses exemplos, h&aacute; uma grande gama de tipos diferentes. Neste artigo, vamos mostrar quais s&atilde;o os doze mais necess&aacute;rios da atualidade.
Prepare-se para conhecer novos modelos e tamb&eacute;m para rever alguns conceitos sobre outros que j&aacute; s&atilde;o parte da cultura da inform&aacute;tica. Ser&aacute; que voc&ecirc; j&aacute; conhece todos? Veja abaixo um pouco mais sobre os tipos de m&aacute;quinas que foram mostrados em nosso infogr&aacute;fico.
<h2>Sobre a mesa</h2>
Descendente dos computadores de v&aacute;lvulas, os atuais desktops s&atilde;o os mais utilizados em todo o mundo. Possibilitando uma imensa gama de configura&ccedil;&otilde;es, esses computadores podem ser utilizados para diversos fins, desde o acesso &agrave;s p&aacute;ginas da internet at&eacute; a execu&ccedil;&atilde;o dos jogos mais pesados (com gr&aacute;ficos de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o e hist&oacute;rias muito complexas). Confira agora outros tipos de computadores de mesa:
<ul>
<li>Tudo em um: agrega todas as pe&ccedil;as de uma m&aacute;quina em uma &uacute;nica estrutura. Economizando espa&ccedil;o, apenas mouses e teclados ficam separados da base principal.</li>
<li>Nettop: s&atilde;o, muitas vezes, utilizados como centrais de m&iacute;dia. Quando montados com boa capacidade gr&aacute;fica, podem ser ligados a televisores de alta defini&ccedil;&atilde;o para oferecer &oacute;timos resultados na exibi&ccedil;&atilde;o de filmes.</li>
<li>Servidor: precisam ser montados em gabinetes especiais, com suporte para o armazenamento de v&aacute;rios discos r&iacute;gidos e placas-m&atilde;e maiores do que as habituais (para processadores montados especialmente para esse fim).</li>
</ul>
<h2>A era dos port&aacute;teis</h2>
A inform&aacute;tica, como um todo, est&aacute; se popularizando. Boa parte disso se deve &agrave;s quedas nos pre&ccedil;os dos aparelhos, que j&aacute; chegaram a custar mais do que carros. No segmento de port&aacute;teis, a hist&oacute;ria est&aacute; se repetindo, pois os valores cobrados por eles tamb&eacute;m est&atilde;o sendo reduzidos. E voc&ecirc; sabe quais s&atilde;o os principais tipos de computadores port&aacute;teis?
<ul>
<li>Notebooks, ou laptops, s&atilde;o os mais comuns. Vers&aacute;teis, podem ser adaptados a diferentes perfis de utiliza&ccedil;&atilde;o (at&eacute; mesmo quando se trata dos usu&aacute;rios mais exigentes) e s&atilde;o os mais recomendados para quem precisa ter portabilidade e desempenho em um &uacute;nico aparelho eletr&ocirc;nico.</li>
<li>Booktop: notebooks comuns que, ao serem conectados a docking stations, t&ecirc;m a capacidade gr&aacute;fica aumentada e podem ainda ser utilizados como desktops.</li>
<li>Netbooks: menores do que notebooks (raramente passam das 10 polegadas), costumam apresentar configura&ccedil;&otilde;es mais modestas.</li>
<li>Tablets: s&atilde;o mais port&aacute;teis do que netbooks. Apesar de alguns modelos oferecerem teclados f&iacute;sicos, s&atilde;o geralmente controladas por comandos na tela.</li>
<li>PDA: os primeiros computadores port&aacute;teis podem ser tamb&eacute;m considerados como os pais dos smartphones. Palmtops s&atilde;o os principais representantes da categoria.</li>
</ul>
<h2>Grandes m&aacute;quinas</h2>
Computadores comuns n&atilde;o s&atilde;o o suficiente para c&aacute;lculos que exigem rapidez e precis&atilde;o extrema. Por essa raz&atilde;o, grandes m&aacute;quinas com milhares de processadores e quantidades quase infinitas de mem&oacute;ria s&atilde;o montadas em ambientes restritos e com muita refrigera&ccedil;&atilde;o.
<ul>
<li>Supercomputador: respons&aacute;veis por c&aacute;lculos supervelozes, s&atilde;o muito utilizados por universidades e centros de pesquisas. H&aacute; menos de mil montados no mundo.</li>
<li>Mainframe: processam muitas informa&ccedil;&otilde;es ao mesmo tempo, mas n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o poderosos quanto supercomputadores. S&atilde;o recomendados para empresas e centrais de dados.</li>
</ul>
<h2>Uma tomada e pronto</h2>
Existe ainda um tipo de computador que &eacute; pouco difundido, mas que pode ser bastante &uacute;til para gerenciamento de redes em ambientes dom&eacute;sticos e pequenas empresas. Trata-se do Plug Computer, que demanda apenas uma conex&atilde;o direta &agrave; tomada e alguns cabos de rede para ser ligado ao roteador.
Acessado remotamente (pois a maioria n&atilde;o oferece sa&iacute;da de v&iacute;deo), roda distribui&ccedil;&otilde;es LINUX para ceder dados e autoriza&ccedil;&otilde;es aos outros computadores da rede. Pela limitada capacidade de armazenamento, n&atilde;o funciona como um servidor mais robusto.
.....
Certamente ainda h&aacute; uma s&eacute;rie de tipos de computadores que v&atilde;o ser desenvolvidos pelas grandes empresas e tamb&eacute;m por entusiastas independentes. Voc&ecirc; j&aacute; conhecia os 12 tipos de computadores apresentados aqui? Acha que faltou algum modelo?
Com informa&ccedil;&otilde;es de: Roberto Hammerschmidt
Infogr&aacute;fico por: Diogo Saito Takeuchi

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Os diferentes tipos de computadores existentes [infográfico]

Imagem de A tecnologia das armas: flashbang [infográfico] no site TecMundo

Usada como elemento surpresa durante a invasão de ambientes fechados, essa granada faz sucesso também no mundo dos games. Confira mais um infográfico bombástico do Tecmundo!

Design e interatividade por Diogo Saito Takeuchi Ilustra&ccedil;&atilde;o e anima&ccedil;&atilde;o por Nick ManciniEncomendadas pelo Servi&ccedil;o A&eacute;reo Especial Brit&acirc;nico, as granadas do tipo flashbang foram criadas durante a d&eacute;cada de 60, com o prop&oacute;sito de incapacitar o inimigo. Por n&atilde;o ser letal, essa arma normalmente &eacute; utilizada em invas&otilde;es a ambientes internos, mesmo com a exist&ecirc;ncia de ref&eacute;ns ou civis.As flashbangs fizeram sua estreia p&uacute;blica durante o sequestro do voo Lufthansa 181, em 1977, pela Frente Popular de Liberta&ccedil;&atilde;o da Palestina. Na ocasi&atilde;o, granadas G60 foram usadas para chamar a aten&ccedil;&atilde;o dos sequestradores e, assim, facilitar a entrada do esquadr&atilde;o t&aacute;tico. De l&aacute; para c&aacute;, a arma se popularizou a ponto de fazer parte dos equipamentos dispon&iacute;veis em diversos jogos para computadores e video games, como <a href="https://www.voxel.com.br/pc/counter-strike/" target="_blank">Counter-Strike</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/pc/call-of-duty-black-ops" target="_blank">Call of Duty: Black Ops</a> e <a href="https://www.voxel.com.br/ps3/socom-4-us-navy-seals" target="_blank">SOCOM 4: U.S. Navy SEALs</a>.<h2>Como funciona</h2><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/DZM8Mq9ll1g?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="480"></iframe>Na pr&aacute;tica, podemos comparar o funcionamento da flashbang com o de fogos de artif&iacute;cio, j&aacute; que ambos usam a mesma mistura qu&iacute;mica. Por&eacute;m, &eacute; claro, a granada possui melhorias que a tornam perfeita para o uso em combates.Para ativar uma granada dessas, &eacute; necess&aacute;rio retirar o pino de prote&ccedil;&atilde;o enquanto se mant&eacute;m pressionado o gatilho contra o corpo da arma. Quando o gatilho &eacute; liberado, durante o lan&ccedil;amento da flashbang, o detonador &eacute; ativado com uma pequena fa&iacute;sca. Esse processo cria o delay necess&aacute;rio para a explos&atilde;o, ou seja, o tempo que a granada leva para explodir ap&oacute;s a libera&ccedil;&atilde;o do gatilho. No caso da M84, modelo de flashbang usada pelo Ex&eacute;rcito dos EUA, esse delay &eacute; de 1 a 2,3 segundos.Logo depois, o calor do detonador atinge a mistura qu&iacute;mica armazenada dentro da granada, fazendo, assim, com que ela exploda. Normalmente, essa mistura &eacute; feita com magn&eacute;sio ou alum&iacute;nio met&aacute;licos, ingredientes respons&aacute;veis pelo clar&atilde;o branco emitido durante a explos&atilde;o, e com perclorato de pot&aacute;ssio ou de am&ocirc;nio, oxidantes essenciais para que a rea&ccedil;&atilde;o explosiva aconte&ccedil;a.<h2>Efeitos no corpo humano</h2>Uma das grandes vantagens da flashbang, como j&aacute; dissemos, &eacute; o fato de que o corpo dela mant&eacute;m-se intacto depois da explos&atilde;o. Gra&ccedil;as aos furos presentes na camada mais externa da granada, ela &eacute; incapaz de ferir com estilha&ccedil;os quem estiver por perto.Por&eacute;m, o clar&atilde;o produzido pela arma ativa todas as c&eacute;lulas do olho humano respons&aacute;veis por captar a luminosidade, causando assim uma cegueira moment&acirc;nea de pelo menos 5 segundos. Para ter uma ideia do poder desse clar&atilde;o, podemos dizer que ele equivale a mais de 1.100 l&acirc;mpadas de 25 W acesas ao mesmo tempo.Como se n&atilde;o bastasse, a explos&atilde;o tamb&eacute;m causa um estouro de 170 a 180 decib&eacute;is, capaz de provocar surdez, zumbido nos ouvidos, vertigens e perda de equil&iacute;brio ao tentar ficar de p&eacute; ou caminhar. Por causa disso, fica mais f&aacute;cil invadir o recinto e capturar o criminoso.<h2>Nem t&atilde;o inofensiva assim</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/11830/910658.jpg" alt="" />Flashbang da For&ccedil;a de Defesa Israelense (Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/" target="_blank">Wikipedia</a>)Apesar de n&atilde;o ser considerada como uma arma letal, a flashbang pode matar. Em maio de 2003, Alberta Spruill morreu com um ataque card&iacute;aco provocado pela explos&atilde;o de uma dessas granadas pela SWAT, pr&oacute;ximo &agrave; resid&ecirc;ncia dela. A fam&iacute;lia de Spruill recebeu uma indeniza&ccedil;&atilde;o de 1,6 milh&otilde;es de d&oacute;lares ap&oacute;s abrir uma a&ccedil;&atilde;o contra a cidade de Nova York.Em fevereiro de 2011, o policial Fred Thornton acabou sendo ferido fatalmente por uma granada dessas que explodiu acidentalmente enquanto ele guardava o equipamento em sua casa. Thornton foi encaminhado rapidamente para um hospital, mas n&atilde;o resistiu e acabou morrendo.Al&eacute;m desses dois incidentes, esse tipo de granada tamb&eacute;m pode causar estragos muito maiores se for detonado pr&oacute;ximo de materiais inflam&aacute;veis, como tanques de combust&iacute;vel. Portanto, antes de detonar uma flashbang, soldados devem analisar a situa&ccedil;&atilde;o e perceber se ela pode ser usada naquele momento. Afinal, ningu&eacute;m quer ser o respons&aacute;vel pela morte de ref&eacute;ns, certo?Agradecimentos especiais ao mestre em Qu&iacute;mica Gustavo Frensch, que nos ajudou a compreender melhor o papel de alguns componentes usados na produ&ccedil;&atilde;o da flashbang.....Quer saber quais ser&atilde;o as outras duas armas? Continue ligado no Tecmundo. "A Tecnologia das Armas" &eacute; uma s&eacute;rie especial que ir&aacute; explicar o funcionamento das mais diversas armas ao longo das semanas.&nbsp;

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A tecnologia das armas: flashbang [infográfico]

Imagem de Como funciona um fone de ouvido [infográfico] no site TecMundo

Hoje, há quem não imagine uma viagem ou fila de banco sem trilha sonora. Mas nem sempre paramos para pensar em como os fones levam as músicas do MP3 player até nossos ouvidos.

Intera&ccedil;&atilde;o e design: Tim Trauer
Ilustra&ccedil;&atilde;o: Nick Mancini 
Quem toca ou j&aacute; viu algu&eacute;m tocar bateria percebeu, de certa forma, o princ&iacute;pio b&aacute;sico do funcionamento de um fone de ouvido. Quando a baqueta bate em uma das pe&ccedil;as que comp&otilde;em o instrumento, como a caixa, por exemplo, a pele vibra, fazendo vibrar tamb&eacute;m o ar pr&oacute;ximo a ela. Essas vibra&ccedil;&otilde;es produzem as ondas sonoras, que s&atilde;o ent&atilde;o captadas pelo t&iacute;mpano e interpretadas pelo c&eacute;rebro humano.
Alto-falantes funcionam de maneira similar e, coincidentemente, s&atilde;o esses dispositivos que se encontram dentro da maioria dos fones de ouvido. Por&eacute;m, em escala reduzida.
<h2>O roteiro do som nos fones de ouvido</h2>
O MP3 player envia sinais el&eacute;tricos pelos cabos do fone de ouvido. Dentro do fone, esses sinais energizam uma bobina que est&aacute; localizada ao lado de um &iacute;m&atilde; permanente.
Quando essa energiza&ccedil;&atilde;o acontece, a bobina se transforma em um eletro&iacute;m&atilde; que, por sua vez, tem a orienta&ccedil;&atilde;o polar alterada diversas vezes, de acordo com os sons que os sinais el&eacute;tricos devem produzir. Quem n&atilde;o faltava &agrave;s aulas de ci&ecirc;ncias na escola deve se lembrar de que polos magn&eacute;ticos iguais se repelem, enquanto polos diferentes se atraem.
Ao ter a polaridade alterada, a bobina &eacute; repelida ou aproximada ao &iacute;m&atilde; permanente e, com esses movimentos r&aacute;pidos, o ar dentro do fone de ouvido tamb&eacute;m vibra, produzindo as ondas sonoras que nossos t&iacute;mpanos devem captar.
Obviamente, as dimens&otilde;es f&iacute;sicas do alto-falante de um fone de ouvido limitam a sua pot&ecirc;ncia. Enquanto uma caixa ac&uacute;stica precisa transmitir ondas sonoras dentro de um sal&atilde;o ou c&ocirc;modo de uma casa, o fone de ouvido &eacute; projetado para que o som emitido por ele viaje pelo ar existente no canal auditivo, um &ldquo;ambiente&rdquo; muito menor e que, por isso, exige menos pot&ecirc;ncia.
Fones maiores, como aqueles externos, usados por DJs, funcionam da mesma forma. A diferen&ccedil;a fica por conta das propor&ccedil;&otilde;es dos alto-falantes usados neles.
Infogr&aacute;fico por Chrystyan Trauer

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Como funciona um fone de ouvido [infográfico]

Imagem de Como funciona a câmera-aranha que será usada na Copa do Mundo? [infográfico] no site TecMundo

Conheça a tecnologia disponível na Europa que está sendo preparada para invadir os gramados brasileiros na Copa do Mundo de 2014.

Design, intera&ccedil;&atilde;o e ilustra&ccedil;&atilde;o: Tim Trauer
As transmiss&otilde;es de futebol e eventos esportivos evolu&iacute;ram muito nos &uacute;ltimos anos. O esporte, que anteriormente era visto como uma alternativa secund&aacute;ria das emissoras para atrair a audi&ecirc;ncia, passou a ser um dos carros-chefe da programa&ccedil;&atilde;o, recebendo grandes quantias de investimento.
Como um dos principais produtos das televis&otilde;es, as partidas de futebol precisaram se adaptar para atrair uma audi&ecirc;ncia maior. Em vez de poucas c&acirc;meras est&aacute;ticas capturando imagens da partida, posicionadas em pontos-chave fora das quatro linhas, c&acirc;meras m&oacute;veis atr&aacute;s dos gols, cinegrafistas nas arquibancadas e micro c&acirc;meras debaixo das traves.
Para o espectador, al&eacute;m do show de imagens nos mais diversos &acirc;ngulos, a tecnologia dos aparelhos de TV tamb&eacute;m trouxe outras possibilidades, como assistir a uma partida escolhendo o &acirc;ngulo de vis&atilde;o sem precisar sair do sof&aacute;. Por&eacute;m, para muitos, a sensa&ccedil;&atilde;o de estar no est&aacute;dio junto aos demais torcedores ainda parecia mais completa do que o conforto do lar.
<h2>As c&acirc;meras entram em campo</h2>
Em 2006, seguindo algumas experi&ecirc;ncias da Europa, a Rede Globo introduziu nas transmiss&otilde;es esportivas do pa&iacute;s um sistema embrion&aacute;rio do que hoje &eacute; a Spidercam. Chamada &ldquo;C&acirc;mera Mais&rdquo;, a novidade consistia em uma c&acirc;mera pendurada em dois cabos de a&ccedil;o, fixados no alto e presos nas duas extremidades do est&aacute;dio.
Embora garantisse imagens interessantes e diferentes, a falta de controle sobre o que estava sendo filmado acabava tornando a alternativa pouco vi&aacute;vel para as transmiss&otilde;es. A linha &uacute;nica de dire&ccedil;&atilde;o e a pouca flexibilidade de controle sobre a c&acirc;mera fazia com que muito da partida se perdesse.
Acompanhar um contra-ataque, por exemplo, era uma tarefa quase imposs&iacute;vel, uma vez que o tempo de giro da c&acirc;mera e realinhamento era demasiado. A tecnologia foi utilizada durante uma das edi&ccedil;&otilde;es do Campeonato Brasileiro, mas passado o atrativo da novidade e ferramenta foi descartada para outras edi&ccedil;&otilde;es.
<h2>Mais mobilidade</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/11414/46800.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">Vision Research</a>)
A partir de 2009 uma vers&atilde;o aperfei&ccedil;oada da &ldquo;C&acirc;mera Mais&rdquo; surgiu nos est&aacute;dios europeus. O novo sistema ampliava o n&uacute;mero de cabos e tamb&eacute;m as dire&ccedil;&otilde;es em que podiam se mover. Adaptado inicialmente &agrave;s grandes arenas esportivas, o sistema consiste em dezesseis cabos fixados na horizontal e na vertical, no alto do est&aacute;dio.
A c&acirc;mera &eacute; acoplada a eles e coordenada por controle remoto em uma central de comando. A partir dela &eacute; poss&iacute;vel ter uma liberdade quase total de movimentos. A c&acirc;mera pode girar 360 graus com rapidez, podendo acompanhar ataques e contra-ataques com precis&atilde;o, sem que haja cortes bruscos de cenas no processo.
Outra grande vantagem &eacute; a possibilidade que ela tem de ser baixada a um n&iacute;vel pr&oacute;ximo ao do gramado. Assim, mesmo do alto do est&aacute;dio, ela pode ser trazida para pr&oacute;ximo dos jogadores, podendo acompanhar a partida como se fosse um elemento dentro de campo. Utilizando os recursos tradicionais de zoom, ainda que est&aacute;tica, a c&acirc;mera no n&iacute;vel do gramado permite capturar imagens que, literalmente, acompanham o movimento da bola.
Durante uma cobran&ccedil;a de falta, por exemplo, o operador pode posicionar a c&acirc;mera logo atr&aacute;s do batedor, em um ponto pouco mais alto do que ele e, ap&oacute;s a cobran&ccedil;a, utilizar o zoom para acompanhar a trajet&oacute;ria da bola, dando a impress&atilde;o de movimento. No total, s&atilde;o utilizados quase 3 mil metros de cabos para garantir o funcionamento da estrutura.
<h2>O sistema Spidercam</h2>
O sistema Spidercam foi desenvolvido por Jens C. Peters, fundador da CCSystems, e foi lan&ccedil;ado no ano 2000. Contudo, somente em 2003 ele foi utilizado pela primeira vez em um grande evento realizado na &Aacute;ustria. Em 2004, a tecnologia foi adaptada aos shows e tr&ecirc;s deles foram contemplados com imagens a&eacute;reas: Robbie Wiliams, The Police e Kylie Minogue.
A partir de 2007, com a chegada de um novo parceiro para a empresa, novas possibilidades de utiliza&ccedil;&atilde;o do mecanismo foram abertas para o grupo. Televis&otilde;es da Fran&ccedil;a, Portugal, Reino Unido, It&aacute;lia, Pol&ocirc;nia, Tun&iacute;sia, Austr&aacute;lia e China adotaram a tecnologia em suas transmiss&otilde;es locais.
As primeiras experi&ecirc;ncias esportivas foram realizadas na &Aacute;frica do Sul e na &Iacute;ndia, durante finais de partidas de cr&iacute;quete. O futebol receberia a novidade logo em seguida e, devido a sua amplitude, o mecanismo se tornou conhecido, virando refer&ecirc;ncia nas transmiss&otilde;es esportivas europeias.
No Brasil, a estreia aconteceu na partida que marcou a despedida do atacante Ronaldo do futebol. No jogo entre a sele&ccedil;&atilde;o brasileira e a Rom&ecirc;nia, o sistema foi utilizado no est&aacute;dio do Pacaembu, em S&atilde;o Paulo. Em seguida, a final da Ta&ccedil;a Libertadores da Am&eacute;rica, entre Santos e Pe&ntilde;arol, tamb&eacute;m foi capturada pela nova tecnologia.
A Rede Globo, detentora dos direitos de transmiss&atilde;o da Copa do Mundo de 2014, pretende utilizar o sistema durante as partidas da competi&ccedil;&atilde;o que ser&aacute; realizada no Brasil. Embora simples, o formato garante imagens diferenciadas e acaba sendo mais um &oacute;timo atrativo para o espectador.

