Imagem de Vale a pena comprar uma bike elétrica que custa o preço de uma moto? no tecmundo

Fizemos as contas e comparamos os prós e contras de cada um dos veículos — saiba onde investir o seu dinheiro 

Nos &uacute;ltimos meses, n&oacute;s do TecMundo come&ccedil;amos a publicar um n&uacute;mero expressivo de mat&eacute;rias sobre bicicletas el&eacute;tricas. Al&eacute;m de not&iacute;cias a respeito do assunto, chegamos a analisar quatro modelos dispon&iacute;veis no mercado brasileiro: a <a href="https://www.tecmundo.com.br/bicicleta-eletrica-vela-1/106556-review-bicicleta-eletrica-vela-1.htm" target="_blank">Vela 1</a> (da Vela Bikes), a <a href="https://www.tecmundo.com.br/lev-e-bike-l/108268-review-bicicleta-eletrica-lev-bike-l.htm" target="_blank">E-bike L</a> (da LEV) e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecmundo-auto/107881-testamos-3-toros-bike-eletrica-nacional-te-impressionar.htm" target="_blank">3 TOROS</a> e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecmundo-auto/110850-testamos-conheca-tank-bike-eletrica-monstruosa-nacional.htm" target="_blank">E.TANK</a> (ambas da General Wings). Acreditamos que &eacute; importante falar sobre tecnologia aplicada &agrave; mobilidade urbana.
Por&eacute;m, ao postarmos qualquer conte&uacute;do sobre bikes el&eacute;tricas, o campo de coment&aacute;rios se enche com mensagens previs&iacute;veis do tipo: &ldquo;Nossa, com esse pre&ccedil;o eu comprava uma moto!&rdquo;. De fato, esse tipo de ve&iacute;culo ainda &eacute; muito caro no Brasil e &mdash; diferente do que muita gente pensa &mdash; ao redor do mundo. Nos EUA, os modelos mais baratos de boa qualidade custam a partir de US$ 1,5 mil, o que corresponde a R$ 5 mil sem impostos.
&Eacute; claro que a renda m&eacute;dia de um cidad&atilde;o norte-americano &eacute; maior do que a de um brasileiro. Por&eacute;m, n&atilde;o d&aacute; para ignorarmos uma s&eacute;rie de fatores que encarecem as bikes el&eacute;tricas. Al&eacute;m disso, ao comparar o pre&ccedil;o de uma magrela com o de uma motocicleta, muitos se esquecem de uma s&eacute;rie de fatores que, a longo prazo, podem representar uma economia important&iacute;ssima para o seu bolso, especialmente em tempos de crise financeira.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/12/02/02181600088500.jpg" />Bikes el&eacute;tricas s&atilde;o caras; mas ser&aacute; que elas valem a pena?
<h2 dir="ltr">Gasolina vs recarga el&eacute;trica</h2>
Este &eacute; comumente o primeiro ponto a ser observado caso voc&ecirc; queira comparar os dois autom&oacute;veis. Para esta mat&eacute;ria, vamos supor que estejamos olhando para uma motocicleta econ&ocirc;mica de 125 cilindradas que consiga fazer, em m&eacute;dia, 45 quil&ocirc;metros com 1 litro de gasolina. O pre&ccedil;o m&eacute;dio do combust&iacute;vel est&aacute; na faixa dos R$ 3,50 &mdash; logo, vamos supor que &eacute; esse o valor que voc&ecirc; gastar&aacute; para fazer uma viagem de 45 quil&ocirc;metros.
Para recarregar a bateria de uma bike el&eacute;trica, voc&ecirc; vai gastar nada mais do que R$ 0,25
Por outro lado, para recarregar a bateria de uma bike el&eacute;trica como LEV E-bike, voc&ecirc; vai gastar nada mais do que R$ 0,25 na sua conta de luz no fim do m&ecirc;s. Com uma carga cheia, o modelo consegue rodar 35 quil&ocirc;metros. Isso significa que, com os R$ 3,50 que voc&ecirc; gastaria em 1 litro de gasolina, voc&ecirc; vai poder viajar 490 quil&ocirc;metros com a sua magrela &mdash; talvez um pouco menos caso enfrente muitas subidas, mas ainda assim &eacute; um valor impressionante.
Indo al&eacute;m, se voc&ecirc; faz um trajeto de 45 quil&ocirc;metros por dia para ir e voltar do trabalho (ou seja, usando 1 litro por dia), gastar&aacute;, em m&eacute;dia, R$ 17,50 por semana e R$ 70 por m&ecirc;s com uma moto. J&aacute; com a bicicleta el&eacute;trica, fazendo o mesmo percurso di&aacute;rio, o gasto semanal ser&aacute; de R$ 1,25 e o mensal sair&aacute; por R$ 5 &mdash; praticamente uma x&iacute;cara de caf&eacute; expresso. Fa&ccedil;a as contas em um ano e compare a economia com combust&iacute;vel.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/12/02/02180713710484.jpg" />Compare os custos em longo prazo
<h2 dir="ltr">Impostos e seguro obrigat&oacute;rio? Nunca mais</h2>
Ao comprar uma motocicleta, voc&ecirc; vai precisar arcar para sempre com tr&ecirc;s impostos distintos caso queira mant&ecirc;-la sempre em conformidade com a lei. O primeiro deles &eacute; o Imposto Sobre a Propriedade de Ve&iacute;culos Automotores (IPVA), uma taxa estadual cobrada anualmente a qualquer pessoa que possua ve&iacute;culos motorizados. Ela corresponde a 2% do valor venal do ve&iacute;culo, e, sendo assim, uma moto que custe R$ 5 mil ter&aacute; um IPVA de R$ 100.
As bicicletas el&eacute;tricas, por outro lado, est&atilde;o livres de todos esses impostos anuais
Outro imposto que deve ser pago anualmente &eacute; a taxa de licenciamento do autom&oacute;vel, processo necess&aacute;rio para que as autoridades possam verificar se a motocicleta est&aacute; em conformidade com as normas ambientais e de seguran&ccedil;a. Esse imposto n&atilde;o tem um valor fixo, varia de acordo com o estado e n&atilde;o &eacute; orientado pelo valor venal do ve&iacute;culo &mdash; embora seja reajustado todo ano, o pre&ccedil;o costuma ficar em torno dos R$ 80.
Por fim, temos ainda o Danos Pessoais causados por Ve&iacute;culos Automotores de vias Terrestres (DPVAT), mais conhecido como Seguro Obrigat&oacute;rio, que &eacute; calculado de acordo com o &iacute;ndice de acidentes para cada tipo de ve&iacute;culo. Em 2016, o DPVAT de motos foi de R$ 292,01 (sendo que as &ldquo;cinquentinhas&rdquo;, modelos com motores de 50 cilindradas, pagaram R$ 134,66). As bicicletas el&eacute;tricas, por outro lado, est&atilde;o livres de todos esses impostos anuais.
<div dir="ltr"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/12/02/02181647042502.jpg" />Ao menos por enquanto, bikes el&eacute;tricas est&atilde;o livres de impostos aqui no Brasil</div>
<h2 dir="ltr">Manuten&ccedil;&atilde;o e estacionamento</h2>
Outro fator important&iacute;ssimo que merece ser levado em considera&ccedil;&atilde;o &eacute; o valor da manuten&ccedil;&atilde;o dos dois tipos de ve&iacute;culos. Trocar os componentes de uma motocicleta &eacute; caro &mdash; o pre&ccedil;o de um pneu para uma moto de 125 cilindradas pode variar de R$ 99 a R$ 150. Temos que nos lembrar ainda das trocas de &oacute;leo e das revis&otilde;es peri&oacute;dicas. Por outro lado, pneus para bicicletas s&atilde;o muito mais baratos, assim como os freios e outras pe&ccedil;as que costumam se desgastar.
