Seria esse o começo do GIF 4D? Veja o projeto da Sketchfab e da TimeSlice
Por Vinicius Munhoz
19/02/2016 - 16:04•2 min de leitura
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Se tem algo que a internet ama, é o formato .GIF. Se você é um bom internauta, certamente já compartilhou, usou ou ao menos viu diversos desses pequenos “vídeos em loop” durante a navegação diária. Contudo, parece que um novo formato está prestes a surgir: o GIF 4D – ou looping interativo em 3D.
Igual ao seu predecessor, este formato coloca um conteúdo em repetição infinita – que dura um segundo –, mas com uma dimensão a mais. Sim, trata-se de um modelo 3D escaneado em alta resolução, mas com um grande diferencial: você pode movimentar livremente a câmera para ver a ação de novos ângulos. Veja o criador do TimeSlice, Tim Macmillan, em um GIF 4D abaixo:
Por que 4D?
O trabalho é fruto dos esforços combinados de três empresas: TimeSlice, Sketchfab e GoPro. A companhia de câmera cedeu 53 máquinas para capturar o conteúdo – algo bem semelhante ao processo de criação do jogo L.A. Noire –, a Sketchfab é a responsável pela plataforma de embed para “vídeos” em três dimensões e, por último e não menos importante, a TimeSlice, proprietária da tecnologia para criar o GIF 4D.
Você deve estar se perguntando: por que 4D? Há alguma alteração de tempo/espaço aí para ter esse nome. Não, felizmente as coisas são mais simples e se trata de apenas um termo criado pela empresa. Diferente dos famosos vídeos em 360 graus, este tipo de conteúdo possibilita que o usuário realmente se mova entre um objeto tridimensional e outro.
No GIF 4D acima, você pode mudar as configurações da malha 3D, colocando em um modo de teste ou ligando o modo com sombras em tempo real, por exemplo – que acabam ressaltando as bordas "duras" do modelo.
Você acha que um GIF 4D pode ser o primeiro passo para novas formas de mídia? Comente no Fórum do TecMundo
Chamada de captura volumétrica, esse tipo de gravação de vetores utiliza uma combinação de hardware e software única para ser criada. Apesar de ser algo relativamente simples, o modelo pode ajudar a popularizar a realidade virtual e até mesmo ser um método revolucionário para filmes ou outras mídias no futuro.
Por Vinicius Munhoz
Nascido gamer, lembro de gostar de jogos desde que tenho memória, seguista, amante de um bom retrogaming e ocasionalmente (ou quase sempre) otaku! Parte do grupo dos desajustados e esquisitos.