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Como funciona a câmera-aranha que será usada na Copa do Mundo? [infográfico]

Imagem de Como funcionam os radares de trânsito [infográfico] no site TecMundo

Entenda o complexo processo que existe nos equipamentos de medição de velocidade utilizados nas grandes vias urbanas.

Presente na maioria das grandes cidades, os radares eletr&ocirc;nicos s&atilde;o ao mesmo tempo um suporte para a seguran&ccedil;a dos motoristas e um inc&ocirc;modo para os usu&aacute;rios do sistema vi&aacute;rio. Isso acontece porque h&aacute; muitos que julgam os radares como &ldquo;ca&ccedil;a-n&iacute;queis&rdquo;, mas a verdade &eacute; que, em locais que h&aacute; a presen&ccedil;a desses redutores de velocidade, o &iacute;ndice de acidentes pode cair muito.
Segundo a assessoria de imprensa da Urbs (Urbaniza&ccedil;&atilde;o de Curitiba), comparando os anos de 1999 (quando os radares come&ccedil;aram a ser utilizados) e 2009, o n&iacute;vel de acidentes caiu 42% e o de atropelamentos caiu 65%, nas &aacute;reas fiscalizadas. &Eacute; importante dizer que, nesse mesmo per&iacute;odo, a frota da cidade cresceu quase 70%.
H&aacute; muitas pessoas que imaginam o sistema de radares como algo simples, mas existe muita tecnologia empregada em cada um dos &ldquo;pardais&rdquo; que est&atilde;o nos postes das avenidas mais movimentadas. Para entendermos melhor esse sistema, vamos come&ccedil;ar com uma r&aacute;pida conceitua&ccedil;&atilde;o da tecnologia dos radares.
<h2>O que s&atilde;o radares?</h2>
Um radar comum &eacute; composto por enormes antenas e eletricidade. Eles enviam pulsos eletromagn&eacute;ticos intermitentes por longas dist&acirc;ncias, e quando h&aacute; algum objeto que reflita o pulso (<a href="https://www.tecmundo.com.br/9932-estados-unidos-usaram-helicoptero-invisivel-em-captura-de-bin-laden.htm" target="_blank">helic&oacute;pteros</a>, por exemplo), a antena capta a resposta e consegue calcular imediatamente a dist&acirc;ncia em que est&atilde;o os objetos.
No pulso seguinte, o mesmo processo &eacute; realizado, mas h&aacute; uma fun&ccedil;&atilde;o adicional. Com as duas informa&ccedil;&otilde;es de dist&acirc;ncia recebidas, um r&aacute;pido c&aacute;lculo da rela&ccedil;&atilde;o entre elas e o tempo de intervalo pode ser feito para que a velocidade dos objetos seja obtida. E essa &eacute; apenas uma das fun&ccedil;&otilde;es dos radares de controle a&eacute;reo ou detec&ccedil;&atilde;o de inimigos, por exemplo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/646241459/753291.jpg" alt="" width="319" height="353" /> (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=User:Alexey_Goral&amp;action=edit&amp;redlink=1" target="_blank">Ex&eacute;rcito dos Estados Unidos da Am&eacute;rica</a>)
Radares s&atilde;o muito utilizados tamb&eacute;m por servi&ccedil;os de <a href="https://www.tecmundo.com.br/8740-conheca-as-tecnologias-envolvidas-na-previsao-do-tempo.htm" target="_blank">previs&atilde;o meteorol&oacute;gica</a>. As massas de ar e os outros elementos do tempo refletem os pulsos eletromagn&eacute;ticos. &Aacute;gua, gelo e poeira s&atilde;o percebidos pelos radares, que enviam as informa&ccedil;&otilde;es at&eacute; os computadores dos centros de meteorologia, onde elas s&atilde;o entendidas pelos profissionais da &aacute;rea.
<h3>O efeito Doppler</h3>
Voc&ecirc; se lembra das suas aulas de f&iacute;sica? Ent&atilde;o deve se lembrar do efeito Doppler, estudado junto aos conceitos de ac&uacute;stica. Para refrescar sua mem&oacute;ria, vamos a um exemplo pr&aacute;tico do efeito Doppler: quando uma ambul&acirc;ncia est&aacute; se aproximando, voc&ecirc; ouve a sirene de uma maneira e, quando ela est&aacute; se afastando, voc&ecirc; ouve de outra forma. Devido &agrave; dist&acirc;ncia, percebemos a frequ&ecirc;ncia de um jeito diferente.
Essa diferen&ccedil;a est&aacute; de volta com os radares, mas em vez de percep&ccedil;&atilde;o sonora o que muda s&atilde;o as frequ&ecirc;ncias das ondas eletromagn&eacute;ticas. Dessa forma, &eacute; poss&iacute;vel calcular a velocidade com que os objetos est&atilde;o se aproximando. Tamb&eacute;m &eacute; assim que os institutos de meteorologia calculam quando as chuvas chegar&atilde;o &agrave;s cidades.
<h2>Radares de tr&acirc;nsito</h2>
Agora que voc&ecirc; j&aacute; sabe como &eacute; o funcionamento dos radares em geral, est&aacute; na hora de saber como funcionam os equipamentos utilizados pelas empresas respons&aacute;veis pela fiscaliza&ccedil;&atilde;o das vias urbanas. Podemos dividi-los em dois segmentos principais: fixos e m&oacute;veis, sendo que cada um deles possui suas particularidades.
Os mais comuns nas cidades brasileiras s&atilde;o os fixos, tamb&eacute;m conhecidos como &ldquo;pardais&rdquo;. Mais &agrave; frente explicaremos por que muitos n&atilde;o os consideram radares e tamb&eacute;m explicaremos o funcionamento dos dois tipos j&aacute; mencionados. Ent&atilde;o se prepare para adicionar mais esses assuntos ao seu plantel de conhecimentos sobre tecnologia.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/646241459/675678.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.guiasjc.com.br/" target="_blank">Guia S&atilde;o Jos&eacute; dos Campos</a>)
<h2>Radares fixos</h2>
O infogr&aacute;fico que inaugura este artigo mostra o funcionamento dos radares fixos, os chamados &ldquo;pardais&rdquo; que ficam acoplados aos postes em vias muito movimentadas ou em que ocorrem muitos acidentes. Por lei, &eacute; obrigat&oacute;rio que as vias fiscalizadas possuam sinaliza&ccedil;&atilde;o indicando a presen&ccedil;a dos sensores de velocidade. Isso evita que os motoristas sejam pegos de surpresa pelos aparelhos.
Ao passar por um ponto fiscalizado, voc&ecirc; pode perceber que n&atilde;o existem apenas as c&acirc;meras no poste. O sistema possui tamb&eacute;m tr&ecirc;s faixas de sensores e um computador que calcula a velocidade e transmite os dados at&eacute; as centrais da empresa respons&aacute;vel (ele fica em uma caixa, logo abaixo das c&acirc;meras). Agora, vamos entender a import&acirc;ncia de cada pe&ccedil;a desse complexo aparelho.
<h3>Sensores magn&eacute;ticos</h3>
Eles podem ser vistos por qualquer pessoa, pois n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil identific&aacute;-los. Perto dos &ldquo;pardais&rdquo;, sempre podem ser vistas algumas marca&ccedil;&otilde;es no ch&atilde;o. S&atilde;o os sensores magn&eacute;ticos que enviam os pulsos at&eacute; os computadores de medi&ccedil;&atilde;o, em que ser&atilde;o realizados os c&aacute;lculos que indicam em quais velocidades os motoristas passam pela via.
Os tr&ecirc;s sensores funcionam em conjunto, criando um campo eletromagn&eacute;tico. Como os ve&iacute;culos s&atilde;o compostos por elementos ferromagn&eacute;ticos, os sensores s&atilde;o afetados por eles. Dessa maneira, assim que o carro ou a motocicleta passar pelo primeiro o sensor, o campo magn&eacute;tico &eacute; anulado e reativado quando o segundo sensor for acionado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/646241459/911262.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.der.rj.gov.br/lombadas_radares.asp" target="_blank">Departamento de Estradas e Rodagens do Rio de Janeiro</a>)
Rapidamente s&atilde;o realizados c&aacute;lculos entre a dist&acirc;ncia e o tempo, para que seja definida a velocidade com que o ve&iacute;culo cruzou os sensores. &Eacute; aquele mesmo c&aacute;lculo das aulas de f&iacute;sica (a dist&acirc;ncia dividida pelo tempo percorrido &eacute; igual &agrave; velocidade) que define a quantos quil&ocirc;metros por hora o motorista estava.
Se estiver acima da velocidade permitida, o c&aacute;lculo &eacute; refeito entre o segundo e o terceiro sensor. Sendo confirmado o excesso de velocidade, as c&acirc;meras (que est&atilde;o em constante funcionamento) armazenam a imagem do ve&iacute;culo e a enviam para a central de infra&ccedil;&otilde;es.
<h3>C&acirc;meras de captura</h3>
Como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/8371-siniav-todos-os-automoveis-brasileiros-ganham-chip-ate-2014.htm" target="_blank">SINIAV</a> ainda n&atilde;o foi colocado em pr&aacute;tica, os carros e motos n&atilde;o possuem chips de identifica&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica. Dessa forma, exige-se que c&acirc;meras estejam apontadas para as ruas para que seja poss&iacute;vel capturar as imagens de todos os autom&oacute;veis que ultrapassarem os limites de velocidade.
As c&acirc;meras ficam ligadas o tempo todo, mas n&atilde;o armazenam os dados de todos os carros. Quando um ve&iacute;culo est&aacute; mais r&aacute;pido do que deveria, a imagem &eacute; paralisada e enviada para as centrais. S&oacute; ent&atilde;o os profissionais respons&aacute;veis entram em cena e identificam as letras e n&uacute;meros das placas captadas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/646241459/727342.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.der.rj.gov.br/lombadas_radares.asp" target="_blank">Departamento de Estradas e Rodagens do Rio de Janeiro</a>)
Assim que for identificado o ve&iacute;culo, a multa &eacute; emitida e enviada para a casa do propriet&aacute;rio. Ap&oacute;s a emiss&atilde;o, o dono do carro autuado tem 15 dias para apresentar um condutor. N&atilde;o o fazendo, a multa e os pontos ser&atilde;o aplicados sobre a carteira do propriet&aacute;rio.
<h3>Computador</h3>
De nada adiantariam os sensores localizados no ch&atilde;o das vias se n&atilde;o existisse um computador para calcular a velocidade com que os carros passam sobre eles. O aparelho realiza os c&aacute;lculos e os compara com a velocidade m&aacute;xima programada para a via. Caso esteja de acordo com o exigido, nada ocorre.
Mas se ao cruzar os dados o computador verificar que h&aacute; o excesso de velocidade, ent&atilde;o ele ordenar&aacute; que a c&acirc;mera capture a imagem do ve&iacute;culo e a fotografia &eacute; redirecionada para a central. Ao anoitecer, &eacute; esse equipamento que ativa os sensores infravermelhos das c&acirc;meras para que elas captem as placas mesmo com pouca luz.
<h3>Radares fixos s&atilde;o mesmo radares?</h3>
Existe uma discuss&atilde;o por parte de muitos pesquisadores em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; nomenclatura &ldquo;radar&rdquo; para os dispositivos de fiscaliza&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica. Segundo a defini&ccedil;&atilde;o, um radar emite ondas eletromagn&eacute;ticas e o reflexo delas cria o efeito Doppler utilizado para calcular a dist&acirc;ncia e a velocidade dos objetos.
Como os radares fixos n&atilde;o funcionam dessa forma (pois eles n&atilde;o emitem ondas para os ve&iacute;culos), o que acontece &eacute; apenas uma desativa&ccedil;&atilde;o moment&acirc;nea do campo eletromagn&eacute;tico. Por essa raz&atilde;o, os &ldquo;pardais&rdquo; podem n&atilde;o ser considerados radares.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/646241459/619495.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.joaopessoa.pb.gov.br/" target="_blank">Prefeitura Municipal de Jo&atilde;o Pessoa</a>)
Da mesma forma, boa parcela das lombadas eletr&ocirc;nicas tamb&eacute;m foge da defini&ccedil;&atilde;o dos radares. Os sensores utilizados pelas lombadas n&atilde;o s&atilde;o eletromagn&eacute;ticos, por isso n&atilde;o s&atilde;o ativados com a presen&ccedil;a de objetos ferromagn&eacute;ticos. Eles s&atilde;o ativados pelo peso dos ve&iacute;culos, sendo apenas dois sensores em vez de tr&ecirc;s.
&Eacute; importante dizer que os radares fixos s&oacute; s&atilde;o instalados ap&oacute;s estudos muito profundos sobre a import&acirc;ncia deles nos locais. Segundo a assessoria de imprensa da Urbs (Urbaniza&ccedil;&atilde;o de Curitiba), eles s&oacute; podem ser instalados ap&oacute;s avalia&ccedil;&atilde;o do INMETRO, que tamb&eacute;m &eacute; respons&aacute;vel pela aferi&ccedil;&atilde;o e fiscaliza&ccedil;&atilde;o de cada um.
<h2>Radares m&oacute;veis</h2>
Quanto a esses, n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas. Os radares m&oacute;veis s&atilde;o mesmo radares e funcionam da mesma maneira do que aqueles utilizados pelos militares na busca de inimigos. Sempre acompanhados de membros do departamento respons&aacute;vel pela via (Policia Rodovi&aacute;ria Estadual ou Federal, Departamento de Tr&acirc;nsito Estadual ou Municipal, por exemplo), esses radares funcionam da seguinte maneira:
As &ldquo;armas de radar&rdquo; (aquelas que s&atilde;o empunhadas pelos policiais) emitem sinais de r&aacute;dio para os carros. O tempo entre uma emiss&atilde;o e outra &eacute; constante, mas os reflexos n&atilde;o oferecem a mesma const&acirc;ncia (a menos que o ve&iacute;culo esteja parado). A diferen&ccedil;a entre uma reflex&atilde;o e outra representa o efeito Doppler (explicado mais acima).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/646241459/548535.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/" target="_blank">Ag&ecirc;ncia Brasil</a>)
Com esse efeito, o mesmo equipamento de medi&ccedil;&atilde;o realiza os c&aacute;lculos e fornece a velocidade para o policial respons&aacute;vel. Para resultados mais confi&aacute;veis, geralmente h&aacute; dois equipamentos juntos nas estradas e ruas. Dessa forma, se for confirmado o excesso de velocidade, o motorista &eacute; multado da mesma maneira que acontece com os radares fixos.
.....
Esses s&atilde;o os dois tipos de radares utilizados para a fiscaliza&ccedil;&atilde;o da frota brasileira. &Eacute; necess&aacute;rio lembrar que todos os fixos devem ser fiscalizados pelas ag&ecirc;ncias de tr&acirc;nsito (municipais, estaduais e federais, de acordo com a via) e tamb&eacute;m precisam passar por constantes manuten&ccedil;&otilde;es para evitar erros nas medi&ccedil;&otilde;es.
Voc&ecirc; entendeu como funcionam os radares? Deixe um coment&aacute;rio para nos contar o que pensa sobre esses equipamentos que j&aacute; fazem parte da vida de grande parte da popula&ccedil;&atilde;o brasileira.
Infogr&aacute;fico por: Diogo Saito Takeushi

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Como funcionam os radares de trânsito [infográfico]

Imagem de Do bit ao Yottabyte: conheça os tamanhos dos arquivos digitais [infográfico] no site TecMundo

Kilo, mega, giga, tera, peta, exa, zetta ou yotta. Parece grego? Então leia este artigo e saiba que essas palavras estão muito mais próximas do que você imagina.