A &uacute;nica pe&ccedil;a de uma bike el&eacute;trica que exige mais investimento ao ser trocada &eacute; a bateria, cujo custo varia de R$ 500 a R$ 1,5 mil (dependendo do modelo escolhido). Por&eacute;m, visto que as c&eacute;lulas costumam perder pot&ecirc;ncia apenas depois de mil ciclos de recarga completos, voc&ecirc; s&oacute; vai precisar trocar a bateria de sua magrela ap&oacute;s cerca de tr&ecirc;s anos, caso a recarregue todos os dias.
Caso voc&ecirc; opte por um modelo dobr&aacute;vel, poder&aacute; mant&ecirc;-la at&eacute; mesmo dentro de sua casa ou no escrit&oacute;rio
Por fim, n&atilde;o deixemos de citar tamb&eacute;m a economia no estacionamento. Uma bike el&eacute;trica pode ser guardada em qualquer lugar, e, caso voc&ecirc; opte por um modelo dobr&aacute;vel, poder&aacute; mant&ecirc;-la at&eacute; mesmo dentro de sua casa ou no escrit&oacute;rio. As motocicletas, por sua vez, precisam arcar com esse custo para serem estacionadas em um local seguro &mdash; e todo mundo sabe que o pre&ccedil;o dos estacionamentos n&atilde;o anda muito baixo nos centros urbanos.
<div dir="ltr"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/12/02/02181742121503.jpg" />Se o seu modelo for dobr&aacute;vel, voc&ecirc; pode at&eacute; guardar a bike em casa ou no escrit&oacute;rio</div>
<h2 dir="ltr">Melhor para o meio ambiente</h2>
Este quesito n&atilde;o costuma pesar tanto na consci&ecirc;ncia dos consumidores quando eles est&atilde;o decidindo qual ser&aacute; seu pr&oacute;ximo ve&iacute;culo, mas ainda assim &eacute; important&iacute;ssimo lembrar que as bicicletas el&eacute;tricas n&atilde;o emitem g&aacute;s carb&ocirc;nico ou qualquer outro poluente que seja agressivo ao meio ambiente. Isso faz com que o autom&oacute;vel seja a escolha certeira para pessoas que desejam ser ecologicamente corretas enquanto trafegam no cen&aacute;rio urbano.
Pegando como exemplo novamente a viagem de 45 quil&ocirc;metros, uma motocicleta considerada leve (de 100 a 250 cilindradas) emitiria cerca de 5,94 quilos de di&oacute;xido de carbono (CO2). Um carro &eacute; ainda mais poluente &mdash; um modelo pequeno, de motor 1.0 a 1.4, soltaria 16,47 quilos do poluente que &eacute; comumente apontado como o respons&aacute;vel pelo efeito estufa. As estat&iacute;sticas foram retiradas da <a href="http://calculadora.eccaplan.com.br/" target="_blank">calculadora do site Eccaplan</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/12/02/02182837489506.jpg" />Ecologicamente falando, bikes el&eacute;tricas s&atilde;o mais amig&aacute;veis
<h2 dir="ltr">Bike el&eacute;trica &eacute; para pregui&ccedil;osos?</h2>
Outro conceito popular que precisamos desmistificar &eacute; o de que &ldquo;bikes el&eacute;tricas s&atilde;o para pregui&ccedil;osos&rdquo;. Geralmente, quem utiliza esse argumento para desqualificar essa categoria de autom&oacute;veis afirma que o consumidor de uma magrela el&eacute;trica &eacute; aquele indiv&iacute;duo que gostaria de andar de bicicleta na cidade, mas n&atilde;o quer se esfor&ccedil;ar muito e prefere contar com uma &ldquo;ajudinha&rdquo; do motor.
Bom, as coisas n&atilde;o s&atilde;o bem assim. Todo mundo sabe que usar uma bike no dia a dia n&atilde;o &eacute; uma tarefa f&aacute;cil. Em S&atilde;o Paulo, por exemplo, temos muitos aclives dif&iacute;ceis de serem transpostos, o que impossibilita o uso de uma bicicleta tradicional por parte de indiv&iacute;duos que n&atilde;o tenham preparo f&iacute;sico (como os mais idosos, por exemplo). Essa dificuldade realmente faz com que muita gente desista de pedalar a s&eacute;rio.
As bikes el&eacute;tricas, por outro lado, vieram para facilitar a vida desse tipo de p&uacute;blico, atingindo os cidad&atilde;os que procuram um meio simples e confi&aacute;vel de se locomover diariamente, mas sem ter que necessariamente fazer exerc&iacute;cios f&iacute;sicos para isso. Al&eacute;m disso, esses autom&oacute;veis t&ecirc;m um forte apelo para profissionais que n&atilde;o querem chegar suados no escrit&oacute;rio ou em uma reuni&atilde;o &mdash; afinal, poucas empresas disp&otilde;em de chuveiros para seus empregados.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/12/02/02182926802507.jpg" />Nem todo mundo tem preparo f&iacute;sico para usar uma bike tradicional como meio de transporte
<h2 dir="ltr">Depende das suas necessidades</h2>
Obviamente, n&atilde;o podemos dizer que as bikes el&eacute;tricas s&atilde;o perfeitas e melhores do que as motocicletas. Mesmo com um custo maior em longo prazo, uma moto ainda possui uma s&eacute;rie de vantagens sobre as magrelas: maior velocidade final, possibilidade de levar um garupa (na maioria dos modelos) e principalmente autonomia para longas viagens. Sem contar que, culturalmente, elas possuem um status &ldquo;cool&rdquo; que as bikes dificilmente conquistar&atilde;o.
Os custos envolvidos na fabrica&ccedil;&atilde;o e na montagem desses autom&oacute;veis s&atilde;o altos
Agora, se formos analisar as necessidades de um indiv&iacute;duo que procura um ve&iacute;culo leve para fazer trajetos cursos em ambiente urbano, sem se preocupar com velocidade ou longas viagens, uma bicicleta el&eacute;trica se torna atraente justamente por n&atilde;o ter custos &ldquo;escondidos&rdquo; e ser mais simples de pilotar. N&atilde;o &eacute; preciso nem ter habilita&ccedil;&atilde;o para pilotar uma, o que as tornam atraentes para quem n&atilde;o possui CNH e n&atilde;o pretende tir&aacute;-la t&atilde;o cedo.
As bikes el&eacute;tricas ainda s&atilde;o caras no Brasil? Naturalmente. Os custos envolvidos na fabrica&ccedil;&atilde;o e na montagem desses autom&oacute;veis s&atilde;o altos, pois, diferente do que v&aacute;rios pensam, a produ&ccedil;&atilde;o vai muito al&eacute;m de simplesmente &ldquo;pegar uma bike normal e enfiar um motor nela&rdquo;. H&aacute; um completo trabalho de pesquisa e desenvolvido para acertar pontos como estabilidade, seguran&ccedil;a e conforto para o ciclista.
Al&eacute;m disso, n&atilde;o podemos nos esquecer que, mesmo no caso de modelos feitos nacionalmente, a maioria dos componentes (como o motor e as baterias) precisam ser importados, o que acarreta em impostos alt&iacute;ssimos pagos pela fabricante. S&atilde;o quest&otilde;es simples, mas que, infelizmente, muita gente acaba se esquecendo de levar em conta na hora de analisar o custo-benef&iacute;cio de uma bike el&eacute;trica.

