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Aviões poderão alcançar até 5 vezes a velocidade do som em 2075

Por Felipe Gugelmin Valente

26/10/2011 - 04:412 min de leitura

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Imagem de Aviões poderão alcançar até 5 vezes a velocidade do som em 2075 no site TecMundo

(Fonte da imagem: Daily Mail)

Um relatório divulgado pelo Instituto de Engenharia Mecânica (IME) do Reino Unido mostra que, até o fim do século XXI, aviões comerciais poderão transportar passageiros com velocidades cinco vezes maiores que a do som. Isso significa a possibilidade de viajar de Londres a Nova York em somente uma hora, um trajeto que atualmente leva aproximadamente oito horas para ser percorrido.

Outra novidade que pode fazer sua estreia até 2075 é um sistema capaz de levar cada passageiro à porta de sua casa, diminuindo de forma substancial a importância de aeroportos. Tal sistema funcionaria a partir de pequenas aeronaves individuais acopladas a uma grande estrutura móvel, que seriam capazes de se desconectar livremente assim que alcançassem o destino desejado.

Viagens supersônicas

Entre as novidades descritas pelo relatório está o uso de “scramjets” – jatos de combustão supersônica -, que contam com motores capazes de desacelerar o ar ao redor do veículo, utilizando-o como uma maneira de gerar mais velocidade e impulso. Tais aeronaves já fazem parte da realidade, embora ainda não sejam capazes de transportar nenhum passageiro.

(Fonte da imagem: Daily Mail)

A mais rápida delas foi construída pela NASA, em um projeto capaz de alcançar a velocidade Mach 9,8 – mais de 11200 quilômetros por hora. Para que o transporte de passageiros seja possível, será preciso realizar mudanças de design e reduzir a velocidade máxima alcançada que, mesmo assim, será muito maior do que a dos aviões comerciais atuais.

Outra técnica que deve ser testada pelo IME é o estabelecimento de uma formação em V em voos comuns. Ao imitar a maneira como pássaros voam, tal solução pode servir como uma forma de reduzir o tempo de viagens e o gasto de combustível sem a necessidade de grandes investimentos em novas tecnologias.

O chefe executivo do instituto, Stephen Tetlow, afirma que é hora do Reino Unido passar a investir pesado em pesquisas de nova tecnologia caso deseje manter-se à frente do setor. Ele afirma que tal atitude deve ser tomada o quanto antes, tanto para manter os empregos e lucros gerados pelas empresas da área quanto para manter-se competitivo em relação aos países em desenvolvimento.


Por Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.


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