Sabe aquele seu pendrive de 4 GB? Em alguns anos, ele estar&aacute; totalmente defasado. O mesmo se aplica ao seu disco r&iacute;gido de 250 GB ou ao seu <a href="https://www.tecmundo.com.br/9503-por-que-o-ssd-vai-destronar-o-hd-comum-infografico-.htm" target="_blank">SSD</a> de 80 GB. &Eacute; verdade, a cada ano os dispositivos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/3231-midias-de-armazenamento-50-anos-de-historia.htm" target="_blank">armazenamento</a> oferecem maiores capacidades e os componentes mais antigos v&atilde;o ficando obsoletos.
&Eacute; dif&iacute;cil imaginar, mas os principais dispositivos de armazenamento m&oacute;vel utilizados (os disquetes) at&eacute; poucos anos atr&aacute;s n&atilde;o permitiam mais do que 1,44 MB de capacidade. Achou pequeno? Pois saiba que os megabytes nem s&atilde;o as menores fra&ccedil;&otilde;es dos arquivos. Ainda existem os kilobytes, os bytes e os bits.
Tamb&eacute;m &eacute; preciso dizer que as informa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o limitadas aos terabytes dos HDs mais poderosos da atualidade. H&aacute; v&aacute;rios outros valores que ser&atilde;o apresentados neste artigo. Voc&ecirc; est&aacute; preparado para aprimorar o seu conhecimento sobre inform&aacute;tica e adicionar alguns megabytes de dados ao seu c&eacute;rebro? Ent&atilde;o veja como cada uma dessas unidades &eacute; importante em sua vida.
<h2>Bits: a menor parte de um dado</h2>
Para come&ccedil;ar, vamos falar a respeito da origem do nome dos bits. &ldquo;Bit&rdquo;vem de BInary digiT,ou seja, d&iacute;gitos bin&aacute;rios. Isso porque <a href="https://www.tecmundo.com.br/227-o-que-e-bit-.htm" target="_blank">cada bit</a> &eacute; exatamente isto: um d&iacute;gito bin&aacute;rio que pode corresponder aos valores &ldquo;0&rdquo; ou &ldquo;1&rdquo;. O conjunto deles forma os dados na forma que n&oacute;s conseguimos compreender.
Quando ainda est&atilde;o como bits, apenas programadores conseguem decifr&aacute;-los, pois respondem a sequ&ecirc;ncias bin&aacute;rias mais complexas. Nos c&oacute;digos de programa&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; pode encontrar os bin&aacute;rios como ativa&ccedil;&atilde;o ou nega&ccedil;&atilde;o de certas tarefas. Por padr&atilde;o, o &ldquo;0&rdquo; desativa as op&ccedil;&otilde;es, enquanto o &ldquo;1&rdquo; faz o contr&aacute;rio.
<h2>Bytes: a informa&ccedil;&atilde;o tomando forma</h2>
Um conjunto de oito bits representa um byte, que &eacute; a fra&ccedil;&atilde;o dos dados que pode ser compreendida pelos usu&aacute;rios. Nesse caso, em vez de duas combina&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis, existem 255. Um caractere, por exemplo, pode possuir o tamanho exato de um byte (dependendo da codifica&ccedil;&atilde;o utilizada), por isso alguns arquivos no formato TXT podem ser encontrados com menos de 1 kB.
<img title="Quanto tem um byte?" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10187/42217.jpg" alt="Quanto tem um byte?" />
Agora, uma curiosidade. Voc&ecirc; pode estar se perguntando: &ldquo;A imagem mostrada diz que o arquivo possui 23 bytes, mas ocupa 4 kilobytes em disco. Como isso &eacute; poss&iacute;vel?&rdquo;. Apesar de possuir poucas informa&ccedil;&otilde;es, o computador gasta os 4 kilobytes para armazen&aacute;-lo, pois esse &eacute; o valor m&iacute;nimo definido pela formata&ccedil;&atilde;o do computador utilizado na ocasi&atilde;o.
<h2>Kilobytes: os dados tang&iacute;veis</h2>
Um kilobyte &eacute; composto por 1.024 bytes. Essa &eacute; a primeira unidade (entre as citadas) que a grande maioria dos usu&aacute;rios deve conhecer. Muitos arquivos de texto e at&eacute; mesmo fotografias com resolu&ccedil;&otilde;es mais baixas possuem alguns <a href="https://www.tecmundo.com.br/2025-voce-usa-corretamente-as-unidades-de-grandeza-da-informatica-.htm" target="_blank">kilobytes</a>. Os antigos disquetes de 1,44 MB permitiam que os usu&aacute;rios carregassem v&aacute;rios arquivos com essas dimens&otilde;es.
Essa unidade &eacute; muito lembrada quando downloads s&atilde;o realizados. As taxas de transfer&ecirc;ncia s&atilde;o medidas em kilobytes por segundo. E isso j&aacute; funciona dessa forma h&aacute; v&aacute;rios anos, desde a &eacute;poca das conex&otilde;es discadas. Se em 1999 as pessoas baixavam m&uacute;sicas em velocidades de 3 kB/s, hoje h&aacute; v&aacute;rias conex&otilde;es que permitem downloads de 200 kB/s ou mais.
<h2>Megabytes: o mundo multim&iacute;dia</h2>
Se os kilobytes armazenam v&aacute;rios arquivos de texto, os megabytes permitem um mundo muito mais multim&iacute;dia para os usu&aacute;rios. Em m&eacute;dia, uma m&uacute;sica em MP3 ocupa 5 MB no disco r&iacute;gido e uma foto em alta resolu&ccedil;&atilde;o pode passar dos 2 MB facilmente, dependendo do formato de arquivo que for utilizado.
CDs (de &aacute;udio ou dados) possuem cerca de 700 MB de capacidade. Isso garante que muitos arquivos sejam armazenados, ou cerca de 20 m&uacute;sicas. &ldquo;Mas uma m&uacute;sica n&atilde;o possui apenas 5 MB?&rdquo;. Sim, uma m&uacute;sica em MP3 ocupa isso, mas para os CDs de &aacute;udio o formato dos arquivos &eacute; diferente e ocupa muito mais megabytes.
<img title="Discos e mais discos" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10187/42218.jpg" alt="Discos e mais discos" />
&nbsp;
Voc&ecirc; pode perceber que todo tipo de m&iacute;dia pode representar alguns kBs ou muito MBs, tudo depende da qualidade com que s&atilde;o codificados. Isso inclui fotografias e m&uacute;sicas, como j&aacute; dissemos, e tamb&eacute;m filmes. Um filme em qualidade baixa pode ocupar menos de 500 MBs, enquanto o mesmo em qualidade 1080p pode chegar aos 25 gigabytes.
<h2>Gigabytes: a alta defini&ccedil;&atilde;o</h2>
Em tempos remotos (mas n&atilde;o t&atilde;o remotos assim, quando o Windows 95 era o sistema operacional mais utilizado em todo o mundo), discos r&iacute;gidos n&atilde;o chegavam a possuir a capacidade de 1 GB. Mas os sistemas foram evoluindo, outros softwares tamb&eacute;m e a demanda exigiu melhorias nos componentes de hardware.
Hoje, dificilmente encontram-se computadores sendo vendidos com discos r&iacute;gidos inferiores aos 500 GB de capacidade. At&eacute; mesmo HDs externos podem ser encontrados com capacidades maiores do que essas e sem serem vendidos por pre&ccedil;os absurdos, como acontecia at&eacute; pouco tempo atr&aacute;s.
Podemos afirmar que, nos pr&oacute;ximos anos, os gigabytes devem limitar-se &agrave;s m&iacute;dias de alta defini&ccedil;&atilde;o e aos pendrives, visto que HDs devem ultrapassar a casa dos terabytes em larga escala. Quanto &agrave;s m&iacute;dias: DVDs possuem 4,7 GB; Blu-rays, 25 GB e arquivos digitais podem ir muito al&eacute;m disso.
<h2>Terabytes: a nova necessidade</h2>
Quem poderia imaginar, em 2005, que seria poss&iacute;vel dispor de um disco r&iacute;gido com capacidade para armazenar um terabyte de informa&ccedil;&otilde;es? Pois hoje a realidade &eacute; outra e os HDs permitem exatamente isso. Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar em quantas m&uacute;sicas poderiam ser armazenadas em um disco desses?
<img title="Cada dia mais frequentes" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10187/42219.jpg" alt="Cada dia mais frequentes" width="660" />
Vamos &agrave;s contas. Uma m&uacute;sica em MP3, com cerca de 3 minutos, ocupa 5 MB. Em 1 TB, poderiam ser armazenadas 200 mil m&uacute;sicas. Caso fossem reproduzidas sequencialmente e sem interrup&ccedil;&otilde;es, elas levariam 1 milh&atilde;o de minutos para serem tocadas sem repeti&ccedil;&otilde;es de arquivos. Isso representaria 17 mil horas ou 728 dias.&nbsp; Exatamente, seriam quase dois anos sem parar de ouvir m&uacute;sicas.
Se o mesmo c&aacute;lculo fosse feito para filmes em Blu-ray, com cerca de 90 minutos e 25 GB, chegar&iacute;amos &agrave; conclus&atilde;o de que 1 TB pode armazenar 40 filmes em alta defini&ccedil;&atilde;o. O que exigiria dois dias e meio de &ldquo;maratona&rdquo; para que todos pudessem ser vistos sem pausas. Para DVDs o per&iacute;odo seria de 13 dias.
<h2>Petabyte: muito al&eacute;m do uso dom&eacute;stico</h2>
Um milh&atilde;o de gigabytes. &Eacute; exatamente isso que representa um petabyte, muito mais do que qualquer pessoa precisa para armazenar seus dados. Na verdade, &eacute; muito mais do que muitas empresas gigantes precisam. <a href="https://www.tecmundo.com.br/3722-144-petabytes-em-um-cartao-de-memoria-e-o-que-promete-o-padrao-compactflash-5-0.htm" target="_blank">Petabytes</a> s&oacute; s&atilde;o tang&iacute;veis se somarmos uma grande quantidade de servidores.
Segundo James S. Huggins (especialista em tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o), se f&ocirc;ssemos digitalizar livros, apenas 2 petabytes seriam suficientes para armazenar toda a produ&ccedil;&atilde;o acad&ecirc;mica dos Estados Unidos. J&aacute; o Google processa cerca de 24 petabytes de informa&ccedil;&otilde;es todos os dias, o que demanda muitos servidores dedicados &agrave; atividade.
<h2>Exabyte: o tr&aacute;fego da internet mundial</h2>
N&atilde;o seria poss&iacute;vel ouvir 1 bilh&atilde;o de can&ccedil;&otilde;es em apenas uma vida (capacidade de armazenamento de um HD hipot&eacute;tico de 1 EB). Os exabytes ainda est&atilde;o muito distantes dos computadores comuns, mas j&aacute; s&atilde;o uma realidade na internet mundial.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10187/843416.jpg" alt="" />Central de dados da Wikimedia (Fonte da imagem: <a href="http://meta.wikimedia.org/wiki/User:Midom" target="_blank">Wikimedia Commons / Midom</a>)
O Discovery Institute (uma institui&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos) realizou alguns estudos e concluiu que, todos os meses, s&atilde;o transferidos cerca de 30 <a href="https://www.tecmundo.com.br/8429-cientistas-divulgam-numeros-da-quantidade-de-dados-no-mundo.htm" target="_blank">exabytes</a> de informa&ccedil;&otilde;es na internet mundial. Isso representa 1 EB por dia, ou 1 bilh&atilde;o de gigabytes de dados circulando a cada 24 horas.
<h2>Zettabyte: todas as palavras do mundo</h2>
Voc&ecirc; consegue imaginar o que s&atilde;o 1 bilh&atilde;o de HDs de 1 terabyte? Agora imagine todos eles lotados de dados. Pois isso &eacute; o mesmo que ocupar 1 <a href="https://www.tecmundo.com.br/9507-processamento-de-dados-mundial-e-de-9-57-zettabytes-por-ano.htm" target="_blank">zettabyte</a> com informa&ccedil;&otilde;es. Essa unidade &eacute; muito maior do que conseguimos imaginar ao pensarmos em computadores comuns.
O estudo mais curioso que j&aacute; foi realizado com base nos zettabytes &eacute; de Mark Liberman (linguista da Universidade da Pensilv&acirc;nia, Estados Unidos). Ele constatou que, se fossem gravadas todas as palavras do mundo (de todos os idiomas, digitalizadas em 16 bits e 16 kHz), seriam necess&aacute;rios 42 zettabytes para armazenar toda a grava&ccedil;&atilde;o.
<h2>Yottabyte: mais do que existe</h2>
Some todas as centrais de dados, discos r&iacute;gidos, pendrives e servidores de todo o mundo. Pois saiba que essa soma n&atilde;o representa um yottabyte. Um trilh&atilde;o de terabytes ou um quadrilh&atilde;o de gigabytes: n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel (pelo menos por enquanto) atingir essa quantia.
Dividindo um <a href="https://www.tecmundo.com.br/4584-quanto-cabe-em-um-yottabyte-.htm" target="_blank">yottabyte</a> pela popula&ccedil;&atilde;o mundial, ter&iacute;amos 142 terabytes para cada pessoa. Levanto em conta que apenas 25% das pessoas possuem acesso a computadores, essa quantia seria aumentada para 568 terabytes (pouco mais do que a metade de um petabyte). Seriam 23 mil filmes em Blu-ray para cada um.
.....
Voc&ecirc; j&aacute; conhecia essas unidades relacionadas aos dados dos computadores? Conte para o Tecmundo o que pensa sobre essas grandezas e tamb&eacute;m se acha que algum dia ser&aacute; poss&iacute;vel comprar um HD de 1 petabyte ou mesmo se os dados do mundo todo chegar&atilde;o &agrave; marca de um yottabyte ainda nesta d&eacute;cada.
Infogr&aacute;fico por Lanna Solci

thumb-image-2024-04-30T03:35:22.113Z

Do bit ao Yottabyte: conheça os tamanhos dos arquivos digitais [infográfico]

Imagem de A história da Internet: a década de 1990 [infográfico] no site TecMundo

O Tecmundo continua contando a história da rede mundial de computadores, que se encorpou e ganhou de vez a simpatia da população.

Voc&ecirc; j&aacute; conferiu como foi <a href="https://www.tecmundo.com.br/9847-a-historia-da-internet-pre-decada-de-60-ate-anos-80-infografico-.htm#comentarios" target="_blank">o surgimento da internet e todo seu desenvolvimento at&eacute; o final da d&eacute;cada de 1980</a> aqui no Tecmundo. Agora &eacute; hora de conhecer o pr&oacute;ximo cap&iacute;tulo dessa saga pela rede mundial de computadores, com os acontecimentos ocorridos na d&eacute;cada de 1990.
Todas as bases para estabelecer conex&otilde;es e trocar mensagens entre sistemas diferentes haviam sido constru&iacute;das nas d&eacute;cadas anteriores. Faltava agora estabelecer alguns mecanismos para facilitar essa navega&ccedil;&atilde;o, principalmente interfaces com maiores preocupa&ccedil;&otilde;es gr&aacute;ficas do que t&eacute;cnicas. Era inevit&aacute;vel: a internet estava crescendo e, em breve, estaria ao alcance de toda a popula&ccedil;&atilde;o.
<h2>A revolu&ccedil;&atilde;o do WWW</h2>
A hist&oacute;ria da Internet sofreu uma importante divis&atilde;o exatamente no ponto em que paramos: na transi&ccedil;&atilde;o entre as d&eacute;cadas de 1980 e 1990, um cientista chamado Tim Berners-Lee estava disposto a facilitar e universalizar a transi&ccedil;&atilde;o entre diferentes p&aacute;ginas na Internet.
A proposta da <a href="https://www.tecmundo.com.br/1778-a-world-wide-web-completa-20-anos-conheca-como-ela-surgiu.htm" target="_blank">World Wide Web</a> foi feita originalmente em 1989, mas foi no ano seguinte que ela come&ccedil;a a tomar forma, com a ajuda de Robert Cailliau. Foi ele quem reformulou e formalizou o sistema, despertando o interesse de universidades que utilizavam outros formatos de rede.
<h3>As novidades</h3>
Mas n&atilde;o foi s&oacute; a proposta do WWW que permitiu seu sucesso. Tim Berners-Lee passou cerca de dois anos desenvolvendo tamb&eacute;m algumas das bases desse sistema de navega&ccedil;&atilde;o por cliques, que s&atilde;o duas siglas bastante conhecidas na &aacute;rea: o HTTP e o HTML.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10054/761933.jpg" alt="" />
O Protocolo de Transfer&ecirc;ncia de Hipertexto (HTTP) &eacute; o sistema que permite a comunica&ccedil;&atilde;o entre os sites. Sua proposta &eacute; o conceito b&aacute;sico da navega&ccedil;&atilde;o: passar de um texto a outro a partir de uma refer&ecirc;ncia, como os hiperlinks em palavras, imagens ou v&iacute;deos.
J&aacute; a Linguagem de Marca&ccedil;&atilde;o de Hipertexto (HTML) &eacute; uma codifica&ccedil;&atilde;o que permite a cria&ccedil;&atilde;o de p&aacute;ginas na web atrav&eacute;s do sistema de etiquetas (tags, em ingl&ecirc;s), que formam os comandos de formata&ccedil;&atilde;o da p&aacute;gina.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10054/927927.jpg" alt="" />
Com as inven&ccedil;&otilde;es de Berners-Lee e v&aacute;rias evolu&ccedil;&otilde;es e melhorias nesses protocolos e c&oacute;digos, finalmente chegamos &agrave; internet como a conhecemos. Seu avan&ccedil;o foi t&atilde;o importante que, atualmente, web &eacute; praticamente um sin&ocirc;nimo para a internet em geral.
<h2>A populariza&ccedil;&atilde;o definitiva</h2>
A internet agora era coisa s&eacute;ria. Aos poucos, redes como a NSFnet (ativada em 1990) come&ccedil;aram a ser criadas com o objetivo de entrela&ccedil;ar os servi&ccedil;os j&aacute; existentes, permitindo a comunica&ccedil;&atilde;o entre usu&aacute;rios conectados por diferentes servi&ccedil;os.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10054/563591.jpg" alt="" />A unifica&ccedil;&atilde;o e comercializa&ccedil;&atilde;o da internet foram encaminhadas a partir de 1993, mas apenas em dois anos ela atingiu seu &aacute;pice: a NSFnet deixou de ser a &ldquo;dona&rdquo; das redes e todo o tr&aacute;fego passou a ser p&uacute;blico. As universidades, centros de pesquisa e unidades militares n&atilde;o eram mais os &uacute;nicos locais privilegiados com a rede. Ao mesmo tempo, surgia o dom&iacute;nio de sites comerciais para computador, o &ldquo;.com&rdquo;, ainda com baixa afilia&ccedil;&atilde;o de p&aacute;ginas.
<h3>Internet sem freios</h3>
O crescimento desenfreado da rede deu origem a um fen&ocirc;meno conhecido como bolha da internet. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel definir a data exata de seu in&iacute;cio, mas &eacute; poss&iacute;vel citar alguns fatos que a influenciaram, como a venda p&uacute;blica de a&ccedil;&otilde;es da Netscape e o crescimento da Nasdaq (a bolsa de valores respons&aacute;vel por empresas da &aacute;rea de tecnologia), que gerou a venda de a&ccedil;&otilde;es por pre&ccedil;os acima do normal.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10054/980030.jpg" alt="" />
Apesar de parecer inicialmente uma boa not&iacute;cia (afinal, a rede foi muito desenvolvida e recebeu altos investimentos nessa &eacute;poca), o avan&ccedil;o inconsequente gerou s&eacute;rios problemas na d&eacute;cada seguinte.
<h3>Em terras tupiniquins</h3>
O Brasil viveu uma hist&oacute;ria similar na internet: come&ccedil;ou restrita &agrave;s universidades e conquistou abrang&ecirc;ncia nacional com projetos da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), criada pelo Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia e Tecnologia em 1990.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10054/516051.jpg" alt="" width="322" height="213" />
O Tecmundo j&aacute; tra&ccedil;ou a trajet&oacute;ria das conex&otilde;es no territ&oacute;rio brasileiro, do in&iacute;cio da instala&ccedil;&atilde;o dos servidores at&eacute; os dias de hoje. <a href="https://www.tecmundo.com.br/8949-20-anos-de-internet-no-brasil-aonde-chegamos-.htm" target="_blank">Confira!</a>
<h2>As grandes navega&ccedil;&otilde;es</h2>
Voc&ecirc; consegue se imaginar hoje na internet sem usar um <a href="https://www.tecmundo.com.br/2063-a-historia-e-a-evolucao-dos-navegadores.htm" target="_blank">navegador</a>? Sem eles, n&atilde;o seria poss&iacute;vel acessar portais ou baixar programas, por exemplo. S&atilde;o eles que o direcionam para diferentes p&aacute;ginas na internet, mesmo que elas estejam em outro servidor, por exemplo. Seu endere&ccedil;o &eacute; fixo, podendo ser acessado por qualquer navegador que esteja utilizando um protocolo como o HTTP.
Hoje, existem in&uacute;meras op&ccedil;&otilde;es. De Firefox, Chrome e Internet Explorer at&eacute; Opera, Safari e Floc, cada um com suas caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas. No in&iacute;cio, entretanto, n&atilde;o era tarefa f&aacute;cil produzir um navegador eficiente. Quem conseguisse ganhava o dom&iacute;nio de mercado por um bom tempo.
<h3>No princ&iacute;pio, era o Mosaic</h3>
Os primeiros navegadores de que se t&ecirc;m not&iacute;cia chamavam-se Erwise e ViolaWWW. Em abril de 1992, esses dois programas desenvolvidos na Alemanha e nos Estados Unidos, respectivamente, come&ccedil;aram a navega&ccedil;&atilde;o pela web com uma interface ainda t&iacute;mida graficamente.
Mas foi em 1993 que tudo mudou: Marc Andreessen e Eric Bina, do Centro Nacional de Aplica&ccedil;&otilde;es de Supercomputa&ccedil;&atilde;o (NCSA), lan&ccedil;am o Mosaic, primeiro navegador que prioriza o aspecto gr&aacute;fico. Agora era poss&iacute;vel navegar entre hiperlinks que estavam contidos em imagens, por exemplo, alterando entre as p&aacute;ginas mais facilmente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10054/645704.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org" target="_blank">Wikip&eacute;dia</a>)
Al&eacute;m disso, o software podia ser usado como cliente de protocolos FTP para transfer&ecirc;ncia de arquivos e discuss&otilde;es nas redes USENET e Gopher, dois antecessores da WWW. O fato de rodar no Windows tamb&eacute;m aumentou sua popularidade.
O Mosaic, entretanto, tinha a desvantagem de ser o precursor, o que significa o risco de ser facilmente superado por concorrentes quase iguais a ele. E foi mais ou menos assim que aconteceu.
<h3>O dom&iacute;nio do Netscape</h3>
Em 1994, o pr&oacute;prio Marc Andreessen, que havia sa&iacute;do de sua antiga empresa e come&ccedil;ado uma nova companhia, lan&ccedil;ava outro navegador: o Netscape Navigator. Baseando-se em seu projeto anterior, o Mosaic, Andreessen apostava dessa vez na populariza&ccedil;&atilde;o. E conseguiu: seu produto foi o primeiro da &aacute;rea com prop&oacute;sitos comerciais, disputando o primeiro lugar durante anos com outros softwares de peso.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10054/965881.jpg" alt="" />
(Fonte da imagem: <a href="http://www.macx.dk/" target="_blank">MacX</a>)
Al&eacute;m disso, o navegador operava em diversos sistemas operacionais sem perder em qualidade ou servi&ccedil;os, fazendo dele o preferido entre usu&aacute;rios da Apple e da Microsoft, por exemplo.
<h3>Explore a internet</h3>
Em 1995, a primeira vers&atilde;o do Internet Explorer era lan&ccedil;ada. Ainda t&iacute;mido, o aplicativo pouco assustava o Netscape Navigator, l&iacute;der incontest&aacute;vel da &aacute;rea. A Microsoft, entretanto, j&aacute; contava com clientes fi&eacute;is que, ao utilizarem o sistema operacional da empresa (na &eacute;poca, o Windows 95), tinham a oportunidade imediata de acessar a internet, pois o programa estava incluso no servi&ccedil;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10054/755897.jpg" alt="" width="420" height="280" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.microsoft.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o / Microsoft</a>)
O novo navegador n&atilde;o parava de crescer: ainda nessa d&eacute;cada, o que parecia improv&aacute;vel aconteceu: o Netscape foi derrotado por seu concorrente, ap&oacute;s v&aacute;rios lan&ccedil;amentos adicionais do Internet Explorer.
Como resultado, o c&oacute;digo aberto do Netscape foi liberado em 1998, al&eacute;m do foco da empresa tornar-se outro projeto, que daria muita dor de cabe&ccedil;a &agrave; Microsoft no futuro: o Mozilla.
<h2>Quem procura, acha</h2>
O que seriam de nossos trabalhos escolares e d&uacute;vidas sem o Google? Hoje &eacute; muito dif&iacute;cil imaginar nossa navega&ccedil;&atilde;o sem um sistema que encontre dados pesquisados na vasta rede que comp&otilde;e a internet. Foi exatamente essa necessidade que motivou a cria&ccedil;&atilde;o dos primeiros sistemas de busca, logo no in&iacute;cio da d&eacute;cada.
<h3>Bem antes do Google</h3>
Em 1990, o estudante Alan Emtage, da Universidade McGill, bolou o primeiro sistema de buscas, o Archie. Derivado de archive (arquivo, em ingl&ecirc;s), sua fun&ccedil;&atilde;o era listar arquivos espalhados no sistema FTP do local. A ideia era boa e gerou frutos: expandiu-se para v&aacute;rios sites na internet, ganhando cada vez mais fun&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10054/680619.jpg" alt="" />
Em 1994, um complemento essencial foi incorporado aos buscadores. A partir do WebCrawler, tornou-se poss&iacute;vel pesquisar tamb&eacute;m por textos inteiros, n&atilde;o apenas t&iacute;tulos de p&aacute;ginas ou arquivos espec&iacute;ficos. Ele existe at&eacute; hoje, como um filtro para os principais resultados de outros sistemas de pesquisa. Foi nesse ano que o Lycos, que tamb&eacute;m concentrava um portal em seu servidor, entrou no mercado de buscadores.
O ano de 1995 foi marcado por novos lan&ccedil;amentos de gigantes do ramo: o Yahoo!, por Jerry Yang e David Filo, e o Altavista, pela Digital Equipment Corporation. Este &eacute; uma exce&ccedil;&atilde;o do in&iacute;cio da Internet, pois surgiu a partir de uma companhia j&aacute; desenvolvida, n&atilde;o de ideias de pesquisadores universit&aacute;rios.
O Brasil conheceria o buscador nacional que mais obteve sucesso ainda nesse ano: o Cad&ecirc;? entrou em funcionamento em setembro de 1995.
<h3>Nasce um gigante</h3>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/2295-historia-do-google.htm" target="_blank">A Google</a> foi fundada por Larry Page e Sergey Brin de forma modesta e apenas em 1998. Diferente da maioria dos concorrentes, que apresentava dados dispersos, o novo buscador realizava maior filtragem e impunha uma hierarquiza&ccedil;&atilde;o nos resultados, de acordo com a relev&acirc;ncia e a proximidade com as palavras pesquisadas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/10054/526741.jpg" alt="" width="465" height="193" /> (Fonte da imagem: <a href="https://www.baixaki.com.br/www.google.com.br" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o / Google</a>)
O sucesso da f&oacute;rmula com base em algoritmos pode ser facilmente comprovado pelo tamanho da empresa: hoje, <a href="https://www.tecmundo.com.br/9634-a-google-esta-onde-voce-menos-imagina-infografico-.htm" target="_blank">a Google est&aacute; em todos os lugares</a>.
<h2>O futuro &eacute; agora</h2>
A d&eacute;cada j&aacute; estava acabando, mas ainda reservava algumas discuss&otilde;es que continuariam nos anos seguintes. Uma delas &eacute; a quest&atilde;o de pirataria e direitos autorais, iniciada pelo Napster, em 1999.
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Criado por Shawn e John Fanning, o programa permitia o livre download de <a href="https://www.tecmundo.com.br/2106-a-historia-do-mp3.htm" target="_blank">m&uacute;sicas em MP3</a> de forma organizada e atrativa, como ainda n&atilde;o havia no mercado. A paz para seus criadores n&atilde;o durou muito tempo, pois nos anos seguintes come&ccedil;ariam os protestos e processos liderados por artistas e gravadoras.
Al&eacute;m disso, a tal bolha da internet j&aacute; atingia um tamanho cr&iacute;tico na mudan&ccedil;a de d&eacute;cada. Eventualmente, ela iria estourar e prejudicar financeiramente v&aacute;rias empresas e consumidores da &aacute;rea da inform&aacute;tica. Em 2000, ela estourou.
O especial do Tecmundo sobre a hist&oacute;ria da rede mundial de computadores ainda n&atilde;o acabou. N&atilde;o perca o pr&oacute;ximo artigo, que abordar&aacute; os fatos da d&eacute;cada de 2000 at&eacute; os dias de hoje. At&eacute; a pr&oacute;xima!