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Vale a pena comprar uma bike elétrica que custa o preço de uma moto?

Imagem de Esse cara transformou sua bicicleta em um carro (ou algo parecido com um) no tecmundo

O sueco Mikael Kjellman é a mente por trás do Pod Ride, um veículo que se parece com um carro, mas é, na verdade, uma bicicleta cheia de mimos para você continuar pedalando sem passar frio no inverno

Imagine que voc&ecirc; gosta muito de pedalar, mas vive em um pa&iacute;s que neva (muito) no inverno ou chove constantemente. Voc&ecirc; poderia comprar um carro ou, melhor ainda, transformar sua bike em um! Foi o que o engenheiro sueco Mikael Kjellman fez ao criar o PodRide, que mistura os dois ve&iacute;culos em uma coisa s&oacute;.
Tamb&eacute;m chamado de &ldquo;velom&oacute;vel&rdquo;, a ideia de Kjellman era de ter um meio de transporte pr&aacute;tico sem abrir m&atilde;o de sua pr&aacute;tica saud&aacute;vel de pedalar. O PodRide tem quatro rodas e &eacute; coberto por um tecido imperme&aacute;vel, al&eacute;m de contar com v&aacute;rios mimos que s&atilde;o encontrados em um carro de verdade, como &eacute; o caso do para-brisa &ndash; que tamb&eacute;m &eacute; aquecido, para os dias de neve &ndash;, um banco confort&aacute;vel, suspens&atilde;o nos dois eixos e at&eacute; mesmo um espacinho para que voc&ecirc; carregue suas compras na parte de tr&aacute;s.
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N&atilde;o pense, no entanto, que todos os adicionais v&atilde;o fazer com que o ve&iacute;culo seja pesado demais para movimentar somente na base da pedalada bruta: o PodRide vem com um motor el&eacute;trico adaptado de bikes el&eacute;tricas que auxilia voc&ecirc; no processo e tamb&eacute;m faz com que o ve&iacute;culo seja regular em v&aacute;rios pa&iacute;ses.
Segundo Kjellman, os &ldquo;bicicarros&rdquo; s&atilde;o pr&aacute;ticos, fazem bem para a sa&uacute;de, s&atilde;o baratos de se manter, ajudam o meio ambiente e s&atilde;o divertidos de dirigir &ndash; ele mesmo tem usado o seu PodRide h&aacute; mais de um ano para ir ao trabalho. Al&eacute;m disso, n&atilde;o precisam de tecnologias avan&ccedil;adas para funcionar: basta ter um pouquinho mais de f&ocirc;lego.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/4lKq1fGtXFM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Para tentar viabilizar a produ&ccedil;&atilde;o em massa, o engenheiro incluiu sua cria&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.indiegogo.com/projects/podride-a-practical-and-fun-bicycle-car-bike-bicycle#/" target="_blank">na plataforma de financiamento coletivo IndieGogo</a> e buscava US$ 10 mil (aproximadamente R$ 33 mil) para dar in&iacute;cio ao processo, mas j&aacute; arrecadou mais de US$ 70 mil e superou tr&ecirc;s fases planejadas.
Isso garante que Mikael vai conseguir produzir um kit completo que ainda precisa ser &ldquo;fabricado&rdquo; por quem comprar o PodRide. O kit de montagem f&aacute;cil ser&aacute; viabilizado caso o projeto atinja a marca de US$ 100 mil.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/09/15/15191028162488.jpg" />
E a&iacute;, curtiu o bicicarro? Teria um para ir ao seu trabalho?