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A história da Internet: a década de 1990 [infográfico]

Imagem de Como funciona o volante de um carro de F1? [infográfico] no site TecMundo

Conheça em detalhes o grande número de funções disponíveis para os pilotos durante uma corrida de Fórmula 1.

Ilustra&ccedil;&atilde;o: Nick Mancini Design e intera&ccedil;&atilde;o: Tim TrauerEntrar em um carro de F&oacute;rmula 1 e pilotar por circuitos do mundo todo a mais de 300 km/h. Apenas alguns poucos escolhidos t&ecirc;m esse privil&eacute;gio. H&aacute; quem diga que na atualidade n&atilde;o h&aacute; muito trabalho, j&aacute; que os carros se encarregam de executar boa parte das fun&ccedil;&otilde;es. Entretanto, basta dar uma olhada no volante de um carro de F&oacute;rmula 1 para perceber que nada &eacute; t&atilde;o simples como parece.Verdadeiros pain&eacute;is de controle, os volantes dos carros podem reunir mais de 40 fun&ccedil;&otilde;es para serem executadas pelo piloto durante uma corrida. E tudo isso deve ser feito a alt&iacute;ssimas velocidade, enquanto ele presta aten&ccedil;&atilde;o &agrave; pista e aos demais competidores.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="371" src="https://www.youtube.com/embed/aphrHIAI1JY?fs=1&hl=pt_BR" width="600"></iframe>Os volantes, bem como a disposi&ccedil;&atilde;o dos bot&otilde;es, variam entre as escuderias. Algumas optam por modelos mais enxutos, apenas com as fun&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas. J&aacute; outras preferem dar mais autonomia para o piloto, preenchendo cada espa&ccedil;o dispon&iacute;vel com um bot&atilde;o funcional que pode ser ativado durante a corrida.O Baixaki e o Tecmundo prepararam um infogr&aacute;fico especial para que voc&ecirc; entenda melhor quais s&atilde;o e como funcionam as principais ferramentas dispon&iacute;veis para um piloto durante a corrida. Desde as op&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas, como mudan&ccedil;a de marchas e uso do r&aacute;dio, at&eacute; regulagem de torque do motor, entenda por que o trabalho dos pilotos durante uma prova &eacute; muito mais complexo do que parece.<h2>Afinal, por que tantos bot&otilde;es?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9966/963678.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.f1fanatic.co.uk/" target="_blank">F1 Fanatic</a>)D&ecirc; uma boa olhada no controle do PlayStation 3. Repare que, no total, s&atilde;o 17 bot&otilde;es, alguns com mais de uma fun&ccedil;&atilde;o, para que voc&ecirc; utilize durante um jogo. Raramente isso acontece, mas todos eles est&atilde;o ali dispon&iacute;veis. Em jogos de esporte, como futebol ou basquete, &eacute; comum ainda a combina&ccedil;&atilde;o de bot&otilde;es, tornando o seu arsenal de jogadas ainda maior. Agora, imagine se voc&ecirc; tivesse que fazer isso enquanto dirige?De certa forma, &eacute; mais ou menos assim que se sente um piloto de F&oacute;rmula 1. N&atilde;o basta prestar aten&ccedil;&atilde;o &agrave; pista, decorar o tra&ccedil;ado, ficar de olho nos outros pilotos e ainda for&ccedil;ar ultrapassagens. &Eacute; preciso prestar aten&ccedil;&atilde;o no carro, procurando em cada detalhe dele uma maneira de ganhar alguns poucos mil&eacute;simos de segundo em uma volta.Al&eacute;m de <a href="https://www.tecmundo.com.br/2984-car-tech-formula-1.htm">toda a tecnologia envolvida nos carros</a>, a per&iacute;cia do piloto e a sua percep&ccedil;&atilde;o do desempenho do carro na pista s&atilde;o fundamentais. S&atilde;o as decis&otilde;es dele, com o carro em movimento, que far&atilde;o com que ele ganhe ou perca alguns segundos a mais, independente das condi&ccedil;&otilde;es que o carro se encontre.<h2>Entendendo cada uma das fun&ccedil;&otilde;es</h2>Como j&aacute; foi dito, o design e a disposi&ccedil;&atilde;o dos bot&otilde;es em um volante de F&oacute;rmula 1 variam entre as escuderias. H&aacute; modelos mais &ldquo;b&aacute;sicos&rdquo;, com 27 bot&otilde;es, e outros mais complexos, com at&eacute; 40 bot&otilde;es. A dificuldade &eacute; tanta que, no in&iacute;cio do ano passado, um grupo de pilotos cogitar solicitar junto &agrave; FIA &ndash; Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Automobilismo &ndash; a limita&ccedil;&atilde;o no n&uacute;mero de fun&ccedil;&otilde;es.Para montar essa lista, tomamos como base o volante dos carros da equipe Mercedes, j&aacute; com as configura&ccedil;&otilde;es para a temporada 2011. Ele &eacute; utilizado atualmente pelos pilotos alem&atilde;es Michael Schumacher, sete vezes campe&atilde;o mundial na categoria, e Nico Rosberg.<h3>Dire&ccedil;&atilde;o</h3>N &ndash; Coloca o carro em ponto morto. Utilizado tamb&eacute;m para permitir ao piloto selecionar a marcha &agrave; r&eacute;.Tyre &ndash; O piloto deve girar esse bot&atilde;o para o tipo de pneu correspondente. Quando s&atilde;o selecionados pneus de chuva pesada ou intermedi&aacute;rios, a luz auxiliar na traseira do carro &eacute; ligada. A circunfer&ecirc;ncia do pneu tamb&eacute;m &eacute; alterada na central eletr&ocirc;nica para assegurar que a velocidade medida &eacute; precisa.Left gear paddle &ndash; Diminui uma marcha.Right gear paddle &ndash; Aumenta uma marcha.Lower levels &ndash; Embreagem.<h3>Mec&acirc;nica e El&eacute;trica</h3>B &ndash; Ativa o sistema de recupera&ccedil;&atilde;o de energia a partir do movimento (KERS).KRec (dial) &ndash; Bot&atilde;o no estilo dial que permite ativar configura&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas do KERS, como intensidade de for&ccedil;a e uso da fun&ccedil;&atilde;o.Oil &ndash; Ativa um tanque suplementar de &oacute;leo para o motor.Entry/Prel/Visco (dials) &ndash; Modifica a demanda de torque no diferencial conforme o piloto freia antes de uma curva, alivia o p&eacute; durante ela ou acelera no t&eacute;rmino.MFRS (dial) &ndash; Controle central para v&aacute;rias configura&ccedil;&otilde;es. Usando em conjunto com os bot&otilde;es + e &ndash; para modificar outras op&ccedil;&otilde;es.BP &ndash; Liga a fun&ccedil;&atilde;o do sensor localizador do ponto de mudan&ccedil;a de marcha (Bite-Point-Finder).&nbsp; O BP ativa a embreagem tr&ecirc;s vezes at&eacute; que as rota&ccedil;&otilde;es do motor caiam, permitindo o ponto de mudan&ccedil;a de marcha ser medido automaticamente.Pedal (dial) &ndash; Fun&ccedil;&atilde;o de mapeamento de pedal. Permite configurar outras fun&ccedil;&otilde;es a partir da press&atilde;o no pedal por um tempo espec&iacute;fico.RPM &ndash; Sele&ccedil;&atilde;o de mapeamento de motor. Os mapeamentos variam de maximum performance, usada por exemplo nas voltas de qualifica&ccedil;&atilde;o, at&eacute; mapeamentos conservadores usados em voltas de apresenta&ccedil;&atilde;o.<h3>Velocidade</h3>PL &ndash; Quando pressionado, evita que o carro ultrapasse de 100 km/h, velocidade m&aacute;xima no pit.SC - Quando o safety car est&aacute; na pista, um tempo de volta de refer&ecirc;ncia (fornecido pela FIA) aparece no painel. O piloto tem que ser mais lento do que esse tempo. Ao pressionar o bot&atilde;o, o tempo de volta de refer&ecirc;ncia &eacute; apagado.<h3>Comunica&ccedil;&atilde;o</h3>Ack/Yes &ndash; Quando ativado, confirma que o piloto entendeu as mudan&ccedil;as comunicadas pelo r&aacute;dio. Tamb&eacute;m &eacute; usado quando o r&aacute;dio do piloto n&atilde;o est&aacute; funcionando corretamente para indicar um sim.Probl/No &ndash; Ativado quando um problema &eacute; encontrado pela telemetria. Usado tamb&eacute;m quando o r&aacute;dio do piloto n&atilde;o est&aacute; funcionando corretamente para indicar um n&atilde;o.R &ndash; Ativa o r&aacute;dio e permite ao piloto conversar com os membros da equipe no box.Box &ndash; Usado quando o r&aacute;dio n&atilde;o funciona para indicar que o piloto est&aacute; indo para o box.<h3>Aerodin&acirc;mica</h3>W &ndash; Quando pressionado, a asa traseira m&oacute;vel fica na posi&ccedil;&atilde;o correspondente &agrave; de menor arrasto aerodin&acirc;mico poss&iacute;vel.D &ndash; Quando pressionado, libera &aacute;gua para o piloto tomar durante a corrida.<h2>Sistema KERS</h2><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="371" src="https://www.youtube.com/embed/6Ek1pluKXmU?fs=1&hl=pt_BR" width="600"></iframe>Entre todos os sistemas eletr&ocirc;nicos e mec&acirc;nicos utilizados nesta temporada, um dos que mais chama aten&ccedil;&atilde;o &eacute; o KERS &ndash; Kinect Energy Recovery System. O sistema de KERS permite utilizar a energia cin&eacute;tica acumulada durante as freadas da volta anterior e transform&aacute;-la em uma esp&eacute;cie de &ldquo;turbo&rdquo;, aumentando o torque do motor quando o piloto aciona um bot&atilde;o.Utilizado pela primeira vez na temporada de 2009 de F1, o recurso foi retirado do regulamento na temporada de 2010, num acordo entre as equipes para que ele n&atilde;o fosse aproveitado. Embora acrescente mais for&ccedil;a, o KERS representa um peso de 25 kg a mais no ve&iacute;culo.&nbsp;Para a temporada de 2011 o uso &eacute; opcional.O v&iacute;deo acima, produzido pela equipe Red Bull, ilustra exatamente como esse mecanismo se aplica em um carro de F&oacute;rmula 1. A energia cin&eacute;tica acumulada durante as voltas funciona como uma esp&eacute;cie de turbo para o ve&iacute;culo, podendo fazer a diferen&ccedil;a tanto numa reta quanto na largada.<h2>Muito al&eacute;m de um carro moderno</h2>Embora os carros de F&oacute;rmula 1 tenham evolu&iacute;do muito ao longo dos anos, apresentando claramente muito mais recursos hoje do que d&eacute;cadas atr&aacute;s, nem por isso o diferencial de um piloto ao volante &eacute; menos importante do que no passado. Al&eacute;m da per&iacute;cia para a dire&ccedil;&atilde;o propriamente dita, &eacute; necess&aacute;rio ficar atento a uma s&eacute;rie de itens mec&acirc;nicos durante toda a prova.Concentra&ccedil;&atilde;o e preparo f&iacute;sico s&atilde;o fundamentais. Durante uma prova, dependendo das condi&ccedil;&otilde;es da pista, do carro e do trajeto, um piloto de ponta chega a perder at&eacute; 2 quilos. N&atilde;o &eacute; a toa que existem apenas 24 vagas para esta que &eacute; considerada a categoria de elite do automobilismo mundial.<noscript>galeria</noscript>&nbsp;

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Como funciona o volante de um carro de F1? [infográfico]

Imagem de A história da Internet: pré-década de 60 até anos 80 [infográfico] no site TecMundo

Foram anos de avanços até a rede mundial de computadores tornar-se o que é hoje. Conheça o início dessa evolução.