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Esse cara transformou sua bicicleta em um carro (ou algo parecido com um)

Imagem de Review: bicicleta elétrica Vela 1 no tecmundo

Testamos a bicicleta motorizada desenvolvida pela startup brasileira Vela Bikes — confira nossa análise e saiba se vale a pena investir na novidade

S&atilde;o muitas as desculpas usadas por quem n&atilde;o quer usar a bicicleta como meio de transporte cotidiano &mdash; por&eacute;m, devemos dar um pouco de cr&eacute;dito ao indiv&iacute;duo que reclama de pedalar em uma metr&oacute;pole acidentada como S&atilde;o Paulo. Para quem n&atilde;o est&aacute; acostumado a se locomover usando uma magrela, os aclives e o tr&acirc;nsito ca&oacute;tico presente nessas cidades podem ser um obst&aacute;culo e tanto no caminho da casa at&eacute; o trabalho.
Substituindo as motorizadas &agrave; combust&atilde;o, as bicicletas el&eacute;tricas surgiram justamente para eliminar esse tipo de problema. Vers&aacute;teis, econ&ocirc;micos e projetados para uso urbano, esses ve&iacute;culos logo ca&iacute;ram no gosto popular e viraram febre em pa&iacute;ses desenvolvidos. No Brasil, por&eacute;m, ainda &eacute; um pouco raro encontrar esse tipo de bicicleta nas ruas, justamente por causa do alto investimento necess&aacute;rio para adquirir tal produto.
&Eacute; nesse cen&aacute;rio que surge a <a href="http://www.velabikes.com.br/" target="_blank">Vela Bikes</a>, uma startup brasileira que, com a ajuda de financiamento coletivo, conseguiu desenvolver a Vela 1, uma bicicleta el&eacute;trica que surpreende pelo design charmoso. Inspirada nos modelos europeus e com toques vintage, a magrela tem o pre&ccedil;o sugerido de R$ 5,3 mil e se enquadra na categoria pedalec, visto que seu motor s&oacute; funciona como uma assist&ecirc;ncia aos pedais. Ser&aacute; que vale a pena investir na novidade? Confira nossas impress&otilde;es ap&oacute;s passar uma semana com a bike.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/24/24191134858461.jpg" />Vela 1
<h2 dir="ltr">Nadando contra a correnteza</h2>
Vamos ser diretos e sinceros: a Vela 1 &eacute; uma bicicleta bel&iacute;ssima. Para a realiza&ccedil;&atilde;o da an&aacute;lise, pegamos emprestado um modelo bege que foi entregue em nossas m&atilde;os j&aacute; montado &mdash; de acordo com Victor Hugo, CEO da companhia, o consumidor geralmente recebe a bike desmontada em sua resid&ecirc;ncia e tudo o que ele precisa fazer &eacute; inserir a roda frontal, ajustando os freios e dando um aperto com o aux&iacute;lio do kit de ferramentas incluso.
O design do ve&iacute;culo &eacute;, certamente, seu maior diferencial
De qualquer forma, o design do ve&iacute;culo &eacute;, certamente, seu maior diferencial. Enquanto as fabricantes tentam dar um visual cada vez mais futurista e arrojado &agrave;s suas magrelas, a Vela Bikes nadou contra a correnteza e apostou em um desenho mais cl&aacute;ssico, com ares europeus, aos moldes dos modelos que vemos em cidades como Amsterd&atilde; e Copenhague. O resultado? Elogios e olhares curiosos por onde quer que voc&ecirc; passe.
&Eacute; importante prestar aten&ccedil;&atilde;o aos pequenos detalhes &mdash; os fios el&eacute;tricos, por exemplo, passam por dentro do quadro e s&atilde;o guiados pelo protetor de corrente antes de alcan&ccedil;arem o motor, que substitui o cubo da roda traseira. Cil&iacute;ndrica, a bateria da Vela 1 vai dentro no tubo do selim (seat tube), enquanto seus componentes eletr&ocirc;nicos est&atilde;o agrupados em uma caixa que imita uma bolsa de quadro feita de couro (mesmo material das manoplas).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/24/24191633030475.jpg" />Vela 1 tem um design elegante e inspirado nos modelos europeus
<h2 dir="ltr">N&atilde;o &eacute; s&oacute; um rosto bonitinho</h2>
A Vela 1 pode pesar entre 19 kg e 23 kg
Mais do que simplesmente bonito, o design da Vela 1 tamb&eacute;m foi pensado para ser funcional. O guid&atilde;o curvado para tr&aacute;s (conhecido por alguns como upright ou north road) for&ccedil;a o ciclista a manter uma postura mais ereta, o que reduz a fadiga nas costas e aumenta a estabilidade nas ruas. O quadro, feito de a&ccedil;o chromoly 4130, est&aacute; dispon&iacute;vel em v&aacute;rios tamanhos diferentes; no nosso caso, testamos um tamanho 54 cm e rodas 700C.
O mais bacana &eacute; que, atrav&eacute;s do site oficial da marca, o cliente pode personalizar sua Vela 1 de acordo com suas prefer&ecirc;ncias. Por padr&atilde;o, a companhia oferece a bike em quatro cores (azul, verde, vinho e creme), mas tamb&eacute;m aceita encomenda de outros tons. &Eacute; poss&iacute;vel ainda escolher entre uma vers&atilde;o &ldquo;crua&rdquo; da magrela ou pagar mais R$ 299 para receber dois bagageiros (traseiro e frontal) e uma campainha no guid&atilde;o.
Dependendo da quantidade de acess&oacute;rios incluindos, a Vela 1 pode pesar entre 19 kg e 23 kg. Embora possa parecer pesado para quem n&atilde;o est&aacute; acostumado com esse tipo de ve&iacute;culo, o modelo se consagra como um dos mais leves do mercado nacional: a Magias Italiane, por exemplo, tem 25 kg; a Daytona, da Scooter Brasil, tem 38 kg; a BEL500, da Bull Motors, chega a pesar nada menos do que 54 kg.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/24/24191712390476.jpg" />&Eacute; poss&iacute;vel customizar as cores de sua magrela e adicionar componentes extras
<h2 dir="ltr">Kit de boas-vindas</h2>
A Vela 1 acompanha um manual de instru&ccedil;&otilde;es (que, apesar de tudo, n&atilde;o serve para muita coisa, visto que ele nem mesmo tem ilustra&ccedil;&otilde;es para auxiliar os iniciantes) e um conjunto de tr&ecirc;s chaves allen (tamanhos 4 e 5 para ajustes gerais e tamanho 6 com um desenho exclusivo para afrouxar o aperto do canote, possibilitando a retirada da bateria).
Obviamente, a magrela tamb&eacute;m acompanha um carregador bivolt de tomada. &Eacute; poss&iacute;vel tanto conect&aacute;-lo &agrave; central eletr&ocirc;nica da bicicleta quanto diretamente na bateria, retirando-a do tubo do selim e transportando-a at&eacute; a tomada mais pr&oacute;xima. Isso &eacute; bastante &uacute;til para quem deixa a bike na garagem, mas prefere recarreg&aacute;-la em seu quarto ou na sala de estar.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/24/24191449437470.jpg" />Manual e chaves allen que acompanham a bike
Outro item important&iacute;ssimo que &eacute; entregue junto com o ve&iacute;culo &eacute; um pequeno controle remoto no formato de chaveiro, parecido com aqueles usados em carros. Atrav&eacute;s dele, voc&ecirc; consegue ligar e desligar o sistema el&eacute;trico da Vela 1, tal como ativar e desativar seu alarme e disparar um sinal sonoro para simplesmente encontr&aacute;-la em um biciclet&aacute;rio cheio, por exemplo. Esse controle &eacute; entregue em duplicata, para caso voc&ecirc; perca o principal.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/24/24191217499463.gif" />Estiloso, n&atilde;o?
<h2 dir="ltr">Quer um empurr&atilde;ozinho?</h2>
Embora a Vela 1 n&atilde;o tenha um acelerador no punho, a bicicleta conta com um min&uacute;sculo bot&atilde;o localizado ao lado de sua manopla direita. Ao pression&aacute;-lo umas cinco ou seis vezes, o motor da magrela &eacute; ativado mesmo sem o movimento dos pedais e movimenta a roda durante uns tr&ecirc;s segundos. Esse sistema foi feito para ajudar o usu&aacute;rio caso ele precise parar no sem&aacute;foro durante uma subida, por exemplo.
&ldquo;Se voc&ecirc; estiver em uma ladeira e precisa parar, as primeiras pedaladas para retomar a movimenta&ccedil;&atilde;o podem ser um pouco duras at&eacute; que o motor perceba que precisa auxili&aacute;-lo&rdquo;, explica Victor. &ldquo;Dessa forma, voc&ecirc; pode usar esse bot&atilde;o para ter um impulso inicial autom&aacute;tico at&eacute; retomar o ritmo da pedalada&rdquo;, complementa.
&Eacute; importante avisar, por&eacute;m, que esse recurso ainda est&aacute; em fase de testes, e usamos ele justamente nesse per&iacute;odo experimental. Embora tenha falhado algumas raras vezes, no geral, a fun&ccedil;&atilde;o funciona bem e &eacute; uma m&atilde;o na roda para sair do sem&aacute;foro junto com carros e motos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/24/24191253187464.jpg" />Repare no pequeno bot&atilde;o ao lado da manopla direita
<h2 dir="ltr">Motor: uma ajudinha preciosa</h2>
O motor se mostra potente o suficiente para permitir que voc&ecirc; suba aclives sem se cansar
A Vela 1 &eacute; equipada com um motor el&eacute;trico de 350W fabricado pela 8Fun, uma companhia chinesa que ficou famosa por fornecer componentes para marcas do mundo inteiro. Em conjunto com a bateria &mdash; que tem autonomia de at&eacute; 30 km e pode ser recarregada em apenas duas horas &mdash;, ele consegue atingir at&eacute; 25 km/h, que &eacute; a velocidade m&aacute;xima permitida nas ciclovias e ciclofaixas do Brasil.
Vale observar que, diferente de uma moto ou de alguns modelos de bikes el&eacute;tricas dispon&iacute;veis no Brasil, a Vela 1 n&atilde;o conta com acelerador. Seu motor entra em cena automaticamente assim que a magrela percebe que o ciclista est&aacute; fazendo esfor&ccedil;o &mdash; ao detectar uma subida, por exemplo, a magrela come&ccedil;a a auxiliar a pedalada, impedindo que o usu&aacute;rio fa&ccedil;a esfor&ccedil;o desnecess&aacute;rio.
Acredite ou n&atilde;o, mas esse sistema funciona muito bem. Embora o motor tenha um atraso de alguns segundos para perceber que &eacute; hora de entrar em a&ccedil;&atilde;o, ele se mostra potente o suficiente para permitir que voc&ecirc; suba aclives sem se cansar &mdash; se voc&ecirc; for paulistano, vai me entender perfeitamente quando eu digo que &eacute; maravilhoso poder escalar a rua Teodoro Sampaio sem derrubar uma gota de suor.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/24/24191312827465.jpg" />Discreto, motor el&eacute;trico da Vela 1 est&aacute; na roda traseira da magrela
<h2 dir="ltr">Sem marchas? Sim, sem marchas!</h2>
Vale ressaltar que a Vela 1 &eacute; uma bicicleta single speed, ou seja, ela n&atilde;o possui marchas. Embora isso possa desagradar algumas pessoas que pensam de forma mais tradicional e ser um inc&ocirc;modo na hora de pedalar com o motor desligado, a escolha da Vela Bikes pela marcha &uacute;nica colabora para um visual mais clean do modelo.
Al&eacute;m disso, single speeds apresentam um maior aproveitamento de for&ccedil;a e maior efici&ecirc;ncia mec&acirc;nica, visto que a press&atilde;o aplicada nos pedais n&atilde;o passa por derailleurs de c&acirc;mbios, e, consequentemente, n&atilde;o perde pot&ecirc;ncia at&eacute; chegar ao cubo traseiro. Quem j&aacute; pedalou em uma bicicleta de roda fixa, por exemplo, sabe do que estamos falando.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/24/24191338124466.jpg" />Pela aus&ecirc;ncia de marchas, Vela 1 &eacute; mais clean e tem maior efici&ecirc;ncia mec&acirc;nica
<h2 dir="ltr">Central eletr&ocirc;nica: onde a m&aacute;gica acontece</h2>