Quanto tempo voc&ecirc; consegue ficar sem internet? Para quem est&aacute; acostumado a acess&aacute;-la diariamente, &eacute; dif&iacute;cil imaginar um longo per&iacute;odo de tempo sem bate-papos, sites de not&iacute;cias ou jogos em rede. Mas pare para refletir por um instante: desde a inven&ccedil;&atilde;o dos computadores, passaram-se d&eacute;cadas sem esses recursos t&atilde;o simples e essenciais dos quais desfrutamos atualmente.
Essa complexa rede foi evoluindo a partir de diferentes necessidades, como a comunica&ccedil;&atilde;o instant&acirc;nea e at&eacute; o medo da guerra. Foram avan&ccedil;os inicialmente simples e isolados, que foram combinados para melhorar a qualidade e quantidade de dados transmitidos at&eacute; chegar ao eficiente sistema de <a href="https://www.tecmundo.com.br/2543-a-historia-da-conexao.htm" target="_blank">conex&otilde;es</a> que utilizamos hoje.
O Tecmundo preparou um especial sobre o in&iacute;cio da trajet&oacute;ria da rede mundial de computadores, agrupando os principais fatos e inven&ccedil;&otilde;es da cria&ccedil;&atilde;o de nossa querida internet.
<h2>Pr&eacute;-1960</h2>
Por s&eacute;culos, a troca de informa&ccedil;&otilde;es acontecia de pessoa a pessoa ou por documentos em papel. Um grande aliado nessa comunica&ccedil;&atilde;o foi a cria&ccedil;&atilde;o do tel&eacute;grafo, um sistema de transmiss&atilde;o de mensagens atrav&eacute;s de dois pontos gra&ccedil;as a ondas de r&aacute;dio ou fios el&eacute;tricos.
A primeira mensagem foi transmitida pelo aparelho em 1844, entre as cidades norte-americanas de Baltimore e Washington. A partir dele, o tempo gasto entre a comunica&ccedil;&atilde;o tornou-se muito menor, mas ainda apresentava falhas. Para a &eacute;poca, entretanto, j&aacute; era mais do que o suficiente para conectar diferentes regi&otilde;es.
Outra cria&ccedil;&atilde;o indiretamente relacionada com a rede &eacute; a do <a href="https://www.tecmundo.com.br/9424-como-um-computador-faz-calculos-pelo-sistema-binario-.htm" target="_blank">sistema bin&aacute;rio</a>. A codifica&ccedil;&atilde;o de letras do alfabeto em sequ&ecirc;ncias de d&iacute;gitos bin&aacute;rios foi devidamente aperfei&ccedil;oada pelo fil&oacute;sofo ingl&ecirc;s Francis Bacon, em 1605. Segundo ele, qualquer objeto poderia sofrer codifica&ccedil;&otilde;es. Cerca de meio s&eacute;culo depois, o fil&oacute;sofo alem&atilde;o Gottfried Leibniz criou o sistema bin&aacute;rio como o conhecemos hoje, a partir de numerais.
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Mas o que isso tem a ver com a rede? &Eacute; a partir de c&oacute;digos constru&iacute;dos por esse sistema bin&aacute;rio (padronizado com os numerais 0 e 1) que os computadores realizam o processamento de dados, sendo que cada bit corresponde a um d&iacute;gito dessas sequ&ecirc;ncias. Sem eles, n&atilde;o seria poss&iacute;vel nem sequer realizar a leitura dessas informa&ccedil;&otilde;es.
Al&eacute;m disso, n&atilde;o se pode falar do in&iacute;cio da internet sem abordar o primeiro computador digital eletr&ocirc;nico, criado em 1946 por cientistas norte-americanos. O ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Computer) era uma imensa m&aacute;quina de realizar c&aacute;lculos (pesava 30 toneladas e ocupava 180 m&sup2;) e pouco tinha de armazenador ou transmissor de dados, <a href="https://www.tecmundo.com.br/9421-a-evolucao-dos-computadores.htm" target="_blank">fun&ccedil;&otilde;es posteriormente adquiridas</a> pelo computador.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9847/803670.jpg" alt="" width="575" height="439" />O ENIAC. (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/" target="_blank">Wikimedia Commons</a>)
<h2>A d&eacute;cada de 1960</h2>
<h3>Melhoras na transmiss&atilde;o</h3>
Em 1961, a transmiss&atilde;o de dados ganhou um poderoso conceito: pesquisadores como Vinton Cerf e Robert Kahn iniciam o planejamento do sistema de pacotes, que consiste em repassar dados atrav&eacute;s da quebra da mensagem em v&aacute;rios blocos, enviados juntamente com as informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para utiliz&aacute;-los em conjunto novamente.
Al&eacute;m de aumentar a velocidade da conex&atilde;o, o sistema torna poss&iacute;vel utilizar um mesmo canal para mensagens com destinos diferentes, algo imposs&iacute;vel quando os canais eram circuitos reservados. O sucesso da empreitada &eacute; comprovado pela utiliza&ccedil;&atilde;o desse modo de transmiss&atilde;o at&eacute; os dias de hoje.
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Outro registro importante &eacute; a instala&ccedil;&atilde;o dos n&oacute;s, os pontos de intersec&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es, que servem como uma ponte entre m&aacute;quinas que se comunicam entre si. A partir desses pontos de seguran&ccedil;a, a informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o corria riscos de se perder durante o trajeto por falhas no sinal, por exemplo. O primeiro n&oacute; foi instalado na Universidade de Los Angeles, em agosto de 1969.
<h3>Filha da guerra</h3>
A d&eacute;cada de 1960 foi um dos per&iacute;odos mais conturbados da Hist&oacute;ria. A tens&atilde;o criada pela Guerra Fria, o conflito ideol&oacute;gico entre Estados Unidos e Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, atingia seu &aacute;pice. Nenhum confronto b&eacute;lico entre ambos ocorreu de verdade, entretanto, a maior arma era provocar medo no inimigo.
Desse modo, qualquer triunfo era visto como um passo &agrave; frente na disputa pela domina&ccedil;&atilde;o mundial. A Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, por exemplo, saiu na frente na corrida espacial: lan&ccedil;ou em 1957 o primeiro sat&eacute;lite artificial, o Sputnik. Quatro anos depois, Yuri Gagarin era o primeiro ser humano a fazer uma viagem espacial.
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Os Estados Unidos buscaram outra estrat&eacute;gia, principalmente atrav&eacute;s da ARPA (Advanced Research Project Agency, ou Ag&ecirc;ncia de Pesquisas em Projetos Avan&ccedil;ados, em tradu&ccedil;&atilde;o literal), um &oacute;rg&atilde;o cient&iacute;fico e militar criado em 1957 que cuidava dos avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos da pot&ecirc;ncia ocidental e, posteriormente, da primeira rede.
Um dos pioneiros do conceito hoje conhecido por internet foi J.C.R. Licklider, do Instituto Tecnol&oacute;gico de Massachussets (MIT). Foi ele o respons&aacute;vel, em 1962, por difundir a ideia da &ldquo;rede gal&aacute;ctica&rdquo;, um conceito ainda abstrato de um sistema que concentraria todos os computadores do planeta em uma &uacute;nica forma de compartilhamento. Com o passar dos anos, essa ambiciosa ideia come&ccedil;ou a tomar forma.
<h3>A rede da ARPA</h3>
&Eacute; a&iacute; que o medo entra novamente na hist&oacute;ria: temendo um combate em seu territ&oacute;rio que acabasse com a comunica&ccedil;&atilde;o e com todo o trabalho desenvolvido at&eacute; ent&atilde;o, cientistas norte-americanos colocam o plano de Licklider em pr&aacute;tica com a ARPANET, uma rede de armazenamento de dados que inicialmente conectou algumas universidades e centros de pesquisa: as sedes da Universidade da Calif&oacute;rnia em Los Angeles e Santa Barbara; o Instituto de Pesquisa de Stanford e a Universidade de Utah.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9847/881153.jpg" alt="" width="545" height="335" />O in&iacute;cio da ARPANET (Fonte da imagem: <a href="http://som.csudh.edu/fac/lpress/history/arpamaps/" target="_blank">ARPANET Maps</a>)
Desse modo, tudo ficaria armazenado virtualmente, sem correr o risco de sofrer danos materiais. Al&eacute;m disso, pouco tempo seria perdido na troca de dados. Em outubro de 1969, a ARPANET teve seu primeiro sucesso ao transmitir uma mensagem atrav&eacute;s de sua rede, da Universidade de Los Angeles at&eacute; o instituto em Stanford, em uma dist&acirc;ncia de quase 650 quil&ocirc;metros.
Ao mesmo tempo, entretanto, essa tentativa resultou em fracasso: o conte&uacute;do transmitido &ndash; a palavra &ldquo;login&rdquo; &ndash; chegou incompleto ao receptor, pois o sistema caiu antes da recep&ccedil;&atilde;o da terceira letra do termo enviado.
<h2>A d&eacute;cada de 1970</h2>
Se a d&eacute;cada de 1960 serviu para estabilizar as bases da internet, os dez anos seguintes foram para a cria&ccedil;&atilde;o de conceitos b&aacute;sicos da rede.
<h3>A d&eacute;cada dos primeiros</h3>
O primeiro invento que vale ser destacado &eacute; o da pr&oacute;pria palavra que d&aacute; nome &agrave; rede. Em meados de 1971, Vinton Cerf e sua equipe de cientistas (reconhecidos como &ldquo;os pais da internet&rdquo;) tentavam conectar tr&ecirc;s redes diferentes em um processo descrito em ingl&ecirc;s como interneting. O termo foi abreviado e, aos poucos, imortalizado como sin&ocirc;nimo de toda a rede.
Al&eacute;m disso, surgiram tamb&eacute;m os emoticons, uma forma de facilitar a express&atilde;o de sentimentos nas mensagens virtuais. Em 1979, Kevin MacKenzie utilizou um s&iacute;mbolo para descrever uma ironia em uma mensagem, dando in&iacute;cio a uma vasta lista de rostos criados por acentos e outras formas. J&aacute; os famosos :-) e :-( surgiram apenas em 1982, em um email do cientista Scott Fahlman.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9847/730390.jpg" alt="" />
Mas nem tudo foi ben&eacute;fico. Em 1971, Bob Thomas criou o que seria uma das maiores dores de cabe&ccedil;a dos usu&aacute;rios de computadores: o v&iacute;rus. Batizado de The Creeper, a infec&ccedil;&atilde;o invadia a m&aacute;quina apenas para apresentar a mensagem "I&rsquo;m the creeper, catch me if you can!" (&ldquo;Eu sou assustador, pegue-me se for capaz!&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre). No in&iacute;cio da inform&aacute;tica, a ideia do v&iacute;rus era apenas quebrar o sistema de seguran&ccedil;a de uma m&aacute;quina para irritar o usu&aacute;rio e consagrar o programador capaz de criar o invasor.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9847/520197.jpg" alt="" />
Outro item prejudicial foi o <a href="https://www.tecmundo.com.br/223-o-que-e-spam-.htm" target="_blank">spam</a>, o lixo eletr&ocirc;nico em forma de emails em massa ou de conte&uacute;do duvidoso. Ainda sem esse nome, o ancestral dessa ocorr&ecirc;ncia a surgiu em 1979, com um convite da Digital Equipment Corporation (DEC) para o lan&ccedil;amento de um produto. A mensagem foi encaminhada para 393 funcion&aacute;rios da ARPA, sendo que v&aacute;rios endere&ccedil;os ainda ficaram de fora por falta de espa&ccedil;o.
<h3>Surge o correio eletr&ocirc;nico</h3>
O engenheiro Ray Tomlinson come&ccedil;ou a desenvolver o hoje indispens&aacute;vel email em 1971. A ARPANET j&aacute; possu&iacute;a alguns m&eacute;todos de transmiss&atilde;o de mensagens entre o mesmo computador, mas faltava um sistema simples e que integrasse toda a ARPANET.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9847/526091.jpg" alt="" />Para tornar isso poss&iacute;vel, Tomlinson combinou um aplicativo de troca de mensagens chamado SNDMSG com um protocolo de transfer&ecirc;ncia de arquivos, o CYPNET, possibilitando a transmiss&atilde;o em rede. J&aacute; o s&iacute;mbolo @ foi incorporado tempos depois com o mesmo objetivo que conhecemos hoje: separar o nome de usu&aacute;rio e seu servidor.
<h3>Mudan&ccedil;a de protocolo</h3>
Entre todas as mudan&ccedil;as ocorridas na d&eacute;cada de 1970, a que mais contribuiu para o amadurecimento da internet foi a cria&ccedil;&atilde;o do TCP/IP (<a href="https://www.tecmundo.com.br/780-o-que-e-tcp-ip-.htm" target="_blank">Transmission Control Protocol / Internet Protocol</a>), o protocolo padr&atilde;o para transmiss&atilde;o de dados usado at&eacute; hoje. Ele &eacute; dividido em camadas, cada uma com tarefas espec&iacute;ficas, dependendo de sua proximidade com a rede ou o destinat&aacute;rio.
O IP &eacute; o respons&aacute;vel pelo endere&ccedil;amento dos pacotes de dados para os demais protocolos. J&aacute; o TCP garante a continuidade do fluxo de informa&ccedil;&atilde;o, cuidando para que o processo ocorra sem problemas.
O m&eacute;todo desenvolvido por Vinton Cerf e sua equipe surgiu para substituir o Network Control Protocol (NCP), que j&aacute; estava obsoleto na &eacute;poca e se limitava a controlar a comunica&ccedil;&atilde;o entre os computadores na ARPANET, sem corrigir falhas no envio. J&aacute; com o TCP/IP, qualquer mensagem transmitida de forma errada &eacute; rapidamente reenviada. A oficializa&ccedil;&atilde;o dele como protocolo como &uacute;nico na ARPANET, entretanto, s&oacute; ocorreu em 1983.
<h3>Fora do eixo</h3>
Ainda nessa d&eacute;cada, come&ccedil;ou o compartilhamento da tecnologia providenciada pela ARPANET. Em 1973, foi realizada a primeira conex&atilde;o entre dois continentes: a NORSAR (Norwegian Seismic Array) ligou-se &agrave; ARPANET. Pouco depois, a University College of London recebeu a integra&ccedil;&atilde;o.
Al&eacute;m disso, o n&uacute;mero de servidores nos Estados Unidos aumentou consideravelmente. Na imagem abaixo, &eacute; poss&iacute;vel conferir todos os terminais da ag&ecirc;ncia em 1977, bem diferente dos quatro pontos existentes quando a ARPANET come&ccedil;ou suas atividades.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9847/755380.jpg" alt="" width="615" height="439" />A ARPANET em 1977. (Fonte da imagem: <a href="http://som.csudh.edu/fac/lpress/history/arpamaps/" target="_blank">ARPANET Maps</a>)
Outra cria&ccedil;&atilde;o interessante foi a Usenet, precursora dos f&oacute;runs de discuss&atilde;o e que iniciou o processo que tornou a internet interessante tamb&eacute;m para quem n&atilde;o estava interessado na &aacute;rea cient&iacute;fica. Em 1979, Tom Truscott e Jim Ellis interligaram computadores em uma rede de compartilhamento de not&iacute;cias e artigos divididos por grupos de interesse: se voc&ecirc; gostasse de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, por exemplo, poderia receber apenas as novidades sobre tal tema.
<h2>A d&eacute;cada de 1980</h2>
A internet j&aacute; estava bastante desenvolvida. Programadores expandiam as fronteiras da rede, criando novas fun&ccedil;&otilde;es para a revolucion&aacute;ria inven&ccedil;&atilde;o que chegava ao alcance da popula&ccedil;&atilde;o em geral.
<h3>A invas&atilde;o do computador pessoal</h3>
O conceito de uma m&aacute;quina individual e para uso casual ainda engatinhava na ind&uacute;stria. A ideia foi definitivamente refor&ccedil;ada com o lan&ccedil;amento do PC da IBM, em 1981. Seu estilo padr&atilde;o foi copiado por in&uacute;meras empresas ao longo dos anos, praticamente padronizando o formato e a composi&ccedil;&atilde;o dos computadores de mesa.
A parceria com a Microsoft (que forneceu o sistema operacional para o PC) e a concorr&ecirc;ncia com a Apple (que possu&iacute;a conceitos menos imitados) ditaram o ritmo de crescimento dessa <a href="https://www.tecmundo.com.br/9421-a-evolucao-dos-computadores.htm" target="_blank">nova gera&ccedil;&atilde;o de computadores</a>.
<h3>Ascens&atilde;o e queda da ARPANET</h3>
Com o passar dos anos, o n&uacute;mero de n&oacute;s e usu&aacute;rios da ARPANET foi crescendo e, com o enfraquecimento da tens&atilde;o causada pela Guerra Fria, ela perdeu parte do car&aacute;ter militar. Por seu potencial, entretanto, ela foi dividida em 1983 na rec&eacute;m-criada MILNET, que cuidaria apenas da parte b&eacute;lica, enquanto o que restou da ARPANET seria utilizado a partir de interesses cient&iacute;ficos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9847/653839.jpg" alt="" width="500" height="375" />
Esse segmento mais popular, que foi desativado em 1989,foi o que teve maior desenvolvimento, servindo de base para as in&uacute;meras redes conectadas entre si que conhecemos hoje como internet.
<h3>Oi, quer teclar?</h3>
No final de d&eacute;cada de 1980, surge outra cria&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o faz mais tanto sucesso, mas ajudou a originar, por exemplo, os famosos mensageiros instant&acirc;neos: as salas de bate-papo. Mais direta e informal que os emails e concentrando ao mesmo tempo v&aacute;rios usu&aacute;rios com os mesmo interesses, essa forma de comunica&ccedil;&atilde;o teve sua revolu&ccedil;&atilde;o em 1988, com o desenvolvimento do IRC pelo finland&ecirc;s Jarkko Oikarinen para transmitir not&iacute;cias durante a Guerra do Golfo e em outros conflitos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9847/588950.jpg" alt="" />
Sigla para <a href="https://www.tecmundo.com.br/1493-o-irc-nao-morreu.htm" target="_blank">Internet Relay Chat</a>, o IRC &eacute; uma rede de servidores que hospedam as v&aacute;rias salas de conversa. Atrav&eacute;s de comandos simples, era poss&iacute;vel procurar listas espec&iacute;ficas, trocar de apelido e interagir com outros usu&aacute;rios.
<h3>O futuro estava pr&oacute;ximo</h3>
Na mudan&ccedil;a de d&eacute;cada, a internet j&aacute; estava consolidada como uma das grandes for&ccedil;as da tecnologia. O futuro, entretanto, guardava ainda mais surpresas e novidades para esse servi&ccedil;o de rede. Em 1989,&nbsp; Tim Berners-Lee prop&ocirc;s oficialmente um ambicioso projeto de hipertextos para dinamizar a passagem de um texto a outro de forma mais r&aacute;pida e din&acirc;mica, em um sistema que ficou conhecido como <a href="https://www.tecmundo.com.br/1778-a-world-wide-web-completa-20-anos-conheca-como-ela-surgiu.htm" target="_blank">World Wide Web &ndash; o WWW</a>, que entrou em funcionamento na d&eacute;cada seguinte.
O especial do Tecmundo sobre a hist&oacute;ria da internet continua em breve, com artigos e infogr&aacute;ficos sobre as demais d&eacute;cadas da rede. Fique ligado!

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A história da Internet: pré-década de 60 até anos 80 [infográfico]

Imagem de O que tem dentro do seu computador? [infográfico] no site TecMundo

Simplificamos as coisas. Descubra o que é cada componente dentro do gabinete e conheça as respectivas funcionalidades.