Como dissemos anteriormente, todo o controle eletr&ocirc;nico da Vela 1 est&aacute; reunido em um recipiente localizado no interior do quadro e que lembra muito uma bolsa de couro. Em sua face frontal, essa central apresenta uma esp&eacute;cie de painel que cont&eacute;m quatro itens de suma import&acirc;ncia.
O primeiro &eacute; a luz LED que mostra se a bike est&aacute; ligada ou n&atilde;o &mdash; ela fica acesa na cor vermelha quando seus componentes el&eacute;tricos est&atilde;o ativos. Logo abaixo, temos uma porta USB que voc&ecirc; pode usar para recarregar seus dispositivos m&oacute;veis, como um smartphone que esteja no seu bolso durante a pedalada.
Em seguida, temos uma segunda luz LED que mostra o estado atual da bateria: verde (de 100% a 10%) e vermelha (abaixo de 10%). Por enquanto, n&atilde;o h&aacute; varia&ccedil;&otilde;es intermedi&aacute;rias de cor para uma medi&ccedil;&atilde;o mais precisa da carga restante. Por fim, temos ainda a entrada para o carregador bivolt, que, visualmente, lembra muito uma entrada P10 (de guitarra).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/24/24191404390468.jpg" />&Eacute; nessa bolsa que ficam os componentes eletr&ocirc;nicos da Vela 1
<h2 dir="ltr">Alarme e rastreador</h2>
Roubo de bicicletas &eacute; uma pr&aacute;tica comum nas grandes cidades &mdash; e &eacute; por isso que a Vela 1 sai de f&aacute;brica equipada com um alarme sonoro. Basta lig&aacute;-lo atrav&eacute;s do controle remoto e, assim que uma pessoa n&atilde;o autorizada movimentar a magrela, ele ser&aacute; ativado. O ve&iacute;culo tamb&eacute;m conta com um rastreador interno (que funciona com base em um chip de celular comum), mas Victor avisa que esse segundo recurso tamb&eacute;m est&aacute; em fase experimental.
Na teoria, ao ter sua bike roubada, o cliente envia um SMS para um n&uacute;mero &uacute;nico informado no manual de instru&ccedil;&otilde;es e ele retorna com um link contendo as coordenadas GPS de seu ve&iacute;culo no Google Maps. O fundador da startup, por&eacute;m, comenta que a tecnologia n&atilde;o est&aacute; funcionando como o esperado e, por isso, precisa ser aprimorada antes que o p&uacute;blico possa come&ccedil;ar a us&aacute;-la.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/24/24191803468477.jpg" />Infelizmente, o rastreador da Vela 1 ainda est&aacute; em fase de testes
<h2 dir="ltr">Vale a pena?</h2>
A autonomia de 30 km &eacute; mais do que o suficiente para uso urbano
A Vela 1 &eacute; uma bicicleta el&eacute;trica impressionante, a come&ccedil;ar pelo seu design cl&aacute;ssico e elegante. &Eacute; dif&iacute;cil contar quantos elogios a magrela recebeu durante a semana que ficamos com ela para fins de teste. Al&eacute;m de atraente e customiz&aacute;vel, o ve&iacute;culo &eacute; razoavelmente leve e lhe permite pedalar em uma posi&ccedil;&atilde;o bastante confort&aacute;vel.
O motor nos agradou bastante. Mesmo demorando um pouquinho para perceber que o ciclista precisa ser auxiliado, ele &eacute; forte o bastante para encarar subidas &iacute;ngremes e permite fazer exerc&iacute;cio f&iacute;sico sem se cansar demais. &Eacute; o meio-termo perfeito entre simplesmente puxar um acelerador e destruir suas pernas para encarar um aclive.
A autonomia de 30 km &eacute; mais do que o suficiente para uso urbano &mdash; tanto que, durante nossos testes, tentamos esgotar a bateria em um &uacute;nico passeio, mas tal situa&ccedil;&atilde;o se mostrou totalmente improv&aacute;vel. A velocidade de recarga &eacute; outro ponto positivo na Vela 1, visto que bastam duas horas para que ela esteja pronta para outra pedalada.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2016/06/24/24191823187479.jpg" />Ser&aacute; que vale a pena investir em uma dessas?
&Eacute; claro que nem tudo s&atilde;o flores: sentimos falta de um painel digital e gr&aacute;fico no guid&atilde;o que mostre a velocidade atual e o n&iacute;vel de carga da bateria. Afinal, um simples LED piscando em vermelho (localizado em um ponto do quadro que &eacute; de dif&iacute;cil visualiza&ccedil;&atilde;o) n&atilde;o &eacute; o suficiente para alertar o ciclista de que ele est&aacute; prestes a perder a ajuda do motor.
Falta tamb&eacute;m garantir que o recurso de impulso inicial e rastreador GPS saiam da fase de testes e se tornem 100% confi&aacute;veis. Afinal, o consumidor est&aacute; pagando R$ 5.290 por um produto e o ideal &eacute; que ele esteja com todas as funcionalidades prontas para uso. Vale observar, ali&aacute;s, que &eacute; necess&aacute;rio esperar cerca de um m&ecirc;s para receber uma Vela 1 em casa, pois a equipe da startup est&aacute; com uma fila grande de bicicletas a serem entregues.
Muita gente vai reclamar da falta de suspens&atilde;o no garfo e da aus&ecirc;ncia das marchas
No fim das contas, por mais que ela queira ser uma solu&ccedil;&atilde;o universal para locomo&ccedil;&atilde;o urbana, s&oacute; conseguimos enxerg&aacute;-la como um produto de nicho. Muita gente vai reclamar da falta de suspens&atilde;o no garfo (para encarar as ruas esburacadas), da aus&ecirc;ncia das marchas e at&eacute; mesmo do sistema usado pelo motor &mdash; muitos consumidores est&atilde;o atr&aacute;s da comodidade de um acelerador no punho para n&atilde;o cansar as pernas.
Por outro lado, se voc&ecirc; &eacute; apaixonado por bicicletas, gosta desse visual vintage, preocupa-se com quest&otilde;es ambientais, ama fazer exerc&iacute;cios f&iacute;sicos e quer investir pesado em uma magrela el&eacute;trica para deixar a moto e o carro na garagem, a Vela 1 &eacute; uma excelente alternativa.