Utilizar computadores tornou-se uma tarefa corriqueira e muito divertida. Enquanto o PC est&aacute; est&aacute;vel e apresentando bons resultados, ficamos muito contentes. Por&eacute;m, quando um problema aparece, a preocupa&ccedil;&atilde;o toma conta. E s&oacute; de pensar que o defeito pode ser nas pe&ccedil;as do computador, j&aacute; bate um desespero.
Muitos usu&aacute;rios pensam em nunca abrir o computador. Alguns t&ecirc;m medo de encontrar um mundo novo. Outros simplesmente preferem n&atilde;o mexer para evitar quaisquer problemas. Seja como for, conhecer a parte f&iacute;sica da sua m&aacute;quina pode ser importante. Para os curiosos pode ser at&eacute; interessante, afinal, s&atilde;o diversos componentes eletr&ocirc;nicos que fazem uma m&aacute;gica para voc&ecirc; acessar a web e realizar outras tarefas.
O artigo de hoje &eacute; dedicado a todos que nunca abriram um gabinete e, tamb&eacute;m, para os usu&aacute;rios que desejam relembrar algumas informa&ccedil;&otilde;es importantes sobre hardware. Agora que voc&ecirc; j&aacute; visualizou nosso infogr&aacute;fico, vamos &agrave;s explica&ccedil;&otilde;es prolongadas.
<h2>Gabinete</h2>
Pode parecer esquisito abordar o gabinete como parte do hardware. Contudo, esse componente &eacute; essencial para comportar os demais itens. Al&eacute;m de armazenar as placas, discos e demais pe&ccedil;as, o gabinete possibilita a organiza&ccedil;&atilde;o dos cabos e serve como um local para resfriamento do hardware.
<img title="Gabinete" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9709/40192.jpg" alt="Gabinete" />
Normalmente o gabinete &eacute; fabricado com metais de alta resist&ecirc;ncia mec&acirc;nica, ou seja, um material bem duro para evitar danos &agrave;s pe&ccedil;as que est&atilde;o no interior. Todavia, existem modelos com acabamento em acr&iacute;lico, pl&aacute;stico e outros materiais.
Um erro recorrente, e inclusive normal, &eacute; chamar o gabinete de CPU. Na realidade, ele armazena a CPU, mas est&aacute; longe de ser uma. &Eacute; preciso sempre ter em mente que o gabinete n&atilde;o tem qualquer fun&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica, enquanto o processador (CPU) &eacute; um item &ldquo;pensante&rdquo;.
<h2>Placa-m&atilde;e</h2>
A placa-m&atilde;e s&oacute; n&atilde;o &eacute; o principal componente do computador porque n&atilde;o &eacute; ela quem executa os programas. Todavia ela &eacute; a pe&ccedil;a que une todos os demais itens de hardware, o que a torna essencial para o funcionamento da m&aacute;quina.
Quando voc&ecirc; abre o gabinete, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel visualizar a placa-m&atilde;e por completo, porque ela est&aacute; oculta embaixo de outros componentes. Como voc&ecirc; pode ver na imagem acima, as placas-m&atilde;e possuem um formato retangular e uma enormidade de pequenas pe&ccedil;as vis&iacute;veis a olho nu.
<img title="A placa-m&atilde;e" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9709/40180.jpg" alt="A placa-m&atilde;e" />
A placa-m&atilde;e possui espa&ccedil;os pr&oacute;prios para encaixar o processador, os m&oacute;dulos de mem&oacute;ria, placas extras e diversos cabos. Al&eacute;m disso, ela conta com furos pr&oacute;prios para que, com o uso de parafusos, seja poss&iacute;vel fix&aacute;-la ao gabinete.
Por ocupar grande espa&ccedil;o, fica quase imposs&iacute;vel n&atilde;o notar que seu PC possui uma placa-m&atilde;e. Ela possui alguns componentes que chamam a aten&ccedil;&atilde;o, como &eacute; o caso do chipset (um item met&aacute;lico com formato quadrado que fica pr&oacute;ximo dos locais para encaixe de placas extras) e dos conectores que ficam vis&iacute;veis na parte traseira do gabinete.
<h2>Processador</h2>
O processador &eacute; o item mais importante da m&aacute;quina. A maioria dos computadores nem sequer liga sem a presen&ccedil;a de uma Unidade Central de Processamento (Central Process Unit ou CPU). Uma CPU possui formato retangular e possui milh&otilde;es de pequenas pe&ccedil;as min&uacute;sculas.
Em um primeiro instante, voc&ecirc; n&atilde;o conseguir&aacute; visualizar o processador dentro do gabinete. Ele fica embaixo do dissipador e do cooler. O dissipador &eacute; um componente met&aacute;lico de tamanho avantajado que, como o pr&oacute;prio nome diz, serve para dissipar o calor. J&aacute; o cooler &eacute; a ventoinha que fica em cima do dissipador e que tem como fun&ccedil;&atilde;o retirar o ar quente da CPU.
<img title="Dissipador e Cooler" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9709/40182.jpg" alt="Dissipador e Cooler" width="600" />
(Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a> - Autor: Mike Babcock)
A CPU se comunica com os demais componentes de hardware atrav&eacute;s das liga&ccedil;&otilde;es na placa-m&atilde;e. Para poder executar os programas e jogos, o processador deve receber dados da mem&oacute;ria RAM, trocar informa&ccedil;&otilde;es com o chipset e enviar ordens para outros componentes.
Embaixo do processador h&aacute; diversos pinos met&aacute;licos, os quais fazem a liga&ccedil;&atilde;o com a placa-m&atilde;e. A quantidade de pinos varia conforme o modelo da CPU. Cada fabricante opta por um padr&atilde;o diferente, at&eacute; porque a arquitetura interna dos processadores exige mudan&ccedil;as na parte externa.
<img title="Pinos do processador" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9709/40181.jpg" alt="Pinos do processador" width="600" />
(Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a> - Autor: Mike Babcock)
<h2>Mem&oacute;ria RAM</h2>
A mem&oacute;ria RAM n&atilde;o &eacute;, necessariamente, apenas um item. Em muitos computadores ela pode ser composta por dois, tr&ecirc;s ou mais m&oacute;dulos. Muitas pessoas t&ecirc;m o costume de usar a palavra &ldquo;pente&rdquo; para se referir ao m&oacute;dulo, isso ocorre porque, de certa forma, o formato lembra um pouco.
<img title="M&oacute;dulos de mem&oacute;ria RAM" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9709/40183.jpg" alt="M&oacute;dulos de mem&oacute;ria RAM" width="400" />
As mem&oacute;rias RAM s&atilde;o retangulares e t&ecirc;m a largura bem maior do que a altura. Elas s&atilde;o instaladas na placa-m&atilde;e e ficam pr&oacute;ximas do processador. Os dados que ficam armazenados nela s&atilde;o tempor&aacute;rios e essenciais para que a CPU acesse os processos em execu&ccedil;&atilde;o com alta velocidade.
<h2>HD</h2>
HD &eacute; a abreviatura para Hard Disk. Essa palavra significa disco r&iacute;gido, nome comumente utilizado para fazer refer&ecirc;ncia ao componente que armazena as pastas e arquivos. &Eacute; no HD que fica instalado o sistema operacional, os programas e os jogos.
Al&eacute;m disso, o disco r&iacute;gido guarda os v&iacute;deos, as m&uacute;sicas e as imagens do usu&aacute;rio.&nbsp; Diferente da mem&oacute;ria RAM, o disco r&iacute;gido n&atilde;o armazena os dados temporariamente. Todas as informa&ccedil;&otilde;es presentes no HD ficam nele at&eacute; que o usu&aacute;rio d&ecirc; uma ordem para exclui-las.
<img title="HD" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9709/40184.jpg" alt="HD" />
Fisicamente falando, o HD &eacute; um componente de formato retangular. Ele &eacute; pesado e possui em seu interior discos de metal, os quais mant&ecirc;m os dados gravados. O HD &eacute; um dos poucos componentes mec&acirc;nicos do computador, o que limita sua vida &uacute;til e faz com que ele consuma mais energia.
Nos computadores mais recentes, os HDs est&atilde;o sendo substitu&iacute;dos por SSDs. Esses novos drives armazenam os dados em chips eletr&ocirc;nicos, detalhe que possibilita maior velocidade para leitura e grava&ccedil;&atilde;o dos dados. Os SSDs ainda n&atilde;o possuem tanta capacidade de armazenamento como os HDs, no entanto, est&atilde;o em constante evolu&ccedil;&atilde;o e devem substituir os discos r&iacute;gidos dentro de alguns anos.
<h2>Slots PCI</h2>
Como citado anteriormente, as placas-m&atilde;e possuem espa&ccedil;os para a instala&ccedil;&atilde;o de placas complementares. Tais espa&ccedil;os s&atilde;o conhecidos como slots. Atualmente existem dois padr&otilde;es de slots: o PCI e o PCI-Express. O padr&atilde;o PCI &eacute; o mais antigo e possibilita que o usu&aacute;rio instale placas de rede, de som, de modem, de captura e muitas outras.
<img title="Slots PCI" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9709/40186.jpg" alt="Slots PCI" width="500" />
(Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a> - Autor: Smial)
Antigamente existiam placas de v&iacute;deo para o padr&atilde;o PCI, por&eacute;m com a evolu&ccedil;&atilde;o do padr&atilde;o, essas placas pararam de ser fabricadas para esse tipo de slot. As atuais placas-m&atilde;e possuem poucos slots PCI, justamente porque os componentes com esse tipo de encaixe est&atilde;o saindo de linha.
O slot PCI &eacute; mais lento que o PCI-Express, entretanto, a velocidade de transmiss&atilde;o de dados e de opera&ccedil;&atilde;o nesse slot &eacute; suficiente para quase todas as placas suportadas. Apesar disso, o abandono desse padr&atilde;o ser&aacute; inevit&aacute;vel, pois o PCI-Express suporta os mesmos tipos de placa e oferece alta velocidade.
<h2>Slots PCI-Express</h2>
O PCI-Express &eacute; um tipo de slot mais recente, que vem para substituir o PCI. Ele possui muitas diferen&ccedil;as nos contatos met&aacute;licos, fato not&aacute;vel logo pelo tipo de encaixe. Ele at&eacute; parece o slot PCI invertido com alguns contatos a mais.
<img title="Slots PCI-Express" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9709/40187.jpg" alt="Slots PCI-Express" width="500" />
(Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a> - Autor: Smial)
Como supracitado, o slot PCI-Express &eacute; o que h&aacute; de mais atual para a utiliza&ccedil;&atilde;o de placas complementares. As placas mais comuns para o padr&atilde;o PCI-Express s&atilde;o as placas de v&iacute;deo. Elas conseguem trabalhar em alta velocidade gra&ccedil;as ao modo de funcionamento do PCI-Express.
Outro detalhe que diferencia o padr&atilde;o PCI-Express &eacute; a trava de seguran&ccedil;a. Tal detalhe &eacute; fundamental para que as placas de v&iacute;deo sejam devidamente fixadas. Fisicamente, os slots PCI-Express s&atilde;o id&ecirc;nticos, todavia existem diferentes modelos, os quais podem ser identificados nos manuais das placas-m&atilde;e.
<h2>Placa de v&iacute;deo</h2>
As placas de v&iacute;deo s&atilde;o instaladas nos slots PCI-Express. Contudo, pode ser que seu computador n&atilde;o tenha uma placa gr&aacute;fica instalada. Isso n&atilde;o quer dizer que ele n&atilde;o tem capacidade para processar elementos gr&aacute;ficos, mas indica que sua m&aacute;quina n&atilde;o possui um item de hardware especializado para o processamento de elementos tridimensionais.
<img title="Placa de v&iacute;deo da AMD" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9709/40191.jpg" alt="Placa de v&iacute;deo da AMD" width="500" />
Computadores sem placa de v&iacute;deo do tipo &ldquo;offboard&rdquo; (fora da placa) trazem um chip gr&aacute;fico embutido na placa-m&atilde;e. Essas placas de v&iacute;deo discretas s&atilde;o chamadas de placas de v&iacute;deo &ldquo;onboard&rdquo; (na placa). A diferen&ccedil;a entre esses dois tipos est&aacute; no desempenho, que nas placas onboard &eacute; extremamente limitado.
Caso seu PC tenha uma placa de v&iacute;deo offboard, voc&ecirc; facilmente ir&aacute; identific&aacute;-la pelo enorme espa&ccedil;o que ela ocupa. Placas de v&iacute;deo offboard de desempenho razo&aacute;vel n&atilde;o necessitam de alimenta&ccedil;&atilde;o extra. J&aacute; as mais robustas trazem uma conex&atilde;o exclusiva para o fornecimento de energia.
<h2>Fonte</h2>
Se o seu computador n&atilde;o &eacute; muito recente, &eacute; prov&aacute;vel que a fonte de alimenta&ccedil;&atilde;o dele esteja instalada na parte superior. A fonte &eacute; uma caixa met&aacute;lica, a qual fica conectada a uma tomada (por meio de um cabo ligado na parte de fora do gabinete) e interligada com os demais dispositivos de hardware.
<img title="Fonte de alimenta&ccedil;&atilde;o" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9709/40190.jpg" alt="Fonte de alimenta&ccedil;&atilde;o" width="500" />
A fun&ccedil;&atilde;o da fonte de alimenta&ccedil;&atilde;o &eacute; receber a energia el&eacute;trica da tomada e transform&aacute;-la para que os componentes de hardware possam funcionar de maneira apropriada. Para tanto, ela conta com diversos transformadores e componentes el&eacute;tricos, que ter&atilde;o como principal tarefa a redu&ccedil;&atilde;o dos 110 V (volts) da tomada para valores compat&iacute;veis (5 V e 12 V) com os itens de hardware.
<h2>Drive &oacute;tico</h2>
O &uacute;ltimo item de hardware &eacute; o drive &oacute;tico. Esse componente normalmente fica no topo do gabinete e sua fun&ccedil;&atilde;o &eacute; ler discos de filmes, jogos, m&uacute;sicas, programas e dados em geral. Existem diversos tipos de drives &oacute;ticos, mas no geral os modelos s&atilde;o divididos em tr&ecirc;s classes: drives de CD, drives de DVD e drives de Blu-ray.
<img title="Drive de DVD" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9709/40188.jpg" alt="Drive de DVD" width="500" />
(Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a> - Autor: Qurren)
Os drives que leem CDs n&atilde;o s&atilde;o capazes de reproduzirem outros tipos de m&iacute;dia. J&aacute; os modelos que suportam DVD s&atilde;o compat&iacute;veis com CDs, todavia n&atilde;o podem trabalhar com Blu-rays. E os drives de Blu-ray s&atilde;o os mais avan&ccedil;ados, capazes de executarem CDs, DVDs e Blu-rays. H&aacute; ainda dispositivos para grava&ccedil;&atilde;o de m&iacute;dias, os quais s&atilde;o classificados de forma id&ecirc;ntica.
<h2>M&aacute;quinas complexas ao extremo</h2>
Nosso artigo acaba por aqui, por&eacute;m esperamos que voc&ecirc; tenha gostado das explica&ccedil;&otilde;es. Como voc&ecirc; deve ter notado, todas as informa&ccedil;&otilde;es foram bem simplificadas para atingir todos os que n&atilde;o tinham conhecimento aprofundado no assunto.
Esperamos que nosso artigo tenha despertado a sua curiosidade e que voc&ecirc; busque mais informa&ccedil;&otilde;es sobre a parte de hardware do computador que, apesar de complexa, pode ser fascinante. Fique &agrave; vontade para comentar e at&eacute; uma pr&oacute;xima!

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O que tem dentro do seu computador? [infográfico]

Imagem de A velocidade média da internet no Brasil [infográfico] no site TecMundo

Pesquisas revelam a velocidade média da conexão brasileira à internet. Aproveite e descubra também qual é a média em algumas cidades do país e como testar sua conexão!

<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/4108/91034.jpg" alt="" width="347" height="346" />Muita coisa mudou desde que a internet chegou ao Brasil, h&aacute; 20 anos. Novas tecnologias usadas em aplica&ccedil;&otilde;es online acabam exigindo conex&otilde;es cada vez mais r&aacute;pidas com a internet. Felizmente, a banda larga est&aacute; cada vez mais popular em nosso pa&iacute;s e o cen&aacute;rio deve melhorar com as propostas do governo para democratizar o acesso &agrave; internet.Por&eacute;m, por mais que a situa&ccedil;&atilde;o atual seja favor&aacute;vel, sabemos que ainda h&aacute; muito trabalho pela frente. Com a popularidade de servi&ccedil;os online, como programas executados na nuvem e streamings de conte&uacute;do multim&iacute;dia, &eacute; essencial que o Brasil possa competir por igual com o resto do mundo. Caso contr&aacute;rio, nosso dom&iacute;nio tecnol&oacute;gico poderia terminar obsoleto.Mas qual &eacute; a velocidade m&eacute;dia da conex&atilde;o brasileira &agrave; internet? Chegamos a nos destacar no cen&aacute;rio internacional? Qual posi&ccedil;&atilde;o ocupamos no ranking mundial? &nbsp;Leia o artigo, analise o nosso infogr&aacute;fico e, de quebra, aprenda a calcular a velocidade m&eacute;dia da sua conex&atilde;o.<h2>O relat&oacute;rio Nielsen</h2>Recentemente, a empresa The Nielsen Company divulgou um estudo sobre o uso e a qualidade das conex&otilde;es de banda larga no mundo. Com base em dados coletados durante o m&ecirc;s de fevereiro de 2011, a institui&ccedil;&atilde;o analisou nove pa&iacute;ses &mdash; entre eles, o Brasil &mdash; e analisou a influ&ecirc;ncia da velocidade da conex&atilde;o no tempo despendido pelos usu&aacute;rios online.Para demonstrar os resultados da pesquisa, a Nielsen classificou a velocidade da conex&atilde;o em quatro grupos:<ul><li>lenta: at&eacute; 512 Kbps;</li><li>m&eacute;dia: de 512 Kbps a 2 Mbps;</li><li>r&aacute;pida: de 2 a 8 Mbps; e</li><li>super-r&aacute;pida: acima de 8 Mbps.</li></ul>Para o consumidor final, os dados publicados pelo relat&oacute;rio s&atilde;o satisfat&oacute;rios. A conex&atilde;o r&aacute;pida (2 a 8 Mbps) &eacute; a mais comum em oito dos nove pa&iacute;ses pesquisados: Su&iacute;&ccedil;a, Estados Unidos, Alemanha, Austr&aacute;lia, Reino Unido, Fran&ccedil;a, Espanha e It&aacute;lia. Apenas uma pequena parcela da popula&ccedil;&atilde;o usa conex&otilde;es lentas, enquanto cerca de 19% dos internautas navegam com uma velocidade considerada super-r&aacute;pida.<img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9683/524202.jpg" alt="" />Maior parte dos usu&aacute;rios brasileiros usam conex&otilde;es de velocidade m&eacute;dia (Fonte da imagem: <a href="http://www.nielsen.com" target="_blank">The Nielsen Company</a>)Neste ponto, talvez voc&ecirc; j&aacute; tenha adivinhado qual &eacute; o pa&iacute;s que n&atilde;o faz parte da realidade escrita acima. No Brasil, quase metade dos usu&aacute;rios (48%) usa a internet com uma conex&atilde;o considerada de velocidade m&eacute;dia (512 Kbps a 2 Mbps). Al&eacute;m disso, cerca de 31% dos internautas brasileiros navega a uma velocidade lenta, de at&eacute; 512 Kbps. J&aacute; as conex&otilde;es super-r&aacute;pidas, em nosso pa&iacute;s, correspondem a apenas 6% da popula&ccedil;&atilde;o conectada.Uma caracter&iacute;stica interessante, apontada pelo relat&oacute;rio, diz respeito ao tempo que as pessoas gastam online. Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, n&atilde;o existe muita rela&ccedil;&atilde;o entre o tempo de uso e a velocidade da conex&atilde;o. Em muitos casos, usu&aacute;rios com conex&otilde;es de velocidade m&eacute;dia passam mais tempo online do que aqueles que possuem conex&otilde;es r&aacute;pidas.<img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9683/799911.jpg" alt="" />Por m&ecirc;s, a internauta brasileiro passa de 30 a 31 horas online. (Fonte da imagem: <a href="http://www.nielsen.com" target="_blank">The Nielsen Company</a>)A Su&iacute;&ccedil;a &eacute; o &uacute;nico pa&iacute;s que demonstra certa linearidade nesse quesito: pessoas com conex&otilde;es super-r&aacute;pidas gastam, em m&eacute;dia, 21 horas online por m&ecirc;s, enquanto que a m&eacute;dia dos usu&aacute;rios com conex&otilde;es lentas n&atilde;o passa de 10 horas/m&ecirc;s.Mas quando o assunto &eacute; o tempo usado na internet, o brasileiro lidera o ranking: gastamos cerca de 30 a 31 horas online por m&ecirc;s. Os internautas com velocidades consideradas r&aacute;pida ou m&eacute;dia s&atilde;o os que mais ficam conectados.<h2>Conex&atilde;o nas cidades brasileiras</h2><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="800" src="https://www.tecmundo.com.br/info/infografico/velocidades de internet no brasil.swf" width="625"></iframe>Outra empresa famosa por divulgar dados relevantes sobre a utiliza&ccedil;&atilde;o de banda larga &eacute; a Ookla. Gra&ccedil;as ao teste de conex&atilde;o que a companhia oferece na internet, ela tamb&eacute;m &eacute; capaz de estimar a velocidade m&eacute;dia das conex&otilde;es ao redor do mundo.De acordo com o <a href="http://www.netindex.com/" target="_blank">Net Index</a>, site mantido pela Ookla, o Brasil ocupa a 68&ordf; posi&ccedil;&atilde;o do ranking mundial quando o assunto &eacute; a velocidade m&eacute;dia. Com dados coletados entre 17 de fevereiro a 17 de abril de 2011, a empresa afirma que as conex&otilde;es brasileiras &agrave; internet operam com a velocidade m&eacute;dia de 4,71 Mbps.Para chegar ao resultado, a companhia levou em considera&ccedil;&atilde;o 1.219.822 testes, que foram selecionados de um total de 19.971.411 realizados por 5.024.567 IPs &uacute;nicos.O resultado pode ser surpreendente. A cidade com a melhor taxa de download &eacute; S&atilde;o Louren&ccedil;o (MG), com velocidade m&eacute;dia de 12,06 Mbps. A segunda posi&ccedil;&atilde;o fica por conta de Fortaleza, com velocidade m&eacute;dia de 10,27 Mbps, obtida por meio da an&aacute;lise de 11.678 testes. A taxa de upload m&eacute;dia da capital do Cear&aacute; &eacute; de 1,70 Mbps, com dados colhidos entre 23 de janeiro a 6 de mar&ccedil;o de 2011.Vit&oacute;ria (9,94 Mbps), Curitiba (8,99 Mbps) e Salvador (8,98 Mbps) tamb&eacute;m s&atilde;o capitais com boas m&eacute;dias de download, seguidas de Niter&oacute;i (8,93 Mbps), Vila Velha (8,86 Mbps), Serra (8,52 Mbps) e Campina Grande (8,11 Mbps). Quem fecha o nosso &ldquo;Top 10&rdquo; &eacute; Recife, com velocidade m&eacute;dia de download na casa dos 8,07 Mbps.Em S&atilde;o Paulo, capital, a m&eacute;dia para download &eacute; de 4,22 Mbps, com mais de 126 mil testes analisados. Quase 1 Mbps abaixo de Guarulhos, onde a velocidade m&eacute;dia &eacute; de 5,12 Mbps. Na capital do Rio de Janeiro, a taxa sobre para 5,87 Mbps, com 8,93 Mbps em Niter&oacute;i.Navegue pelo nosso infogr&aacute;fico para constatar a taxa de download de outras cidades do Brasil.<h2>Teste a velocidade da sua conex&atilde;o</h2>Voc&ecirc; tamb&eacute;m pode colaborar com a pesquisa criada pela Net Index e, de quebra, descobrir qual &eacute; a velocidade m&eacute;dia da sua conex&atilde;o. Para isso, basta acessar o <a href="https://www.baixaki.com.br/download/speedtest-net.htm" target="_blank">Speedtest.net</a> e, em seguida, clicar no bot&atilde;o &ldquo;Begin Test &ndash; Recommended Server&rdquo;.Nesse caso, o sistema encontrar&aacute; o servidor mais pr&oacute;ximo da sua localiza&ccedil;&atilde;o e iniciar&aacute; o teste, que medir&aacute; o tempo de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/715-o-que-e-ping-.htm" target="_blank">Ping</a> entre o seu computador e o servidor, a velocidade m&eacute;dia de download e de upload.<img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9683/966501.jpg" alt="" />Ao final do teste, voc&ecirc; pode enviar o resultado para o Net Index, clicando no link &ldquo;Contribute to Net Index&rdquo;. Basta ent&atilde;o preencher o formul&aacute;rio exibido pelo teste, que solicita, entre outras informa&ccedil;&otilde;es, o CEP de sua resid&ecirc;ncia (&ldquo;What is your postal code?&rdquo;), o custo mensal da sua conex&atilde;o (&ldquo;How much do you pay per month?&rdquo;) e a taxa de download e upload que voc&ecirc; contratou.Depois de informar esses dados, clique em &ldquo;Submit&rdquo; para enviar, efetivamente, a sua colabora&ccedil;&atilde;o. Voc&ecirc; tamb&eacute;m pode compartilhar o resultado obtido no Twitter ou no Facebook, por meio do bot&atilde;o &ldquo;Share this result&rdquo;.Caso tenha d&uacute;vidas sobre o processo e o resultado do teste, leia mais sobre o assunto <a href="https://www.tecmundo.com.br/1091-sua-internet-esta-lenta-faca-um-teste-.htm" target="_blank">aqui</a> mesmo, no Tecmundo. Aproveite e confira tamb&eacute;m como era <a href="https://www.tecmundo.com.br/5540-a-velocidade-da-internet-ao-redor-do-mundo-em-2010.htm" target="_blank">a velocidade da internet ao redor do mundo em 2010</a>!

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A velocidade média da internet no Brasil [infográfico]

Imagem de A Evolução dos Navegadores: Google Chrome [infográfico] no site TecMundo

Conheça como o navegador da Google assumiu a terceira colocação na corrida dos browsers.