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Review: bicicleta elétrica Vela 1

Imagem de Empresa italiana cria a primeira “bicicleta SUV” elétrica do mundo no tecmundo

Batizada como Carbon SUV, a magrela tem corpo em carbono e atinge até 35 km/h em sua edição mais poderosa, com motor de 500 W

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Empresa italiana cria a primeira “bicicleta SUV” elétrica do mundo

Imagem de BiWa: a bicicleta ergométrica que lava sua roupa enquanto você se exercita no tecmundo

Equipamento ainda é um projeto que, por enquanto, não foi colocado em prática

Lavar roupa sempre &eacute; um problema para estudantes ao redor do mundo, que normalmente t&ecirc;m or&ccedil;amento bem limitado &mdash; para n&atilde;o dizer que est&atilde;o sempre duros &mdash; para comprar lavadoras ou pagar por uma lavanderia. Para tentar resolver essa dificuldade, um grupo de designers chin&ecirc;s criou a Bike Washing Machine ou BiWa.
O conceito &eacute; basicamente o seguinte: voc&ecirc; pedala para se exercitar, economiza com a mensalidade de uma academia e, enquanto isso, gera energia para alimentar uma m&aacute;quina de lavar embutida no equipamento.
O tambor ficaria no lugar da roda da frente da bicicleta, e o usu&aacute;rio poderia at&eacute; armazenar eletricidade gerada quando pedala sem roupa no tanque. N&atilde;o se sabe exatamente como os designers pretendem resolver o problema da entrada e sa&iacute;da de &aacute;gua, mas o ideal seria criar algumas conex&otilde;es longas com mangueiras.
Galeria 1
Por enquanto, n&atilde;o parece haver informa&ccedil;&otilde;es sobre a efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica da lavadora ou qual seria sua capacidade em quilos. Eles tamb&eacute;m n&atilde;o informaram quanto tempo voc&ecirc; teria que pedalar para lavar e centrifugar uma maquinada. Contudo, como se trata apenas de um projeto brevemente idealizado, podemos dizer que vale a pena esperar o conceito se desenvolver.
<a href="http://www.rexposta.com.br/tecnologia/6246416-voce-comprar-uma-bicicleta-ergometrica-que-lava-sua-roupa-enquanto.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=tecmundo" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; comprar uma bicicleta ergom&eacute;trica que lava sua roupa enquanto voc&ecirc; se exercita?">Voc&ecirc; compraria uma bicicleta ergom&eacute;trica que lava sua roupa enquanto voc&ecirc; se exercita?</a> Comente no F&oacute;rum do TecMundo

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BiWa: a bicicleta ergométrica que lava sua roupa enquanto você se exercita

Imagem de Confira a maior bicicleta do mundo, com quase 40 metros de comprimento no tecmundo

O veículo foi construído por uma equipe holandesa de ciclismo e ganhou o posto de maior bike do mundo no livro dos recordes

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Confira a maior bicicleta do mundo, com quase 40 metros de comprimento

Imagem de Conheça bicicletas iradas capazes de voar, mergulhar e ultrapassar carros no tecmundo

Alguns dos projetos foram criados apenas para fins de estudo ou concursos, mas todos mostram interessantes alternativas de locomoção