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Ilustra&ccedil;&atilde;o e design: Tim Trauer
Quanto um navegador pode mudar em menos de tr&ecirc;s anos? O <a title="Google Chrome" href="https://www.baixaki.com.br/download/google-chrome.htm" target="_blank">Google Chrome</a> tem provado que esse per&iacute;odo &eacute; suficiente para uma s&eacute;rie de aperfei&ccedil;oamentos que podem tornar a experi&ecirc;ncia dos internautas mais r&aacute;pida e agrad&aacute;vel.
O browser desenvolvido pela Google chegou ao mercado em 2008, com a promessa de ser mais veloz e intuitivo do que a concorr&ecirc;ncia. O resultado dos investimentos da gigante de Mountain View foi bem recebido pelos usu&aacute;rios.
Depois de 16 meses do seu an&uacute;ncio oficial, o Chrome j&aacute; detinha 4,63% do mercado de navegadores &ndash; marca n&atilde;o alcan&ccedil;ada por browsers bem mais antigos, como o Opera, criado em 1994. Desde ent&atilde;o, o produto da Google n&atilde;o parou de crescer.
De acordo com estudo da <a href="http://marketshare.hitslink.com/report.aspx?qprid=1&amp;qpcustom=Chrome" target="_blank">Net Marketshare</a>, entre maio de 2010 e mar&ccedil;o de 2011, ele saltou de 7,04% para 11,57% do total das pessoas conectadas no planeta. Outras pesquisas apontam que sua atua&ccedil;&atilde;o &eacute; ainda maior, tendo participa&ccedil;&atilde;o em 13,89% dos acessos &agrave; internet.
O Chrome tamb&eacute;m caiu no gosto dos brasileiros, conquistando mais de 18% do mercado nacional &ndash; segundo levantamento do servi&ccedil;o <a href="http://gs.statcounter.com/#browser-BR-monthly-201003-201103-bar" target="_blank">StatCounter</a>, no per&iacute;odo de mar&ccedil;o de 2010 ao mesmo m&ecirc;s de 2011. Esse valor come&ccedil;a a incomodar o Mozilla Firefox, que v&ecirc; seu advers&aacute;rio se aproximando cada vez mais pelo retrovisor!
A import&acirc;ncia que o Chrome vem ganhando j&aacute; reflete nos acessos do Tecmundo. No m&ecirc;s passado, 32,89% dos leitores usaram esse browser para conferir nossos artigos e not&iacute;cias &ndash; ficando atr&aacute;s apenas do Firefox com 33,69%. Isso revela que a atua&ccedil;&atilde;o do navegador da Google continua crescendo e tem um grande potencial no Brasil.
<h2>Nasce mais um produto da Google</h2>
O Google Chrome teve sua vers&atilde;o Beta anunciada no dia 2 de setembro de 2008 com a <a href="http://www.google.com/googlebooks/chrome/small_00.html" target="_blank">divulga&ccedil;&atilde;o de uma hist&oacute;ria em quadrinhos</a>. A empresa resolveu desenvolver o seu navegador por entender que os browsers existentes n&atilde;o acompanhavam a evolu&ccedil;&atilde;o da internet.
<img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9485/894923.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.google.com/googlebooks/chrome/small_00.html">Reprodu&ccedil;&atilde;o p&aacute;gina do Google Chrome</a>)
Para a Google, os produtos da &eacute;poca foram criados para operar com p&aacute;ginas repletas de texto &ndash; caracter&iacute;stica que deixara de ser uma realidade. Os usu&aacute;rios j&aacute; usavam a internet para ouvir m&uacute;sica, assistir a v&iacute;deos, bater papo com amigos e familiares ou jogar games online. Em palavras mais contundentes, para a multinacional, os navegadores eram retr&oacute;grados e n&atilde;o satisfaziam as necessidades dos internautas.
A cria&ccedil;&atilde;o do Chrome levou em considera&ccedil;&atilde;o o novo cen&aacute;rio da web, bem mais interativa e din&acirc;mica que na &eacute;poca em que seus concorrentes haviam sido criados. O projeto do navegador foi elaborado com foco em velocidade, estabilidade e seguran&ccedil;a.
Para isso, os programadores e engenheiros da Google adotaram duas tecnologias inovadoras: o Webkit (motor de renderiza&ccedil;&atilde;o baseado no KHTML) e o V8 (recurso respons&aacute;vel por rodar o JavaScript com maior rapidez). A combina&ccedil;&atilde;o dessas ferramentas &eacute; que tornou o carregamento e processamento das p&aacute;ginas mais velozes no Chrome.
Outro diferencial desse navegador foi o mecanismo para manter as abas em execu&ccedil;&atilde;o. Cada site ou servi&ccedil;o &eacute; mantido em opera&ccedil;&atilde;o independente, como se cada aplica&ccedil;&atilde;o aberta estivesse em uma caixa separada. Assim, caso aconte&ccedil;a algum problema com uma das p&aacute;ginas visitadas, as outras n&atilde;o s&atilde;o afetadas &ndash; um m&eacute;todo de estabilidade pouco explorado pelos navegadores na &eacute;poca.
Esse mesmo conceito de opera&ccedil;&otilde;es independentes oferece maior seguran&ccedil;a ao internauta, isso porque as aplica&ccedil;&otilde;es em execu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o podem se comunicar, evitando o vazamento de dados e a a&ccedil;&atilde;o maliciosa de pragas virtuais de uma aba para outra.
Aliado a tudo isso, o Chrome recebeu uma interface simples, mas que oferecia um visual mais limpo e compacto da &aacute;rea de navega&ccedil;&atilde;o &ndash; apar&ecirc;ncia bem diferente do Internet Explorer 7 com suas largas barras de ferramentas e de t&iacute;tulo.
<h2>Os primeiros passos</h2>
Logo em sua vers&atilde;o de teste, o Chrome j&aacute; surpreendeu. Em benchmarks realizados com sua JavaScript Virtual Machine, o navegador obteve a impressionante marca de 47 ms, sendo seguido pelo Firefox 3.0, com 293 ms; Opera 9.52, com 304 ms; e Internet Explorer 7, com 1082 ms.
Na primeira leva de atualiza&ccedil;&otilde;es, em dezembro de 2008, o browser da Google ganhou um gerenciador de favoritos e marcadores e uma poderosa ferramenta para o controle da privacidade de navega&ccedil;&atilde;o. In&uacute;meras corre&ccedil;&otilde;es de falhas precisaram ser feitas, como a incompatibilidade com servidores de email e o erro de integra&ccedil;&atilde;o com o Windows Vista.
<img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9485/761034.jpg" alt="" width="450" height="450" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.google.com/chrome/?hl=pt-BR">Divulga&ccedil;&atilde;o/Google</a>)
No primeiro semestre do ano seguinte, o navegador chegou a sua segunda vers&atilde;o. Entre as principais modifica&ccedil;&otilde;es implementadas, est&atilde;o o suporte para o recurso de autocompletar na barra de endere&ccedil;o, a exibi&ccedil;&atilde;o de tela cheia (o bot&atilde;o de atalho &eacute; o F11) e o aprimoramento das abas &ndash; oferecendo ao usu&aacute;rio a possibilidade de remover &iacute;cones e thumbnails (imagens em miniaturas).
Em setembro de 2009, foi lan&ccedil;ado o Chrome 3.0. A vers&atilde;o ganhou novos motores de processamento em HTML e Java, resultando no aumento de 25% na velocidade em rela&ccedil;&atilde;o ao modelo anterior. Nessa vers&atilde;o, a Google esbo&ccedil;a seu interesse no HTML5 adotando um suporte para a tecnologia. A personaliza&ccedil;&atilde;o do browser com temas dos mais diversos estilos &eacute; outro recurso que chamou aten&ccedil;&atilde;o nesse lan&ccedil;amento.
<h2>Entrando na briga, para valer!</h2>
Na transi&ccedil;&atilde;o da terceira para a quarta vers&atilde;o &eacute; que o Google Chrome mostrou para que veio. Conforme citado anteriormente, em pouqu&iacute;ssimo tempo de exist&ecirc;ncia o navegador conseguiu atingir marcas expressivas. Em janeiro de 2010, o browser da gigante de Mountain View j&aacute; assumia a terceira coloca&ccedil;&atilde;o na &ldquo;corrida dos navegadores&rdquo;.
No dia 25 desse mesmo m&ecirc;s, a multinacional liberou a quarta vers&atilde;o do aplicativo. O programa ganhou a sincroniza&ccedil;&atilde;o dos favoritos e o suporte para extens&otilde;es, al&eacute;m de uma infinidade de corre&ccedil;&otilde;es de falhas de seguran&ccedil;a. A possibilidade de instalar complementos no navegador, assim como acontecia no Firefox, colocou o Chrome mais uma vez em destaque.
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A quinta vers&atilde;o do navegador trouxe um vag&atilde;o cheio de melhorias. As mais not&oacute;rias foram o aumento de velocidade no processamento do JavaScript, a ado&ccedil;&atilde;o de novos recursos em HTML5 (como a reformula&ccedil;&atilde;o do gerenciador de favoritos), o controle de ativa&ccedil;&atilde;o dos plugins no modo privado de navega&ccedil;&atilde;o, a integra&ccedil;&atilde;o com o Adobe Flash Player e o suporte para recursos de geolocaliza&ccedil;&atilde;o.
<h3>Renova&ccedil;&atilde;o no visual e na integra&ccedil;&atilde;o</h3>
O Google Chrome 6.0 incorporou ao sistema de sincroniza&ccedil;&atilde;o as extens&otilde;es e formul&aacute;rios de autopreenchimento. Todavia, o que mais chamou aten&ccedil;&atilde;o foi a renova&ccedil;&atilde;o na interface gr&aacute;fica. O navegador trocou os tons de azul pelo cinza (sem falar no aumento de transpar&ecirc;ncia), os bot&otilde;es de atualizar e parar foram &ldquo;fundidos&rdquo; e os menus perderam suas bordas. A apar&ecirc;ncia minimalista do Chrome roubou a cena e o ajudou a abocanhar mais uma fatia do mercado.
A s&eacute;tima e a oitava atualiza&ccedil;&otilde;es trouxeram ao navegador da Google um recurso para realizar upload de diret&oacute;rios inteiros para sites ou servi&ccedil;os online, um visualizador pr&oacute;prio para documentos em PDF, uma atualiza&ccedil;&atilde;o para o analisador de HTML5 e o suporte para sua loja online de aplicativos, a Chrome Web Store.
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Depois de um ano de muito trabalho para os desenvolvedores da Google, o Chrome se consolidou &ndash; de uma vez por todas &ndash; como um dos principais navegadores da hist&oacute;ria.
<h2>Um novo ano, uma nova vers&atilde;o</h2>
O ano de 2011 mal havia come&ccedil;ado e a Google j&aacute; anunciava mais uma atualiza&ccedil;&atilde;o do seu browser. No in&iacute;cio de fevereiro, o Chrome chegou a sua nona vers&atilde;o em ritmo acelerado. A ado&ccedil;&atilde;o de um renderizador gr&aacute;fico, com acelera&ccedil;&atilde;o via hardware para exibir imagens tridimensionais na web, chamado WebGL, lan&ccedil;ou novamente o Chrome na frente da concorr&ecirc;ncia.
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Outra novidade apresentada nessa vers&atilde;o foi o Chrome Instant &ndash; ferramenta que permite a visualiza&ccedil;&atilde;o do site enquanto se digita a URL. Em crescimento constante, o browser da Google come&ccedil;a a incomodar os advers&aacute;rios Firefox e Internet Explorer, alcan&ccedil;ando entre 11% e 14% do mercado mundial.
Enfim, chegamos &agrave; atual vers&atilde;o do Chrome. A atualiza&ccedil;&atilde;o mais recente do browser recebeu um novo modelo do V8, a p&aacute;gina de configura&ccedil;&otilde;es agora abre em uma nova aba (em vez de caixas de di&aacute;logos) e, depois de muitas reclama&ccedil;&otilde;es referentes a falhas de seguran&ccedil;a, um sandbox (<a href="https://www.tecmundo.com.br/1172-o-que-e-sandbox-.htm" target="_blank">clique aqui</a> para saber o que representa esse termo) para o Adobe Flash.
<h2>Mais uma vers&atilde;o engatilhada</h2>
Nessa disputa acirrada pelo mercado de navegadores, a Google j&aacute; tem uma bala na agulha com o <a href="https://www.baixaki.com.br/download/google-chrome-12-beta.htm" target="_blank">Chrome 12 Beta, j&aacute; dispon&iacute;vel para download no Baixaki</a>. A multinacional n&atilde;o tem limites de velocidade: com a reformula&ccedil;&atilde;o do V8 (motor JavaScript) o navegador deve ter uma performance 66% mais r&aacute;pida.
Caso sua m&aacute;quina tenha uma placa de v&iacute;deo avantajada, voc&ecirc; ter&aacute; redu&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 80% do uso da CPU, gra&ccedil;as &agrave; fun&ccedil;&atilde;o de acelera&ccedil;&atilde;o que se integra &agrave; placa gr&aacute;fica. Essa not&iacute;cia &eacute; extremamente pertinente para usu&aacute;rios de computadores port&aacute;teis, j&aacute; que o novo recurso pode poupar energia.
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No embalo da tecnologia 3D, a multinacional implementou uma ferramenta de acelera&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica tridimensional por meio do CSS, a qual permite que desenvolvedores criem efeitos em tr&ecirc;s dimens&otilde;es em uma p&aacute;gina da internet com mais facilidade.
A p&aacute;gina de configura&ccedil;&otilde;es recebeu um novo layout, tornando-se muito parecida com um site &ndash; incluindo campo de pesquisa. O suporte para aplicativos integrados ao HTML5 (como o API speech input) possibilita a transcri&ccedil;&atilde;o de voz em texto. Ao enviar sinal de voz pelo microfone, os servidores da empresa transcrevem o &aacute;udio em texto e o exibem na tela do navegador.
A funcionalidade de sele&ccedil;&atilde;o m&uacute;ltipla de abas &eacute; outro recurso que pode ter grande utilidade no dia a dia dos internautas. Ao que tudo indica, o browser ainda tem muita coisa a oferecer aos seus usu&aacute;rios.
Quer ficar especialista nos comandos, atalhos e ferramentas do Google Chrome? Ent&atilde;o n&atilde;o deixe de conferir os artigos:
<ul>
<li><a title="Conhe&ccedil;a os atalhos mais ninjas do Google Chrome" href="https://www.baixaki.com.br/tecnologia/9055-conheca-os-atalhos-mais-ninjas-do-google-chrome.htm" target="_blank">Conhe&ccedil;a os atalhos mais ninjas do Google Chrome</a></li>
<li><a title="Como deixar dourado o &iacute;cone do Google Chrome" href="https://www.baixaki.com.br/tecnologia/9315-como-deixar-dourado-o-icone-do-google-chrome.htm" target="_blank">Como deixar dourado o &iacute;cone do Google Chrome</a></li>
<li><a title="Como fazer o Chrome alertar ao fechar v&aacute;rias abas" href="https://www.baixaki.com.br/tecnologia/8715-como-fazer-o-chrome-alertar-ao-fechar-varias-abas.htm" target="_blank">Como fazer o Chrome alertar ao fechar v&aacute;rias abas</a></li>
<li><a title="Como usar o Google Chrome como leitor de PDF oficial do seu PC?" href="https://www.baixaki.com.br/tecnologia/8650-como-usar-o-google-chrome-como-leitor-de-pdf-oficial-do-seu-pc-.htm" target="_blank">Como usar o Google Chrome como leitor de PDF oficial do seu PC?</a></li>
<li><a title="Como apagar os dados de navega&ccedil;&atilde;o automaticamente ao sair do navegador" href="https://www.baixaki.com.br/tecnologia/9106-como-apagar-os-dados-de-navegacao-automaticamente-ao-sair-do-navegador.htm" target="_blank">Como apagar os dados de navega&ccedil;&atilde;o automaticamente ao sair do navegador</a></li>
<li><a title="Como exibir senhas de sites salvas no navegador" href="https://www.baixaki.com.br/tecnologia/9104-como-exibir-senhas-de-sites-salvas-no-navegador.htm" target="_blank">Como exibir senhas de sites salvas no navegador</a></li>
<li><a title="Como habilitar a acelera&ccedil;&atilde;o de hardware dos navegadores Firefox, IE e Chrome" href="https://www.baixaki.com.br/tecnologia/9183-como-habilitar-a-aceleracao-de-hardware-dos-navegadores-firefox-ie-e-chrome.htm" target="_blank">Como habilitar a acelera&ccedil;&atilde;o de hardware dos navegadores Firefox, IE e Chrome</a></li>
</ul>

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A Evolução dos Navegadores: Google Chrome [infográfico]

Imagem de Como um computador faz cálculos pelo sistema binário? no site TecMundo

Descubra como seu PC realiza os cálculos para processar os dados que suportam o seu dia a dia.

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Os computadores utilizam o sistema bin&aacute;rio para realizar c&aacute;lculos durante o processamento de dados, enquanto os seres humanos usufruem do sistema decimal para fazer contas. Apesar de terem rela&ccedil;&atilde;o, esses sistemas funcionam de forma bem diferenciada.
Voc&ecirc; n&atilde;o sabe como uma m&aacute;quina consegue &ldquo;pensar&rdquo; com tanta agilidade e efici&ecirc;ncia? O Tecmundo explica de maneira descomplicada como os bits s&atilde;o processados pelo seu PC. Ligue a calculadora e resgate alguns conceitos de matem&aacute;tica que voc&ecirc; aprendeu na escola para fazer descobertas fant&aacute;sticas!
<h2>A diferen&ccedil;a entre o c&aacute;lculo humano e computacional</h2>
<h3>Usando os dedos das m&atilde;os</h3>
O sistema decimal &eacute; um m&eacute;todo de numera&ccedil;&atilde;o de posi&ccedil;&atilde;o com base dez, no qual s&atilde;o utilizados os algarismos indo-ar&aacute;bicos (0 at&eacute; 9). Essa t&eacute;cnica serve para a contagem de unidades, dezenas, centenas, entre outras casas decimais (lembre-se daquela tabela que sua professora de matem&aacute;tica da 5&ordf; s&eacute;rie explicou).
<img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9424/749178.jpg" alt="" />Algarismos compostos pelo sistema decimal possuem um valor diferente de acordo com a sua posi&ccedil;&atilde;o. No n&uacute;mero 528, por exemplo, o primeiro algarismo vale 500, o segundo 20 e o terceiro 8. Assim, temos a seguinte estrutura:
<h3 style="text-align: center;"><img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9424/908655.jpg" alt="" />528 = (5 x 100) + (2 x 10) + (8 x 1)</h3>
Se transcrevermos essa f&oacute;rmula para a base dez, ela ficar&aacute; desta forma:
<h3 style="text-align: center;"><img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9424/617672.jpg" alt="" />528 = (5 x 102) + (2 x 101) + (8 x 100)</h3>
Segundo levantamentos hist&oacute;ricos, esse sistema de numera&ccedil;&atilde;o foi adotado pelo homem devido &agrave; quantidade de dedos que temos nas m&atilde;os &ndash; &uacute;nicos recursos que o homem primitivo tinha para contar as frutas colhidas, os integrantes do grupo ou os animais abatidos para sua alimenta&ccedil;&atilde;o.
<h3>Um ou outro</h3>
Por sua vez, o sistema bin&aacute;rio representa os valores com apenas dois algarismo: 0 (zero) ou 1 (um) &ndash; ou seja, esse m&eacute;todo possui base dois. Essa forma de c&aacute;lculo, sendo auxiliada pela l&oacute;gica booleana, &eacute; mais simples para a execu&ccedil;&atilde;o das m&aacute;quinas.
O modo mais f&aacute;cil para voc&ecirc; transcrever um n&uacute;mero inteiro do sistema decimal para o bin&aacute;rio &eacute; dividi-lo por dois, anotar o restante (0 ou 1), pegar o quociente e dividi-lo novamente por dois. Fa&ccedil;a esse mesmo processo at&eacute; que o quociente final seja 1 (obrigatoriamente, a &uacute;ltima conta dever&aacute; ser 2 &divide; 2). Para montar o numeral bin&aacute;rio considere o algarismo 1 (essa &eacute; uma regra do c&aacute;lculo) e depois siga a ordem de zeros e uns de baixo para cima.
Retomando o exemplo anterior, na base dois o n&uacute;mero 528 seria constru&iacute;do conforme abaixo:
<img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9424/821635.jpg" alt="" />
Portanto, o n&uacute;mero 528 pode ser representado no sistema bin&aacute;rio como 1000010000. Para o procedimento inverso, voc&ecirc; deve selecionar separadamente cada d&iacute;gito e contar sua posi&ccedil;&atilde;o. A unidade vale 1, a dezena vale 2, a centena vale 3 e assim por diante. O valor dessa posi&ccedil;&atilde;o ser&aacute; usado como o expoente da pot&ecirc;ncia de base dois que orienta o c&aacute;lculo. Usando o exemplo anterior, temos:
<img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9424/641407.jpg" alt="" />
Some os valores obtidos para obter o valor no sistema decimal. Sendo assim, o n&uacute;mero bin&aacute;rio 1000010000 corresponde a:
<h3 style="text-align: center;">512 + 16 = 528</h3>
Existem outros sistemas de numera&ccedil;&atilde;o, como o octal (que usa oito s&iacute;mbolos para representar quantidades) e o hexadecimal (o qual utiliza seis letras, al&eacute;m dos algarismos indo-ar&aacute;bicos, para completar os c&aacute;lculos). Ambos os m&eacute;todos s&atilde;o usados na inform&aacute;tica para a programa&ccedil;&atilde;o em linguagem de m&aacute;quina.
Ressaltamos que o sistema bin&aacute;rio possui opera&ccedil;&otilde;es de soma, subtra&ccedil;&atilde;o, multiplica&ccedil;&atilde;o e divis&atilde;o. Al&eacute;m disso, ele contempla valores fracion&aacute;rios (n&uacute;meros que possuem valores depois da v&iacute;rgula) e negativos &ndash; os quais s&atilde;o definidos pelo programador no momento da codifica&ccedil;&atilde;o do software.
N&atilde;o nos aprofundamos nesses assuntos porque acabar&iacute;amos fugindo do escopo do artigo, tornando-o muito complexo para um primeiro contato do p&uacute;blico leigo. Caso voc&ecirc; tenha interesse no sistema bin&aacute;rio, procure por conte&uacute;do mais t&eacute;cnico na internet e aumente seu reposit&oacute;rio de conhecimento.
<img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9424/601257.jpg" alt="" />
Depois da teoria devidamente exposta, nada melhor do que praticar. Voc&ecirc; pode usar uma calculadora bin&aacute;ria para facilitar o processo. O <a href="https://www.baixaki.com.br/download/mycalc2.htm" target="_blank">MyCalc2</a> e a <a href="http://www.calculadoraonline.com.br/conversao-bases" target="_blank">Calculadora Online</a> s&atilde;o alternativas para voc&ecirc; realizar c&aacute;lculos em um piscar de olhos!
<h2>O interruptor do PC</h2>
Usando a opera&ccedil;&atilde;o de apenas dois d&iacute;gitos ou estados da &aacute;lgebra booleana (sim ou n&atilde;o, verdadeiro ou falso, ligado ou desligado e 0 ou 1, por exemplo), o sistema bin&aacute;rio permite que os computadores processem dados com maior efetividade.
Qualquer valor diferente desses dois algarismos ser&aacute; desprezado pela m&aacute;quina, fato que promove maior confiabilidade aos c&aacute;lculos. Isso &eacute; uma grande vantagem em rela&ccedil;&atilde;o aos mecanismos que processam informa&ccedil;&otilde;es de maneira anal&oacute;gica, os quais s&atilde;o mais suscet&iacute;veis a &ldquo;ru&iacute;dos&rdquo; (em outras palavras, distor&ccedil;&otilde;es na transmiss&atilde;o de dados).
Aliado &agrave; l&oacute;gica booleana, o sistema bin&aacute;rio permite representar n&uacute;meros, caracteres ou s&iacute;mbolos, e realizar opera&ccedil;&otilde;es l&oacute;gicas ou aritm&eacute;ticas por meio de circuitos eletr&ocirc;nicos digitais (tamb&eacute;m chamados de portas l&oacute;gicas).
<img src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9424/836255.jpg" alt="" width="499" height="406" />
O sistema operacional do PC identifica as combina&ccedil;&otilde;es num&eacute;ricas atrav&eacute;s do valor positivo ou negativo aplicado pelo programador aos zeros e uns do programa em execu&ccedil;&atilde;o. Assim, a leitura dos c&oacute;digos bin&aacute;rios funciona como um interruptor: quando o computador identifica o 1, a luz acende; ao se deparar com o 0, a luminosidade &eacute; apagada (s&atilde;o feitas milhares de leituras por segundo!).
Por meio desses sinais, a m&aacute;quina pode realizar os c&aacute;lculos e processamentos necess&aacute;rios para transformar o conte&uacute;do codificado em um formato que possamos compreender &ndash; seja texto, imagem ou som.
Todos os softwares s&atilde;o codificados e armazenados com base no sistema bin&aacute;rio. Isso significa que, se pud&eacute;ssemos abrir o disco r&iacute;gido do computador e ler o que est&aacute; escrito nele, ver&iacute;amos uma lista, aparentemente, intermin&aacute;vel de zeros e uns.
<h2>Bits e Bytes</h2>
&Eacute; v&aacute;lido lembrar que, na &aacute;rea computacional, um d&iacute;gito bin&aacute;rio (0 ou 1) &eacute; chamado de bit. O agrupamento de oito bits &eacute; denominado byte, o qual comp&otilde;e os kilobytes, megabytes, gigabytes, entre outras nota&ccedil;&otilde;es que tanto vemos no mundo da tecnologia.
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O ASCII (American Standard Code for Information Interchange) &eacute; a codifica&ccedil;&atilde;o de caracteres de oito bits usada pelos computadores para a representa&ccedil;&atilde;o textual. &Eacute; por meio dos c&oacute;digos ASCII que o PC reproduz 256 caracteres, dentre os quais a maioria &eacute; usada na reda&ccedil;&atilde;o e processamento de texto &ndash; s&atilde;o as letras que usamos para escrever em editores, como o Word.

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Como um computador faz cálculos pelo sistema binário?

Imagem de Como funcionam os sistemas de refrigeração a líquido no site TecMundo

Conheça os componentes destes sistemas e entenda por que eles são tão eficientes para manter baixas temperaturas.

Conhecidos por muitos como &ldquo;coolers de &aacute;gua&rdquo; ou &ldquo;sistemas de resfriamento &agrave; base d&rsquo;&aacute;gua&rdquo;, os sistemas de refrigera&ccedil;&atilde;o a l&iacute;quido s&atilde;o produtos raros. N&atilde;o que as fabricantes n&atilde;o tenham interesse ou mercado para comercializar este tipo de produto, mas pelo simples motivo de que, ao menos no Brasil, este tipo de tecnologia chega com valores abusivos.Aos que nunca sequer ouviram falar neste tipo de sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o, vale a pena fazer uma pausa antes de entrarmos no quesito funcionamento. Os &ldquo;coolers &agrave; base d&rsquo;&aacute;gua&rdquo; s&atilde;o componentes essenciais em computadores em que a temperatura do processador &eacute; elevada. Vale frisar que a palavra &ldquo;elevada&rdquo; n&atilde;o &eacute; aplic&aacute;vel a computadores em que a temperatura est&aacute; acima do normal por motivos de desgaste da ventoinha ou desgaste da pasta t&eacute;rmica.<img title="Sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o a l&iacute;quido" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9204/37629.jpg" alt="Sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o a l&iacute;quido" />Os sistemas de refrigera&ccedil;&atilde;o a l&iacute;quido s&atilde;o recomendados para computadores em que a ventila&ccedil;&atilde;o do gabinete n&atilde;o &eacute; boa o suficiente e, principalmente, para consumidores que adquiriram computadores com configura&ccedil;&otilde;es de alto n&iacute;vel (entenda processadores e placas de v&iacute;deo de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o).Evidentemente, h&aacute; outros benef&iacute;cios al&eacute;m da redu&ccedil;&atilde;o de temperatura. O resfriamento &agrave; base de l&iacute;quido reduz o n&iacute;vel de ru&iacute;do consideravelmente, justamente porque n&atilde;o existe uma ventoinha ativa o tempo todo. Al&eacute;m disso, por conseguir refrigerar o processador de forma mais eficiente, este sistema prolonga a vida da CPU e garante a execu&ccedil;&atilde;o de tarefas com maior efici&ecirc;ncia (visto que altas temperaturas costumam prejudicar o desempenho do PC).<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="400" src="https://www.baixaki.com.br/info/infografico/refrigeracao_liquida.swf" width="600"></iframe>Nota: o exemplo acima &eacute; baseado em um sistema com bomba integrada, o qual n&atilde;o conta com reservat&oacute;rio.<h2>E assim seu processador fica bem frio...</h2>Como voc&ecirc; p&ocirc;de reparar no infogr&aacute;fico, um sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o a l&iacute;quido n&atilde;o possui muitos componentes. Vale salientar, no entanto, que existem diferentes modelos para realizar esta fun&ccedil;&atilde;o. S&atilde;o diversas fabricantes, vers&otilde;es semelhantes do mesmo produto e, ainda, diferentes m&eacute;todos de funcionamento. Claro que n&atilde;o podemos abordar cada sistema separadamente, por isso realizamos este artigo com base nos modelos mais comuns.Um sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o pode ter dois ou mais componentes, mas o que vamos abordar conta com cinco itens principais. O primeiro deles &eacute; a bomba integrada. Esta pe&ccedil;a vai instalada em cima do processador, encobrindo-o totalmente e mantendo outros componentes escondidos. A bomba integrada serve para puxar e empurrar o fluido que vai refrigerar a CPU.<img title="Vis&atilde;o da parte inferior da bomba integrada" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9204/37632.jpg" alt="Vis&atilde;o da parte inferior da bomba integrada" />Abaixo da bomba integrada temos um dissipador, tamb&eacute;m conhecido como &ldquo;prato frio&rdquo;. Este item funciona de forma id&ecirc;ntica aos dissipadores comuns, mas n&atilde;o tem o mesmo tamanho. O objetivo deste dissipador &eacute; &ldquo;puxar&rdquo; o calor do processador. Apesar de parecer uma tarefa complexa, o dissipador n&atilde;o precisa realizar absolutamente nada.<img title="Dissipador" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9204/37633.jpg" alt="Dissipador" />O &ldquo;prato frio&rdquo; n&atilde;o passa de um peda&ccedil;o de metal que segue as leis da f&iacute;sica. Basicamente, o que vai ocorrer &eacute; que a CPU vai esquentar muito e, com isso, o calor vai se espalhar at&eacute; que a temperatura atinja um ponto de equil&iacute;brio. Todavia, o processador n&atilde;o mant&eacute;m o calor para si e compartilha com o fluido que est&aacute; encostado, quase que diretamente, nele.O l&iacute;quido aquecido, ent&atilde;o, precisa ser afastado do processador e para realizar tal tarefa a bomba integrada deve entrar em a&ccedil;&atilde;o. A bomba empurra a solu&ccedil;&atilde;o, com temperatura elevada, para longe do processador. O fluido &eacute; guiado pela mangueira at&eacute; o radiador (tamb&eacute;m conhecido como trocador de calor).<img title="Mangueiras conectadas ao radiador" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9204/37634.jpg" alt="Mangueiras conectadas ao radiador" />O radiador &eacute; uma pe&ccedil;a bem comum, presente em carros, geladeiras e outros tantos produtos. E que tem uma fun&ccedil;&atilde;o importante: trocar calor entre a solu&ccedil;&atilde;o e o ar. Nos computadores a fun&ccedil;&atilde;o &eacute; a mesma, de modo que o fluido que entra no radiador &mdash; atrav&eacute;s dos tubos &mdash; &eacute; resfriado para ent&atilde;o retornar ao processador.Acontece que nem sempre o radiador consegue refrigerar o fluido, visto que esse resfriamento est&aacute; condicionado ao tamanho do radiador e &agrave; temperatura do l&iacute;quido. Nestes casos, alguns sistemas de refrigera&ccedil;&atilde;o a l&iacute;quido ativam uma ventoinha no gabinete &mdash; ou acoplada ao radiador &mdash;, a qual ajuda a empurrar (caso ela esteja na parte frontal do gabinete) ou puxar (se estiver instalada na parte traseira) o ar quente para fora.<img title="Ventoinha junto ao radiador para empurrar o calor para fora" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9204/37635.jpg" alt="Ventoinha junto ao radiador para empurrar o calor para fora" />Depois que a temperatura da solu&ccedil;&atilde;o voltou ao normal, o radiador direciona-o pela mangueira at&eacute; a bomba integrada. Esta puxa o l&iacute;quido para cima do processador, o qual vai esquentar o fluido novamente. E assim o ciclo se repete sucessivamente.S&oacute; para esclarecer, este processo n&atilde;o &eacute; t&atilde;o demorado quanto parece. Ele &eacute; cont&iacute;nuo, pois a quantidade de fluido no sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o &eacute; suficiente para que enquanto certa quantia est&aacute; saindo do processador, outra j&aacute; esteja chegando.Nota: alguns sistemas de refrigera&ccedil;&atilde;o a l&iacute;quido contam com um reservat&oacute;rio, o qual serve para manter parte do fluido armazenada, possibilitando que o radiador tenha mais tempo para refrigerar a solu&ccedil;&atilde;o l&iacute;quida.<h3>Uma parte &eacute; &aacute;gua</h3>Os chamados &ldquo;water coolers&rdquo; ou &ldquo;coolers de &aacute;gua&rdquo; recebem este nome por utilizarem a &aacute;gua como elemento principal para refrigera&ccedil;&atilde;o dos componentes. No entanto, as solu&ccedil;&otilde;es utilizadas nos sistemas de refrigera&ccedil;&atilde;o, em geral, possuem determinada porcentagem de outros elementos qu&iacute;micos.<img title="Alguns sistemas necessitam de substitui&ccedil;&atilde;o do l&iacute;quido" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9204/37636.jpg" alt="Alguns sistemas necessitam de substitui&ccedil;&atilde;o do l&iacute;quido" width="309" height="318" />Nem todas as fabricantes revelam o tipo de aditivo que utilizam, mas sabe-se que existem sistemas com propilenoglicol e outros com agentes anticongelantes e anticorrosivos. Estes componentes extras servem para que a &aacute;gua n&atilde;o ferva (em casos de alt&iacute;ssimas temperaturas), n&atilde;o perca sua composi&ccedil;&atilde;o mais pura e tamb&eacute;m para melhorar a temperatura m&iacute;nima &mdash; de modo que o fluido n&atilde;o congele em casos de refrigera&ccedil;&atilde;o acima do necess&aacute;rio.Al&eacute;m deste fluido padr&atilde;o, existem vers&otilde;es para melhorar o resfriamento de outras maneiras. No site Koolance h&aacute; um l&iacute;quido refrigerante preparado para conduzir pouca eletricidade, segundo a fabricante, este produto &eacute; recomendado em alguns casos, pois apesar de evitar problemas com a energia el&eacute;trica, ele n&atilde;o refrigera um pouco menos que os produtos comuns.Vale salientar, no entanto, que nem mesmo &aacute;gua, tampouco o fluido como um todo s&atilde;o os &uacute;nicos respons&aacute;veis pelo resfriamento do processador. O dissipador, o radiador, a bomba e at&eacute; mesmo os tubos s&atilde;o preparados para manter as mais baixas temperaturas. Deste modo, a &ldquo;&aacute;gua&rdquo; &eacute; apenas o condutor que vai retirar o calor do processador.Detalhe: os sistemas de refrigera&ccedil;&atilde;o a l&iacute;quido que necessitam de substitui&ccedil;&atilde;o do fluido devem sofrer uma manuten&ccedil;&atilde;o a cada dois ou tr&ecirc;s anos, pois ap&oacute;s este per&iacute;odo a solu&ccedil;&atilde;o j&aacute; n&atilde;o deve ter a qualidade reduzida drasticamente.<h3>Refrigera&ccedil;&atilde;o em mais componentes</h3>Os sistemas de refrigera&ccedil;&atilde;o a l&iacute;quido ficaram muito modernos. A princ&iacute;pio a funcionalidade era resfriar apenas a CPU, todavia, com o surgimento de placas de v&iacute;deo mais potentes, as fabricantes adaptaram os produtos para que eles pudessem refrigerar as VGAs tamb&eacute;m.Obviamente, para utilizar esse tipo de solu&ccedil;&atilde;o em uma placa gr&aacute;fica, o usu&aacute;rio deve ter no m&iacute;nimo uma placa de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o &mdash; em placas de desempenho intermedi&aacute;rio pode ser um desperd&iacute;cio. A instala&ccedil;&atilde;o em placas de v&iacute;deo &eacute; relativamente simples, mas nem todos os sistemas de refrigera&ccedil;&atilde;o v&ecirc;m prontos para refrigerar placas gr&aacute;ficas.<img title="Sistema preparado para refrigerar placas de v&iacute;deo, CPU e chipset" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9204/37642.jpg" alt="Sistema preparado para refrigerar placas de v&iacute;deo, CPU e chipset" />Aqueles que s&atilde;o capazes de resfriar mais de um componente v&ecirc;m acompanhados de adaptadores e mais tubos. Normalmente, estes sistemas s&atilde;o ideais para resfriar m&uacute;ltiplas placas e conseguem, inclusive, refrigerar o chipset da placa m&atilde;e.Normalmente, chips que necessitam de resfriamento v&ecirc;m acompanhados de um cooler, mas com a utiliza&ccedil;&atilde;o de um sistema &agrave; base de l&iacute;quido, a temperatura fica mais baixa e, consequentemente, tende a aumentar a estabilidade, abrindo espa&ccedil;o para overclocks. Claro que, sistemas como estes s&atilde;o ainda mais caros, pois exigem mais de um radiador, reservat&oacute;rio de alta capacidade e bombas integradas para cada componente.<h2>Ainda mais gelado!</h2>Para algumas situa&ccedil;&otilde;es, o sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o a l&iacute;quido &mdash; que utiliza um fluido &agrave; base d&rsquo;&aacute;gua &mdash; n&atilde;o &eacute; suficiente.&nbsp; Nestes casos, os entusiastas apelam para o resfriamento com nitrog&ecirc;nio l&iacute;quido. Para este tipo de atividade, n&atilde;o existe um produto comercial espec&iacute;fico, pois as fabricantes de processadores n&atilde;o planejam que uma CPU opere na frequ&ecirc;ncia de 8,2 GHz.<img title="Screenshot comprovando o atual recorde de overclock" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9204/37643.jpg" alt="Screenshot comprovando o atual recorde de overclock" />Como voc&ecirc; bem deve saber, este processo de eleva&ccedil;&atilde;o na &ldquo;velocidade&rdquo; (em teoria a velocidade aumenta, mas o clock da CPU &eacute; que tem seu valor modificado) do processador &eacute; conhecido como overclock e s&oacute; &eacute; realizado por experts no assunto.&nbsp; No caso do atual recordista, a frequ&ecirc;ncia de um Celeron foi alterada de 3,2 GHz para 8,2 GHz. Como isto representa mais do que o dobro de opera&ccedil;&otilde;es suportadas, fica evidente que a CPU vai esquentar acima do normal.E para esfri&aacute;-la, somente com uma solu&ccedil;&atilde;o capaz de atingir temperaturas negativas. No caso do nitrog&ecirc;nio, &eacute; poss&iacute;vel manter a temperatura abaixo de -100 oC, mas por n&atilde;o haver um equipamento apropriado, os entusiastas precisam adaptar um tubo em cima do processador e derramar o nitrog&ecirc;nio aos poucos para que a CPU esfrie rapidamente e n&atilde;o corra o risco de queimar.<img title="Sistema improvisado para esfriar a CPU com nitrog&ecirc;nio l&iacute;quido" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/9204/37649.jpg" alt="Sistema improvisado para esfriar a CPU com nitrog&ecirc;nio l&iacute;quido" width="619" height="464" />Voc&ecirc; possui um computador com sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o a l&iacute;quido? J&aacute; viu algum computador que precisasse de nitrog&ecirc;nio para funcionar? Compartilhe seus coment&aacute;rios e experi&ecirc;ncias.

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Como funcionam os sistemas de refrigeração a líquido

Imagem de Conheça as empresas que estão na briga pelo novo mercado de processadores no site TecMundo

Entenda porque as tradicionais Intel e AMD precisarão correr muito para continuar no mercado.

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Conheça as empresas que estão na briga pelo novo mercado de processadores

Imagem de Como viver conectado e em comunidade mantém você motivado [infográfico] no tecmundo

Infográfico da Runtastic mostra que aplicativos podem contribuir para uma vida mais saudável

Voc&ecirc; utiliza aplicativos ou servi&ccedil;os online para controlar detalhes da sua sa&uacute;de? Um infogr&aacute;fico divulgado pelo pessoal da <a href="https://www.baixaki.com.br/android/download/runtastic.htm" target="_blank">Runtastic</a> mostra que o uso de servi&ccedil;os como esse para monitorar a sua forma f&iacute;sica pode ajudar voc&ecirc; a se manter mais motivado para alcan&ccedil;ar os seus objetivos.
Segundo os dados da empresa, 32% das pessoas entrevistadas dizem que seguir algu&eacute;m que est&aacute; em forma via redes sociais ajuda a permanecer motivado e alcan&ccedil;ar com mais facilidade as metas propostas. Essa &eacute; apenas uma das informa&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; confere no infogr&aacute;fico acima, vale a pena conferir.
Qual &eacute; a sua experi&ecirc;ncia com o uso de aplicativos e dispositivos fitness? Eles de fato t&ecirc;m um impacto significativo na qualidade das suas atividades f&iacute;sicas? Compartilhe as suas experi&ecirc;ncias conosco.

Como viver conectado e em comunidade mantém você motivado [infográfico]

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