A maioria dos grandes centros urbanos &eacute; assolada pelo pesado tr&aacute;fego de carros nas ruas. Com isso, uma das sa&iacute;das dos habitantes desses enormes conglomerados de edif&iacute;cios e pessoas &eacute; o uso de bicicletas.
Ao mesmo tempo em que esses ve&iacute;culos sobre duas rodas se popularizam em diversas cidades do mundo, pesquisadores e engenheiros trabalham para aprimorar esse tipo de meio de transporte.
O pessoal do <a href="http://www.engadget.com/2015/06/17/6-amazing-bikes-that-fly-float-or-go-faster-than-cars/" target="_blank">Engadget</a> fez uma sele&ccedil;&atilde;o com alguns dos projetos de bikes mais inusitados e inovadores dos &uacute;ltimos anos, trazendo desde modelos capazes de andar sobre a &aacute;gua, mergulhar, alcan&ccedil;ar a velocidade de carros e at&eacute; voar.
<h2>Schiller X1</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/06/17/17184753068383.jpg" />
A empresa Schiller &eacute; a respons&aacute;vel pela concep&ccedil;&atilde;o e a produ&ccedil;&atilde;o da X1, uma bicicleta feita para atravessar por&ccedil;&otilde;es de &aacute;gua. Parte da sua estrutura &eacute; similar a de uma bike convencional, como guid&atilde;o, banco e correia. Grosso modo, as diferen&ccedil;as ficam por conta do mecanismo de propuls&atilde;o, que s&atilde;o duas h&eacute;lices impulsionadas ao pedalar. O projeto visa o entretenimento e a pr&aacute;tica de atividades f&iacute;sicas.
<h2>Scubster</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/06/17/17184817014384.jpg" />
Se andar sobre a &aacute;gua n&atilde;o &eacute; suficiente para voc&ecirc;, uma alternativa &eacute; a Scubster. Essa bicicleta, que possui tra&ccedil;os visuais e funcionais de um submarino, pode mergulhar at&eacute; seis metros de profundidade. O sistema de locomo&ccedil;&atilde;o &eacute; unicamente movido pela for&ccedil;a muscular do ocupante durante as pedaladas, e a bike submarina pode atingir 10 km/h.
<h2>Raht Racer</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/06/17/17184842692385.jpg" />
Esta bicicleta possui tr&ecirc;s rodas e sua estrutura &eacute; toda em fibra de carbono. Tal combina&ccedil;&atilde;o de caracter&iacute;stica d&aacute; a ela um visual futurista e assegura que seu peso seja leve. Outros destaques ficam por conta da cabine fechada, que oferece prote&ccedil;&atilde;o contra a chuva, espa&ccedil;o para carregar alguma bagagem e um segundo assento. Contudo, o que mais impressiona no Raht Racer &eacute; a sua velocidade m&aacute;xima: 160 km/h. Isso &eacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as a um gerador que multiplica a for&ccedil;a das pedaladas do &ldquo;motorista&rdquo;.
<h2>AeroVelo Atlas</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/syJq10EQkog" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Denominada como o &ldquo;helic&oacute;ptero com propuls&atilde;o humana&rdquo;, a AeroVelo Atlas &eacute; um projeto meramente experimental, mas que obteve sucesso. O modelo foi vencedor de um concurso de engenharia realizado em 2013, sendo premiado com US$ 250 mil pelo seu voo de 64 segundos a uma altura de 3,3 metros. Obviamente, devido a suas dimens&otilde;es exageradas, os respons&aacute;veis pela bicicleta n&atilde;o t&ecirc;m planos de comercializ&aacute;-la.
<h2>Flike</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/H0epgrI4CDs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A Flike pode ser categorizada como uma bicicleta el&eacute;trica voadora. Ela &eacute; equipada com seis rotores controlados individualmente, os quais s&atilde;o alimentados por baterias de pol&iacute;meros de l&iacute;tio-&iacute;on que, em teoria, s&atilde;o capazes de oferecer uma autonomia de voo de 30 a 40 minutos. O equipamento tamb&eacute;m sai do ch&atilde;o com base no mesmo conceito dos helic&oacute;pteros e o seu primeiro voo de teste foi realizado recentemente, como voc&ecirc; pode conferir no v&iacute;deo acima.
<h2>VeloX</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/9kw8RoyDYvE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Para finalizar, temos a fam&iacute;lia de bicicletas VeloX, projetadas pela companhia holandesa Human Power Team. O primeiro modelo da linha foi constru&iacute;do em 2010, mas o grande feito veio com a terceira gera&ccedil;&atilde;o da s&eacute;rie, a qual bateu o recorde de velocidade dentro da corrida World Human Powered Speed Challenge no ano de 2013 ao alcan&ccedil;ar 133 km/h. A VeloX IV, vers&atilde;o mais recente do ve&iacute;culo, n&atilde;o conseguiu quebrar essa marca, mas trouxe interessantes melhorias em seu design aerodin&acirc;mico e um novo sistema de ventila&ccedil;&atilde;o. A ideia da desenvolvedora &eacute; bater o recorde atual com a sua sucessora, a bicicleta VeloX V.

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Conheça bicicletas iradas capazes de voar, mergulhar e ultrapassar carros

Imagem de Veja como é andar na maior bicicleta do mundo [vídeo] no site TecMundo

Californiano desafia o medo e entra para o livro dos recordes 

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Veja como é andar na maior bicicleta do mundo [vídeo]

Imagem de Eco-Cycle: o estacionamento subterrâneo para bikes [vídeo] no site TecMundo

Sistema japonês garante que até 144 bicicletas sejam guardadas com muita segurança nas ruas.

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Eco-Cycle: o estacionamento subterrâneo para bikes [vídeo]

Imagem de Bicicleta pode ser pedalada com as mãos [vídeo] no site TecMundo

Os "pedais manuais" da RaXibo ficam no guidão e permitem exercitar vários músculos dos membros superiores.

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Bicicleta pode ser pedalada com as mãos [vídeo]

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Imagem de Francês bate recorde de velocidade com bicicleta a mais de 300 km/h no site TecMundo

Bicicleta tinha um foguete acoplado para gerar a propulsão necessária

Em que situa&ccedil;&atilde;o uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ferrari/" target="_blank" title="Ferrari">Ferrari</a>&nbsp;poderia ser deixada pra tr&aacute;s por uma bicicleta? S&oacute; se a magrela tivesse um foguete acoplado. Em um circuito franc&ecirc;s chamado Paul Ricard isso aconteceu de verdade, e o recorde de velocidade com uma bicicleta foi batido. A cria&ccedil;&atilde;o de Fran&ccedil;iois Gissy foi pilotada por Arnold Neracher e atingiu 333 km/h. Essa marca foi alcan&ccedil;ada com apenas 250 metros percorridos.
N&atilde;o foi explicado exatamente como a bicicleta foi constru&iacute;da, mas &eacute; not&aacute;vel que ela &eacute; uma adapta&ccedil;&atilde;o e segue os padr&otilde;es mais b&aacute;sicos. Apesar disso, h&aacute; um tanque de combust&iacute;vel no var&atilde;o e v&aacute;rios controles que devem ser necess&aacute;rios para ativar o foguete que fica posicionado mais para tr&aacute;s.
<iframe loading="lazy" width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/WREyAicJXkM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O v&iacute;deo que voc&ecirc; conferiu foi gravado no &uacute;ltimo dia 7 de novembro. Apesar disso, essa n&atilde;o foi a primeira investida de Arnaldo Neracher com bicicletas-foguete. Em <a href="http://www.swissrocketman.fr/exotic-thermo-engineering,fr,8,43.cfm" target="_blank">seu site</a>, ele mostra v&aacute;rias outras vezes em que bateu recordes nessa categoria.

Francês bate recorde de velocidade com bicicleta a mais de 300 km/h

Veja também

Fontes

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